Fábio Willians

Nesta quinta feira (18), um acidente envolvendo uma viatura da PM e uma caminhonete S10, chamou a atenção de quem passava pela rua José Bahia de Carvalho, próxim a Rodoviária.

Segundo informações a viatura seguia um motociclista que não obedeceu uma ordem de parada e nas proximidades com a esquina da rua Jorge Saad, um caminhão ao fazer uma conversão acabou fechando a via e com isso a viatura colidiu com uma S10 que estava estacionada.

Somente danos materiais foram registrados.

O juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, manteve o bloqueio de bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao enviar os processos envolvendo o petista à Justiça Federal do Distrito Federal.

O envio dos processos do ex-presidente atende a uma determinação do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Na segunda-feira da semana passada, Fachin determinou a anulação de quatro ações penais envolvendo Lula ao entender que a 13ª Vara Federal de Curitiba não era competente para julgar os casos.

Em seu despacho, Bonat diz que decisões nas quais, a pedido do Ministério Público Federal, foram determinados bloqueios de bens do ex-presidente não foram proferidos nas ações penais, mas em medidas cautelares.

"Tendo por base os estritos limites da decisão do Exmo. Ministro Edson Fachin, manterei os bloqueios durante a declinação, ficando o Juízo declinado responsável pela análise acerca da convalidação das decisões que autorizaram as constrições cautelares", escreveu o juiz.

A defesa do ex-presidente informou que analisa a decisão de Bonat com relação à manutenção do bloqueio dos bens de Lula.

O prefeito Eugênio Vilela acompanhou o início da montagem do Hospital de Campanha em Formiga na tarde desta terça-feira. A expectativa é que na próxima semana o local esteja em pleno funcionamento. Ao todo serão mais 30 leitos clínicos disponíveis para tratamento da Covid-19.

“O Ginásio Vicentão foi alugado pela prefeitura para ser montado o Hospital de Campanha. Tão logo os estandes estejam prontos, traremos todos os equipamentos necessários e na próxima semana estará em funcionamento”, destacou Eugênio.

O chefe do Executivo estava acompanhado do secretário municipal de Saúde, Leandro Pimentel, e do diretor técnico da UPA, Vladimir Moreira, que demonstraram preocupação com a atual situação do município.

“É importante ressaltar que em um momento tão delicado da pandemia a abertura de leitos em si não é uma estratégia eficaz quando é feita de forma isolada. A melhor estratégia é a população seguir as medidas e todas as recomendações que já demos. Só assim podemos vencer a pandemia”, alertou Leandro.

Já o médico Vladimir Moreira destacou que “Infelizmente, devido ao caos que estamos vivendo, estamos com falta de profissionais e vemos as nossas equipes desgastadas, cansadas, devido ao grande volume de atendimento. Precisamos muito da colaboração da população. É um apelo de todos os profissionais da saúde!”.

Nos 15 primeiros dias de março, já foram registrados 1.202 novos casos de Covid-19 em Formiga e 14 óbitos. Ao todo, 2021 já ultrapassou o número de casos e óbitos registrados em todo o ano passado. Este ano, até ontem (15/03) 2.575 novos casos tinham sido registrados sendo que em todo 2020 foram 2021 casos. No ano passado inteiro, 34 pessoas perderam a vida em decorrência da Covid-19 e este ano, até ontem, foram 43 óbitos registrados em Formiga.

Até 16/03/2021, a situação com relação ao COVID - 19 em Bambuí é a seguinte, conforme informado pelo Comitê de Crise de Combate ao Coronavírus, Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Saúde e Hospital N. Sra. Brasil.

642 casos confirmados, 06 óbitos, 152 em acompanhamento, 08 internados, 484 curados.

Com a covid-19 atingindo o pico mais uma vez neste início de mês, os governadores e prefeitos estão endurecendo as medidas de proteção contra a covid-19 e alguns setores econômicos já projetam o aumento de desempregados e falências.

A resposta do governo Jair Bolsonaro à crise é lenta, uma vez que a economia está desprotegida contra a quebradeira que se desenha nos próximos meses. O acesso ao crédito e programas de manutenção do emprego, por exemplo, são medidas que foram adotadas no início da pandemia, ainda em 2020, mas não retornaram para o horizonte do governo neste início de ano. A vacinação, que também desafogaria a população infectada, está longe de atingir grande parte da população.

Em entrevista ao jornal Folha de SP, o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Percival Maricato, afirmou que, além de medidas de contenção econômica, o governo precisa montar programas de saneamento das companhias.

Segundo Percival, os estabelecimentos estão com o caixa completamente restrito e acumulando dívidas com bancos, proprietários de imóveis, fornecedores, além das contas de energia, IPTU e outros impostos que chegam mensalmente.

Dois pontos ampliam o temor do setor produtivo: em julho, o governo publicou um decreto que permitia a prorrogação do programa de suspensão de contrato de trabalho e corte de jornada. O prazo máximo da medida era de suspender os contratos por 120 dias, com a condição de que o empregador mantivesse o empregado trabalhando pelo mesmo período após o fim da suspensão.

Quem entrou no programa em julho do ano passado, por exemplo, precisa manter o funcionário empregado até o fim do mês de março. Após o período, o funcionário pode ser demitido, se o empregador não tiver como pagar seu salário.

Outro ponto de temor é o fim do prazo de carência do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A medida contava com uma carência de oito meses para que os empresários iniciassem os pagamentos e esse prazo se esgota exatamente neste mês.

Um levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) aponta que o comércio paulista deve registrar uma perda de R$ 11 bilhões em março – mais da metade somente na capital do estado. A situação é semelhante ao que aconteceu com o setor em abril e maio do ano passado, quando o cenário da pandemia era tão grave quanto agora.

Romeu Zema afirmou, em coletiva na manhã desta terça-feira (16), que o governo estuda uma forma de compensação para os empresários afetados pelas restrições da onda roxa do Minas Consciente.

"Da mesma forma que ocorreu em 2020, está previsto, sim, para este momento difícil, algum tipo de compensação para aquelas pessoas e atividades que vierem a ser afetadas", afirmou.

Zema citou o novo auxílio emergencial do governo federal e disse que, em Minas, pediu à Secretaria de Fazenda que avalie o que é possível fazer para ajudar as empresas, em especial as micro e pequenas empresas.

O governador lembrou que o Estado conseguiu aprovar um novo Refis para os empresários mineiros e disse que BDMG também poderá auxiliar. "E estamos aguardando o programa de manutenção de empregos por parte do governo federal", completou.

Além disso, Zema afirmou que pediu para a Cemig e para a Copasa a criação de um procedimento especial por quem for prejudicado no momento, com foco nas pessoas "que estarão com dificuldade de arcar com seus compromissos".