Fábio Willians

Um homem, de 46 anos, de Bambuí/MG, morreu na noite dessa quarta-feira (2) depois de uma colisão entre uma carreta boiadeiro e uma carreta tanque de leite. O acidente ocorreu por volta das 22h40 no km 650 da BR-262, município de Ibiá/MG.
 
O motorista da carreta boiadeiro, placas de Bambuí/MG, morreu no local. O motorista da carreta tanque, placas de Jeriquara/SP, foi socorrido com ferimentos leves e encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Araxá/MG.
 

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a pista ficou interditada por aproximadamente cinco horas. A liberação ocorreu por volta das 5h30 desta quinta-feira (3). O corpo do caminhoneiro foi removido e levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Araxá. 

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Faleceu em Bambuí:

Petter Garcia Rodrigues de Faria

Pais: Alaor Ambrolino, Elza

Esposa: Heloísa Aparecida Marciano de Faria

Filhos: João Pedro, Ingra

Irmãos: Ana Cláudia Madrinheira, Chaster Garcia (em memória), José Marcelo (Caneco)

Velório: Parque de Exposições (a partir das 12 h)

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 03/12/2020

Horário: 22:00 h

 

Um operação de combate ao tráfico de drogas foi realizada, nesta quinta-feira (3), em Bambuí. Até o momento, segundo a Polícia Civil, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, 16 pessoas foram presas e uma adolescente apreendida durante a operação Campo Limpo.

A ação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com apoio das polícias Civil, Militar e Penal.

Durante o cumprimento de mandados, foram apreendidos 21 celulares, seis tabletes de maconha, um pino de cocaína, 151 pedras e outras porções menores de crack, R$ 1081 em dinheiro, uma arma de fogo e munição, duas balanças de precisão, cinco armas brancas e diversos comprovantes de depósitos.

O promotor de Justiça Guilherme de Sales Gonçalves explicou que as investigações foram conduzidas pelo Ministério Público e duraram cerca de quatro meses. Entre os alvos, estavam integrantes de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas na região.

"Ela surgiu em razão de levantamentos da PM que apontavam a continuação do tráfico de drogas na cidade, a despeito da pandemia. Fizemos os procedimentos iniciais, interceptações telefônicas, neste período, tiveram prisões em flagrante que resultou nesta operação", disse o promotor.

De acordo com a delegada titular em Bambuí, Cláudia Cipullo, a Polícia Civil realizou os levantamentos dos alvos e auxiliou no cumprimento dos mandados.

Foram empenhados na operação 120 policiais que integram as polícias Civil, Militar e Penal, além de um promotor e 40 viaturas. A ação contou ainda com apoio aéreo da Coordenação Aerotática (CAT) da Polícia Civil e do Canil da PM.

O nome Campo Limpo é referência ao bairro do mesmo nome, em Bambuí, onde, segundo as investigações, se concentravam os gerentes da organização criminosa alvo da operação.

O ministério da Educação vai revogar a portaria em que determina o retorno das aulas das universidades a partir de janeiro. O ministro, Milton Ribeiro, afirmou à CNN que irá abrir uma consulta pública para ouvir o mundo acadêmico antes de tomar nova decisão.

O ministério foi criticado por universidades que se recusaram a voltar às aulas por não avaliar ser o melhor momento.
"Quero abrir uma consulta pública para ouvir o mundo acadêmico. As escolas não estavam preparadas, faltava planejamento", afirmou o ministro à coluna.

O ministro afirmou que consultou mantenedores de universidades antes de publicar a portaria desta quarta-feira. E que não esperava tanta resistência. "A sociedade está preocupada, quero ser sensível ao sentimento da população", disse.

De acordo com Milton Ribeiro, o ministério vai liberar o retorno às aulas somente quando as instituições também estiverem confiantes de que as aulas possam ocorrer em segurança.

O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falou que, pelos acordos que já foram feitos, o Brasil tem garantido 300 milhões de doses de vacinas do novo coronavírus. Ele deu detalhes sobre essa e outras questões na Comissão Mista do Congresso nesta quarta-feira (2).

Pelas contas do general, entre janeiro e fevereiro de 2021, chegarão as primeiras 15 milhões de doses da parceria entre a Universidade de Oxford, a farmacêutica AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Até o fim do primeiro semestre, chegarão as outras 85 milhões. Já no segundo semestre, a Friocruz terá capacidade de produzir mais 160 milhões.
Somando, até o fim de 2021, por esse acordo, o Brasil terá 260 milhões de doses. Vale recordar que esse imunizante tem a proteção garantida com a aplicação dupla, ou seja, 130 milhões de pessoas poderiam ser vacinadas.

O restante virá do Covax Facility, que é a aliança global pelo acesso equitativo às vacinas da Covid-19 da OMS. O Brasil já acordou 42 milhões de doses de qualquer um dos 9 imunizantes que estão recebendo o investimento desse consórcio.

Validade de testes

O ministro também afirmou que os testes do novo coronavírus não foram comprados com “a premissa de que venceriam em dezembro de 2020”. Para ele, as validades sempre foram entendidas para 2021, 2022 e até 2023. “Os testes foram comprados em grandes quantidades e com capacidade de estocagem e armazenamento de primeiro mundo”, continuou. “A validade vai ser estendida. Não tem porquê não acontecer isso”, completou.

Para ele, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu uma validade rápida, para o uso rápido, mas os estados não demandaram conforme essa velocidade esperada, então, os testes ficaram lá. Porém, é de praxe, ainda pelo entendimento do ministro, que haja um processo de revalidação, se necessário. E é o que estamos vivendo.

O general também disse que testes não são para diagnósticos e, sim, para estratégia epidemiológica. “O teste clínico é o mais válido. Quem diagnostica é o médico”, reforçou. Para ele, com a mudança de postura da pasta a partir da sua gestão de pedir para que as pessoas procurem ajuda logo no começo dos sintomas, não importando a gravidade, e reconhecendo os diagnósticos dos médicos, os números foram se aproximando mais da realidade da doença no Brasil.

“Quando se tem um novo repique, um aumento das curvas, é normal que tenha uma nova onda de pedidos de testes pelos estados”, explicou. Pazuello informou que os governadores receberam todos os testes que pediram. “Uma boa logística é isso: ter capacidade de suprir as demandas”, disse.

Ele também reforçou que 9 milhões de RT-PCR já foram distribuídos e o Ministério da Saúde ainda tem 6 milhões para repassar o quanto antes.

O ministro também disse que o Brasil vai viver uma segunda onda, mas que é a mesma pandemia e garantiu que o país está preparado para enfrentá-la. “A segunda onda é tão grande quanto a primeira, com relação à saúde das pessoas impactadas. É o mesmo recurso, é a mesma pandemia, com sua segunda onda”, explicou.

Nesse momento, ele relembrou o conceito das quatro ondas: contaminação, sequelas, aumento dos casos de violência doméstica e, por último, dos suicídios. “Estamos combatendo 4 ondas, não apenas a contaminação, não apenas a covid. O trabalho é muito maior, não se restringe à covid, é a pandemia como um todo”, reforçou.

O Ministério da Educação (MEC) determinou a volta às aulas presenciais nas universidades e institutos federais de ensino a partir de 4 de janeiro de 2021. As aulas presenciais foram suspensas em março, devido à pandemia do novo coronavírus.

A portaria foi publicada nesta quarta-feira (2), no "Diário Oficial da União". O texto revoga a permissão de que as atividades on-line poderiam contar como dias letivos, o que é autorizado até dezembro de 2020.

A portaria desta terça condiciona o retorno aos protocolos de biossegurança e prevê uso de ferramentas de tecnologia para complementar eventuais conteúdos que foram perdidos na pandemia.

O MEC definiu que é responsabilidade das instituições de ensino fornecer recursos para os alunos acompanharem as atividades.

Sem segurança, não há retorno
As universidades e institutos federais têm autonomia para fazerem seus próprios calendários e reorganizarem seus currículos, mas agora passam a não ter mais autorização para que as aulas on-line sejam equivalentes às presenciais.

Procurada pelo G1, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirmou que só vai se posicionar após reunião com os reitores. Atualmente, todas as 69 universidades e 41 institutos federais de ensino estão com aulas remotas, segundo a entidade.

A volta às atividades presenciais colocará em circulação mais de 2,3 milhões de pessoas, entre alunos, professores e técnicos, segundo dados do MEC.

O reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), João Chrysostomo, afirma que a instituição já estava se planejando para o retorno às aulas presenciais, em fevereiro, para os alunos que precisam de laboratórios para estudar. A previsão é que os demais estudantes continuarão com ensino remoto.

"Se não fosse dessa forma, não conseguiríamos aplicar o plano de contingência, proposto pelo próprio MEC, pois o mesmo prevê o distanciamento e outras medidas para prevenir a expansão da pandemia", explica. "Se não houver segurança, não há como retornar", afirma o reitor da UFLA.
"Voltaremos com cerca de 1/3 dos estudantes, distribuídos em dias diferentes da semana letiva, de maneira que possamos garantir essa segurança", afirma. O planejamento ainda precisa ser aprovado pelo conselho da UFLA e está sujeito aos números de transmissão de casos e mortes pelo coronavírus.

A preocupação, afirma Chrysostomo, é atrair de volta à cidade de Lavras (MG) estudantes de outros estados, que se deslocaram para a casa dos familiares quando as aulas presenciais foram suspensas. "O risco é trazer um incremento à pandemia", afirma.

Em São Paulo, a preocupação é a mesma. Para Soraia Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que tem campi na capital, região metropolitana e Baixada Santista, ainda não é possível pensar em um retorno presencial.

"Não é possível ainda falarmos em atividades presenciais, por conta dessa situação que nós vivemos especificamente aqui na Unifesp. Acredito que a melhor solução seja permitir que as universidades pensem cada local, cada situação específica", afirma.

"Nós precisamos, para o retorno das atividades presenciais, de condições sanitárias adequadas. Se não tivermos essa situação adequada, não podemos falar em atividade presencial segura, portanto, neste momento, a Unifesp continua com as suas atividades remotas", afirma a reitora da Unifesp.

O MEC na pandemia

Em 2020, o MEC se absteve de protagonizar uma articulação com as redes de ensino para minimizar os impactos da pandemia. Um relatório da Comissão Externa da Câmara, que acompanha as ações do MEC, fez críticas à falta de liderança da pasta e à ausência de diálogo em decisões tomadas no período.

Em julho, o governo afirmou que forneceria chips e pacote de dados a 400 mil alunos de baixa renda das universidades e institutos federais. Em agosto, quando foi detalhar o programa (que ainda não havia sido implementado), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, chegou a reconhecer que a ajuda chegou "um pouquinho tarde".

Desde outubro, a expectativa era de que o MEC homologasse uma resolução do Conselho Nacional de Educação, que previa a possibilidade de ofertar aulas remotas até dezembro de 2021. O conselho é responsável por assessorar o governo em políticas de educação, e contém representantes do MEC. A resolução havia sido aprovada por unanimidade.

A portaria desta quarta-feira se refere apenas às instituições federais de ensino. As redes públicas estaduais e municipais ainda seguem sem definição sobre o tema.