Fábio Willians

Quarta, 30 Dezembro 2020 09:57

Aviso Fúnebre - Bambuí - Genise Gonçalves

Faleceu em Bambuí:

Genise Gonçalves

Residência: Rua Getúlio Vargas, 11, Centro

Pais: Francisco (Chiquinho das Máquinas (em memória), Geni Vieira Gonçalves)

Demais familiares

Velório: Jardim das Rosas

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 30/12/2020

Horário: 12:00 h

 

O Brasil terá um indicado para o Prêmio Nobel da Paz de 2021: Alysson Paulinelli. Com 84 anos, é, desde quando se graduou em engenharia agronômica, em 1959, um entusiasta pelas tecnologias e inovações no campo, passos importantes para o aumento de produtividade e para maior oferta de alimentos.

Paulinelli, além dos muitos anos dedicados ao campo, teve importante participação na política agrícola brasileira. Professor, secretário de Agricultura de Minas Gerais por três vezes, ministro da Agricultura nos anos de 1970 e deputado federal no período da Constituinte, abriu caminho para a saída do Brasil de uma dependência alimentar para a posição de um dos principais exportadores mundiais de alimentos.

Imbatível nas exportações de café há décadas, o país acrescentou também nessa lista de liderança mundial soja, açúcar, suco de laranja, carne bovina, carne de frango e, em alguns anos, como ocorreu em 2019, chegou a liderar as exportações mundiais de milho.

Na maioria desses produtos, quatro décadas atrás o país ainda era dependente de importações para completar o abastecimento interno. O salto para a autossuficiência começa nos anos de 1970, com o desenvolvimento de programas específicos para o aproveitamento dos cerrados.

Essa revolução agrícola veio com base na ciência, na tecnologia e na inovação, afirmou Paulinelli, em entrevista recente à Folha. Ele criou 26 representações da Embrapa em sua passagem pelo Ministério da Agricultura nas diversas regiões do país.
Agora, com pesquisas objetivas, é preciso definir os limites do uso dos biomas, sem degradar os recursos naturais. Além disso, utilizar as formas de manejo que mantenham esses recursos preservados, afirmou o ex-ministro.

Embaixador da Boa Vontade do IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura) e presidente do Instituto Fórum do Futuro, Paolinelli movimenta organizações de ciências para a realização do Projeto Biomas Tropicais.
Ele acredita que o projeto poderá gerar uma revolução científico-tecnológica a favor das pessoas, em harmonia com o meio ambiente e em benefício da paz mundial.

Um dos precursores da evolução da agricultura tropical no Brasil, afirma que a tecnologia brasileira, se adotada por outros países com solos pobres, incentivaria a agricultura em regiões carentes.

Além disso, seria um meio de fixação da população em suas regiões, dando a ela autonomia alimentar. "É preciso levar conhecimento suficiente para eles serem competitivos", afirmou o ex-ministro.

O papel da agricultura tropical brasileira na evolução da oferta de alimentos no mundo fez Paolinelli ganhar o "The World Food Prize", em 2006, prêmio criado por Norman Bourlang, Prêmio Nobel da Paz de 1970.

Naquele ano, Bourlang disse que o cerrado brasileiro estaria sendo palco da segunda "Revolução Verde" da humanidade. Os pesquisadores desenvolveram técnicas que tornaram uma área improdutiva na maior reserva de alimentos do mundo, afirmou à época.

O Prêmio Nobel estava certo. Hoje a região do cerrado é responsável por 46% da produção brasileira de soja, 49% da de milho, 93% da de algodão, e 25% da de café. Ainda, segundo o IBGE, a região é responsável por 32% do rebanho brasileiro de bovinos e detém 22% das produções de frango e de suínos do país.

O avanço da agricultura nas últimas décadas trouxe um alívio para o bolso dos consumidores brasileiros. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), 44% dos gastos mensais dos paulistanos eram com alimentos na década de 1970. Com oferta maior e variedade de produtos, esse custo caiu para 24,5% atualmente. Ou seja, de cada R$ 100 gastos, R$ 24,5 são com alimentos.

Enquanto na década de 1970, o Brasil tinha um déficit comercial na balança de alimentos. Nos anos recentes, sempre fecha o período com saldos próximos de US$ 90 bilhões.

Paulinelli está sendo indicado ao Nobel da Paz não só pela dedicação à agricultura tropical e à consequente segurança alimentar gerada por ela, mas também pela sustentabilidade que essas novas tecnologias trouxeram à produção, segundo os signatários da indicação do ex-ministro ao prêmio.

O ganho de produtividade gerou um efeito "poupa-terra" e uma preservação de biomas. Sem esse avanço da tecnologia e da produtividade, para atingir a produção de 231 milhões de toneladas de grãos, obtida em 2018, o país teria de usar 128 milhões a mais de área cultivável do que utiliza, segundo eles.

O ex-ministro está sendo indicado ao prêmio pela iniciativa de 20 entidades brasileiras, que receberam o apoio de uma centena de organizações, universidades e profissionais de pelo menos 20 países.

Aos 84 anos, olhando para trás, o ex-ministro ainda não está satisfeito com os avanços. Para ele, a agricultura tropical trouxe vantagens comparativas para o país, mas se faz necessário um avanço para a bioeconomia.

Inteligência e estratégias adequadas farão o sistema biológico melhorar em muito a capacidade de competição do país em alimentação e em energias renováveis, afirmou à Folha.

Terça, 29 Dezembro 2020 16:54

Em Bambuí: Acidente entre carro e moto

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu um chamado às 10h21 desta segunda-feira (28), para atender uma vítima de um acidente entre carro e moto, na Rua João Miranda, Bairro Sion, em Bambuí.

No local, a equipe encontrou uma jovem de 19 anos, que estava consciente e com escoriações nos braços e nas pernas.

Ela recebeu os primeiros atendimentos da equipe e foi encaminhada para o Hospital Nossa Senhora do Brasil em Bambuí.

O pai da jovem também estava na moto, mas não se feriu. As causas do acidente não foram divulgadas pelo Samu.

A Petrobras informou nesta segunda-feira (28) que vai elevar em 4% o preço médio do diesel em suas refinarias e em 5% o da gasolina a partir de terça-feira (29), em meio a uma alta do petróleo nas últimas semanas e uma desvalorização do real frente ao dólar nas últimos dias.
A nova alta no preço dos combustíveis foi a segunda anunciada em duas semanas. Em 15 de dezembro, a estatal elevou o preço do diesel e da gasolina.

Com a alta de 4%, o preço médio do combustível mais vendido do Brasil passará a ser de R$ 2,02 por litro. No acumulado do ano, a redução do valor é de 13,2%, segundo informou a Petrobras.

Já o preço médio da gasolina da Petrobras para as distribuidoras será de R$ 1,84 por litro, acumulando no ano redução de 4,1%.

Apesar da alta das cotações dos combustíveis da Petrobras na terça-feira, especialistas apontam a permanência de uma defasagem ante a paridade de importação.
"O ajuste atual foi menos da metade do necessário para termos paridade de importação", acrescentou ele, comentando que tem havido atrasos nos repasses da alta do petróleo para os combustíveis da Petrobras.

O presidente da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, também ressaltou a defasagem nos preços ante ao mercado externo e frisou que "as importações por agentes privados continuam inviabilizadas".

A Petrobras defende que seus preços seguem a chamada paridade de importação, impactada por fatores como as cotações internacionais do petróleo e o câmbio.

O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.

Até 28/12/2020, a situação com relação ao COVID - 19 em Bambuí é a seguinte, conforme informado pelo Comitê de Crise de Combate ao Coronavírus, Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Saúde e Hospital N. Sra. Brasil.

902 notificações . 93 casos descartados por sintomas . 01 caso suspeito aguardando resultado . 679 casos descartados por exame . 129 casos confirmados (00 internado, 01 óbito, 13 em acompanhamento, 115 curados)

Infelizmente Bambuí registra a primeira notificação de morte pela Covid-19. A morte aconteceu em agosto e só agora a Secretaria de Estado da Saúde confirmou que o paciente residia em Bambuí.
Este paciente em questão, portador de comorbidades, saiu de Bambuí em julho para um procedimento cirúrgico em outro município. Fez a cirurgia e ficou mantido internado durante o pós operatório, quando contraiu o vírus. Depois foi transferido para um outro município, para um hospital especializado no tratamento da covid. No final de agosto o paciente faleceu.
Para a Secretaria de Estado da Saúde ficou subentendido que o paciente era do município onde contraiu a Covid e contabilizou para a cidade o óbito. A cidade, então entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Bambuí, alegando que o paciente era daqui e não deles. A Secretaria de Bambuí questionou à Regional de Saúde o fato e após uma longa apuração ficou constatado que o óbito tem que ser incluído no boletim de Bambuí.
É preciso ficar claro que por uma questão de ética e respeito ao paciente e à sua família a Secretaria Municipal de Saúde de Bambuí não informa o nome do paciente.