Fábio Willians

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu filho, Luís Cláudio, por supostos crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de influência. A investigação, que é abastecida pela delação da Odebrecht, mira pagamentos à empresa de marketing esportivo Touchdown, de propriedade de Luís Cláudio. Segundo a PF, a empresa teria recebido R$ 10 milhões em alguns anos "apesar de seu capital social de R$ 1 mil".

As informações foram reveladas pelos repórteres Bruno Tavares e Robinson Cerântula, da TV Globo, e confirmadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A investigação tem origem na delação de executivos ligados à Odebrecht. Eles afirmam que Lula teria mantido contato com a empreiteira para beneficiá-la no governo Dilma Rousseff, e, "como contrapartida, a empresa ficaria responsável por financiar projetos pessoais de seu filho, Luis Cláudio".

Consta nos autos que "a partir disso, Alexandrino Alencar (Odebrecht) teria procurado a empresa 'Concept', com o intuito de beneficiar a empresa de Luis Claudio, Touchdown, a desenvolver o futebol americano no Brasil".

"Adalberto Alves, representante da Concept, por sua vez, afirmou que a empresa foi principalmente remunerada pela Odebrecht, contudo prestou serviços para a empresa Touchdown: segundo consta, a Odebrecht teria arcado com valor aproximado de R$ 2 milhões, ao passo que a Touchdown teria desembolsado aproximadamente R$ 120 mil".

A juíza anota que "apesar das expressivas quantias pagas, não houve sequer a formalização de qualquer contrato".

"Por sua vez, a empresa Touchdown teria comprovado o pagamento de aproximadamente R$ 150 mil. A autoridade policial ainda aponta outros elementos que, no seu entendimento, possuem severas inconsistências."

Segundo a PF, "a empresa Touchdown recebeu ao longo dos anos vultuosas quantias (mais de R$ 10 milhões) de grandes patrocinadores, apesar de seu pequeno capital social, de apenas R$ 1 mil (fl. 317); os serviços prestados pela empresa Concept estão aproximadamente 600% acima do valor de mercado, haja vista que, segundo afirmado por Adalberto, os custos da atividade realizada seriam em torno de R$ 300/400 mil".

"Há indícios de utilização de intermediários ('laranjas') para o pagamento de valores suspeitos. A esse respeito, destaque-se o pagamento de R$ 846 mil, apenas no ano de 2013, a empresa com capital social de R$ 1,00, cujo objeto social diz respeito à animação de festas (recreação, e fabricação de doces e salgados).

Segundo a Autoridade Policial, a representante desta empresa (Roseane Matos), antes de começar a receber valores da Touchdown, possuía renda mensal de apenas um salário mínimo". Conforme a Autoridade Policial, a própria Confederação Brasileira de Futebol Americano (fl. 474) nunca obteve um patrocínio anual, tampouco investimentos que se protraíssem por anos, de expressivos valores, e sem ter havido sequer formalização por meio de contrato, caso dos benefícios que teriam sido auferidos pela Touchdown", afirma a PF.

Consta nos autos que a "Receita Federal viu indícios de irregularidade nas transações em questões, entendendo caracterizada possível omissão de receitas pela Touchddown".

A juíza anota que "causou estranheza à Autoridade Policial que a Touchdown comprove pagamentos apenas a partir de 03/12/2012, ao passo que os serviços já eram prestados ao menos desde 16/03/2012, bem como, desde 02/05/2012, a Odebrecht já estar realizando pagamentos à Concept".

"No caso dos autos, haveria, ao menos em tese, condutas destinadas a ocultar ou dissimular a origem de valores provenientes de infração penal, tais como pagamentos parciais com a intenção de oferecer aparência de licitude, triangulação de valores, utilização de interpostas pessoas, entre outras práticas", escreve a magistrada.

Defesa
Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou que "o relatório produzido pela autoridade policial não tem qualquer implicação processual e muito menos afasta a garantia constitucional da presunção de inocência em favor do ex-Presidente Lula e de seu filho Luis Claudio.

Trata-se de mero documento opinativo, com enorme fragilidade jurídica e distanciamento da realidade dos fatos, que dá sequencia ao 'lawfare' praticado contra Lula e seus familiares.

Lula jamais solicitou ou recebeu, para si ou para terceiros, qualquer valor da Odebrecht ou de outra empresa a pretexto de influir em ato da ex-Presidente Dilma Rousseff ou de qualquer outro agente público. Tampouco teve qualquer atuação nas atividades da TOUCHDOWN, empresa de titularidade de seu filho Luis Claudio que organizava um campeonato nacional de futebol americano.

Luis Claudio, por seu turno, comprovou serem mentirosas as afirmações de delatores da Odebrecht. A empreiteira jamais suportou os custos de fornecedores da TOUCHDOWN. Especificamente no caso do grupo CONCEPT, referido por tais delatores, Luis Claudio apresentou o contrato de prestação de serviços firmado com a TOUCHDOWN e comprovou ter feito todos os pagamentos dos honorários contratados e das despesas incorridas durante a prestação dos serviços.

Espera-se que o Ministério Público Federal de São Paulo, a quem cabe a análise do material, siga a lei e encerre o caso em relação ao ex-Presidente Lula e a Luis Cláudio, tendo em vista que eles não praticaram qualquer ato ilícito."

Em Bambuí: Programa Bola na Rede - MPX EMPREENDIMENTOS

O 2º Festival Gastronômico da Goiaba terá várias atrações e novidades para o evento deste ano. Uma delas é a Cozinha Show que terá a demonstração e preparação de pratos da culinária e incluindo na receita a goiaba ou um subproduto do fruto.

Na Cozinha Show do Festival haverá oportunidade para que os bambuienses aprendam novos pratos. E quem vai dar estas demonstrações e ensinamentos são renomados chefs de cozinha como a bambuiense radicada em Brasília, Maria Amélia, conhecida como Meméia, o professor de gastronomia da Universidade Federal de Juiz de Fora, João Vilas Boas e Joanne Ribas, responsável por um restaurante em São José do Barreiro, em São Roque de Minas.

No 2º Festival Gastronômico da Goiaba, que faz parte do Circuito Gastronômico da Canastra e acontecerá nos dias 29 e 30 de março, a Cozinha Show vai funcionar nos dois dias, à noite e sábado à tarde e à noite. As atividades serão paralelas aos outros acontecimentos do evento. Além das participações dos chefs haverá participação de outras pessoas demonstrando seus dotes culinários, como o prefeito Olívio Teixeira que vai preparar uma paçoca de carne seca.

O 2º Festival Gastronômico da Goiaba será realizado no segundo piso do Parque de Exposições Ministro Alysson Paulinelli. O evento é organizado pela Prefeitura e com a parceria de empresas e órgãos municipais, estaduais e federais, como Crediban, ACIB Núcleo Empreender, Hiperágua Canastra, Fibra Mais, IFMG Campus Bambuí e Emater.

Está sendo amplamente divulgado, seja através de sites de revistas, de notícias ou por meio de reportagens de TV, que o fenômeno “Momo” teria retornado de uma forma ainda mais cruel e sádica: incentivando crianças a se matarem, através de orientações inseridas no meio de vídeos inocentes acessados através do aplicativo “YouTube Kids”, destinado a crianças com menos de 13 anos.

Entretanto, será que isso é realmente verdade? Tais inserções macabras foram realmente inseridas maliciosamente em vídeos infantis? 

Entendendo o Fenômeno “Momo”

Bem, a “Momo” surgiu no início de julho de 2018 através de vídeos publicados por adolescentes no YouTube, que tentavam interagir com “alguém” chamado “Momo”. A mesma situação ocorreu no Facebook, através de postagens que incentivavam os usuários a entrarem em contato, por meio de números do WhatsApp, com essa tal “Momo”.

Curiosamente, ao entrar em contato com a “Momo”, muitas vezes “ela” sequer respondia as mensagens. Em outras ocasiões respondia com mensagens genéricas, ameaças aleatórias ou enviando imagens contendo violência gráfica. Já em outros casos, usuários alegaram que a “Momo” tinha capacidade de saber seu nome, endereço e demais dados pessoais. Porém, não temos evidência alguma, que isso realmente ocorreu ou diante de qual situação isso pode ter acontecido. As histórias foram crescendo ao longo do tempo, e houve até quem sugerisse que a “Momo” fosse um projeto japonês visando o roubo de informações de terceiros. No entanto, nunca apontaram uma única evidência ou prova que sustentasse tal alegação.

Assim sendo, podemos dizer, com certa tranquilidade que as interações entre a “Momo” e seus interlocutores não envolviam nada de paranormal ou extraordinário. Além disso, a teoria que a “Momo” seria um hacker ou um computador destinado a coletar informações é totalmente infundada. Se quiserem saber maiores informações recomendo fortemente, que assistam a um vídeo do do canal “Fábrica de Noobs”, no YouTube, chamado: “Desmistificando: Momo, o perfil amaldiçoado do WhatsApp“.

A Origem da Imagem

A imagem sinistra associada a “Momo” era tão somente uma escultura de 1 metro de altura, originalmente criada em 2016, que foi apresentada em uma galeria de arte em Tóquio, chamada “Vanilla Gallery“, no distrito de Ginza, em uma exposição sobre fantasmas e espectros.

A inspiração veio de uma lenda japonesa em que uma mulher morre no parto e retorna para assombrar os vivos ou algo assim. A escultura foi chamada de “Mother Bird” (“Mãe-Pássaro”, em uma tradução livre para o português), e consiste em uma cabeça com traços humanos, e apoiada em pés de pássaro. O material usado na criação foi apenas borracha e óleos naturais. Com o tempo, a escultura foi se deteriorando.

Por outro lado, naquela mesma época, também começaram a viralizar vídeos onde mostravam a “Momo” como se estivesse “viva”. No entanto, tais vídeos são falsos, visto que são produtos de manipulação digital através de aplicativos para celular, assim como o Snapchat (algo conhecido como “face swap“).

Recentemente, o artista responsável pela escultura, chamado Keisuke Aiso, afirmou que a jogou no lixo poucos dias antes dela viralizar, no ano passado. Apesar de ter afirmado que se livrou da escultura, ele ainda preservou o molde original, ou seja, a escultura ainda é facilmente reproduzível, caso ainda haja interessados no futuro. De qualquer forma, em entrevista ao site “The Japan Times“, o artista disse que até aquele momento ninguém havia demonstrado interesse em adquirir uma réplica.

Enfim, por último é importante destacar, que Keisuke Aiso sempre negou qualquer envolvimento na propagação desse fenômeno pela internet.

O Fenômeno “Momo” Deixou Crianças e Adolescentes Feridos ou Fez com que se Suicidassem?

É importante deixar claro que o “Desafio da Momo”, na prática, nunca existiu. Foi feito um grande alarde durante o ano de 2018 sobre esse assunto, que virou alvo de diversas matérias, reportagens, vídeos de YouTubers dos mais diversos tipos, tanto desmistificando quanto alimentando ainda mais esse boato. 

Infelizmente, foi disseminado de maneira totalmente alarmista, que crianças e adolescentes estavam sendo atraídos por um usuário chamado “Momo” para realizar uma série de tarefas perigosas, incluindo ataques violentos, automutilação e suicídio.

Apesar das alegações de que o fenômeno havia atingido proporções mundiais, o número de queixas comprovadamente verídicas era relativamente pequeno, e nenhum departamento de polícia confirmou, que alguém teria sofrido quaisquer danos físicos como resultado direto disso. A preocupação e a angústia relatadas pelas crianças foram impulsionadas principalmente pelos relatos publicados pela mídia, e não como resultado direto da “Momo”, ou seja, os alertas sobre o suposto fenômeno se tornaram mais prejudiciais do que benéficos, levando a uma espécie de “profecia autorrealizável”, que pode ter encorajado as crianças a procurar material violento nas redes sociais.

Ao fazer uma busca na internet podemos ver inúmeras manchetes tentando atribuir o fenômeno “Momo” a casos de suicídios entre crianças e adolescentes, porém todos os casos que acessamos se tratavam de hipóteses, especulações ou possibilidades, que não foram confirmadas pela polícia.

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A Viralização dessa História no Brasil

A divulgação de toda essa história no Brasil foi relativamente tímida até a segunda quinzena de março. Foi somente a partir da publicação de uma matéria no site da Revista Crescer, da editora Globo, no dia 15 de março de 2019, que esse assunto começou realmente a viralizar nas redes sociais. Intitulada “Momo aparece em vídeos de slime do YouTube Kids e ensina as crianças a se suicidarem, diz mãe“, a matéria se tornou alvo de questionamentos.

No texto foi mencionado, que uma mãe, moradora de Campinas, no interior do Estado de São Paulo, teria recebido o tal vídeo “hipnótico” da Momo por meio de um grupo no WhatsApp da família do marido. Assim sendo, o marido teria proposto uma conversa com a filha do casal, de apenas 8 anos de idade. Mais tarde, quando o casal sentou para conversar com a filha, teria vindo a surpresa: Bianca já teria assistido o vídeo cerca de três vezes, e teria ficado muito assustada e amedrontada com o que vira. Eles explicaram para a menina, que tudo era mentira, e que a Momo jamais apareceria para ela. Basicamente isso.

Entretanto, essa matéria, novamente, falha exatamente no mesmo ponto das anteriores. Eis os motivos:

A mãe recebeu o vídeo “hipnótico” da Momo através de um grupo do WhatsApp, porém tudo indica, que não viu absolutamente nada através do YouTube ou pelo aplicativo YouTube Kids.

A filha alegou ter visto o vídeo cerca de três vezes, porém onde ela viu esse video? No WhatsApp? No Facebook? No Twitter? No YouTube? No YouTube Kids? O vídeo estava inserido dentro de outro? Em qual canal? Qual era o nome do vídeo? Existe algum link verificável, que ficou salvo no histórico?

A matéria é repleta de capturas de tela do vídeo “hipnótico” da Momo, porém nos créditos aparece apenas “Reprodução/YouTube”. De qual canal e vídeo as imagens foram extraídas, uma vez que desde o início do mês, o YouTube apertou consideravelmente o cerco contra vídeos sobre a Momo.

Infelizmente, não temos respostas para esses questionamentos. De qualquer forma, é bom deixar claro, que em momento algum estamos dizendo que a família ou a revista estejam mentindo. O que estamos dizendo é que seria muito interessante, que tais respostas viessem à tona para esclarecer os fatos. Caso contrário estaríamos apenas diante de evidências puramente anedóticas, e nenhuma prova realmente válida diante de alegações tão sérias.

As Novas Declarações por Parte do YouTube

Ontem (18), a revista Crescer publicou uma nova matéria sobre esse assunto. Dessa vez foi alegado, que no próprio post em que divulgaram a matéria, no Facebook, centenas de leitores relataram que seus filhos também tiveram acesso aos vídeos assustadores, que teriam aparecido no meio de conteúdos inocentes do aplicativo YouTube Kids. Porém, mais uma vez, ao acessar os comentários (pelo menos uma boa parte deles), não vimos um único link sequer que contivesse tais inserções, cujo vídeo estivesse disponível pelo aplicativo YouTube Kids. Infelizmente, inúmeras pessoas acabaram replicando tais discursos por mero viés de confirmação, sem ter uma única prova sobre o ocorrido.

A revista Crescer chegou a conversar por telefone com o Cauã Taborda, gerente de comunicação do YouTube na América Latina, para entender o que a empresa tinha a dizer aos pais sobre o assunto. O porta-voz garantiu que os filtros que se aplicam ao YouTube Kids jamais deixariam passar um conteúdo desse tipo, mesmo que “entrasse” de maneira aleatória no vídeo.

“Além da análise automática, que existe também no YouTube convencional, no YouTube Kids, contamos com a curadoria humana feita por mais de 10 mil pessoas. Elas, basicamente, pegam o conteúdo que está disponível no YouTube e filtram os conteúdos infantis, certificando-se que, de fato, são adequados para esse público. Só então aquele conteúdo fica disponível para o Kids“, disse Cauã.

O gerente de comunicação também afirmou, que o conteúdo do YouTube Kids não é passível de ser burlado ou hackeado:

“Para que um hacker ou qualquer pessoa mal intencionada possa fazer uma alteração grave dessas nos vídeos já existentes, seria necessário que ela retirasse o vídeo do ar e fizesse novamente o upload no aplicativo. Mas ainda assim ele seria barrado“, completou.

Questionado também sobre o fato de tantos pais terem relatado que os filhos teriam visto vídeos da Momo entre os desenhos do YouTube Kids, Cauã disse:

“As pessoas confundem o que é o Yotube Kids e o que é o YouTube convencional. Se um adulto estiver logado na sua conta do Youtube convencional e procurar por ‘Momo’, poderá, sim, encontrar vários vídeos em que ela aparece. O mesmo poderá acontecer com a criança, caso pegue o tablet ou o celular dos pais, com os apps logados na conta deles. Mesmo que o conteúdo seja adequado e, portanto, liberado, se o pai julgar que não gosta de determinada animação, por exemplo, ele pode bloquear o vídeo ou até mesmo o canal em questão, atuando, assim, como um curador do conteúdo também“, recomendou.

Questionado ainda sobre as imagens da Momo, que, por si só, podem causar medo, Cauã diz que não se trata de uma imagem de uso proibido.

“Barrar todas as imagens desse tipo do YouTube resultaria também em retirar conteúdos jornalísticos, como a própria matéria da CRESCER, caso estivesse na plataforma, além de vídeos explicativos e tantas outras abordagens, que não são nocivas e falam sobre a Momo. Seria não respeitar a liberdade de expressão das pessoas“, finalizou.

A Investigação Realizada pela Jornalista Sofia Venâncio

Para terminar essa postagem gostaria de expor, que no dia 2 de março, a jornalista portuguesa Sofia Venâncio, que trabalha para a revista digital “MAGG” fez um teste e passou uma tarde inteira à procura da “Momo” no YouTube e no YouTube Kids. O resultado? Ela não encontrou absolutamente nada, tanto no YouTube convencional, quanto no YouTube Kids.

De qualquer forma, Sofia não está sozinha. Assim como ela, dezenas de outros usuários também não encontraram quaisquer inserções maliciosas em meio a vídeos infantis, ainda mais em vídeos acessados através do aplicativo YouTube Kids!

Conclusão

Até o exato momento da publicação desta postagem podemos dizer que esse suposto retorno do fenômeno “Momo” é falso! Não encontramos quaisquer evidências concretas, de que as alegações sejam verdadeiras, ou seja, de que realmente existiram vídeos infantis publicados e acessados através do aplicativo “YouTube Kids”, que contivessem inserções maliciosas da “Momo” orientando crianças a se suicidarem no período entre o início de fevereiro e início de março deste ano.

A prática predatória de boa parte da mídia em querer lucrar com esse assunto, sem verificar devidamente cada caso, por sua vez, expôs milhões de crianças ao redor do mundo a, talvez, se interessarem por esse tipo de conteúdo e irem atrás de tais vídeos. Algo que provavelmente teria um curto período de vida, e que poderia ser resolvido ao adotar medidas padrões de segurança digital voltadas para crianças e adolescentes, acabou tomando uma proporção muito maior do que o esperado. Resumindo? Boa parte da mídia, infelizmente, estimulou a viralização de vídeos relacionados a Momo, não o contrário. Aliás, não seria de se estranhar caso, a partir de toda essa viralização promovida, que surgissem situações realmente verídicas ao longo do tempo. Vamos torcer, é claro, para que isso não aconteça.

Por fim, é importante ressaltar que, independentemente de ser ou não falso, é necessário que os pais acompanhem de perto o que seus filhos fazem na internet, e também parem de fazer parte de toda essa histeria coletiva, que não colabora em nada para estancar os perigos inerentes as redes sociais. Não é possível que os pais joguem a responsabilidade da criação de seus filhos ao se apoiarem na reação inflamada de algumas pessoas, que surgem em grupos e páginas na internet, e muito menos do que é propagado nas redes sociais de forma deliberada, anônima e que beira a clandestinidade. É preciso parar, sentar, ter conversas sinceras, educar, e ter acompanhamento constante. Sinceramente, é hora dos pais pararem de olhar para a tela dos próprios celulares e agirem, simplesmente, como pais.

Matéria completa em: http://www.e-farsas.com

Faleceu em Bambuí:

Eleonor Maria de Campos da Silva

Residência: Fazenda Barro Vermelho

Esposo: Hélio Carlos da Silva

Filhos: Carlos, Cláudia

Irmãos: José Vieira, Augusto Vieira (em memória)

Velório: Jardim das Rosas

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 19/03/19

Horário: 22:00 h

Terça, 19 Março 2019 15:28

Trump quer Bolsonaro como aliado na Otan

O presidente dos Estados Unidos afirmou no início da tarde desta terça-feira (19) que quer o governo de Jair Bolsonaro na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), organização militar comum de defesa, com 28 países-membros.

O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deram declaração à imprensa após encontro e almoço na Casa Branca, em Washington.

"Como disse tenho a intenção de designar o Brasil como um aliado fora da Otan especial e até um aliado dentro da Otan, isso poderia melhorar nossa cooperação. Nossas nações estão trabalhando juntos para proteger o povo do terrorismo do crime transnacional e do tráfico de drogas, armas e pessoas, algo que é prioridade", disse Trump.

Bolsonaro chegou à Casa Branca às 13h04 e foi recebido por Trump na entrada do prédio. Logo em seguida, dois presidentes falaram rapidamente com a imprensa no salão oval, antes da reunião e do almoço. Trump disse que apoia o ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O presidente brasileiro chegou aos Estados Unidos no último domingo (17) para sua primeira visita oficial ao país, a segunda viagem internacional de seu mandato. O presidente se hospedou na Blair House, residência que o governo norte-americano reserva para chefes de Estado em visitas oficiais.

Eventual intervenção militar

Durante a entrevista coletiva na Casa Branca, Donald Trump foi questionado se os EUA avaliam a possibilidade de organizar uma intervenção militar na Venezuela.


Como em outros pronunciamentos, Trump disse que "todas as opções estão abertas". Segundo o presidente norte-americano, é preciso "ver o que acontece" na Venezuela antes de tomar uma decisão.

Pouco antes da fala de Trump, Bolsonaro havia sido questionado se o Brasil apoiaria uma eventual intervenção por parte dos EUA.

Bolsonaro, então, respondeu: "Certas questões, se você divulgar, deixam de ser estratégicas. Essas questões são observadas e podem ser discutidas, se não já não foram, mas não podem se tornar públicas, obviamente".

Segundo o presidente, tudo o que foi tratado na reunião entre ele e Trump será "honrado".

Brasil na OCDE

No início do encontro na Casa branca, nesta terça, Trump disse que apoia o ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

"Eu estou apoiando os esforços deles [brasileiros] para entrar [na OCDE]", disse Trump, ao lado de Bolsonaro. Ele não deu mais detalhes sobre o assunto.

Mais cedo, o presidente brasileiro se reuniu com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.

A OCDE atua como uma organização para cooperação e discussão de políticas públicas e econômicas que devem guiar os países que dela fazem parte. Para entrar no acordo, são necessárias a implementação de uma série de medidas econômicas liberais, como o controle inflacionário e fiscal. Em troca, o país ganha um "selo" de investimento que pode atrair investidores ao redor do globo.