Fábio Willians

Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19 fez a terceira reunião nesta quarta-feira (28), no Palácio do Planalto. Com a presença do Presidente Jair Bolsonaro, foram discutidos assuntos como o cronograma de vacinação, a entrega de novas doses para imunização e medidas do Governo para o combate à doença.

“Nosso objetivo é vacinar a população brasileira de maneira o mais célere possível. Esse ritmo de vacinação depende de vários fatores, sobretudo dos chamados insumos farmacêuticos ativos que são originários, sobretudo, da China”, explicou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Segundo ele, o Governo Federal tem se empenhado em ações para obter com agilidade os insumos necessários.

Vacina

Após a reunião, durante entrevista, o secretário-executivo da Saúde, Rodrigo Cruz, informou que haverá a antecipação, de junho para maio, da entrega de 2 milhões de doses de vacina pelo consórcio internacional Covax Facility, totalizando 4 milhões de doses para maio. E também que, nesta quinta-feira (29), chegam ao Brasil 1 milhão de doses da vacina da Pfizer/BioNTech. É a primeira remessa do lote de 100 milhões de doses contratadas pelo Governo Brasileiro.

Segundo Marcelo Queiroga, na próxima semana o Instituto Butantan deve entregar doses da Coronavac em número suficiente para regularizar a aplicação da segunda dose dessa vacina no país. “Esperamos que semana que vem sejam distribuídas doses de Coronavac suficientes para que haja regularização nacional dessa segunda dose”, frisou.

Panorama da doença

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil vive um momento de queda no número de casos de Covid-19 e de óbitos pela doença que tem resultado em menor pressão no sistema de saúde e redução da demanda por insumos como oxigênio e medicamentos do chamado kit intubação. “Mesmo assim, o Governo está atento”, afirmou. Segundo ele, há previsão de chegada de medicamentos e de um pregão para garantir o estoque regulatório.

Prevenção

Queiroga reiterou as recomendações do Ministério da Saúde sobre a adoção de medidas não-farmacológicas para a proteção e prevenção à Covid-19, como o uso de máscara e o distanciamento social. “Em breve, lançaremos um programa de testagem da nossa população usando testes com antígeno que são mais rápidos e, assim, conseguir identificar aqueles casos positivos, seus contactantes, para que possamos adotar uma política melhor de quarentena daqueles indivíduos afetados pela Covid-19, e assim reduzir a transmissão”.

“Medidas não farmacológicas associadas a uma ampla campanha de vacinação são as duas armas que temos para por fim a essa crise. É importante a adesão da população, não adianta apenas ficar esperando pelos governos federal, estadual e municipal, todos nós temos que nos comprometer com essa iniciativa”, destacou o ministro Marcelo Queiroga.

Protocolos
Durante a reunião do comitê foi discutida a aprovação de legislação que trata da elaboração de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas relacionadas à doença. Segundo o ministro da Saúde, deverá ser aprovado um protocolo clínico para o tratamento da Covid-19.

Comitê de Coordenação

Com a participação de representantes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19 é uma instância de discussão entre os Poderes da República para articulação de medidas de combate à doença no âmbito nacional. E também para o enfrentamento dos problemas econômicos, fiscais, sociais e de saúde decorrentes dela.

A criação foi anunciada em março durante uma reunião ampliada com diversas autoridades coordenada pelo Presidente Jair Bolsonaro.

Quinta, 29 Abril 2021 19:26

Em Bambuí: Mulher é agredida

A Central de Regulação do Samu Oeste recebeu um chamado às 02:08 desta quinta-feira (29), para atendimento de uma vítima de agressão física, na Rua Alibrando Luchesi, Bairro Boca do Brejo, em Bambuí.

Ao chegar no local a equipe da Unidade de Suporte Básico (USB) de Bambuí fez o atendimento de uma mulher, de 35 anos. Ela estava consciente, porém um pouco confusa, com ferimentos nas costas, peito e mãos, queixando dor torácica e falta de ar.

Recebeu os primeiros atendimentos e foi encaminhada para o Hospital Nossa Senhora do Brasil, em Bambuí.

A Câmara Municipal de Bambuí divulgou em um ofício que o Presidente, vereador Anderson Miguel está afastado temporariamente das suas atividades no Legislativo devido a testagem positiva para COVID 19, que também afetou sua esposa e filhos.

Com isolamento já iniciado o seu quadro clínico e de toda a família é estável, sem maiores complicações.

Ainda conforme a nota, de acordo com o regimento interno, a Vice-Presidente, vereadora Priscila Cristina Pedro de Oliveira Cardoso, substituirá o Presidente durante o período na direção dos trabalhos da Mesa.

A Câmara Municipal esclarece que segue todas as orientações e protocolos da Saúde.

Segue a nota Oficial:

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O prefeito Olívio Teixeira é um amante da natureza e provou isto na manhã desta quarta-feira, dia 28 de abril. Quando voltava de uma visita a uma obra no município, deparou com uma cobra tentando atravessar a pista da entrada da cidade e que por pouco não foi atropelada por um caminhão.
Parou o carro e foi até o animal para retirá-lo da estrada e jogá-lo em uma área ao lado da via. A cobra era uma jibóia de quase dois metros.

Quarta, 28 Abril 2021 10:19

Auxílio não é esmola!

O Auxílio Emergencial que começou a ser distribuído na semana passada pelo governo federal com valores que variam de 150 a 375 reais, é insuficiente para contornar os impactos da pandemia de COVID-19 na vida do cidadão brasileiro. Afetadas financeira, emocional e psicologicamente pelo desemprego, pelo isolamento e pela falta de perspectivas a curto prazo, centenas de milhares de famílias enfrentam a fome e o medo da morte pelo coronavírus. Se a intensificação da vacinação traz novas esperanças de futuro, o presente ainda é uma incógnita para quem depende da ajuda de 150 reais do governo para sobreviver. Afinal, uma cesta básica em Minas Gerais não sai por menos de 500 reais por família.

Uma das grandes experiências que tive neste segundo mandato de deputado federal por Minas Gerais foi ter relatado a primeira edição do Auxílio Emergencial, em 2020, na Câmara dos Deputados. Um tema de extrema importância para o povo brasileiro e para a economia da nação. Uma tarefa que me demandou muito estudo e dedicação para entender não apenas as questões sociais envolvidas, mas também os impactos financeiros, orçamentários e econômicos diretamente relacionados com a concessão desse benefício para as pessoas mais carentes de Minas e de todas as regiões do país.


Na época, nossos argumentos ajudaram a convencer o governo federal, em especial o presidente Jair Bolsonaro, de que o valor de 200 reais defendido pelo ministro Paulo Guedes não seria suficiente para atenuar as aflições das famílias carentes. Foi através do nosso relatório e graças à sensibilidade do Parlamento brasileiro, que conseguimos aprovar um auxílio emergencial de 600 reais. Hoje, o governo oferece às vítimas da pandemia um valor quatro vezes inferior ao proposto por mim no Congresso Nacional em 2020. A justificativa de que as contas públicas não vão bem deveria reforçar, a meu ver, uma postura inversa. Afinal, nenhum país cresce sem seu povo. E sem alimento não há pessoas, não há economia, não há desenvolvimento. Um pensamento que, segundo a imprensa, é compartilhado também pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, para quem o auxílio que relatei jamais deveria ter sido suspenso.


Muito se falou sobre o custo expressivo do programa: 300 bilhões de reais ou 4% do nosso PIB. Hoje, pesquisas indicam que foi justamente aquele primeiro auxílio emergencial que impediu uma retração ainda maior da nossa economia. A expectativa girava numa redução entre 8,4 e 14,8%, mas graças ao programa o resultado final do PIB esperado para 2021 está na casa dos 4,5%. A lógica é simples. A população de baixa renda gasta quase todo o seu dinheiro em consumo, o principal componente do nosso PIB. Com o dinheiro gasto na padaria, por exemplo, o padeiro mantém sua família e honra seus compromissos com o distribuidor da farinha de trigo. Este paga o fabricante, que paga os agricultores e assim por diante em toda a cadeia produtiva, preservando empregos e gerando impostos.


Com a experiência de uma relatoria tão importante, posso afirmar que este momento exige ainda mais esforços de todos os dirigentes do nosso país para encontrarmos uma solução que amplie o valor do auxílio emergencial aos patamares do ano passado. É hora de abrirmos os cofres com responsabilidade e criatividade, valendo-nos de uma gestão administrativa mais competente e dos ativos disponíveis, com a realização de leilões de áreas remanescentes do pré-sal, privatizações, concessões de rodovias e aeroportos, entre outros, para que o Brasil se capitalize e seu povo sobreviva. Vivemos em tempos de calamidade e de guerra contra um vírus que mata sem piedade ou distinção de raça, classe ou cor. Tempos extremos que requerem coragem e compromisso de todos, em especial dos governantes. Auxílio Emergencial de 600 reais, já!

Marcelo Aro, 33 anos, é deputado federal (PP-MG), jornalista e advogado

Boletim epidemiológico 27/04