Fábio Willians

Um comentário feito por Anitta durante o Anitta entrou no grupo, programa comandado pela carioca na Multishow, causou repercussão negativa nas redes sociais. "Eu queria dizer minhas amigas são muito amigas mesmo. Só convido gente que eu amo, não convido gente com hanseníase", disse a cantora ao vivo, antes de começar uma das brincadeiras da atração, exibida nas terças-feiras, às 20h30.

Nesta quarta-feira (11), o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas Pela Hanseníase (Morhan) e outras entidades estão pedindo que a artista se retrate publicamente. Para isso, iniciaram uma petição na plataforma Change.org. Segundo o movimento, a cantora reforçou preconceitos que levam à exclusão de pessoas com hanseníase. Afinal, a doença tem cura e não há risco de transmissão quando a pessoa está sendo tratada.

Leia o texto da petição:

"O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas Pela Hanseníase (Morhan) e as pessoas e entidades abaixo assinadas exigem retratação da cantora Anitta.

Em seu programa no Multishow, Anitta fez uma declaração lamentável, tentando "causar" reafirmando um preconceito infundado contra pessoas atingidas pela doença. Anitta não sabe, porque o desconhecimento de fato é o principal obstáculo à superação da hanseníase no Brasil, mas a cada ano 35 mil novos casos são diagnosticados no país, tornando o Brasil o campeão mundial em novos casos proporcionais da doença.

Essa altíssima incidência em nada é culpa das pessoas atingidas pela hanseníase: é o descaso do poder público, falta de informação e vontade política de resolver a questão e condições de vulnerabilidade social os principais fatores para que ela continue se propagando, mesmo tento cura e tratamento gratuito pelo SUS.

Ao contrário do que a cantora sugere no programa, não há nenhum motivo para se evitar pessoas atingidas pela hanseníase: assim que iniciado o tratamento, a doença deixa de ser transmissível.
Sabe o que as pessoas com hanseníase tem de sobra, Anitta? Muita garra para enfrentar o preconceito e para exigir seus direitos em um país que os nega diariamente. Quem perde ao não querer pessoas com hanseníase em seu programa é você, porque o nosso povo teria muito a ensinar sobre dignidade: protagonizamos a nossa própria luta com muito orgulho.

Nos entristece o fato de que uma mulher de origem periférica reproduza preconceitos, porque o nosso desejo é unir forças contra toda forma de discriminação. Somente unidos podemos superar o machismo, o racismo, a homofobia e o preconceito contra pessoas atingidas pela hanseníase.

Para seguirmos juntos, no entanto, é preciso que Anitta se desculpe e reconsidere a sua posição. Ajude-nos a contatá-la: Anitta, retrate-se!"

A Secretaria Municipal de Educação e Cultura publica uma nova designação para preenchimento de vagas. As informações estão no site da Prefeitura ou podem ser conferidas pelo link:

http://www.bambui.mg.gov.br/portal/htdocs/uploads/TDMDownloads/downloads/downloads_5acecfd47c718.pdf

A Prefeitura Municipal de Bambuí e o Sindicato Rural de Bambuí confirmaram o convite aos cantores Geraldo Viola e Jaqueline Silva para participarem da 48ª Exposição Agropecuária. O convite foi aceito e os cantores bambuienses vão participar da abertura do evento, que será na quarta-feira, dia 4 de julho, logo após a missa sertaneja, na área jovem do Parque de Exposições Ministro Alysson Paulinelli.

O acerto da participação de Geraldo Viola e Jaqueline Silva aconteceu na Prefeitura com as presenças do prefeito Olívio Teixeira, do presidente do Sindicato Rural, Tadeu Isaias e da secretária de Educação, Luciene Rezende e da diretora de Cultura, Dione Silva, que não estão medindo esforços para ajudarem os artistas bambuienses.

Na manhã de hoje (12/04), o Ministério Público, na pessoa do promotor Eduardo Fantinati, em parceria com a PM de Iguatama, Arcos e funcionários do Ministério Público, realizou, na cidade de Iguatama, vários mandados de busca e apreensão. A diligência ocorreu na Faculdade de Iguatama, nas casas do ex-prefeito Manoel Bibiano de Carvalho, seu filho Bruno Bibiano, do advogado Mazurkiewicz Simões, do Sr. Stenio Rosa e do também ex- prefeito Leonardo Muniz.
Segundo informações repassadas pelo Ministério Público, a diligência se trata de uma investigação, que visava a transferência do antigo Centro Oftalmológico de Iguatama para a FEVASF (Fundação Educacional Vale do São Francisco). A investigação teve início no ano de 2016, quando três vereadores da Câmara Municipal apresentaram a denúncia ao MP de crime tributário. Segundo o Ministério Público, toda essa transferência foi irregular, pois na época não houve uma aprovação da Câmara no qual era um requisito necessário, em que a instituição que estava recebendo a transferência do Centro Oftalmológico não estava em dia com suas contas e contribuições fiscais, tendo assim, várias dívidas fiscais, trabalhistas e tributárias, que, juntas, somavam mais de R$ 1 milhão. Outra fator que chamou a atenção do MP nesse convênio é que, o município sem autorização, cedia para a Fundação, bens móveis e equipamentos que eram públicos e passados a serem utilizados por uma entidade privada sem nenhuma formalização. Porém, a FEVASF alega que os equipamentos são dos médicos e de pessoas ligadas à fundação. Segundo apurado pelo Iguatama Agora, a instituição começou sua operação recebendo dinheiro em espécie e não emitia notas fiscais aos usuários dos serviços. Segundo a direção da FEVASF, eles só trabalhavam com dinheiro em espécie, pois a fundação tinha suas contas bloqueadas pelo FISCO. A fundação é uma instituição filantrópica que para receber um novo membro, solicita o pagamento de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e a aprovação de dois membros. Outro ponto que o MP observou é que na época da transferência do Centro Oftalmológico para a Fundação, a mesma recebia uma subvenção no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para a sustentação da casa. Contudo, para o recebimento dessa subvenção, a instituição beneficiada deve estar regular com suas contas. Segundo o Dr. Eduardo Fantinati, na visão do Ministério houve uma série de atos de improbidade.
Os materiais apreendidos serão analisados, mas existe comprovação robusta de que a movimentação financeira da instituição é infinitamente maior do que as notas fiscais emitidas.

Nos próximos dias, abastecer com álcool vai voltar a ficar mais vantajoso do que com gasolina em Minas Gerais. Essa redução já deveria ter começado, pois o preço pago ao produtor já está caindo e, nas últimas quatro semanas, ficou 13% mais baixo: caiu de R$ 1,90 para R$ 1,64. No entanto, essa queda de R$ 0,26 ainda não chegou às bombas mineiras que, no mesmo período, registraram aumento de 1,4%, de R$ 3,17 para R$ 3,22.

Se o corte for integralmente repassado, o etanol vai custar menos de R$ 3 no Estado e o preço médio, que hoje corresponde a 71,8% do valor da gasolina, cairá para algo em torno de 66%. Segundo o mercado, o álcool vale mais a pena quando custa menos de 70% da gasolina.

Pelos cálculos do presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos, a redução é ainda maior e, com base em valores atualizados nessa quarta-feira (11), pode chegar a R$ 0,35 por litro, o que derrubaria o preço médio em Belo Horizonte para R$ 2,86, o equivalente a 65,1% do custo médio da gasolina.

“Ainda não vimos essa queda nas bombas, mas nas próximas semanas o etanol vai ficar mais competitivo. Devemos lembrar que o produtor é apenas um elo na cadeia. Ele vende para as distribuidoras, que repassam para os postos”, ressalta Campos.

O representante do Sindicato do Comércio Varejista dos Revendedores de Derivados de Petróleo (Minaspetro), Márcio Soares, confirma que os consumidores devem ver os preços caírem nos próximos dias. “A queda mais significativa no etanol aconteceu na última semana. Para repassar para o consumidor, os postos dependem do repasse das distribuidoras e também dos estoques, mas isso não deve demorar”, destaca Soares.

A justificativa para o etanol mais barato está na safra de cana-de-açúcar, que começou no dia 1º de abril. “A expectativa para este ano é colher 65 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no Estado, algo semelhante ao ano passado. Devemos produzir 3 bilhões de litros de etanol, um novo recorde para Minas Gerais”, explica Campos.

O presidente da Siamig acredita que o etanol é mais competitivo e recomenda que os motoristas façam o teste. “Estamos derrubando o mito de que para valer a pena o preço tem que ser 70% do custo da gasolina. Já temos pesquisas que indicam que essa relação é de 75%, mas vai depender da tecnologia de cada carro e da forma de dirigir de cada um”.

Refinaria. A Petrobras anunciou que o preço médio do litro da gasolina A passa a R$ 1,6968 a partir desta quinta-feira (12), alta de 0,8%. O valor médio do litro do diesel A também vai subir 2%.

Fazendo as contas para abastecer

Em Minas Gerais
Preço médio do litro do etanol (para o produtor) caiu de R$ 1,90 para R$ 1,64 entre 11 de março e 6 de abril

Nas últimas quatro semanas, o preço nas bombas subiu de R$ 3,17 para R$ 3,22

Em Belo Horizonte
Nas últimas quatro semanas, o preço médio do etanol subiu de R$ 3,18 para R$ 3,21.

Atualmente, o etanol (R$ 3,21) é 73,1% do custo da gasolina (R$ 4,39). Se o repasse de R$ 0,26 for integral, cairá para 67%

Metade do preço vai para cofres públicos

Cerca de metade do valor pago pela gasolina vai para os cofres públicos. Segundo Márcio Soares, representante do Minaspetro (o sindicato dos postos), 48% do valor da gasolina custeiam impostos estaduais e federais. A elevada carga tributária dos combustíveis foi alvo de debate na Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa (ALMG). “Minas Gerais varia sempre entre o segundo e o terceiro lugar no ranking das gasolinas mais caras do país, de acordo com o levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Isso é por causa da alíquota de ICMS. E, para tentar equilibrar as receitas, o Estado aumenta ainda mais os tributos dos combustíveis”, critica o deputado Felipe Attiê (PTB).
“Os postos trabalham com margem de lucro muito apertada. Já a margem entre o custo da produção e o preço de venda para as distribuidoras é maior”, comenta Soares. Segundo ele, outro problema é o fato de o preço médio ponderado usado pelo governo como base para calcular impostos ser bem acima do preço real cobrado dos consumidores.