Fábio Willians

Brasília – Em grave situação financeira, os Correios estão cobrando da União, sua controladora, a devolução de R$ 3,2 bilhões referentes a dividendos transferidos em excesso ao governo federal quando a companhia ainda era rentável. O foco da discórdia são os repasses feitos entre 2007 e 2013.

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No período, os Correios transferiram, em valores atualizados, R$ 8 bilhões à União quando a legislação das sociedades por ações – que regulou os repasses entre 2007 e 2010 –e, posteriormente, o estatuto da companhia limitavam o pagamento obrigatório de dividendos a R$ 4,8 bilhões. Só entre 2011 e 2013, quando o estatuto já limitava o pagamento de dividendos para a União a 25% do lucro líquido apurado no exercício, foram transferidos quase R$ 3 bilhões.
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A direção da companhia argumenta que o recolhimento excessivo de dividendos comprometeu a capacidade de investimento e a viabilidade econômico-financeira dos Correios. Na tentativa de rever esses recursos, a estatal, em ofício encaminhado há três semanas, solicitou para a Advocacia-Geral da União (AGU) a abertura de um processo de conciliação.


Procurada, a AGU informou que o pedido está sob análise. Se aceito, o impasse deverá ser encaminhado à câmara da AGU responsável por negociar acordos amigáveis em controvérsias entre órgãos e entidades da administração pública. A empresa de entrega de correspondências, por sua vez, disse que não vai se manifestar sobre o processo. Limitou-se a informar que a audiência de conciliação ainda não foi agendada. Cobrar do controlador a devolução dos dividendos foi um dos últimos atos do ex-presidente dos Correios Guilherme Campos antes de deixar o cargo, na semana passada, para se candidatar a deputado federal pelo PSD. Desde então, a presidência da estatal é exercida interinamente pelo vice-presidente de Finanças e Controladoria, Carlos Fortner.


No documento enviado para a advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça, a direção dos Correios cita as conclusões de auditoria que alerta sobre a perda de solvência e ao risco de maior dependência em relação à União.

Uma pesquisa do Instituto Datafolha foi divulgada neste domingo (15) pelo jornal "Folha de S.Paulo" com índices de intenção de voto para a eleição presidencial de 2018. Foram feitas 4.194 entrevistas entre 11 e 13 de abril, em 227 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Veja os resultados dos 9 cenários pesquisados no 1º turno:

Cenário 1 (Se Lula for candidato, Temer ficar fora da eleição e o MDB lançar Meirelles):

Lula (PT): 31%
Jair Bolsonaro (PSL): 15%
Marina Silva (Rede): 10%
Joaquim Barbosa (PSB): 8%
Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
Ciro Gomes (PDT): 5%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Manuela D'Ávila (PC do B): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 1%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
João Amoêdo (Novo): 0
Paulo Rabello de Castro (PSC): 0
Guilherme Boulos (PSOL): 0
Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 13%
Não sabe: 3%

Cenário 2 (Se Lula for candidato, Temer concorrer à reeleição e Meirelles não disputar):
Lula (PT): 30%
Jair Bolsonaro (PSL): 15%
Marina Silva (Rede): 10%
Joaquim Barbosa (PSB): 8%
Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
Ciro Gomes (PDT): 5%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Manuela D'Ávila (PC do B): 1%
Fernando Collor de Mello (PTC): 1%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Michel Temer (MDB): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 1%
João Amoêdo (Novo): 0
Guilherme Boulos (PSOL): 0
Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 14%
Não sabe: 2%

Cenário 3 (Se Lula for candidato, e Temer, Meirelles, Rodrigo Maia e Flávio Rocha ficarem fora da eleição):
Lula (PT): 31%
Jair Bolsonaro (PSL): 16%
Marina Silva (Rede): 10%
Joaquim Barbosa (PSB): 8%
Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
Ciro Gomes (PDT): 5%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Manuela D'Ávila (PC do B): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 0
Guilherme Boulos (PSOL): 0
Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 13%
Não sabe: 2%


Cenário 4 (Se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula, Temer ficar fora da eleição e o MDB lançar Meirelles):
Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 15%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Joaquim Barbosa (PSB): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 5%
Manuela D'Ávila (PC do B): 2%
Fernando Haddad (PT): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 0
Guilherme Boulos (PSOL): 0
Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 23%
Não sabe: 3%


Cenário 5 (Se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula, Temer concorrer à reeleição e Meirelles não disputar):
Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 15%
Joaquim Barbosa (PSB): 9%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Manuela D'Ávila (PC do B): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Fernando Haddad (PT): 2%
Michel Temer (MDB): 2%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 0
Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 24%
Não sabe: 4%

Cenário 6 (Se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula, e Temer, Meirelles, Rodrigo Maia e Flávio Rocha ficarem fora da eleição):
Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 15%
Joaquim Barbosa (PSB): 10%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
Alvaro Dias (Podemos): 5%
Manuela D'Ávila (PC do B): 3%
Fernando Haddad (PT): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
João Amoêdo (Novo): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 1%
Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 23%
Não sabe: 4%


Cenário 7 (Se o PT lançar Jaques Wagner no lugar de Lula, Temer ficar fora da eleição e o MDB lançar Meirelles):
Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 15%
Joaquim Barbosa (PSB): 9%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Manuela D'Ávila (PC do B): 3%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
Jaques Wagner (PT): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 0
Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 23%
Não sabe: 4%

Cenário 8 (Se o PT lançar Jaques Wagner no lugar de Lula, Temer concorrer à reeleição e Meirelles não disputar):
Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 15%
Joaquim Barbosa (PSB): 9%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Manuela D'Ávila (PC do B): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Michel Temer (MDB): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
Jaques Wagner (PT): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 0
Guilherme Boulos (PSOL): 0
Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 23%
Não sabe: 3%


Cenário 9 (Se o PT e Temer ficarem fora da eleição):
Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 16%
Joaquim Barbosa (PSB): 9%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Manuela D'Ávila (PC do B): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 0
Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 23%
Não sabe: 3%

Cenários pesquisados para o 2º turno:

Cenário 1 (se Lula for candidato e chegar ao 2º turno):
Lula (PT): 48%
Jair Bolsonaro (PSL): 31%
Branco/nulo: 19%
Não sabe: 1%

Cenário 2 (se Lula for candidato e chegar ao 2º turno):
Lula (PT): 48%
Alckmin (PSDB): 27%
Em branco/Nulo: 23%
Não sabe: 1%

Cenário 3 (se Lula for candidato e chegar ao 2º turno):
Lula (PT): 46%
Marina (Rede): 32%
Em branco/Nulo: 21%
Não sabe: 1%

Cenário 4 (se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula):
Bolsonaro (PSL): 37%
Haddad (PT): 26%
Em branco/Nulo: 33%
Não sabe: 4%

Cenário 5 (se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula):
Alckmin (PSDB): 37%
Haddad (PT): 21%
Em branco/Nulo: 38%
Não sabe: 3%

Cenário 6 (se o PT lançar Jaques Wagner no lugar de Lula):
Bolsonaro (PSL): 39%
Jaques (PT): 23%
Em branco/Nulo: 35%
Não sabe: 3%

Cenário 7 (se o PT lançar Jaques Wagner no lugar de Lula):
Alckmin (PSDB): 41%
Jaques (PT): 17%
Em branco/Nulo: 39%
Não sabe: 4%

Cenário 8 (se Marina chegar ao 2º turno):
Marina (Rede): 44%
Bolsonaro (PSL): 31%
Em branco/Nulo: 23%
Não sabe: 2%

Cenário 9 (se Marina chegar ao 2º turno):
Marina (Rede): 44%
Alckmin (PSDB): 27%
Em branco/Nulo: 27%
Não sabe: 2%

Cenário 10 (se Ciro chegar ao 2º turno):
Ciro (PDT): 35%
Bolsonaro (PSL): 35%
Em branco/Nulo: 28%
Não sabe: 3%

Cenário 11 (se Ciro chegar ao 2º turno):
Ciro (PDT): 32%
Alckmin (PSDB): 32%
Em branco/Nulo: 33%
Não sabe: 3%

Cenário 12 (se a esquerda ficar de fora do 2º turno):
Alckmin (PSDB): 33%
Bolsonaro (PSL): 32%
Em branco/Nulo: 32%
Não sabe: 2%

Em Bambuí, sábado (14), por volta das 08h30min, a Polícia Militar durante realização de Operação Presença na Praça Coronel Torres, Centro, prendeu um homem pelo crime de ameaça e porte de arma branca.
A vítima, uma mulher de 24 anos de idade, narrou aos Policiais Militares que estava no evento denominado “Feirinha Municipal, onde um homem, por motivos fúteis passou a ameaça-la de agressão. Temendo ser agredida fisicamente, a vítima passou todos características do homem aos militares, saindo do local para preservar sua integridade física.
Diante das informações e características do homem, os Policiais Militares partiram para um rastreamento, lograram êxito na localização de um homem de 37 anos de idade, com as mesmas características passadas pela vítima, sendo lhe procedida uma busca pessoal, no que foi encontrado em sua cintura, uma arma branca (faca).
O Homem foi preso em flagrante delito e conduzido para a Sede do Quartel da Polícia Militar em Bambuí, e após assinar o “Termo Circunstanciado de Ocorrência” (TCO) foi liberado, ficando a arma branca apreendida.