Faleceu em Bambuí:
Abadia Aparecida Tavares
Residência: Rua São Paulo, 350
Esposo: Bolivar Tavares (Vavá)
Filhos: Rosane Martins, Bolivar da Prefeitura, Rita de Cássia, Silvana (em memória), Silveli (em memória)
Demais Familiares.
Velório: Jardim das Rosas
Sepultamento: Cemitério Municipal
Data: 07/04/19
Horário: 14:00 h
A explosão de casos de dengue em Minas vai levar o governo a decretar emergência nos próximos dias. No primeiro trimestre do ano, nada menos que 81.456 registros foram contabilizados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), crescimento de 813% em relação ao mesmo período de 2018 (8.915).
Neste ano, sete mortes causadas pela doença já foram confirmadas no Estado: em Arcos (região Centro-Oeste), Betim (Grande BH), Uberlândia (Triângulo) e Paracatu e Unaí (Noroeste). Outros 29 óbitos estão em investigação.
A SES não detalhou como será o decreto. Em nota, confirmou que o documento está sendo elaborado e que será amplamente divulgado.
Coordenadora do curso de enfermagem das Faculdades Promove, a professora Débora Gomes Pinto observa que o aumento expressivo de casos pode estar ligado a uma acomodação da população. “É como se todo mundo tivesse desligado o alerta para a doença”, diz, ressaltando que o mosquito transmissor da doença não precisa de muita água para se reproduzir e que qualquer descuido pode permitir o surgimento de novos criadouros dentro de casa.
Em caso de decretação de estado de emergência, afirma Débora, todas as unidades de saúde de Minas Gerais, incluindo os hospitais, entram em alerta. “A dengue tem quatro subtipos, com sintomas diferentes, que em alguns casos pode causar até mesmo hemorragia”, destaca a coordenadora.
Reflexos
O crescimento das notificações, afirma a professora, também pode estar relacionado ao desequilíbrio ambiental causado pelo rompimento da barragem da Mina do Feijão, em 25 janeiro, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Débora Gomes explica que os predadores naturais dos mosquitos desaparecem em situações de desastre com impacto direto na natureza. Assim, o reflexo é a proliferação descontrolada dos vetores que normalmente chegam aos grandes centros.
“Há pouco mais de três anos aconteceu o mesmo após a tragédia de Mariana (novembro de 2015). Os números não mentem”, destaca a professora das Faculdades Promove.
Em 2016, um ano após o rompimento da Barragem de Fundão, Minas registrou 519.050 casos de dengue. Um aumento de 167% em relação a 2015, segundo dados da SES.
Combate
Somente em Belo Horizonte e apenas de janeiro a março, 2.398 ocorrências da doença já foram confirmadas e mais de 7 mil estão sob investigação, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA).
O Barreiro lidera o ranking com 543 registros, seguido pela regional Nordeste, que tem 339, e Oeste, com 307. A região Centro-Sul é a que concentra o menor número de casos no período: 63.
Subsecretário de Promoção e Vigilância à Saúde da SMSA, Fabiano Pimenta explica que as ações intersetoriais para combater os focos do mosquito estão sendo fortalecidas desde outubro do ano passado.
“Os trabalhos envolvem a Guarda Municipal, Limpeza Urbana, Defesa Civil e a ação de cerca de 1.500 agentes que visitam cada residência da capital em busca de focos do Aedes”, afirma Fabiano Pimenta.
Uma ambulância da Prefeitura de Bambuí que transportava pacientes que passariam por exames médicos na cidade de Formiga se envolveu em um acidente com um caminhão na tarde da última quinta-feira (04), na BR-354, em Arcos.
Segundo informações do Samu, a ambulância seguia sentido Bambuí/Formiga, quando próximo ao Clube da Lagoinha, antes do viaduto, a ambulância bateu na traseira de um caminhão.
Ainda de acordo com o Samu, no local a equipe da Unidade de Suporte Básico (USB) de Arcos encontrou quatro vítimas. Duas delas recusaram atendimento. A primeira atendida pelo SAMU foi uma idosa, de 69 anos, ela estava consciente, porém um pouco confusa, queixava dor nas costas e suava muito. A segunda vítima, uma mulher, de 60 anos, estava consciente e com possível fratura no braço esquerdo. Ela não quis imobilização padrão, então a equipe imobilizou só o braço esquerdo.
As vítimas receberam os primeiros atendimentos e foram encaminhadas para o Hospital São José em Arcos.
O governo de Minas vai acabar com a Rádio Inconfidência na frequência AM. A informação foi confirmada pelo secretário da Cultura Marcelo Matte na noite dessa quinta-feira, em cerimônia dos novos dirigentes do setor no Palácio das Artes e deixou os servidores do órgão em estado de apreensão com as possíveis demissões.
“Num prazo adequado, com planejamento, cuidado, preservando conteúdos relevantes, terá de ser extinta como todas as grandes redes de rádio já fizeram. Abandonaram a faixa AM porque isso é uma imposição legal”, disse Matte ao ser questionado sobre o possível fim da Inconfidência AM.
O caso será assunto de duas reuniões nesta sexta-feira, segundo o Sindicato dos Jornalistas, que alega que o governo pretende demitir concursados ilegalmente. As demissões chegariam a um terço do quadro.
De acordo com funcionários da Rádio Inconfidência, que preferiram não se identificar para evitar retaliações, o temor é porque a maior parte dos concursados está lotada na emissora AM. A transferência foi ocorrendo em gestões passadas e teria sido feita para dar espaço para a contratação de comissionados na FM. Há ainda o temor de que isso seja o início de um desmonte da emissora pública.
“O clima é de tristeza e muita revolta, porque nós fizemos concurso dentro do que a lei exige e nossos salários estão abaixo do mercado. Os comissionados, não só da rádio, mas de todo o estado, são muito melhor remunerados e não faz sentido querer fazer economia com quem já não representa tanto custo assim”, disse um servidor.
A Inconfidência AM é a rádio mais antiga de Minas, tem 82 anos e o sinal da emissora chega a todos os municípios mineiros. Ficou conhecida como "Gigante no ar".
No evento, o vice-governador Paulo Brant disse que todos os equipamentos culturais do estado serão mantidos, mas “transformados e melhorados”.
O governo de Minas foi questionado sobre as possíveis demissões na Infonfidência mas ainda não se manifestou sobre o assunto.
Leia a íntegra do posicionamento da Secretaria de Estado de Cultura
O novo presidente da Rádio Inconfidência, Ronan Scoralick, apresentou ao secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, nesta quinta-feira, 4/04, um diagnóstico geral da emissora, junto a uma proposta de planejamento estratégico e orçamentário para a gestão da emissora nos próximos anos.
O diagnóstico mostra que a rádio enfrenta um passivo de quase R$800 mil e ainda não conta com um plano de captação de receitas externas. Apesar da instituição ter um modelo jurídico que permita essa captação, nunca foi feito um trabalho incisivo com esse objetivo.
O passivo da rádio já está sendo liquidado, a partir da retomada do orçamento de custeio da instituição, possível após negociação entre as secretarias de Estado de Planejamento e Gestão, de Fazenda e de Cultura e Turismo. O governo entendeu que a captação de recursos externos é um norte de gestão, mas deverá ser feita de forma gradual, e que é preciso garantir os recursos de custeio enquanto a instituição se prepara para aderir a um novo modelo de sustentabilidade econômica.
A secretaria acredita no potencial da rádio de captar recursos, seja na iniciativa privada ou mesmo em órgãos do poder público, já que a instituição tem credibilidade e qualidade de programação. O planejamento da nova gestão inclui o reforço do setor de captação, que poderá ampliar os horizontes de atuação da emissora, ao permitir que a mesma diminua gradativamente sua dependência do tesouro estadual. A proposta do presidente da rádio é ampliar em 20% a arrecadação ainda este ano e chegar a 100% do valor de custeio da emissora até o final de 2020.
Outra questão apresentada no diagnóstico da rádio refere-se à frequência AM, que vem apresentando uma série de problemas técnicos e financeiros. A questão está inserida em um processo de mudança tecnológica nacional da radiodifusão. O ano de 2023 foi o prazo máximo estipulado pelo Governo Federal para o fim da TV analógica no Brasil, como condição para a existência da faixa estendida de FM. Como 97% das emissoras do país já solicitou a migração, a tendência é que a faixa AM entre no ostracismo, o que já vem acontecendo em grande parte dos estados. No caso da Rádio Inconfidência, os equipamentos da AM estão sucateados e faltam peças de reposição no mercado. Além do alto custo e dificuldade de reposição, a frequência apresenta uma queda gradativa de audiência, devido às mudanças de hábitos das pessoas e à qualidade ruim do sinal. Com isso, a manutenção do sinal torna-se algo inviável, semelhante ao que significaria manter o sinal analógico de uma TV. O que não faz sentido diante da inovação tecnológica atual.
De acordo com o exposto, a Presidência da rádio tomou a decisão de interromper o sinal AM da emissora. Os programas exclusivos dessa faixa estão sendo analisados, para uma possível manutenção na grade do FM. É o caso do programa Trem Caipira, que passará por adequações, mas continuará existindo na FM. A proposta da nova gestão é manter o espaço para a música tradicional de raiz, estilo que tem a cara de Minas Gerais e está presente em diversas regiões do estado.
A ideia é fortalecer a presença da música tradicional mineira na rádio, mas buscar inovação no formato de sua apresentação. Em 2018, a viola foi reconhecida pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais como patrimônio imaterial do estado. Existem mais de 1.500 violeiros cadastrados pelo Instituto, que são fonte importante da nossa cultura e sempre terão espaço na Rádio Inconfidência. Mas sua apresentação pode ser pensada dentro de uma perspectiva mais atual, inclusive porque é tradição da comunicação pública mineira ser inovadora.
O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, informou nesta sexta-feira (5) que não haverá horário de verão neste ano.
Inicialmente, Rêgo Barros disse que o governo havia decidido acabar com o horário de verão. Questionado sobre detalhes da medida, respondeu: "Esta é a posição para este ano. Para o próximo ano, faremos avaliação posterior".
De acordo com o porta-voz, o Ministério de Minas e Energia fez uma pesquisa segundo a qual 53% dos entrevistados pediram o fim do horário de verão.
Mais cedo, nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro participou de um café da manhã com jornalistas. Entre outros pontos, disse que poderia acabar com o horário de verão já em 2019.
Pouco depois de Otávio Rêgo Barros informar a decisão do governo, Bolsonaro publicou uma mensagem sobre o assunto em uma rede social:
"Após estudos técnicos que apontam para a eliminação dos benefícios por conta de fatores como iluminação mais eficiente, evolução das posses, aumento do consumo de energia e mudança de hábitos da população, decidimos que não haverá Horário de Verão na temporada 2019/2020."
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o Brasil economizou pelo menos R$ 1,4 bilhão desde 2010 por adotar o horário de verão. Segundo os números já divulgados, entre 2010 e 2014, o aproveitamento da luz do sol resultou em economia de R$ 835 milhões para os consumidores.
Horário de verão
No horário de verão, parte dos estados do país adianta o relógio em uma hora, geralmente entre os meses de outubro e fevereiro. O período de vigência do horário de verão é variável, mas, em média, dura 120 dias.
O objetivo é economizar energia elétrica, retardando o início da noite e, assim, diminuindo, por exemplo, o acionamento de lâmpadas.
O Horário Brasileiro de Verão foi instituído pelo ex-presidente Getúlio Vargas, pela primeira vez, entre 3 de outubro de 1931 e 31 de março de 1932.
A adoção foi posteriormente revogada em 1933, tendo sido sucedida por períodos de alternância entre aplicação ou não, e também por alterações entre os estados e as regiões que o adotaram ao longo do tempo.
No mundo, o horário diferenciado é adotado em 70 países - atingindo cerca de um quarto da população mundial.
O horário de verão é adotado em países como Canadá, Austrália, Groelândia, México, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai.
Rússia, China e Japão, por exemplo, não implementam esta medida.
O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta sexta-feira (5) que deve acabar com o horário de verão já neste ano.
O presidente deu a declaração durante café da manhã com jornalistas convidados no Palácio do Planalto.
Segundo Bolsonaro, “está quase batido o martelo” sobre o tema.
“Não teremos horários de verão este ano, está quase certo”, disse.
No horário de verão, parte dos estados do país adianta o relógio em uma hora, geralmente entre os meses de outubro e fevereiro. O objetivo é economizar energia elétrica, retardando o início da noite e, assim, diminuindo, por exemplo, o acionamento de lâmpadas.
O fim do horário de verão chegou a ser avaliado em 2017 pelo governo do ex-presidente Michel Temer, depois que um estudo do Ministério de Minas e Energia apontou a queda na efetividade do horário especial, já que o perfil de consumo de energia não estava mais diretamente ligado ao horário e sim à temperatura, com picos de consumo nas horas mais quentes do dia.
História
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931-1932, pelo então Presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase seis meses, vigorando de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932.
No verão seguinte, a medida foi novamente adotada, mas, depois, começou a ser em períodos não consecutivos. Primeiro, entre 1949 e 1953, depois, de 1963 a 1968, voltando em 1985 até agora.
O período de vigência do horário de verão é variável, mas, em média, dura 120 dias.