Um prédio residencial desmoronou na manhã desta terça-feira (15) no Bairro Dionísio Torres, área nobre de Fortaleza (CE). O edifício fica no cruzamento entre as ruas Tibúrcio Cavalcante e Tomás Acioli. Segundo o Corpo de Bombeiros do Ceará, entre dez e quinze pessoas ficaram nos escombros. Até o momento, há uma morte confirmada. Outra vítima foi resgatada com vida.
Testemunhas relatam nas redes sociais que havia pessoas dentro da edificação no momento do desabamento. Muitas teriam saído correndo. Vídeos publicados no Twitter mostram o condomínio completamente destruído. Pelas imagens captadas via satélite, nota-se que o prédio era composto de sete andares, incluindo uma cobertura.
Segundo os bombeiros, algumas pessoas que circulavam na região na hora da tragédia sofreram ferimentos e foram encaminhadas a clínicas nas proximidades do bairro Dionísio Torres. Duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram chamadas ao local.
As autoridades locais pediram que todos os moradores dos arredores do desastre deixassem suas residências, por conta do risco de explosões no local, uma vez que há suspeitas de vazamento de gás. Outro perigo detectado foi a possibilidade de choque elétrico, já que há cabos de alta tensão soltos, espalhados pelas ruas.
A esta altura do ano, moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste já estariam se preparando para acordar uma hora mais cedo com o início do horário de verão, em vigor desde 1985. Porém, um decreto assinado em abril pelo presidente Jair Bolsonaro cancelou a mudança nos relógios este ano.
Adotado para aproveitar a iluminação natural no fim da tarde, quando o consumo de energia é mais alto, o horário de verão era também impopular: a falta de luz solar primeiras horas do dia, dificultava a vida de trabalhadores e estudantes. Pesquisa do DataSenado, entre outras, apontou em 2018 que a maioria dos consultados queria o fim da medida.
Desde a sua implantação, o horário de verão foi perdendo força — alvo de diversas propostas no Senado que queriam o seu fim, como o PLS 42/2014, o PLS 559/2015 e o PLS 438/2017. Desde 1985, diversos estados deixaram de adotá-lo e a duração da medida também foi sendo gradualmente reduzida. Nos últimos anos, por exemplo, como em 2017, já havia sinais de que ele poderia deixar de acontecer.
Reportagem especial
Esse é o assunto da reportagem especial “Um fim de ano diferente: o Brasil sem horário de verão”, do jornalista Adriano Faria, da Rádio Senado. Produzida em cinco capítulos de pouco mais de cinco minutos, a reportagem conta a história do horário de verão, com a opinião de especialistas do setor elétrico. Eles avaliam os impactos da decisão do governo de acabar com a medida que determinava que os relógios fossem adiantados em uma hora entre os meses de outubro e fevereiro.
A reportagem também traz depoimentos de pessoas que tinham a rotina alterada com a mudança no ponteiro dos relógios. E ainda faz um resgate histórico de projetos e discursos de senadores sobre o horário de verão. Em 2000, por exemplo, o então senador pernambucano Carlos Wilson comemorou a saída do seu estado da área de abrangência do horário de verão: "O trabalhador tinha que sair mais cedo de casa. E com isso o dia estava escuro, levando ao aumento considerável dos assaltos nos ônibus", afirmou no Plenário.
O anel viário do entorno de Bambuí apareceu como umas das obras prioritárias do Catálogo lançado pelo Governo de Minas nesta segunda-feira (14). Trata-se de um documento que contem todas as principais obras que demandam urgência a serem realizadas.
A intenção do Governo de Minas com este documento é que os Deputados Estaduais possam através de suas emendas parlamentares escolher melhor para onde destinar os recursos.
Agora espera-se que através de algum parlamentar esta obra de pavimentação estimada em R$ 26 milhões possa ser destinada a Bambuí.
Pelo catálogo podemos notar que são cerca de 8 km, e um tempo de contrução de 18 meses. O trecho é muito importante para o desvio de carretas que passam pelo perímetro urbano.
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurélio Barcelos, lançaram nesta segunda-feira (14/10), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, o Catálogo de Obras, portfólio destinado a orientar a alocação de recursos provenientes de emendas parlamentares e permitir a conclusão de obras prioritárias no estado. A iniciativa faz parte do esforço da atual gestão em promover a retomada do desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais, buscando convergência com os parlamentares mineiros.
A publicação apresenta 65 obras nas áreas de Infraestrutura Viária, Saúde, Educação, Infraestrutura Urbana e Segurança Pública, e totaliza mais de R$ 740 milhões em investimentos. O material foi apresentado a deputados estaduais mineiros. Na semana passada, o governador esteve em Brasília e entregou o documento à bancada federal de Minas.
Romeu Zema ressaltou a importância dessas intervenções para retomada do desenvolvimento de Minas.
“Desde que assumi a administração, tinha duas certezas: a primeira é que precisaria de coragem para tomar medidas duras, mas necessárias para o equilíbrio das contas do Estado. A segunda é que, justamente pela situação financeira, precisaria de muita criatividade para levar Minas Gerais adiante. O Estado não tem condições financeiras para terminar esses empreendimentos que já começaram. São esqueletos que consumiram algum dinheiro público e que precisam ser finalizados. Dentro do pacote, existem melhorias em rodovias, construção de escolas e unidades habitacionais, apenas citando alguns exemplos. São obras que vão melhorar a qualidade de vida dos mineiros em todas as regiões do estado. Infelizmente, o caixa não nos permite a conclusão”, afirmou.
O governador salientou a importância de os deputados, como representantes do povo e conhecedores das realidades regionais, analisarem o documento e considerarem a possibilidade de empregar recursos de emendas parlamentares para a conclusão dos empreendimentos. “Temos uma boa parceria com os deputados estaduais e federais. Sabemos que o Legislativo é de fundamental importância para a recuperação financeira do Estado. Somente com a união de esforços, vamos resgatar Minas Gerais. Conto com a ajuda de vocês”, completou.
O secretário Marco Aurélio Barcelos destacou que esta é a primeira vez que a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) categoriza e compila quais são as obras e projetos do Estado que estão paralisados e que podem passar a contar com o apoio das emendas parlamentares.
“O catálogo de obras contempla todas as regiões do Estado de Minas Gerais. Existem obras mais vultosas e outras que demandam poucos investimentos e que já se encontram em grau de execução bastante elevados. Estamos tentando direcionar recursos para obras que definitivamente sairão do papel. Esse é o compromisso que o governo tem em relação a esses investimentos e com os recursos de emendas todas terão seu início de forma imediata”, acrescentou Barcelos.
Representando os deputados estaduais, o 1º vice-presidente da Assembleia de Minas, deputado estadual Antônio Carlos Arantes, parabenizou o Executivo pela iniciativa. “Queria falar, governador, da nossa fé neste governo. Um governo que, mesmo diante desse fardo pesado financeiro que o senhor carrega, não tem moleza. O pessoal acredita, bota para frente e trabalha no viés de fazer com o que o Estado saia do buraco. E a promoção do desenvolvimento passa por essas obras, o que é muito importante. E tem tudo para dar certo, porque o senhor tem o secretariado certo”, finalizou.
O documento
O Catálogo com todas as obras pode ser acessado pelo link www.infraestrutura.mg.gov.br/catalogo.
No material são apresentadas as principais informações de cada empreendimento, tais como investimento e prazos necessários para conclusão; cenário atual da obra, incluindo índice de execução e intervenções a serem realizadas; município e região diretamente impactados; entre outras.
Na área de infraestrutura rodoviária estão descritas 36 intervenções, que incluem obras de melhoramento e pavimentação de rodovias, construção de pontes, recuperação funcional e duplicação de trechos rodoviários. Para que todas as obras sejam concluídas, estima-se aporte de recursos da ordem de R$ 500 milhões.
Os empreendimentos da área de Saúde englobam cinco obras prioritárias, com foco na reforma, ampliação e melhorias em unidades hospitalares, entre elas a reforma do Hospital João XXIII, referência em traumas da América Latina, e do João Paulo II, único hospital exclusivamente pediátrico na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os investimentos previstos para as intervenções somam R$ 39,8 milhões.
O catálogo aponta, ainda, seis intervenções em Educação, com ênfase na reforma e construção de escolas, totalizando R$ 39,7 milhões em investimentos. Uma das escolas a ser beneficiada é o Instituto de Educação de Minas Gerais, uma das mais tradicionais da rede estadual, que hoje atende cerca de 6 mil alunos de educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, Magistério Pedagógico e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
No setor de infraestrutura urbana são oito empreendimentos - quatro paralisados e outros quatro a iniciar. O aporte previsto é de R$ 51,3 milhões e contempla intervenções como a reforma da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais; estudos de barragens no Norte de Minas; e a reforma do Palácio das Artes, maior centro de produção, formação e difusão cultural de Minas Gerais.
Já na área de Segurança Pública são priorizadas dez intervenções, especialmente a reforma de centros socioeducativos e construção de novas unidades prisionais. Os recursos são da ordem de R$ 113 milhões. Somente com a construção de dois novos presídios femininos, em Pará de Minas e em Uberlândia, a estimativa é que sejam criadas 814 novas vagas no sistema prisional.
“Todos por Minas”
Em coletiva à imprensa, após o lançamento do catálogo, o governador Romeu Zema enfatizou a importância da aprovação do Plano de Recuperação Fiscal na Assembleia Legislativa. Segundo Romeu Zema, o programa “Todos por Minas”, lançado no último dia 9/10, é mais um passo para o Estado sair da crise gravíssima enfrentada hoje. “O déficit previsto para este ano é R$ 15 bilhões. Para o ano que vem um pouco menor: R$ 12 bilhões. Se para o próximo exercício nós conseguirmos uma economia de R$ 3 bilhões a R$ 5 bilhões, nós ainda estamos falando de Estado deficitário”, explicou.
Romeu Zema enfatizou que o Estado depende das emendas parlamentares para tirar as obras do papel e chamou atenção para os resultados de alguns esforços do secretariado. “Há duas semanas, nós conseguimos, com R$ 21 milhões, iniciar a reforma de mais de 140 escolas em Minas”, explicou.
Presenças
Também participaram do lançamento o secretário de Estado de Governo, Bilac Pinto; o líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Humberto Carneiro; e os deputados estaduais Gustavo Valadares (Líder do Bloco de Governo na ALMG), Dalmo Ribeiro, Celise Laviola; o diretor-geral do Departamento de Edificações de Estradas de Rodagem de Minas, Fabrício Sampaio; o presidente do Sicepot-MG, Emir Cadar Filho; além de representantes do setor.
Bambuí entra para o circuito do encontro de motociclistas com o I Bambuí Moto Fest. O encontro foi realizado neste fim de semana no Parque de Exposições Ministro Alysson Paulinelli e reuniu motociclistas de várias cidades de Minas Gerais e do Brasil.
O Bambuí Moto Fest, nos dias 11, 12 e 13 de outubro, teve muita música, cerveja, gente e motos, é claro. Motos de vários estilos, cilindradas e de várias localidades do Brasil, como de Cuiabá, Mato Grosso, do bambuiense Jobson Resende que viajou mais 1.300 km com suas companheiras, esposa e a moto, para participar do evento.
O prefeito Olívio Teixeira participou do encontro e disse que este será o primeiro de muitos Moto Fest que acontecerão em Bambuí, uma confraternização tranquila e que eleva o nome da cidade. Nestes três dias Bambuí viu desfilar por suas ruas variados modelos de motos. Música também não faltou com várias bandas covers e o Tianastácia.
O Bambuí Moto Fest foi organizado pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo, e pelos clubes de motociclistas de Bambuí, Insanos Moto Clube, Guarás da Canastra e Loucos Solitários e com o apoio de várias empresas. O encontro teve ainda o lado solidário em que cada pessoa foi ao Bambuí Moto Fest levou um quilo de alimento.