Fábio Willians

O mosquito da dengue, Aedes aegypti, está nas casas de muitos bambuienses e prontos para atacar. E o tempo está propício para o aumento de focos e até de casos, pois chove e em seguida vem o sol forte. Então é hora de redobrar os cuidados e eliminar os criadouros nas residências e lotes.

No último Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti, LIRAa, realizado do dia 14 a 17 de outubro, registra 3,2% de risco de infestação. Este índice é considerado alto pelo Ministério da Saúde e de estado de alerta. Neste mês de outubro foi feita uma notificação e registrado um caso de dengue em Bambuí.

A recomendação da Secretaria Municipal de Saúde é para que a população redobre os cuidados e siga as orientações já repassadas. São entre elas: eliminar os possíveis locais e objetos que possam acumular água, tanto nas residências quanto nos quintais e lotes, manter limpos os quintais e lotes e a qualquer sintoma suspeito de dengue procurar o médico e fazer os exames comprovatórios.

A Prefeitura de Bambuí vai aos poucos recuperando as estradas vicinais para melhorar o tráfego de veículos. Este trabalho é realizado com a importante parceria dos produtores rurais com a Prefeitura.
Na estrada da região das Araras foi feito o manilhamento sob a via para evitar que a enxurrada impeça a passagem dos veículos. A obra foi executada pelos servidores da Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos.

Já em outra região, na saída de Bambuí para a ponte de ferro, atrás das Casas Populares, o trabalho foi diferente. Nesta estrada foi feito o patrolamento e a colocação de brita. Obra também feita com a parceria dos produtores rurais.

O plenário do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (22), com 60 votos favoráveis e 19 contrários, o texto-base da reforma da Previdência. Para que fosse validada em segundo turno pela Casa, a proposta precisava do apoio de pelo menos 49 parlamentares (três quintos dos senadores).

Como já passou pela Câmara dos Deputados, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que altera o sistema de aposentadorias segue agora para a sanção presidencial. O plenário do Senado ainda vai votar destaques ao texto.

A expectativa é de que o texto resulte em uma economia de R$ 800 bilhões nos cofres públicos nos próximos 10 anos.

Entre as mudanças propostas no texto aprovado aparece o estabelecimento das idades mínimas de 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) para trabalhadores de empresas privadas se aposentarem.

O tempo de contribuição para se conquistar a aposentadoria passa a ser de 15 anos para homens e mulheres já inseridos no mercado de trabalho. Quem passar a contribuir após a sanção da PEC, terá que atuar por, no mínimo, 20 anos para se aposentar.

Trabalhadores rurais, professores e policiais federais, rodoviários federais e legislativos entram para um regime de idades mínimas específicas, de acordo com a ocupação.

Sessão

Durante a sessão, que durou pouco mais de três horas e resultou na aprovação da Previdência, a maioria dos inscritos para discursar eram parlamentares contrários às mudanças no sistema de aposentadorias.

"Se há de fato um desequilibro nas contas da Previdência Social, por que a única alternativa que existe para enfrentá-lo é retirar direitos, ampliar o empobrecimento da população e reduzir as suas rendas?", questionou Humberto Costa (PT-PE).

O senador Major Olímpio (PSL-SP) classificou a reforma da Previdência como uma pauta "dolorida, mas necessária” e manifestou satisfação em poder votar pela aprovação da PEC.

"Embora não estivesse diretamente nos compromissos de campanha do presidente Bolsonaro, dentro do conjunto de medidas fundamentais para o equilíbrio econômico, fiscal e orçamentário, a reforma previdenciária se faz necessária”, destacou o líder do PSL no Senado.

"Não vai ser remédio para todos os males, mas é um ponto inicial para a retomada do crescimento, do emprego e da renda”, completou Major Olímpio.

Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) também defendeu a reforma e classificou como “histórico” o momento para ‘colocar o Brasil em um patamar”. “Todos estão dando sua cota de contribuição e sacrifício”, afirmou o senador, que associa os recentes recordes do Ibovepsa com a expectativa de aprovação do texto.

Terça, 22 Outubro 2019 19:45

Bambuí na luta por recursos

Dezenas de prefeitos de Minas Gerais participaram de um seminário na Assembleia Legislativa sobre a proposta de transferência direta de emendas parlamentares aos municípios, reduzindo assim a burocracia e agilizando a utilização dos recursos. O prefeito Olívio Teixeira, juntamente com outros prefeitos da região, como o de Piumhi, Adeberto José de Melo, Deco, participou do evento.
A Proposta de Emenda Constitucional, PEC 48/2019 já foi aprovada no Senado e agora passará por votação na Câmara dos Deputados

Segundo dados do CAGED da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, Bambuí teve o seguinte saldo de empregos no mês de setembro.

O comércio teve saldo positivo com 12 admissões.

O setor de serviços teve saldo positivo com 08 admissões.

O setor Extrativo Mineral teve saldo negativo com 02 demissões.

O setor de Construção Civil teve saldo positivo de 04 admissões.

O setor agropecuário foi o destaque negativo com saldo de 22 demissões.

O setor Industrial teve saldo negativo com 01 demissão.

A variação absoluta em setembro de 2019 foi de 116 admissões e 117 desligamentos, portanto registrando o primeiro mês de 2019 com saldo de -1.

Na região no mesmo período a cidade de Medeiros perdeu 09 postos de trabalho e Tapiraí 01.

A Petrobras comunicou nesta segunda-feira (21) as empresas associadas ao (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo) que vai reajustar em o preço do GLP residencial (botijões de 13 kg) e empresarial (embalagens acima de 13 kg) a partir desta terça-feira (22). O aumento valerá inicialmente apenas nas unidades da petroleira.

De acordo com o Sindigás, o aumento do gás de cozinha residencial oscilará entre 4,8% e 5,3%, e o aumento do GLP empresarial entre 2,9% e 3,2%, dependendo do polo de suprimento.

"A diferença de preço entre o GLP empresarial e o GLP residencial está praticamente igual, o que é um bom sinal para o mercado", afirma o Sindigás.

No acumulado do ano até a semana passada, o preço médio de revenda do GLP residencial acumulava queda de 0,8% no ano para os consumidores, segundo análise feita semanalmente pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Os dados mostram que cada botijão de 13 kg sai por cerca de R$ 68,78 em território nacional. Os valores cobrados pelo produto, no entanto, variam de R$ 50 a R$ 115.