Fábio Willians

Faleceu em Bambuí:

José Alfredo Moreira

Esposa: Maria Silverina Moreira (em memória)

Residência: Rua Bahia, 328, Rola Moça

Filhos: Otoniel, Roseli, José Edileno, Galeno (em memória), Maria Rosineide (em memória), João Alfredo, Celso, Elzeni

Velório: Jardim das Rosas

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 28/01/19

Horário: 21:00 h

A Prefeitura Municipal de Bambuí publica edital para processo seletivo simplificado para contratação de profissionais para a área da Saúde da Família, da Secretaria Municipal de Saúde. O edital está publicado no site da Prefeitura de Bambuí, www.bambui.mg.gov.br . As inscrições vão até o dia 15 de fevereiro.
Você também pode ter acesso pelo Bambuí Comunica:

http://www.bambui.mg.gov.br/portal/htdocs/uploads/TDMDownloads/downloads/downloads_5c4eefcd5545a.pdf?fbclid=IwAR2mdUuEc35ZLQaJa8R8RYE4w1SDXJg0G24sZsqDL7xaHgP3O6wS0CquiK4

Nesta segunda-feira, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais mobilizou um efetivo de 280 homens para prosseguir na busca de vítimas da tragédia de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Desde a última sexta-feira (25), data do rompimento da barragem da Vale, os Bombeiros realizam um trabalho árduo, meticuloso, que requer muito treinamento, com a lama até o nariz, para não afundar.

Nesse esforço, eles realizam a sua missão sem a contrapartida mínima do Estado, que é o pagamento em dia dos salários, hoje parcelados, além da quitação integral do 13º salário de 2018, que está atrasado, e sem perspectiva no curto prazo de ser recebido.

Outros servidores que participam do resgate e do amparo às vítimas, entre eles os policiais civis e profissionais da saúde da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), também estão com os salários parcelados e o 13º salário atrasado.

Salários

A Secretaria de Estado da Fazenda confirmou, também nesta segunda-feira, que a terceira e última parcela dos salários, para em torno de 600 mil servidores, foram depositadas hoje nas contas bancárias. Neste mês, os salários foram parcelados em três vezes, no dia 14, 21 e 28.

Por enquanto, o 13º ainda é uma incógnita em se tratando da data de pagamento. Nesta segunda-feira, o governador Romeu Zema (Novo) prometeu anunciar a forma de pagamento do abono natalino de 2018.

O parcelamento dos salários servidores públicos de Minas Gerais começou em fevereiro de 2016. De lá pra cá, em vez do quinto dia útil, parcelas que começam com um valor mínimo, que varia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil.

De acordo com a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra), o salários de ingresso na corporação é de R$ 4.088, para soldados, e pode chegar até R$ 28 mil para coronéis. Levando-se em conta, neste último caso, o topo da carreira, com quinquênios e outras gratificações.

Em uma entrevista exclusiva publicada pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, na manhã desta segunda-feira (28), um dos principais advogados da Vale diz que a mineradora “não enxerga razões determinantes de sua responsabilidade” no rompimento da barragem em Brumadinho. Além disso, Sergio Bermudes ainda afirma que a diretoria da empresa não se afastará de seu comando “em hipótese alguma”.

Essa foi a reação do defensor uma declaração dada pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) durante o domingo (27). O político pediu o “afastamento cautelar” e “urgente” de toda a diretoria da Vale.

“A Vale não enxerga razões determinantes de sua responsabilidade. Não houve negligência, imprudência, imperícia”, afirma o defensor. “Por que uma barragem se rompe? São vários os fatores, e eles agora vão ser objeto de considerações de ordem técnica”. O advogado Sergio Bermudes diz ainda na entrevista que, no até o momento, o que está caracterizado é “um caso fortuito cujas causas ainda não foram identificadas”.

Bermudes ainda reforçou que renúncias poderiam atrapalhar o trabalho que está sendo feito pela empresa neste momento. “Só uma assembleia geral [dos acionistas da empresa] poderia afastar seus diretores. E eles não vão renunciar. A renúncia não ajudaria a companhia, perturbaria a continuidade das medidas que ela, do modo mais louvável, está tomando”. Na opinião do advogado, “não cabe renúncia pois não se identificou dolo e muito menos culpa” dos executivos da Vale.

Domingo, 27 Janeiro 2019 15:40

Justiça bloqueia R$ 11 bilhões da Vale

A Justiça mineira determinou o terceiro bloqueio de valores da mineradora Vale, desde o rompimento das barragens da Mina Córrego do Feijão, no município de Brumadinho (MG), na tarde de sexta-feira (25). No total, até o
momento, a empresa responsável pelo empreendimento terá que dispor de pelo menos R$ 11 bilhões para ressarcir danos e perdas de forma geral.
Este último pedido acatado pela Justiça ontem (26) foi apresentado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que deniu o valor de R$ 5 bilhões, seria exclusivamente para garantir reparação de danos causados às
vítimas.
Os promotores Maria Alice Costa Teixeira, Marcelo Schirmer Albuquerque, Cláudia Spranger e Márcio Rogério de Oliveira, que assinaram a ação, destacaram que além de danos materiais, as vítimas sofreram “evidentes e notórios os danos morais, psicológicos, emocionais, comunitários, de saúde e culturais”.
De acordo com os autores do pedido, a mineradora obteve proveito econômico da exploração na região e têm que arcar com o ônus do desastre. No pedido, eles apontam que, segundo informações da própria empresa, apenas no 3º trimestre de 2018 a Vale obteve lucro líquido recorrente de R$ 8,3 bilhões e, diante do ocorrido, é fundamental que tais valores não sejam distribuídos entre os acionistas e investidores da empresa, mas sim revertidos para as medidas de recuperação ambiental e reparação dos danos.
O MPMG defende que a mineradora se responsabilize pelo acolhimento, abrigamento em hotéis, pousadas, imóveis locados, arcando com os custos relativos ao traslado, transporte de bens móveis, pessoas e animais, além de total custeio da alimentação, fornecimento de água potável. Para este atendimento, os promotores ainda orientam que pessoas atingidas sejam ouvidas sobre o melhor local e forma de abrigo para cada família.
Em decisão anterior, também nesse sábado, o Judiciário mineiro já havia bloqueado R$ 5 bilhões para a reparação de danos ambientais. No mesmo dia, o juiz Renan Chaves Carreira Machado, responsável pelo plantão judicial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em Belo Horizonte, ordenou o bloqueio de outros R$ 1 bilhão da mineradora. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda multou a Vale
em R$ 250 milhões.