Há uma semana, Fábio foi o herói do Cruzeiro ao defender as três cobranças do Santos na disputa por pênaltis válida pelas quartas de final da Copa do Brasil. Graças ao goleiro, o time celeste venceu por 3 a 0, no Mineirão, e avançou à semifinal. Nesta quarta-feira, na Arena do Grêmio, a estrela dele voltou a brilhar. Aos 38min do segundo tempo, o camisa 1 cruzeirense pegou a penalidade máxima batida por Luan e assegurou para a Raposa o empate por 1 a 1, em confronto da 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro, que teve boa atuação no primeiro tempo, abriu o placar com Bruno Silva, aos 44min. Na etapa final, o Grêmio empatou aos 14min, em jogada individual do atacante Everton.
O empate em Porto Alegre foi bom para os mineiros pelas circunstâncias da partida, já que o Tricolor gaúcho costuma ser forte dentro de seus domínios e tem a defesa menos vazada da competição, com nove tentos sofridos. Só que no Brasileiro de modo geral, o Cruzeiro chegou a seis partidas consecutivas sem vitória (três empates e três derrotas). Mesmo assim, subiu da oitava para a sétima colocação, agora com 27 pontos, graças também à derrota do Corinthians para o Fluminense, por 1 a 0, no Maracanã.
Sem contar com o lateral-direito Ezequiel e o volante Ariel Cabral, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo, o Cruzeiro voltará a campo no sábado, às 21h, contra o Fluminense, no Mineirão. Será uma briga direta por melhores posições na tabela, já que os cariocas alcançaram o nono lugar na 20ª rodada, com 26 pontos. Na quarta-feira seguinte, também no Gigante da Pampulha, haverá o duelo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, contra o Flamengo. Na ida, a Raposa venceu por 2 a 0, no Maracanã. Quem passar desse embate pegará Boca Juniors ou Libertad-PAR nas quartas de final.
Nada de time titular para enfrentar o Grêmio. No treinamento dessa terça-feira, fechado à imprensa, o técnico Mano Menezes ensaiou uma equipe mista. Foram seis mudanças em relação à formação utilizada no empate com o Bahia, por 1 a 1, no Mineirão, no último domingo. Entraram o lateral-direito Ezequiel, o zagueiro Murilo, os volantes Ariel Cabral e Bruno Silva, e os meias Arrascaeta e Rafinha.
Se na partida contra o Bahia o Cruzeiro ficou devendo boa atuação e até recebeu vaias de sua torcida, diante do Grêmio a postura foi diferente. Quando esteve sem a bola, o time não deu espaços aos habilidosos Ramiro, Luan e Everton e fez com que André ficasse isolado no ataque. Tanto que o goleiro Fábio, nos 45 minutos iniciais, defendeu apenas um chute fraco, no meio do gol. No ataque, a aposta foi na velocidade dos meias Rafinha e Arrascaeta e na força física de Bruno Silva. Além disso, o argentino Barcos, com seus 1,89m de altura, desempenhou bem o papel de pivô e deu trabalho aos zagueiros tricolores Geromel e Kannemann.
Apesar de ter somente 35% de posse de bola no primeiro tempo, o Cruzeiro foi perigoso quando avançou, contabilizando cinco finalizações certas. Paulo Victor precisou trabalhar bem aos 34min, quando Barcos recebeu de Ezequiel e chutou colocado no canto direito. Aos 42min, Arrascaeta cobrou falta no canto esquerdo e exigiu nova intervenção do goleiro gremista. Aos 44min, enfim a bola entrou. E num lance bonito de Bruno Silva! Após cruzamento de Egídio, Barcos desviou de cabeça para o centro da área, e o volante contratado por R$ 6 milhões bateu de primeira, com o pé esquerdo, no ângulo direito de Paulo Victor: 1 a 0.
Em função da dificuldade de criação do Grêmio, o técnico Renato Gaúcho fez duas alterações no intervalo: colocou Alisson e Jael nos lugares de Leonardo Moura e André. Já o Cruzeiro, bem no primeiro tempo, foi mantido por Mano Menezes. A estratégia celeste na etapa final era a mesma: encurtar os espaços e tentar encaixar algum contra-ataque. Só que o talento individual de Everton, artilheiro do Grêmio no Brasileiro com sete gols, fez a diferença na segunda parte. Aos 14min, ele se livrou da marcação de Leo e chutou forte para o gol. A bola desviou em Murilo, tocou no travessão e entrou: 1 a 1.
O Cruzeiro sentiu o baque do empate e praticamente não atacou no restante da etapa complementar. Nem a entrada de Thiago Neves no lugar de Arrascaeta, aos 15min, surtiu efeito. Por sua vez, o Grêmio continuou a trocar passes no ataque. Aos 37min, o lateral-esquerdo Egídio se atrapalhou ao tentar tirar a bola da área e acertou Alisson com um pontapé. Pênalti assinalado pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique. Luan se encarregou da cobrança. Diante dele estava Fábio. Talvez pela cabeça do camisa 7 tricolor tenha passado um filme em função do erro na semifinal da Copa do Brasil de 2017, no Mineirão. E na mente do goleiro, as três defesas contra o Santos, nas quartas de final da Copa do Brasil de 2018. Prevaleceu a astúcia do camisa 1 cruzeirense, que brilhou mais uma vez ao acertar o canto esquerdo e espalmar a bola, aos 38min. Já nos acréscimos, Fábio voltou a aparecer bem ao defender conclusão de Alisson, evitando o gol gremista no último lance do confronto.
GRÊMIO 1X1 CRUZEIRO
GRÊMIO
Paulo Victor; Leonardo Moura (Jael, no intervalo), Geromel, Kannemann e Cortez; Maicon, Jailson (Douglas, aos 39min do 2ºT), Ramiro, Luan e Everton; André (Alisson, no intervalo)
Técnico: Renato Gaúcho
CRUZEIRO
Fábio; Ezequiel (Robinho, aos 39min do 2ºT), Leo, Murilo e Egídio; Lucas Romero e Ariel Cabral (Lucas Silva, aos 32min do 2ºT); Bruno Silva, Arrascaeta (Thiago Neves, aos 19min do 2ºT) e Rafinha; Barcos
Técnico: Mano Menezes
Gols: Everton, aos 14min do 2ºT (GRE); Bruno Silva, aos 44min do 1ºT (CRU)
Cartões amarelos: Ramiro, aos 15min, Everton, aos 26min do 2ºT (GRE); Ariel Cabral, aos 46min do 1ºT. Barcos, aos 18min, Ezequiel, aos 29min do 2ºT (CRU)
Motivo: 20ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Arena do Grêmio, em Porto Alegre
Data: quarta-feira, 22 de agosto de 2018
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Michael Correia (RJ) e Silbert Faria Sisquim (RJ)
Assistentes adicionais: Rodrigo Nunes Sá (RJ) e Pathrice Wallace Corrêa Maia (RJ)
Pagantes: 12.773
Presentes: 14.559
Renda: R$ 398.680,00
O Bambuiense André Xavier, usou seu perfil nas Redes Socias para reclamar sobre uma questão há muito tempo debatida na Cidade.
Trata-se dos valores cobrados pelos Postos de Combustíveis, que de longe são dos mais altos da região.
Em seu post, André ressalta que Bambuí possui uma Usina de álcool, o que na teoria deveria levar os Postos a praticarem um valor mais justo.
Ainda, recentemente, alguns estabelecimentos começaram a cobrar R$ 0,10 (dez centavos) a mais por litro para pagamento no Cartão, atitude que também é questionada na publicação que já alcança dezenas de comentários.
Veja o post:
O candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta quarta-feira (22) que todos os candidatos querem enfrentar Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno das eleições, porque, na avaliação do tucano, o candidato do PSL "perde para qualquer um" que encontrar em uma eventual segunda fase da corrida presidencial.
A declaração foi dada durante entrevista a jornalistas em um frigorífico na cidade de Gurupi, no interior de Tocantins, onde Alckmin participou de quatro compromissos de campanha.
"O que todo mundo quer é o Bolsonaro no segundo turno, porque ele perde para qualquer um. Agora, nós vamos trabalhar para chegar ao segundo turno e vamos chegar", declarou.
O tucano fez a afirmação ao ser questionado sobre resultados de pesquisas eleitorais e sobre se existe um temor em relação à possibilidade de enfrentar o deputado federal no segundo turno.
Dos 53 deputados federais mineiros, 49 vão disputar as eleições deste ano. Do total, 31 tiveram aumento patrimonial no comparativo com 2014, segundo levantamento feito pela rádio Itatiaia com base nas declarações dos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral.
O primeiro da lista é o deputado Marcelo Aro (PHS), cujo patrimônio saltou de R$ 105 mil para R$ 1,32 milhão, o que representa um aumento de quase 1.163%. Na declaração deste ano, Aro informou que possui um carro, dinheiro em espécie e cotas em uma empresa. Em 2014, ele declarou somente depósitos bancários e dinheiro. Procurado pela reportagem de O TEMPO, o deputado não respondeu aos questionamentos até a publicação da matéria.
Na lista, a parlamentar Raquel Muniz (PSD) é a segunda em aumento patrimonial no comparativo entre 2014 e 2018. O somatório dos bens da deputada cresceu 750%, passando de R$ 716 mil para R$ 6,09 milhões. Em nota, Raquel Muniz disse que a evolução de seu patrimônio se deu em função da atualização contábil das empresas do grupo das quais ela é uma das sócias. “Não houve aquisição relevante no período entre 2014 e 2018”, diz o texto.
O total de bens declarados por Patrus Ananias (PT) passou de R$ 236 mil para R$ 1,46 milhão no comparativo entre 2014 e 2018. O parlamentar argumentou que o aumento se deveu ao fato de ter se aposentado e, com isso, incorporado valores rescisórios e do Fundo de Garantia ao patrimônio. A declaração de bens móveis e imóveis do deputado não sofreu alteração no período.
“No meu caso, a justificativa para esse aumento é bem simples. Primeiramente, porque não houve nenhum aumento em bens de imóveis que venho declarando há muitos anos. O meu aumento na questão financeira se deve ao fato de eu ter me aposentado. Me aposentei como funcionário efetivo e concursado após 40 anos de trabalho na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)”, afirmou Patrus Ananias. “E também me aposentei como professor da Universidade Pontifícia Católica de Minas Gerais (PUC–MG), onde leciono desde 1979. Por conta dessas duas aposentadorias, de que eu cumpri as exigências da proposta do governo Temer, em que tenho mais de 65 anos de vida e mais de 40 anos de contribuição”, concluiu o parlamentar.
O delegado Edson Moreira (PR) também está na lista de maiores evoluções patrimoniais no período. Os bens somados do parlamentar passaram de R$ 723 mil para R$ 2,32 milhões entre 2014 e 2018, crescimento de 221%. O parlamentar justificou que tem duas fontes de renda – salário parlamentar e aposentadoria – e que recebeu salários atrasados e licença-prêmio ao se aposentar.
“Quando me aposentei, recebi salários atrasados, férias premium, guardei e fiz aplicação. Sempre fui uma pessoa econômica, levo uma vida muito simples, do trabalho para casa e de casa para o trabalho. Nem carro eu tenho, não tenho luxo, não viajo. A idade está chegando, e faço minhas economias pensando no futuro. Sei que recebo um salário que a maioria dos brasileiros não recebe e luto para reduzir essa desigualdade no país”, explicou.
Também no top 10 da evolução patrimonial entre os deputados federais do Estado, Welinton Prado (Pros) se limitou a dizer que essa evolução é compatível com sua renda e também ocorreu devido à venda de alguns imóveis.