A conta oficial do Palácio do Planalto no Twitter postou um vídeo por volta das 10h deste sábado com o presidente Jair Bolsonaro desembarcando no aeroporto de Confins (MG) para sobrevoar a área do rompimento da barragem em Brumadinho.
Entre as pessoas que o cumprimentam, estão o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
O presidente está acompanhado dos ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa).
O Juiz de plantão da Vara de Fazenda Pública de Belo Horizonte, Renan Carreira Machado, determinou no fim da noite desta sexta-feira, 25, o bloqueio de R$ 1 bilhão nas contas da mineradora Vale por conta do desastre provocado pelo rompimento da barragem em Brumadinho.
A decisão foi concedida em tutela de urgência em resposta a uma ação do governo de Estadual de Minas Gerais, que havia acionado a Vale, pedindo sua responsabilização pelo desastre que resultou, até o momento, em sete mortes.
O Corpo de Bombeiros de Minas informou há pouco que as buscam contam com 13 aeronaves, sendo 5 da corporação do estado, 1 do Rio de Janeiro, 4 da Polícia Militar de MG, 2 da Polícia Civil e 1 da FAB.
Em entrevista coletiva concedida à imprensa, o governador Romeu Zema (Novo) disse que "as chances são mínimas" de resgatar sobreviventes da tragédia da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo números do Corpo de Bombeiros, cerca de 150 pessoas ainda estão desaparecidas no local. "Muito provavelmente iremos resgatar somente corpos".
"Temos recebido várias propostas de ajuda de outros estados e do governo federal. Mas nossa força-tarefa tem sido suficiente", disse o mandatário. Nesse momento, segundo Zema, a prioridade é evitar novos rompimentos no local, já que as autoridades trabalham com a possibilidade de mais uma fissura, desta vez uma barragem de água. Contudo, a mineradora Vale, conforme o comitê de crise, monitora o equipamento e descarta um novo incidente.
Ainda de acordo com Romeu Zema, o vazamento desta sexta tem proporção menor que o de Mariana. Segundo ele, o número de vítimas é maior, mas, territorialmente, a área atingida é menor.
Em caso de um novo rompimento, a Vale informou ao Executivo que a mesma área atingida mais cedo seria arrebatada. De acordo com números do governo estadual, até aqui são sete mortos confirmados e outras nove pessoas socorridas na tragédia desta tarde.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, por meio do coronel Edgar Estevão, os trabalhos vão continuar durante toda a madrugada e no fim de semana. Na segunda-feira, caso seja preciso, as autoridades vão deslocar cães farejadores para buscar os corpos. No momento, são cerca de 100 bombeiros no local e o grupo será dobrado durante a madrugada.
A Polícia Militar também está no local para prestar apoio e garantir a segurança dos bombeiros. O trabalho de jipeiros e voluntários, por enquanto, é proibido no local.
No último domingo (20), o governador Romeu Zema (Novo) havia declarado por meio de um vídeo publicado em suas redes sociais que iria divulgar até hoje (25) um plano informado como pretende pagar o décimo terceiro dos
servidores ativos e inativos. No entanto, por meio de assessoria de imprensa, o governo informou que não haverá nenhum anúncio nesta sexta-feira.
A princípio, a assessoria informou que as datas não seriam informadas, apenas a maneira como a bonificação seria paga.
No final da tarde, a informação foi de que não haverá anúncio. Eles alegam que o foco da equipe da administração estadual nesta sexta-feira é para tratar da tragédia do rompimento da barragem em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O não pagamento do 13º salário dos servidores é uma herança do ex-governador Fernando Pimentel (PT). Pressionado pela complicada situação dos cofres do Estado, Zema disse que ele e sua equipe estão dando o melhor resolverem os problemas do Executivo “nesse momento de extremo caos financeiro do nosso Estado.”
A estatal Furnas, do grupo Eletrobras, monitora a chegada dos rejeitos da barragem de Brumadinho (MG) em sua hidrelétrica Retiro Baixo, que funciona no Rio Paraopeba, podendo comprometer as operações da usina.
A barragem da usina hidrelétrica Retiro Baixo, confirmou a Agência Nacional de Águas (ANA), está localizada a 220 km do local do rompimento e "possibilitará amortecimento da onda de rejeito". Segundo a ANA, "estima-se que essa onda atingirá a usina em cerca de dois dias".
O Rio Paraopeba faz parte da bacia do Rio São Francisco. A hidrelétrica Retiro Baixo está localizada entre os municípios mineiros de Curvelo e Pompeu. A usina tem duas turbinas em operação, com capacidade instalada de 82 megawatts, energia suficiente para atender 200 mil habitantes, e opera desde 2010. Seu reservatório de 22 quilômetros quadrados.
Por meio de nota, a ANA informou que está em constante comunicação com os órgãos e autoridades federais e estaduais, inclusive no âmbito de recente Acordo de Cooperação sobre Segurança de Barragens, que está permitindo troca facilitada e mais rápida de dados sobre a situação no local do evento.
"A ANA está monitorando a onda de rejeito e coordenando ações para manutenção do abastecimento de água e sua qualidade para as cidades que captam água ao longo do Rio Paraopeba", declarou. "A fiscalização da barragem rompida, de acumulação de rejeito de mineração, cabe à autoridade outorgante de direitos minerários", informou a agência, referindo-se à Agência Nacional de Mineração (ANM).
Equipes do Corpo de Bombeiros estão mobilizadas para atender a ocorrência do rompimento de uma barragem em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi divulgada no início da tarde desta sexta-feira. Segundo as primeiras informações do Corpo de Bombeiros de Contagem, que atende o município, há vítimas e várias viaturas estão a caminho do local, além de um helicóptero.
A barragem que rompeu seria a do Córrego Feijão, que pertence à Vale. Ainda segundo informações do Corpo de Bombeiros, a mineradora informou que apenas a área interna foi atingida. A reportagem do em.com.br entrou em contato com a assessoria da Vale que, por sua vez, alega não ter qualquer informaçõa sobre o acidente até o momento.
Uma jovem moradora de Nova Lima, e 17 anos, informou que o pai dela "escapou de morrer" no rompimento da barragem em Brumadinho. "Agora estamos tranquilos porque meu pai entrou em contato com a minha mãe e disse que está tudo bem", informou a adolescente. "Ela informou que o pai trabalha há muitos anos na mina como técnico, mas ela não soube dar mais detalhes sobre vítimas.
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informou que um grupo de emergência ambiental já se deslocou para avaliar os possíveis danos.
A Prefeitura de Bambuí intensifica as suas ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti para que a cidade não tenha uma epidemia de doenças transmitidas por ele como a Dengue. Mas para que os resultados sejam positivos é muito importante a participação da população no combate ao mosquito e aos focos dos ovos.
Com as chuvas e o sol forte o risco de aumento do Aedes aegypti é muito grande e por isto a recomendação da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Endemias, é de eliminar os possíveis locais que acumulem água. Dados da Secretaria Estadual de Saúde confirmam que estes locais estão dentro das residências, quintais e lotes.
Outra recomendação da Secretaria de Estado da Saúde é para que seja feito o bloqueio com bomba costal nas áreas onde há focos do mosquito. O trabalho será coordenado pelo Departamento de Endemias e acompanhado por técnico da Regional de Saúde de Divinópolis. Vão continuar as visitas rotineiras às residências feitas pelos Agentes de Endemias.
A participação dos moradores é fundamental para que Bambuí não tenha uma epidemia de Dengue. Faça a sua parte, elimine os possíveis focos do mosquito.