Fábio Willians

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse na noite desta quinta-feira, 31, que o governo atuará para punir com multa de R$ 9,4 milhões postos de combustíveis que não repassarem, a partir de sábado, o desconto de R$ 0,46 centavos por litro de óleo diesel nas bombas. A redução foi uma das exigências do setor de cargas para encerrar a paralisação, que chegou a dez dias. Também estão previstas suspensão temporária do estabelecimentos e cassação da licença. Para garantir o cumprimento dos preços, o governo aposta num entendimento com federações de distribuidores e postos.

Uma portaria com as normas da fiscalização dos postos será publicada pelo Ministério da Justiça. Nas conversas com representantes de distribuidoras, o governo foi informado que os postos costumam renovar seus estoques em até 72 horas. Logo, estabelecimentos que ainda têm combustível comprados com valores antigos, ainda com impostos que foram cortados nas negociações, até a tarde desta sexta-feira estarão com óleo de preço reduzido.

Ao anunciar o fim dos bloqueios nas estradas, Padilha não fez malabarismo para admitir que a conta do prejuízo pelo cumprimento das exigências do movimento será paga pelo contribuinte. "Quem paga a conta é sempre o cidadão", disse. "Todo mundo está bravo porque vai pagar."

Para redução de R$ 0,46 centavos no óleo, o governo acertou cortes nos impostos. Padilha disse que, do total do desconto, R$ 0,05 centavos foram tirados do imposto da Cide, R$ 0,11 centavos do Cofins e outros R$ 0,30 centavos serão subvencionados pelo Tesouro. É aí que o governo fará um "esforço hercúleo" no Orçamento. "O corte será horizontal", minimizou o ministro.

No balanço dos dez dias de paralisação, Padilha estimou a morte de 400 milhões de pintinhos de granjas e transtornos para setores de comércio e agricultura. Só evitou dar números do prejuízo político para o Planalto, que afundou um pouco mais em popularidade. "Muita gente surfou", desabafou.

"Diferentemente da greve de 1999, quando eu era ministro dos Transportes e fui o negociador do governo, o sindicalismo virtual teve força na paralisação de agora."

Sexta, 01 Junho 2018 11:40

Presidente da Petrobras pede demissão

A Petrobras anuncia a demissão do presidente Pedro Parente na manhã desta sexta-feira, 1º. O executivo está em reunião com o presidente da República Michel Temer neste momento, no Palácio do Planalto. O encontro ocorre após o governo lançar medidas com custo de R$ 13,5 bilhões para baixar o preço do diesel e ajudar a encerrar a greve dos caminhoneiros.

Em fato relevante, a companhia informa que a nomeação de um CEO interino será examinada pelo Conselho de Administração ao longo desta sexta-feira, e que a composição dos demais membros da diretoria executiva não sofrerá qualquer alteração.
Na última sexta-feira, 25, presidente da Petrobrás negou que tenha tido qualquer intenção de entregar o cargo. O executivo mantém o mesmo posicionamento frente à necessidade de continuidade da atual política de preços dos combustíveis da estatal.

Na berlinda desde o início da greve dos caminhoneiros, a Petrobras saiu em defesa de sua política de preços de derivados para os próprios funcionários. Em uma série de vídeos, o agora ex-presidente Pedro Parente e executivos de médio escalão de várias áreas da companhia falam sobre estratégia de refino, formação de preço, endividamento e justificam os reajustes diários. Na prática, também rebateram alegações da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pediam “reflexão aos funcionários” sobre os movimentos recentes de caminhoneiros e petroleiros.

A cantora bambuiense Ana Luisa Camargos que recentemente encantou a todos com o seu vídeo clipe cover da música "Apelido Carinhoso", agora traz sua nova interpretação.

Desta vez o internauta pode a assistir no Youtube na voz de Ana Luísa a música "De quem é a culpa", interpretada originalmente por Marília Mendonça.

Confira abaixo, já é sucesso de visualização!

Faleceu em Bambuí:

 

Maria das Dores Santos Silva (D. Santa)

Residência: Rua Antônio Francisco da Silveira Neto, Açudes

Esposo: Zico

Filho: Luis, Francisca, Madalena, Magda. Alysson (Cambão), 

Noras, Genros, Netos, demais familiares.

Velório: Jardim das Rosas

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 01/06/18

Horário: 08:00 h

 

A Policia Civil realizou nesta quarta-feira, (30) e continua nesta quinta(31) e sexta-feira (01), em todas as comarcas que compõem a 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil, com sede em Formiga, a “Operação Preço Justo”, que também aconteceu em todo a área que compõe o 7º DEPPC com sede em Divinópolis (assim como em todo o Estado) visando o combate a crimes contra a ordem econômica, economia popular e relações de consumo, em razão da greve dos caminhoneiros que deixou a população sem combustível país afora.

Cerca de 20 investigadores de polícia e quatro delegados se dividiram em equipes e percorreram todos os postos de combustíveis e outros estabelecimentos comerciais, a fim de orientar comerciantes e consumidores e verificar a possível prática de quaisquer ilegalidades fomentadas pelos atuais acontecimentos, principalmente preços abusivos e outras práticas danosas aos cidadãos e à administração pública.

As ações ocorreram nas comarcas de Formiga, Arcos, Itapecerica, Iguatama e Bambuí. Primeiramente os postos de combustíveis foram visitados, verificando- se a existência de mercadoria em estoque e qual o preço praticado, bem como se havia preferência para o abastecimento, etc.

Também foram visitados e fiscalizados outros estabelecimentos comerciais, como supermercados, frigoríficos e revendedores de gás de cozinha, com a mesma finalidade.

A Polícia Civil informou que os trabalhos vão continuar e que equipes estarão nas ruas até que a situação seja normalizada, o que também ocorrerá em todo o estado conforme determinação da Superintendência de Investigações e Polícia Judiciária da PCMG.

Na regional de Formiga, a operação foi coordenada pelo Delegado Regional Irineu Coelho Filho, com o apoio dos delegados Dr. Elmer Flávio, Dra Claudia Cípulo, Dra Luciana de Sousa Silva e investigadores de polícia.