Fábio Willians

Terminou por volta das 15h30 desta segunda-feira (28) a cirurgia do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para retirada de uma bolsa de colostomia, que ele usava desde que foi esfaqueado em um ato de campanha, em setembro do ano passado. O procedimento foi realizado no Hospital Israelita Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, durou cerca de sete horas (das 8h30 às 15h30) e, de acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, teve "êxito". Às 17h01, o Hospital Albert Einstein divulgou boletim médico informando que o procedimento ocorreu sem intercorrências ou necessidade de transfusão de sangue.

Após a operação, Bolsonaro foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva, "clinicamente estável, consciente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, prevenção de infecção e de trombose venosa profunda", segundo o comunicado. O boletim foi assinado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, pelo clínico e cardiologista Leandro Echenique e pelo diretor superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo. Segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, os médicos tiveram que atuar de "forma muito cuidadosa" nas aderências do intestino e compararam o trabalho a uma "obra de arte".

A expectativa é que o presidente tenha alta em até 10 dias. "A partir da evolução, pode haver um encurtamento", comentou o porta-voz. Às 16h35, o perfil oficial de Bolsonaro no Twitter publicou uma mensagem por meio de três emojis: da bandeira do Brasil, de uma mão com o polegar para cima, em sinal de positivo, e de duas mãos unidas pelas palmas em forma de oração.

Hoje e amanhã, a Presidência será ocupada por Hamilton Mourão (PRTB), vice-presidente da República. Neste período, Bolsonaro deverá ter "descanso total", segundo o porta-voz da Presidência. Na quarta-feira, o presidente deverá reassumir o cargo e começar a despachar a partir do hospital. Cirurgia mais longa do que o previsto Os médicos retiraram a bolsa de colostomia que Bolsonaro utilizava em razão do atentado a faca que o feriu em Juiz de Fora (MG), em setembro do ano passado. O procedimento serviu para reconstruir o "trânsito intestinal" do presidente.

O procedimento foi comandado pela equipe do cirurgião Antônio Luiz Macedo e começou por volta das 6h30 desta segunda-feira (28). Bolsonaro chegou ao hospital na manhã de domingo (27) para ser internado e realizar exames antes da cirurgia.

A previsão inicial era que a cirurgia fosse encerrada ainda pela manhã, mas ela foi finalizada apenas à tarde. Apesar do período mais extenso do que o previsto --imaginava-se entre quatro e cinco horas de procedimento, segundo a assessoria do hospital--, assessores e pessoas próximas ao presidente diziam ao UOL que tudo estava transcorrendo bem. Na semana passada, Macedo frisou que a duração de uma cirurgia é "imprevisível", mas disse ao UOL que uma operação como a de Bolsonaro "normalmente costuma durar de três a quatro horas".

"O prazo foi o necessário para que a cirurgia fosse exitosa", declarou hoje o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, ao ser questionado sobre a duração maior do que a prevista. O presidente estava acompanhado da primeira-dama, Michelle, e dos filhos Eduardo (PSL), deputado federal reeleito por São Paulo, Carlos (PSC), vereador pela cidade do Rio de Janeiro, e Jair Renan.

Segundo o porta-voz, Carlos estava "dentro da área de cirurgia". Na primeira operação realizada de emergência no dia 6 de setembro do ano passado, momentos depois da facada, o filho do então candidato também assistiu ao trabalho dos médicos, acompanhado pelo então presidente do PSL, Gustavo Bebianno, hoje ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Além dos familiares, estão no hospital integrantes do governo como o general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), membros da equipe de segurança e da Secom (Secretaria de Comunicação).

Ao longo de toda manhã, a reportagem notou a presença de ao menos três simpatizantes de Bolsonaro. Deles, um portava uma bandeira do Brasil e dizia querer dar apoio ao presidente. Não houve movimentação de políticos, que devem começar a vir ao hospital assim que o presidente tiver alta da UTI.

O governador de Minas, Romeu Zema, anunciou na noite desta segunda-feira como será pago o 13º salário para os servidores. Em vídeo, publicado em suas redes sociais, ele anunciou que a forma encontrada foi parcelar o valor em 11 parcelas ao longo do ano. A primeira delas será depositada a partir de fevereiro, sempre no primeiro dia útil após o dia 20 de cada mês.

“Estudamos todas as possibilidades para pagar o décimo terceiro que não foi feito pelo governo anterior e a única forma viável, hoje, é parcelar em 11 prestações, de fevereiro a dezembro.
O valor será pago sempre no primeiro dia útil após o dia 20 de cada mês. Vamos continuar trabalhando pra tirar Minas do vermelho.”, afirmou no vídeo.


Ao todo, 371.786 servidores ativos serão afetados pela medida, além de 256.081 inativos e 52 mil pensionistas. Totalizando 679.867 servidores.


A previsão inicial era de que a forma de pagamento do 13º salário fosse anunciada na sexta-feira da semana passada, mas, devido ao rompimento da barragem de rejeitos da Mina da Córrego do Feijão, em Brumadinho, o anúncio foi adiado.


No domingo, durante visita às vítimas do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, no hospital João XXIII, o governador foi questionado por servidoras sobre quando o pagamento seria feito. Zema respondeu que teria uma posição nesta segunda-feira.


As definições sobre o pagamento do 13º salário dos servidores mineiros se arrasta desde o final do ano passado. Depois de idas e vindas ao longo do mês de dezembro, o ex-governador Fernando Pimentel (PT) divulgou nota em 28 de dezembro que não seria possível pagar o 13º salário em 2018. Sindicatos de várias categorias do funcionalismo protestaram contra as indefinições e cobraram do novo governo uma posição sobre o assunto.


Dias após tomar posse, Zema afirmou que os valores seriam parcelados, mas não deu garantidas de quando o pagamento seria feito. Na semana passada, após movimento dos prefeitos pela regularização dos repasses estaduais, o vice-governador Paulo Brant (Novo) afirmou que a situação difícil dos cofres públicos tornava impossível atender às demandas dos prefeitos e dos servidores ao mesmo tempo.

Faleceu em Bambuí:

José Alfredo Moreira

Esposa: Maria Silverina Moreira (em memória)

Residência: Rua Bahia, 328, Rola Moça

Filhos: Otoniel, Roseli, José Edileno, Galeno (em memória), Maria Rosineide (em memória), João Alfredo, Celso, Elzeni

Velório: Jardim das Rosas

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 28/01/19

Horário: 21:00 h

A Prefeitura Municipal de Bambuí publica edital para processo seletivo simplificado para contratação de profissionais para a área da Saúde da Família, da Secretaria Municipal de Saúde. O edital está publicado no site da Prefeitura de Bambuí, www.bambui.mg.gov.br . As inscrições vão até o dia 15 de fevereiro.
Você também pode ter acesso pelo Bambuí Comunica:

http://www.bambui.mg.gov.br/portal/htdocs/uploads/TDMDownloads/downloads/downloads_5c4eefcd5545a.pdf?fbclid=IwAR2mdUuEc35ZLQaJa8R8RYE4w1SDXJg0G24sZsqDL7xaHgP3O6wS0CquiK4

Nesta segunda-feira, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais mobilizou um efetivo de 280 homens para prosseguir na busca de vítimas da tragédia de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Desde a última sexta-feira (25), data do rompimento da barragem da Vale, os Bombeiros realizam um trabalho árduo, meticuloso, que requer muito treinamento, com a lama até o nariz, para não afundar.

Nesse esforço, eles realizam a sua missão sem a contrapartida mínima do Estado, que é o pagamento em dia dos salários, hoje parcelados, além da quitação integral do 13º salário de 2018, que está atrasado, e sem perspectiva no curto prazo de ser recebido.

Outros servidores que participam do resgate e do amparo às vítimas, entre eles os policiais civis e profissionais da saúde da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), também estão com os salários parcelados e o 13º salário atrasado.

Salários

A Secretaria de Estado da Fazenda confirmou, também nesta segunda-feira, que a terceira e última parcela dos salários, para em torno de 600 mil servidores, foram depositadas hoje nas contas bancárias. Neste mês, os salários foram parcelados em três vezes, no dia 14, 21 e 28.

Por enquanto, o 13º ainda é uma incógnita em se tratando da data de pagamento. Nesta segunda-feira, o governador Romeu Zema (Novo) prometeu anunciar a forma de pagamento do abono natalino de 2018.

O parcelamento dos salários servidores públicos de Minas Gerais começou em fevereiro de 2016. De lá pra cá, em vez do quinto dia útil, parcelas que começam com um valor mínimo, que varia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil.

De acordo com a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra), o salários de ingresso na corporação é de R$ 4.088, para soldados, e pode chegar até R$ 28 mil para coronéis. Levando-se em conta, neste último caso, o topo da carreira, com quinquênios e outras gratificações.

Em uma entrevista exclusiva publicada pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, na manhã desta segunda-feira (28), um dos principais advogados da Vale diz que a mineradora “não enxerga razões determinantes de sua responsabilidade” no rompimento da barragem em Brumadinho. Além disso, Sergio Bermudes ainda afirma que a diretoria da empresa não se afastará de seu comando “em hipótese alguma”.

Essa foi a reação do defensor uma declaração dada pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) durante o domingo (27). O político pediu o “afastamento cautelar” e “urgente” de toda a diretoria da Vale.

“A Vale não enxerga razões determinantes de sua responsabilidade. Não houve negligência, imprudência, imperícia”, afirma o defensor. “Por que uma barragem se rompe? São vários os fatores, e eles agora vão ser objeto de considerações de ordem técnica”. O advogado Sergio Bermudes diz ainda na entrevista que, no até o momento, o que está caracterizado é “um caso fortuito cujas causas ainda não foram identificadas”.

Bermudes ainda reforçou que renúncias poderiam atrapalhar o trabalho que está sendo feito pela empresa neste momento. “Só uma assembleia geral [dos acionistas da empresa] poderia afastar seus diretores. E eles não vão renunciar. A renúncia não ajudaria a companhia, perturbaria a continuidade das medidas que ela, do modo mais louvável, está tomando”. Na opinião do advogado, “não cabe renúncia pois não se identificou dolo e muito menos culpa” dos executivos da Vale.