Fábio Willians

Morreu Diego Armando Maradona. O craque, maior símbolo do futebol argentino, sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa na Grande Buenos Aires nesta quarta-feira (25) aos 60 anos. Maradona passou por uma cirurgia no cérebro no começo do mês para drenar uma hemorragia subdural.
Maior jogador argentino da história, venceu a Copa de 1986 com a seleção argentina, quando protagonizou lances históricos como o gol da "mão de Deus", contra a Inglaterra. Conhecido também pelo vício em drogas, contra o qual lutou a maior parte da vida e lhe rendeu problemas de saúde, é um dos maiores ícones da cultura argentina. Nos clubes, fez história no Boca Juniors e no Napoli, onde foi campeão italiano e da Uefa.

No Brasil, a rivalidade com Pelé, que renderia intermináveis discussões sobre quem seria o melhor, tornou-se tema de qualquer conversa sobre futebol.

Maradona, no entanto, sempre dizia que sua primeira inspiração no esporte era justamente um brasileiro: Roberto Rivellino, ídolo do Corinthians e do Fluminense.

Desde que parou de jogar, Maradona enfrentou problemas cardíacos, de peso e a luta contra o vício. Chegou a ser internado em Cuba para se desintoxicar, depois de quase ter morrido após uma overdose.

Atualmente, Diego era treinador do Gimnasia La Plata, da Série A argentina, depois de ter treinado equipes no México e no mundo árabe, além da seleção argentina na Copa de 2010.

O início na Argentina

Nascido no bairro pobre de Villa Fiorito, na periferia de Buenos Aires, em 1960, se destacou desde cedo pela habilidade e a imparável canhota no clube infantil Cebollitas. Sonhava jogar uma Copa do Mundo e se consagrar na primeira divisão argentina. Acabaria conseguindo.

Chegou ao futebol profissional pelo Argentinos Junior ainda na década de 70. No sub-20, foi campeão mundial pela Argentina. No Mundial de 78, disputado na Argentina, foi preterido pelo técnico Cesar Luis Menotti, que não o levou para a Copa, o que gerou protestos no país, dado o tamanho de seu talento.

Logo despertou a atenção do Boca Juniors, para onde se transferiu em 1981 e sagrou-se campeão argentino.

Primeiro Mundial e Barcelona

O futebol exuberante de Diego chamou a atenção do Barcelona, que o comprou antes do Mundial da Espanha. Na Copa, no entanto, sua participação foi marcada pela derrota para o Brasil de Zico, Falcão e Sócrates. Naquele jogo, Maradona saiu expulso após entrada desleal em Batista.

Foi no Barcelona, segundo seus principais biógrafos, que Maradona se envolveu com o vício que marcaria sua carreira: a cocaína. Não se destacou na Catalunha e acabou transferindo-se para o Napoli.

O Rei De Nápoles

O sul pobre da Itália acolheu Diego como um filho e em Nápoles ele, em retribuição, abraçou a cidade. Na temporada 1986-1987 ele brilhou contra a poderosa Juventus, símbolo do norte rico e poderoso do país. Ele ainda venceria a Copa da Uefa e outro título italiano.

Os títulos não dizem, no entanto, o que foi Maradona no Napoli. Gols, dribles e passes geniais, muitas vezes impossíveis, o tornaram quase uma religião na cidade.

A Copa de 86

Maradona chegou ao México com uma seleção desacreditada, comandada por Carlos Bilardo. No auge da carreira, aos 26 anos, liderou aquela equipe, que contava ainda com Valdano, Burruchaga e Ruggeri. Nas quartas de final, contra a Inglaterra, protagonizou dois dos maiores momentos da história das Copas.

Apenas quatro anos antes, os ingleses derrotaram a Argentina na Guerra das Malvinas, num conflito sangrento. Em campo, Diego vingou seus compatriotas com dois gols icônicos.

No primeiro, saltou junto com o goleiro Shilton num cruzamento e com um soco na bola - não tão discreto, mas na medida certa para ludibriar o árbitro - fez o gol da "mão de Deus". No segundo gol, driblou metade do time inglês, desde o meio campo e concluiu em gol. O santo e o profano, no mais argentinos dos ídolos.

Maradona ainda acabaria com o jogo da semifinal, contra a Bélgica, e seria decisivo com uma assistência para Burruchaga aos 39 do segundo tempo, quando a partida estava empatada em 2 a 2.

Brilho contra o Brasil na Copa de 90

Para os brasileiros, uma das principais lembranças quando o tema é Maradona é o duelo com a Argentina pelas oitavas de final do Mundial da Itália em 90. A contestada equipe de Sebastião Lazaroni enfrentou a principal rival graças a tropeços dos argentinos na primeira fase do Mundial.

O plano era simples, mas difícil de executar: parar Diego. Os responsáveis eram Dunga e Alemão, companheiro do argentino no Napoli. Funcionou, até os 30 do segundo tempo, quando Maradona se livrou da marcação numa arrancada e serviu Cannigia, que, livre, sepultou as pretensões do tetra brasileiro.

Na semifinal, na sua amada Nápoles, Maradona conseguiu que parte da torcida torcesse para ele, e não para Itália. Na final, no entanto, a Alemanha vingou a derrota de quatro anos atrás.

Doping e decadência

O problema de Maradona com as drogas, que já era conhecido na Itália, veio à tona em 1991, quando foi flagrado num exame antidoping num jogo do Napoli com o Bari. Suspenso por 18 meses, voltaria ao futebol em 1992, já pelo Sevilla, onde jogou pouco. A agitada vida noturna do craque encurtou a passagem dele pela Espanha. Em 1993, ele foi para o argentino Newell's Old Boys, da Argentina

A última tentativa de Diego voltar ao estrelato ocorreu na Copa de 1994. Após uma primeira fase impressionante, com direito a golaços contra a Grécia, caiu no doping novamente por uso de efedrina, um remédio para emagrecer. A seleção, traumatizada, acabaria eliminada pela Romênia.

Após o mundial, Maradona voltou para o Boca, onde encerraria a carreira. Em sua despedida do futebol, diante de uma Bombonera lotada, fez um discurso histórico, quando, às lágrimas, reconheceu os erros.

"Eu me equivoquei. Me equivoquei e paguei pelos meus erros. Mas a bola não se mancha"

Faleceu em Bambuí:

Maria Alexandre Luis (D. Cota)

Residência: Rua Tiradentes, 274, Rola Moça

Esposo: Salvador Luis (em memória)

Filhos: José Maria, Omar, Marlene, Rogério (Rolinha Auto Elétrica)

Demais familiares

Velório: Jardim das Rosas

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 23/11/2020

Horário: 16:00 h

Após quase um ano inteiro de ensino remoto por causa da pandemia do coronavírus, os estudantes seguem sem previsão de quando poderão retornar às salas de aula. Diante de um cenário de incertezas, é importante que os contratos de matrícula escolar de 2021 em Belo Horizonte deixem claro como as instituições de ensino vão atuar, em relação a custo e forma de trabalho, caso os indicadores epidemiológicos da Covid-19 não permitam a retomada das atividades presenciais. Segundo especialistas, pais e responsáveis podem negociar a inclusão de cláusulas transparentes sobre essa possibilidade.

“A pandemia foi uma situação excepcional, que pegou não só os pais, mas principalmente as instituições de ensino de surpresa. O que era imprevisível neste ano passou a ser previsível no próximo ano letivo. Portanto, considero de extrema relevância que esses contratos que serão celebrados deixem muito claro como a escola vai agir e qual será o método de ensino utilizado, no caso de a pandemia continuar e também no caso de ela cessar, colocando para os pais quais serão os custos em ambas as situações”, diz a advogada especialista em direito público Nathália Damasceno Victor de Carvalho, destacando que o contrato de prestação de serviços educacionais é regido pelo Código de Defesa do Consumidor, que exige transparência das cláusulas.

Nathália ressalta que os contratantes devem ficar atentos quanto à cobrança de taxas, como a de material. “É uma taxa muito comum de ser cobrada pelas instituições de ensino e se refere ao material que o aluno utiliza nas atividades pedagógicas durante o ano letivo. Se o estudante não está comparecendo à escola para desenvolver essas atividades, a cobrança da taxa é totalmente descabida”, afirma ela.

Segundo o vice-presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Minas, Thiago Freitas, algumas escolas já estão incluindo cláusulas sobre a pandemia nos contratos, explicitando, por exemplo, que a rotina escolar poderá ser impactada por questões sanitárias. “É importante que, no contrato, se estabeleçam cláusulas isonômicas, prevendo suspensão de pagamento, reposição de aula e conteúdo programático”, pontua Freitas.

O advogado também orienta os pais e responsáveis a evitar, neste momento de incertezas, a contratação de atividades extracurriculares prestadas pelas escolas, como judô e balé. Ele lembra, ainda, que é direito dos contratantes solicitar às instituições de ensino as bases de cálculo do reajuste das mensalidades. “Os pais podem pedir para a escola a planilha de custos, para que eles tenham noção de como foi feito o reajuste”, diz.

Colégios esperam retorno presencial

O Colégio Dona Clara, em Belo Horizonte, ainda não definiu os reajustes nas mensalidades para 2021, e todo o planejamento para o próximo ano considera três possibilidades: o não retorno às aulas presenciais, a retomada de forma híbrida, em que parte dos alunos fica em casa e parte vai à escola, e o retorno 100% presencial, com adaptações. “Esperamos muito conseguir ter um retorno presencial em fevereiro, mas estamos trabalhando com várias possibilidades, a escola está se programando muito bem para oferecer soluções. Neste ano todo mundo foi pego de surpresa, e agora temos como planejar melhor”, diz a diretora pedagógica Grace Zauza. Segundo ela, a estrutura física do colégio já está toda adaptada e preparada para o retorno dos alunos.

O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) diz que as instituições podem incluir cláusula nos contratos para informar aos contratantes, com transparência, que, para 2021, o cenário diferente do das aulas presenciais pode se manter, conforme o que for determinado pelos órgãos competentes. “A alteração do sistema presencial para o sistema de ensino remoto não ocorreu por ato unilateral ou manifestação de vontade da instituição, mas sim em cumprimento à determinação imperativa emanada pelo poder público. Não existe ainda uma normativa definindo como serão ofertadas (as aulas)”, diz a presidente do Sinep-MG, Zuleica Reis Ávila.

Segundo ela, o sindicato não faz levantamentos de reajustes, mas, conforme O TEMPO mostrou em setembro, a tendência é que os índices sejam menores do que os deste ano, quando ficaram entre 8% e 12%. “Os reajustes nas mensalidades variam em cada instituição e são baseados na planilha de custos. Os índices de inflação acumulada, reajuste no preço de aluguel, reajuste no salário mínimo e até a cotação do dólar podem influenciar a planilha das instituições”, diz.

Diálogo

A advogada Nathália Damasceno ressalta que o diálogo entre escola e família ainda é a melhor opção. “É importante que ambas as partes ponderem que estamos vivendo uma situação de excepcionalidade, muitos pais tiveram a renda seriamente comprometida, e as escolas também precisaram se reestruturar e tiveram o orçamento reduzido”, diz ela.

Faleceu em Bambuí:

João Martins Parreira (João Natim)

Residência: Rua Galdino Chaves, 186, Cerrado

Esposa: Maria de Lourdes (em memória)

Filhos: Vanildo (em memória), João Batista, Vanda

Demais familiares

Velório: Jardim das Rosas (a partir das 11h)

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 20/11/2020

Horário: 15:00 h

Sexta, 20 Novembro 2020 09:45

Aviso Fúnebre - Bambuí - Márcio da Silva

Faleceu em Bambuí:

Márcio da Silva

Residência: Rua José Mourão, 329, N. Sra. Graças

Esposa: Adenir de Oliveira Marques (em memória)

Filhos: Fabíola, Mauro, Marco Aurélio, Márcio da Silva Júnior

Demais familiares

Velório: Jardim das Rosas

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 20/11/2020

Horário: 13:00 h

Faleceu em Formiga

Maria de Fátima Silva

Residencia: Rua Sebastião Soares, 243, Bela Vista

Esposo: Juvenil Antonio da Silva

Filhos: Neide, Élcio, Helton (em memória)

Netos, Genro, Nora, demais familiares

Velório: Alto da Serra (a partir das 14 h)

Sepultamento: Cachoeirinha

Data: 19/11/2020

Horário: 18:00 h