Fábio Willians

Uma pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta quarta-feira (24/02), mostra que o governador Romeu Zema (Novo) lidera a corrida eleitoral pelo governo de Minas. Quatro cenários foram simulados pelo instituto e todos apontaram Zema reconduzido à cadeira do Executivo estadual em 2022.

Mas o levantamento indica também polarização entre dois ocupantes do Poder Executivo mineiro que tiveram resultados expressivos nas últimas eleições. Em 2018, Romeu Zema, em sua primeira eleição, garantiu o governo de Minas ao vencer, no segundo turno, com 71,28% dos votos válidos, contra 28,2% de Antonio Anastasia (então no PSDB). Já o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, conquistou a reeleição em 2020 ao vencer, no primeiro turno, com 63,36% dos votos válidos.

No primeiro cenário do levantamento do Instituto Paraná, Zema aparece com 43,8% das intenções de voto. Alexandre Kalil (PSD), atual prefeito de Belo Horizonte, figura na segunda posição, com 23,5% das intenções de voto. O deputado federal André Janones (Avante), com 5,5% das intenções, é o terceiro colocado da lista. Logo atrás vem o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), com 4,4%.

Patrus Ananias (PT), com 2,6%; Áurea Carolina (Psol), com 2,5%; Marcelo Álvaro Antônio (PSL), com 1%; Paulo Abi-Ackel (PSDB), também com 1%, e Agostinho Patrus (PV), com 0,6%, completam a lista. Brancos e nulos somam 9,2%. Não sabe ou não responderam aparecem com 6%.

No segundo cenário, o nome de Rodrigo Pacheco foi retirado da simulação. Nele, Zema também lidera, com 45,3% das intenções de voto. Kalil aparece na vice-liderança, com 24,1% da preferência dos entrevistados. André Janones, em terceiro, tem 5,7% das intenções de voto.

Áurea Carolina e Patrus Ananias têm 2,8% das intenções, enquanto Marcelo Álvaro Antônio foi lembrado por 1,1% dos entrevistados. Paulo Abi-Ackel tem 1%, enquanto Agostinho Patrus aparece com 0,8%. Intenções de votos brancos e nulos figuram com 10%, enquanto entrevistados que não souberam ou não responderam somam 6,4%.

No terceiro cenário, o nome de Kalil foi retirado e o de Rodrigo Pacheco acrescentado, além do senador Carlos Viana (PSD). Nesta simulação, a diferença de Zema para o segundo colocado, Viana, é maior: 49,4% a 7,5%. André Janones aparece na terceira colocação, com 5,7% das intenções de voto. Rodrigo Pacheco vem logo em seguida, com 5,4%.

Patrus Ananias (4%), Áurea Carolina (3,9%), Agostinho Patrus, Marcelo Álvaro Antônio e Paulo Abi-Ackel (1,2%) completam a lista. Intenções de votos brancos e nulos somam 13,6%. Não sabem ou não responderam são 6,8%.

No quarto e último cenário, sem Rodrigo Pacheco, Zema lidera com 51,7% das intenções de voto. Carlos Viana tem 8,4% da preferência dos entrevistados, enquanto André Janones tem 5,9%. Áurea Carolina e Patrus Ananias têm 4,2% das intenções de voto. Já Agostinho Patrus, Marcelo Álvaro Antônio e Paulo Abi-Ackel têm 1,3%.

Foram ouvidos 1.638 eleitores com 16 anos ou mais, em 86 municípios, entre os dias 18 a 22 de fevereiro. O nível de confiança é de 95%, com uma margem estimada de erro de, aproximadamente, 2,5% para os resultados gerais.

Ao negar mais uma vez a tentativa de interferência na política de preços da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (22), em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, que exige apenas "transparência e previsibilidade" da companhia. Bolsonaro destacou o prazo do contrato com Roberto Castello Branco à frente da Petrobras e questionou o salário do mandatário para "trabalhar de forma remota".

O chefe do executivo federal ressaltou que o contrato de Castello Branco como presidente da estatal acaba no dia 20 de março e avisou: "É direito meu reconduzi-lo ou não. Ele não será reconduzido, qual o problema?"

Ele ainda disse que Castello Branco "está há 11 meses em casa, sem trabalhar, trabalha de forma remota".

"O chefe tem que estar na frente, bem como os seus diretores. Então, isso para mim é inadmissível. Descobri isso há poucas semanas. Imagine eu, presidente, no meio da covid-19, ficando em casa. Não justifica isso aí", pregou, ao reafirmar que ninguém vai interferir na política de preços da Petrobras.

De acordo com Bolsonaro, o presidente da estatal ganha mais de R$ 50 mil por semana. "Respeito a empresa, mas queremos saber de tudo o que acontece lá, inclusive a política salarial do presidente e seus diretores. Alguém sabe quanto ganha o presidente da Petrobras? R$ 50 mil por semana? É mais do que isso por semana", argumentou.

Em seguida, enfatizou que "tem coisa que não está certo" dentro da petroleira. "Não quero que ganhe R$ 10 mil por mês, não, tem que ser uma pessoa qualificada. Mas não ter esse tipo de política salarial lá dentro e para ficar em casa, para mim, não justifica essa ausência da empresa", encerrou.

Bolsonaro também questionou o aumento do preço do diesel, anunciado pela Petrobras na semana passada. “Eu não consigo entender um reajuste de 15% no preço do diesel em duas semanas. Não foi essa a variação do dólar aqui dentro e nem do preço do barril lá fora. Tem coisa que precisa ser explicada. Eu não peço, eu exijo transparência de quem é subordinado meu”, ressaltou.

Para ele, a sinalização negativa do mercado após o comunicado de substituição no comando da Petrobras "é sinal de que alguns do mercado financeiro estão muito felizes com a política que só tem o viés de atender aos interesses próprios de alguns grupos".

Bolsonaro também rebateu as críticas feiras à escolha do general Joaquim Silva e Luna para assumir o posto. “Ele estava à frente da Itaipu Binacional, saneou toda a empresa e só no ano passado investiu R$ 2,5 bilhões em obras, dentre essas obras duas pontes com o Paraguai, a extensão das pistas [do aeroporto] de Foz do Iguaçu, que vai começar a receber voos internacionais, e atendeu mais de 20 municípios com as mais variadas obras”, destacou.

Até 22/02/2021, a situação com relação ao COVID - 19 em Bambuí é a seguinte, conforme informado pelo Comitê de Crise de Combate ao Coronavírus, Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Saúde e Hospital N. Sra. Brasil.

435 casos confirmados, 04 óbitos, 45 em acompanhamento, 01 internado, 386 curados.

O prefeito Olívio Teixeira sancionou a Lei nº 2.648, de 10 de fevereiro de 2021, que estabelece multa para estabelecimentos comerciais e de serviços e para as pessoas que não cumprirem as determinações legais contidas nos decretos para conter, impedir, transmitir, disseminar ou propagar a Covid-19.
A multa será de três (3) Unidades Fiscais do Município (UFM – valor unitário de cada UFM é R$ 81,59) e no caso dos estabelecimentos comerciais em caso da terceira reincidência o alvará de localização e funcionamento será cassado.
Confira a Lei:

https://www.bambui.mg.gov.br/transparencia/publicacao/119

A Prefeitura de Bambuí fez hoje os primeiros testes para o funcionamento da fonte luminosa na praça Mozart Torres, a praça da Prefeitura. Após a recuperação da fonte foi adquirido um novo equipamento de jatos d’agua.
Em breve toda a recuperação da praça estará concretizada e assim o local será reinaugurado. A recuperação da praça Mozart Tôrres é feita com recursos repassados pelo ex-deputado federal Carlos Melles, ainda quando exercia o seu mandato.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na noite desta 5ª feira (18.fev.2021) que vai zerar tributos federais sobre o gás de cozinha para sempre e por 2 meses no diesel. O chefe do Executivo pretende encontrar, durante esses 60 dias, uma saída para reduzir o preço do combustível para o consumidor final.

“Esta medida é para contrabalancear o aumento excessivo dos combustíveis na Petrobras”, afirmou o presidente ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em live nas redes sociais.

Ao anunciar a mudança, o presidente criticou a Petrobras. Falou que que não iria interferir na estatal. Logo em seguida, afirmou que a declaração de Roberto Castello Branco, presidente da companhia –de que não tinha nada a ver com a greve dos caminhoneiros–, vai ter “consequência” nos próximos dias.

“Nesses 2 meses nós vamos estudar uma maneira definitiva de buscar zerar o imposto para ajudar a contrabalancear esses aumentos, no meu entender excessivo, da Petrobras. Mas eu não posso interferir, nem iria interferir na Petrobras, se bem que alguma coisa vai acontecer na Petrobras nos próximos dias, você tem que mudar alguma coisa, vai acontecer”, disse.

Bolsonaro também usou parte da live para criticar os tributos cobrados pelos governos estaduais, a falta de refinarias no país, a baixa transparência sobre o custo do produto ao consumidor final e o dólar acima de R$ 5.“Tem que baixar da casa dos R$ 5. E baixo como? Com reformas”.

Sobre o botijão de gás, Bolsonaro disse que está sendo vendido para o consumidor a R$ 90, enquanto na origem o valor dele é de R$ 40. “Se está R$90, os R$ 50 é imposto estadual e margem de lucro das distribuidoras”.