Na tarde desta terça-feira (03), um ônibus de barraqueiros que trabalham em festas pegou fogo na rua Diamantina, bairro Rola Moça.
Segundo as primeiras informações o incêndio pode ter sido provocado acidentalmente.
Populares tentaram controlar as chamas com baldes até a chegada do caminhão de combate de incêndios da Usina.
O local foi isolado pela Polícia Militar pois havia informação de 05 botijões de gás no interior do veículo.
Ninguém ficou ferido.
As causas do acidente serão averiguadas.
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) pode ter que enfrentar a primeira batalha para ter seu nome nas urnas eletrônicas para a disputa de uma das vagas ao Senado por Minas Gerais. Depois de anunciar sua pré-candidatura ao cargo na última sexta-feira, a petista teve uma representação contra sua campanha recebida pela Procuradoria Regional Eleitoral de Minas Gerais. O órgão diz que o pedido contra Dilma foi feito por um cidadão, advogado.
A “Coluna do Estadão”, publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” no domingo, informou que o PSDB iria questionar a candidatura da ex-presidente ao Senado. Entretanto, nesta segunda-feira (2), em conversa com a reportagem de O TEMPO, o presidente do partido em Minas Gerais, deputado federal Domingos Sávio, negou a informação associada a ele pelo jornal paulista.
Entretanto, de acordo com o deputado, o impeachment sofrido por Dilma por um crime de improbidade administrativa a torna uma ficha-suja, o que a impediria de se candidatar, mesmo tendo tido os direitos políticos assegurados em votação na época do impedimento. “Caberá à Justiça Eleitoral se manifestar sobre o assunto, mas no momento certo, não agora. Se a candidatura vir a ocorrer, nós confiamos na Justiça. Acreditamos que é um papel que deve ser desempenhado primeiro pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e pela Justiça, se aceitam ou não o registro da candidatura de qualquer candidato, de qualquer partido, que tenha ficha suja”, disse o presidente do PSDB-MG.
Sem que tivesse conhecimento da negativa por parte dos tucanos em Minas, o deputado estadual pelo PT Rogério Correia disparou contra os adversários.
“Ficou pior (para o PSDB), pois todas as pesquisas mostram a ex-presidente líder na disputa, e com muita folga”. Segundo o deputado, restou aos tucanos “golpear a democracia, a escolha soberana do povo”, referindo-se à informação publicada por “O Estado de S. Paulo” sobre um possível pedido de representação.
Durante o processo de afastamento de Dilma, em agosto de 2016, o Senado votou por afastá-la do mandato de presidente, mas manteve a habilitação da petista para concorrer a cargos públicos. Na época, 42 senadores votaram a favor da inelegibilidade de Dilma, enquanto o número necessário para que o impedimento de oito anos valesse era de 54 votos.
A sessão de julgamento, realizada em 31 de agosto daquele ano, foi presidida pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que aceitou o pedido de segmentar as votações: uma para o impeachment e outra para a inelegibilidade.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dilma não está inelegível por decisões do colegiado. Em junho do ano passado, o tribunal decidiu-se pela improcedência de uma ação que pedia que a chapa Dilma-Temer fosse cassada. Por 4 votos a 3, a maioria dos ministros entendeu que não houve abuso de poder político e econômico na campanha deles no último pleito presidencial. A ação havia sido protocolada pelo PSDB e pela coligação Muda Brasil, que sustentava a candidatura do senador Aécio Neves.
Desta vez, não
Nada com isso. O advogado mineiro Mariel Marra, autor de pedidos de impeachment contra Michel Temer e o governador Fernando Pimentel, disse que não foi ele o responsável pela representação contra Dilma que chegou à Procuradoria. Entretanto, ele disse que o seu pedido de impugnação à campanha está “preparado”.
Brasília - O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassou nesta segunda-feira, 2, uma decisão do juiz federal Sérgio Moro que havia determinado que o ex-ministro José Dirceu colocasse tornozeleira eletrônica, para cumprir medida cautelar em casa, em Brasília, sob monitoramento.
Segundo Toffoli, ao impor o uso de tornozeleira eletrônica a José Dirceu, Sérgio Moro agiu em "claro descumprimento" de decisão da Segunda Turma do STF, que na semana passada colocou o petista em liberdade até a conclusão do julgamento de uma ação.
A decisão de Toffoli foi de ofício, ou seja, o ministro agiu sem nem ser provocado pela defesa de Dirceu. Conforme o regimento interno do STF, a demonstração incontroversa do descumprimento de uma decisão do Supremo autoriza o relator do caso a adotar todas as medidas necessárias à restauração da determinação do tribunal.
O petista cumpria pena de 30 anos de prisão desde 18 de maio, após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) mandar executar sua pena, e saiu da prisão no último dia 27. Ele foi condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Segundo Moro, "a reativação das medidas cautelares se impõe diante da suspensão da execução provisória e restabelecimento do status quo anterior".
No entanto, na avaliação de Toffoli, Moro restabeleceu medidas cautelares diversas da prisão, "em decisão com extravasamento de suas competências", "à míngua de qualquer autorização" do Supremo Tribunal Federal, que assegurou "a liberdade plena" do ex-ministro até a conclusão de julgamento da ação.
Toffoli ressaltou que "em momento nenhum" o colegiado restabeleceu a prisão provisória de Dirceu.
"Em razão da plausibilidade jurídica dos recursos interpostos, e, mais ainda, por não subsistir nenhuma esfera de competência do Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR - que sequer foi comunicado da decisão desta Corte -, casso, até posterior deliberação da Segunda Turma, a decisão do Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR que, agindo de ofício, impôs ao reclamante (Dirceu) medidas cautelares diversas da prisão, em claro descumprimento de decisão desta Suprema Corte", determinou Toffoli.
A reportagem procurou a assessoria de Moro e não havia obtido resposta até a publicação deste texto.
Neymar comemorou seu gol, o que abriu o caminho da vitória por 2 a 0 sobre o México e da classificação para as quartas de final da Copa do Mundo, nos ombros de Paulinho. Foi quase uma retribuição simbólica do volante (e de todo o time) por ter visto seu grande jogador resolver nesta segunda-feira um confronto muito difícil no forte calor de Samara. Foi dele, depois, também a assistência para o gol marcado por Firmino quase nos acréscimos. Diferentemente do português Cristiano Ronaldo e do argentino Lionel Messi, o brasileiro foi decisivo nas oitavas de final e segue adiante.