Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira com as intenções de voto para o Senado em Minas mostra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na frente da disputa por uma das duas vagas para a Casa. Na segunda posição aparece o jornalista Carlos Viana (PHS).
A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 1.024 eleitores entre os dias 24 e 26 de agosto. A consulta foi feita em 76 municípios. O nível de confiança é de 95%.
Confira os números:
Dilma Rousseff (PT): 22%
Jornalista Carlos Viana (PHS): 11%
Coronel Lacerda (PPL): 7%
Professor Túlio Lopes (PCB): 7%
Dinis Pinheiro (SD): 6%
Rodrigo Pacheco (DEM): 6%
Bispo Damasceno (PPL): 5%
Ana Paula Alves (PCO): 4%
Vanessa Portugal (PSTU): 4%
Edson André dos Reis (Avante): 3%
Jaime Martins (PROS): 3%
Rodrigo Paiva (Novo): 3%
Duda Salabert (PSOL): 2%
Kaká Menezes (Rede): 2%
Miguel Correa (PT): 2%
Brancos/nulos para 1ª vaga: 26%
Brancos/nulos para 2ª vaga: 35%
Não sabe: 52%
Antônio Anastasia (PSDB) aumentou em um ponto percentual a vantagem sobre Fernando Pimentel (PT) nas intenções de voto ao governo de Minas Gerais. A estimativa foi divulgada em pesquisa do Ibope nesta quarta-feira. O tucano aparece com 24%, enquanto o petista tem 14%.
Nas pesquisas anteriores, a diferença entre os principais concorrentes ao Palácio da Liberdade era menor. A primeira, do Instituto DataFolha, dava Anastasia com 29% e Pimentel com 20%.
Na segunda, da CNT/MDA, Anastasia tinha 21,5% e Pimentel 13,3%.
Na pesquisa Ibope, João Batista Mares Guia (Rede) e Romeu Zema (Novo) aparecem com 3%, Dirlene Marques (Psol) tem 2%, e Adalclever Lopes (MDB) e Alexandre Flach Domingues (PCO) têm 1%. Claudiney Dulim (Avante) e Jordano Metalúrgico (PSTU) computaram menos de 1%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e é o primeiro levantamento do Ibope realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral.
Nesta aferição, os votos brancos/nulos registraram 32%. Já 19% dos eleitores disseram não saber em quem votar.
Pesquisa Ibope ao Governo de Minas:
Antônio Anastasia (PSDB): 24%
Fernando Pimentel (PT): 14%
João Batista Mares Guia (Rede): 3%
Romeu Zema (Novo): 3%
Dirlene Marques (Psol): 2%
Adalclever Lopes (MDB): 1%
Alexandre Flach Domingues (PCO): 1%
Claudiney Dulim (Avante): 0%
Jordano Metalúrgico (PSTU): 0%
Brancos/nulos: 32%
Não sabem: 19%
A multidão vestida de azul e branco que compareceu ao Mineirão na noite desta quarta-feira levou um susto no confronto diante do Flamengo, porém comemorou muito a classificação do Cruzeiro às quartas de final da Copa Libertadores. Depois de desperdiçar chances claríssimas tanto no primeiro quanto no segundo tempo, o time celeste quase se complicou ao levar gol de cabeça do zagueiro rubro-negro Leo Duarte, aos 24min da etapa complementar. Só que a vitória por 1 a 0 não foi suficiente para a equipe carioca. À exceção do gol sofrido, o Cruzeiro foi muito firme na marcação, anulou as principais peças de seu adversário e celebrou a continuidade na competição continental em função da vantagem no placar agregado: 2 a 1.
Será a sétima vez que o Cruzeiro disputará as quartas de final da Copa Libertadores. Em 1997, o time celeste eliminou o Grêmio nessa fase e caminhou rumo ao título, conquistado sobre o Sporting Cristal, do Peru. Em 2009, passou pelo São Paulo antes de chegar à decisão e perder para o Estudiantes, da Argentina. Em 2001, 2010, 2014 e 2015 acabou eliminado para Palmeiras, São Paulo, San Lorenzo-ARG e River Plate-ARG.
O adversário do Cruzeiro nas quartas sairá do confronto entre Libertad-PAR e Boca Juniors-ARG. Hexcampeão da Libertadores, o clube argentino está à frente no placar por ter ganhado na Bombonera, em Buenos Aires, por 2 a 0. O segundo duelo acontece nesta quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), no estádio Defensores del Chaco, em Assunção (PAR).
Conforme o cronograma da Conmebol, as quartas de final da Libertadores serão realizadas nos dias 19 de setembro e 3 de outubro. Se pegar o Boca Juniors, o Cruzeiro fará o segundo jogo no Mineirão. Caso o Libertad seja o adversário, a partida decisiva acontecerá no Paraguai.
Agora, o Cruzeiro se concentra novamente no Brasileiro. O jogo contra o Internacional será às 19h de domingo, no Mineirão, pela 22ª rodada.
rimeiro tempo
Mano Menezes fez mistério no treinamento fechado do Cruzeiro, mas a escalação definida por ele não foi nenhuma surpresa. Lucas Romero, volante de origem, cumpriu novamente a função de lateral-direito, visto que Edilson, o ‘dono’ da posição, estava há duas semanas sem jogar por causa de edema na coxa direita. No ataque, pesou a experiência de Hernán Barcos, mantido titular, enquanto o talismã Raniel, muito querido pelos torcedores celestes, ficou no banco de reservas. No Flamengo, o técnico Maurício Barbieri mostrou uma cara nova: o colombiano Marlos Moreno entrou no lugar do centroavante Henrique Dourado. Com isso, Vitinho foi adiantado para a função de referência no setor ofensivo.
Com a bola rolando, as estratégias das duas equipes estavam bem definidas. O Cruzeiro, em boa vantagem graças à vitória por 2 a 0 no Maracanã, preocupou-se inicialmente com a marcação. Ainda que inflamado pelos mais de 50 mil torcedores no estádio, o time não tinha pressa. E nem precisava. A multidão cruzeirense compreendeu muito bem essa proposta. Quando o Flamengo, senhor da posse de bola (60% da etapa inicial), trocava passes na intermediária, um uníssono grito de “uuuuhhh” ecoava de grande parte das dependências do Gigante da Pampulha. E a cada roubada de bola, a cada carrinho, a cada desarme, o barulho feito pelos celestes aumentava ainda mais.
Com apenas Cuéllar de volante, o Flamengo dependia muito do recuo dos meias Diego e Lucas Paquetá para iniciar o processo de construção de jogadas. E numa dessas tentativas, aos 21min, o camisa 10 rubro-negro foi desarmado por Arrascaeta. O Mineirão testemunhou uma belíssima troca de passes entre o uruguaio e Robinho. De pé em pé, os meio-campistas cruzeirenses envolveram Cuéllar, Renê e Réver. Quase na linha de fundo, Robinho passou a bola para a grande área. Barcos, centroavante com quase 250 gols na carreira, estava sozinho na pequena área. Agora vai? Não foi. O Pirata se atrapalhou na finalização. Bateu de tornozelo, para fora. O estádio bradou o “uuuuhhh”, mas desta vez de lamentação por um lance tão claro, tão certo.
Se o gol não saiu na chance mais clara do primeiro tempo, o Cruzeiro teria pelo menos de se resguardar atrás. E os defensores cumpriram bem essa ordem. Por vezes, os zagueiros Dedé e Leo, bem como os laterais Romero e Egídio, recorreram a chutões para afastar qualquer possibilidade de o Flamengo chegar perto da área. Eles também bloquearam os avanços dos pontas Marlos Moreno e Everton Ribeiro e do lateral-direito Rodinei. O Fla só conseguiu assustar Fábio aos 40min, quando Lucas Paquetá, claramente impedido, deu linda bicicleta para o fundo das redes. A arbitragem invalidou o lance.
Segundo tempo
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com a mesma proposta dos primeiros 45 minutos: sem desespero e fazendo valer o placar construído no Maracanã. Já o Flamengo passou a ter o relógio e o nervosismo como adversário. Pressionado para fazer ao menos um gol, o time carioca não conseguia burlar o forte esquema de marcação montado por Mano Menezes. Um dos jogadores cruzeirenses mais compromissados nesse fundamento foi o lateral-esquerdo Egídio. Além de ganhar quase todas as jogadas no “um contra um”, o camisa 6 se destacou bastante em interceptações de passes. Robinho e Thiago Neves também foram empenhados, dando carrinho na lateral. Só que um componente importante desse sistema precisou ser substituído. Lucas Romero, machucado, deu lugar a Edilson aos 12min.
Fazendo valer de contra-ataques, o Cruzeiro perdeu mais uma chance claríssima na partida. Aos 17min, Barcos recebeu cruzamento de Arrascaeta e, inteligentemente, escorou para o segundo poste. Ali chegou Thiago Neves, praticamente sozinho, sem nenhum defensor flamenguista para atrapalhá-lo. Quem salvou a pátria rubro-negra foi o goleiro Diego Alves, que, corajosamente, mergulhou aos pés do camisa 30 e segurou firme.
As chances perdidas pelo Cruzeiro custaram caro. Aos 24min, o Flamengo conseguiu um escanteio depois de trocar muitos passes no campo de ataque. Diego cobrou na segunda trave, a zaga celeste espirrou a bola, e Everton Ribeiro colocou a redonda novamente na pequena área. O zagueiro Leo Duarte se aproveitou do descuido cruzeirense e cabeceou para as redes, levantando os pouco mais de quatro mil torcedores rubro-negros no Mineirão: 1 a 0.
Mano Menezes pediu calma a seus comandados, pois o placar agregado ainda era favorável à Raposa. Com Raniel em campo no lugar de Barcos, para a alegria de grande parte do público, o Cruzeiro quase empatou aos 26min. Lucas Silva tomou a bola de Lucas Paquetá, esticou a passada em direção à meia-lua e chutou forte, mas no meio do gol. Diego Alves precisou espalmar a bola. Aos 29min, Mano colocou Rafinha no lugar de Robinho, para ter sangue novo nos contragolpes e recomposição rápida na marcação.
A cada minuto transcorrido, o duelo ganhava contornos de drama e tensão. Confiante de que poderia levar pelo menos a disputa pela vaga para os pênaltis, o técnico Maurício Barbieri tirou Cuéllar, único volante da equipe, e colocou o atacante Lincoln. Pouco depois, sacou o lateral-esquerdo Renê e mandou a campo o também atacante Geuvânio. A estratégia ‘kamikaze’ de quem não tinha mais nada a perder gerou incertezas na torcida cruzeirense, mas o time se portou bem defensivamente e só não empatou porque falhou na conclusão de vários contragolpes. Como é uma decisão de 180 minutos, prevaleceram os gols de três semanas atrás, no Maracanã!
Espírito viking
Depois da partida, os jogadores do Cruzeiro comemoraram a vaga com a torcida, que retribuiu imitando a tradicional celebração islandesa, conhecida mundialmente desde a Eurocopa de 2016, na França.
CRUZEIRO 0X1 FLAMENGO
CRUZEIRO
Fábio; Lucas Romero (Edilson, aos 12min do 2ºT), Dedé, Leo e Egídio; Henrique e Lucas Silva; Robinho (Rafinha, aos 29min do 2ºT), Thiago Neves e Arrascaeta; Barcos (Raniel, aos 25min do 2ºT)
Técnico: Mano Menezes
FLAMENGO
Diego Alves; Rodinei, Leo Duarte, Réver e Renê (Geuvânio, aos 44min do 2ºT); Cuéllar (Lincoln, aos 37min do 2ºT); Everton Ribeiro, Diego, Lucas Paquetá e Marlos Moreno; Vitinho (Henrique Dourado, aos 24min do 2ºT)
Técnico: Maurício Barbieri
Gols: Leo Duarte, aos 24min do 2ºT (FLA)
Cartões amarelos: Rafinha, aos 47min do 2ºT (CRU); Renê, aos 41min do 1ºT. Leo Duarte, aos 13min, Rodinei, aos 21min do 2ºT (FLA)
Público Presente: 52.706
Público Pagante: 44.791
Renda: R$ 2.840.899,16
Motivo: jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: quarta-feira, 29 de agosto de 2018
Árbitro: Andrés Cunha (URU/FIFA)
Assistentes: Nicolas Taran (URU/FIFA) e Mauricio Espinosa (URU/FIFA)
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, levou nesta terça-feira à bancada do Jornal Nacional, da TV Globo, o material produzido contra homofobia e destinado às escolas - apelidado de “kit gay” -, estava sendo usado para ensinar que relações heterossexuais não são corretas. “Estão ensinando em algumas escolas que homem com mulher está errado”, disse. A declaração foi dada após ter sido indagado sobre sua posição em relação à homofobia, quando apresentou o livro que integra o kit, mas foi repreendido por William Bonner, sobre a proibição de apresentar material ao vivo durante a entrevista.
O conjunto de regras que durante as discussões sobre sua aplicabilidade acabou recebendo o nome de “kit gay” integra o programa “Brasil Sem Homofobia”, que pretendia combater a homofobia nas escolas e incentivar a discussão de questões de gênero e sexualidade. O material, contudo, não chegou a ser implementado. Na época, em 2011, quando foi produzido pelo Ministério da Educação setores mais conservadores da sociedade fizeram pressão e o governo acabou recuando.
O livro, como o apresentado por Bolsonaro, era parte do material destinado aos professores e dava instruções de como abordar o tema para alunos em idade a partir de 11 anos. Para tentar barrar a implantação da política pública, alegavam que o conteúdo, na verdade, estimulava a homossexualidade e a promiscuidade entre as crianças.
Logo após a entrevista, exibida em rede nacional na noite de hoje, Bolsonaro postou em seu perfil nas redes sociais recorrendo novamente ao discurso de que o material ensinava sexo. “Um dos livros que ensinam sexo para crianças nas escolas que a Globo não quis mostrar”.
Mais cedo, o kit já havia sido abordado em fala do candidato à Presidência. Ele defendeu-se das acusações de racismo, homofobia, misoginia e xenofobia com críticas ao chamado "kit gay" - material didático preparado pelo Ministério da Educação durante o governo Dilma Rousseff - e dizendo que gosta de mulher.
As afirmações foram feitas em atividade de campanha no Rio, na manhã desta terça-feira, mesmo dia que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará se o torna réu em ação penal por frases polêmicas que disse. A denúncia foi apresentada em abril pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Cercado por simpatizantes que fizeram a maior parte das perguntas em ambiente preparado para receber a imprensa na Central de Abastecimento do Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que "a senhora Raquel Dodge, lamentavelmente, fez uma juntada disso (acusações por declarações dele) e mandou para o STF".
O candidato disse também que inventaram que ele é misógino e ironizou que agora "não gostava de mulher". "Descobriram que eu sou gay, é aquela palhaçada de sempre", minimizou, sendo recebido por gargalhadas de eleitores.
O presidenciável disse que "ninguém quer chegar e encontrar o filho Joãozinho de sete anos de idade brincando de boneca por influência da escola".
"P(*), nosso filho é homem e ponto final, p (*)!", bradou, batendo na mesa com uma das mãos. "Descobri a p(*) do kit gay, desculpa o linguajar aqui , e resolvi mostrar. Era inclusive para filho de pobre porque era pra escola pública depois iria pra privada. No intervalo, vai o Pedrinho namorar o Joãozinho, a Mariazinha namorar a Joaninha", disse Bolsonaro.
Esclarecimento sobre mudanças nos critérios de utilização, manutenção e taxas do cemitério.
Em resposta ao questionamento sobre o projeto de lei que propõe a cobrança de taxa de manutenção do cemitério, a Prefeitura de Bambuí esclarece que é necessária e esta é a única forma encontrada para efetuar a manutenção adequada, iluminação, limpeza e melhorar as condições de uso e racionalizar o espaço do cemitério.
Os jazigos (túmulos), são como apartamentos em um edifício onde se paga uma taxa de condomínio (manutenção), a pessoa que compra um apartamento ou lote e tem que pagar uma taxa para manutenção do local. Em muitas cidades é cobrada esta taxa de manutenção.
O projeto não visa apenas a cobrança de taxa, mas também de um uso racional da área estabelecendo critérios de tempo e utilização dos jazigos (túmulos) para evitar o abandono, depredação, melhorar na manutenção, evitando o uso perpétuo através um critério ético e racional sem deixar de lado o devido respeito aos falecidos e seus entes familiares com o intuito de sanar e evitar o problema da falta de espaço. O não pagamento da taxa por um período implicará na perda do direito a área, ficando o jazigo desimpedido para a reutilização. A taxa proposta a ser cobrada deve girar entorno de R$ 100,00 por ano.
É oportuno esclarecer que a Prefeitura não tem condições de construir um novo cemitério ou de ampliar o atual. Quanto a ampliação já foi feita a proposta para a Vila Vicentina, que é vizinha ao cemitério, fazer a ampliação. Mas até agora a Prefeitura não obteve resposta.
Por fim, esclarece-se que uma eventual abertura de concessão para um novo cemitério e ou concessão da administração do atual cemitério a uma empresa privada, implicará certamente na elevação de custos de aquisição e taxas de manutenção, pois como é sabido, a Administração Pública não visa lucro ao contrário do objetivo de uma empresa particular que é o lucro.