Fábio Willians

A equipe econômica do governo de Minas informou ontem, em coletiva transmitida online, que a arrecadação do ICMS do Estado referente a abril sofreu, até esta semana, impacto de R$ 1,150 bilhão em razão dos efeitos da pandemia da Covid-19. Para pagar os salários do funcionalismo, neste mês, o Estado já suspendeu temporariamente a concessão de 1/3 de férias aos servidores e o abono de fardamento para a Segurança Pública.

Com a esperada elevação do desaquecimento das atividades econômicas, nos próximos dias e semanas, a previsão de perdas na arrecadação mais que dobra em relação à já verificada: para maio, o déficit deve ser de R$ 2,5 bilhões, o que poderia até inviabilizar o pagamento da folha dos servidores, hoje em torno de R$ 3,5 bilhões.

A expectativa de rombo total de R$ 7,5 bilhões nas finanças mineiras com a pandemia, feita há alguns dias, precisará ser “revista para cima”, segundo o secretário de Estado da Fazenda, Gustavo Barbosa.
Ainda de acordo com Barbosa, os salários deste mês, que tiveram primeira parcela quitada para a maioria do funcionalismo, nesta semana, só puderam ser pagos porque o governo teve um reforço extra no caixa, no período: o pagamento de precatórios, totalizando R$ 781 milhões.

“No mês que vem, infelizmente, não teremos esses recursos extraordinários. A previsão é de que arrecadação seja de apenas R$ 1,6 bilhão”, afirmou Barbosa.

Para o secretário, assim como para o chefe da pasta de Planejamento, Otto Levy, se não houver um socorro externo – a aposta é na aprovação, pelo Congresso, de uma proposta de recomposição de impostos de Estados e municípios para este ano, com ajuda da União, a patamares dos mesmos meses de 2019 –, o caos financeiro poderá se instalar.

“Sem a aprovação desse projeto, que consideramos crucial, teremos que tomar medidas ainda mais duras que as já adotadas para assegurar atividades, especialmente as de saúde e segurança, prioridade neste momento”, disse Levy. Entre as ações já adotadas, ele se destacou a suspensão “temporária” do pagamento de 1/3 de férias aos servidores civis e militares e ainda do abono de fardamento para o pessoal da Segurança Pública.

Nióbio

Durante a entrevista, da qual também participaram os secretários Geral, Mateus Simões, de Governo, Igor Eto, e da Saúde, Carlos Eduardo Amaral, Otto Levy também informou que a aguardada operação de antecipação de créditos do nióbio, tida, até pouco tempo, como fonte significativa de recursos para aliviar o caixa estadual, está “pronta, mas inviabilizada”, em razão dos efeitos da pandemia no mercado.

até 16/04/2020, a situação com relação ao COVID - 19 em Bambuí é a seguinte, conforme informado pelo Comitê de Crise de Combate ao Coronavírus, Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Saúde e Hospital N. Sra. Brasil.

. 25 notificações

. 01 caso aguardando resultado

. 00 paciente positivo

. 04 paciente negativo

. 00 óbito em investigação

Em Bambuí: Missa da Oitava da Páscoa Santuário de Nossa Senhora das Graças

Cientistas brasileiros vão testar, em 500 pacientes, um medicamento, quase sem efeitos colaterais, com eficácia de 94% em células infectadas pelo novo coronavírus, com resultado, no máximo, em um mês. A informação foi divulgada, nesta quarta-feira (15/4), pelo ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.

Segundo ele, país também desenvolve equipamento de inteligência artificial para testar pessoas com suspeita de COVID-19. A resposta é em um minuto e o teste utiliza reagentes nacionais. “Vacinas demoram mais do que o reposicionamento de drogas, mas estamos trabalhando com vacina dupla, tanto para Influenza quanto para a Covid”, disse. “Só a ciência pode combater o vírus”, ressaltou Pontes.

O ministro não divulgou o nome do remédio para “não haver corrida” às compras. Isso porque é um fármaco conhecido, amplamente disponível no mercado, de acordo Marcelo Morales, secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). “Teremos nas nossas mãos, desenvolvido no Brasil, no máximo, na metade de maio, a solução de um tratamento, com remédio disponível inclusive em formulação pediátrica”, afirmou Pontes.

O remédio será testado em 500 pacientes em sete hospitais, cinco no Rio de Janeiro, um em São Paulo e outro em Brasília. A administração do medicamento será diária, durante cinco dias, com mais nove dias de observação. “Em 14 dias, poderemos ver se os efeitos em pacientes serão os mesmos já comprovados em células infectadas”, destacou o ministro. O ensaio clínico será feito com pacientes que estão internados para o acompanhamento dos sintomas e da carga viral

Segundo o MCTIC, o protocolo será uma administração randomizada, ou seja, nem médicos nem pacientes saberão quem está tomando a medicação e quem está recebendo placebos. “Quero agradecer a comissão de ética do Ministério da Saúde, que fez a aprovação do protocolo dos testes clínicos. Nas próximas semanas, teremos os resultados”, disse Pontes.

Segundo o MCTIC, foram realizados testes utilizando medicamentos que já são comercializados em farmácias para verificar se existe algum capaz de combater a doença. A estratégia chamada de reposicionamento de fármacos é adotada por uma força tarefa formada por 40 cientistas do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social do ministério.

Foram testados dois mil medicamentos com o objetivo de identificar fármacos compostos por moléculas capazes de inibir proteínas fundamentais para a replicação viral. Com uso de alta tecnologia como biologia molecular e estrutural, computação científica, quimioinformática e inteligência artificial, os pesquisadores identificaram seis moléculas promissoras que seguiram para teste in vitro com células infectadas com o SARS-CoV-2. Desses seis remédios pesquisados, os cientistas do CNPEM/MCTIC descobriram que dois reduziram significativamente a replicação viral em células. O remédio mais promissor apresentou 94% de eficácia em ensaios com as células infectadas.

Na terça-feira (14/4), o ensaio clínico financiado pelo MCTIC obteve a autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para realizar a última etapa dos testes: os ensaios clínicos em pacientes infectados com o novo coronavírus (SARS-CoV-2), que devem começar já nas próximas semanas.

A prevenção ao coronavírus foi o tema principal da entrevista desta semana da Prefeitura nas rádios em Bambuí. A secretária de Saúde, Adriana Silva e a secretária adjunta, Geisiane Silva, explicaram a situação no município em relação a este vírus. Mais uma vez elas reforçaram o pedido para que os moradores fiquem em casa por que Bambuí, Minas Gerais, Brasil e nem os países mais ricos têm estrutura para cuidar de todos os que necessitarem de cuidados médicos.
Acompanhe a entrevista na Rádio Sucesso:

Até 15/04/2020, a situação com relação ao COVID - 19 em Bambuí é a seguinte, conforme informado pelo Comitê de Crise de Combate ao Coronavírus, Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Saúde e Hospital N. Sra. Brasil.

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