O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sancionou na tarde desta sexta-feira (17) um Projeto de Lei que obriga o uso de máscaras de proteção em todo o estado de Minas Gerais. O anúncio foi feito agora há pouco em uma transmissão feita pela internet e pela TV Minas, que também contou com as presenças dos secretários de Estado da Saúde, Carlos Eduardo Amaral, e do Secretário de Estado Adjunto de Saúde, Marcelo Cabral. Durante o anúncio, Zema fez questão de destacar a preocupação com toda a população que está “ficando mais pobre” por causa desta pandemia.
“Estou muito satisfeito de estar aqui hoje sancionando a lei da Assembléia Legislativa, que determina o uso obrigatório de máscaras em todos os ambientes de trabalho, em todos os tipos de estabelecimentos industriais, de serviço, bancário, setor público. É uma medida de prevenção multíssimo acertada que vai contribuir no nosso embate contra o coronavírus”, disse o governador, que fez questão de ressaltar o trabalho que vem sendo feito no estado.
“Até o momento Minas Gerais está combatendo muito bem este inimigo. Nossa curva está cada vez menos inclinada e isso demonstra o comprometimento de como o povo mineiro está solidário com a causa. Por outro lado, fico extremamente preocupado e também triste com essa agonia que vem perdurando e afetado a vida dos 21 milhões de mineiros. Todos nós estamos ficando mais pobres com esta crise, mas temos visto pessoas gerenosas que estão disputas a ajudar. O coronavírus tem afetado a vida de todos nós, indistintamente”, completou Romeu Zema. Minas tem até esta sexta 1021 confirmados, 98 óbitos em investigação, 233 óbitos descartados e 35 confirmados.
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, em votação em turno único na quinta-feira (16), o Projeto de Lei 1.661/2020, do deputado Alencar da Silveira Júnior (PDT), que torna obrigatório o uso de máscaras de proteção em estabelecimentos comerciais em todo o Estado. A medida vale enquanto durar a pandemia do novo coronavírus.
Em votação remota, 68 parlamentares foram favoráveis ao texto do projeto. Um deputado foi contra, e houve um voto em branco. O texto recebeu um substitutivo do relator Ulysses Gomes (PT), que reuniu sugestões de outros parlamentares, determinando a adoção de medidas complementares para evitar a disseminação do vírus, referentes à higienização e isolamento. O substitutivo teve a aprovação de 71 deputados.
As máscaras devem ser fornecidas pelas próprias empresas, que devem também oferecer condições necessárias para que funcionários e clientes possam higienizar as mãos. O novo texto prevê ainda que a medida seja cumprida por profissionais que prestam atendimento ao público em órgãos e entidades públicos, nos sistemas penitenciário e socioeducativo, nos estabelecimentos comerciais, industriais, bancários, rodoviários e metroviários, nas instituições de acolhimento de idosos, nas lotéricas e nos serviços de transporte público e privado de passageiros de competência estadual.
A Administração Municipal, por meio da Secretaria de Saúde, comunica à população formiguense que, infelizmente, foi confirmado na tarde desta sexta-feira, 17 de abril, o primeiro caso positivo de Covid-19 no município. Trata-se de um paciente de 32 anos, que já está em isolamento domiciliar e tem seu estado de saúde considerado bom. De acordo com o secretário Leandro Pimentel, todos os familiares do jovem estão sendo acompanhados pela equipe da secretaria de Saúde. Desta maneira, o Executivo formiguese reforça o pedido para que os cidadãos realizem ações preventivas, como seguir a etiqueta respiratória, lavar as mãos de maneira adequada, evitar aglomerações e, principalmente, sair de casa somente quando for estritamente necessário. Estes e outros cuidados, que já são do conhecimento de todos, ajudarão na não proliferação do novo coronavírus em Formiga.
A Prefeitura Municipal de Medeiros, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, deu início hoje em mais uma ação no combate ao Coronavírus.
Como medida de contenção da disseminação do Coronavírus foram organizadas duas barreiras sanitárias na entradas principais de Medeiros (chegada de Bambuí e chegada de Pratinha).
As barreiras funcionarão 24 horas por dias e tem o intuito de monitorar pessoas que estão entrando em nossa cidade e identificar possíveis suspeitos de contaminados com Coronavírus. Busca também identificar pessoas com sintomas gripais, repassando todas as informações à Secretaria Municipal de Saúde. Essa ação conta também com o apoio da Polícia Militar.
Faz-se necessário, também, a ajuda da população, buscando a utilização de máscaras e evitando ao máximo sair de casa sem necessidade. Aglomerações de pessoas também devem ser evitadas.
A faxineira Sarah Maria de Araújo, assassina confessa da menina Amanda Filgueiras Calais, de 6 anos, foi ouvida nesta quinta-feira (16) por meio de carta precatória em Bambuí, onde ela está presa. A menina foi morta em agosto do ano passado pela vizinha, em Divinópolis.
De acordo com a defensoria pública que acompanhou o interrogatório, Sarah confessou novamente a autoria do crime e se recusou a relatar como ocorreram os fatos, justificando que falar sobre o assunto lhe traria muito sofrimento.
A defensoria disse ainda que ela afirmou estar arrependida do ocorrido, dizendo que sofre de depressão e que fazia tratamento, mas que na época dos fatos não realizava acompanhamento psicológico.
“Disse que está muito arrependida, mas não alegou nada em defesa. Não resta a defensoria pública outra alternativa, se não, pedir que o juiz em Divinópolis decrete a absolvição imprópria com a consequente internação dela em um hospital de custódia psiquiátrica”, declarou o defensor Vanderlei Campanema.
Oitiva de testemunhas
No início deste mês, testemunhas do homicídio foram ouvidas no Fórum de Divinópolis, que mesmo fechado desde a segunda quinzena do mês de março por causa da pandemia de coronavírus, realizou as oitivas.
A defensoria pública da réu solicitou no dia 17 de janeiro, que um laudo psiquiátrico alegando que Sarah tem distúrbios psicológicos fosse homologado e, nos dias seguintes, a Justiça homologou o documento.
"O laudo de distúrbio psicológico de Sarah foi homologado pelo juiz e está no processo. Nesse caso a lei processual diz que ela deve ser absolvida e internada. Ainda farei as alegações finais, logo após a Promotoria apresentar também as últimas alegações", declarou o defensor público, Vanderlei Campanema.
Assassinato
A mãe de Amanda, Claudilene de Barros Filgueiras, estava grávida de dois meses quando Amanda foi morta pela vizinha, em agosto do ano passado, no Bairro Lagoa dos Mandarins. O crime brutal chocou pela frieza da assassina confessa.
Na época do crime, a PM disse que a família comunicou o desaparecimento da menina por volta das 17h do dia 8 de agosto. Em conjunto com moradores e o Corpo de Bombeiros, foi iniciada uma varredura pelo bairro na tentativa de localizá-la.
Por volta de meia-noite de sexta-feira, moradores da rua onde a criança vivia com a família ouviram um forte barulho no quintal e foram verificar. Quando chegaram ao local encontraram o corpo da criança caído.
Na residência vizinha de onde o corpo foi localizado, foram encontradas roupas da vítima e marcas de sangue. A Polícia Civil disse na época que a autora do crime era a vizinha da vítima e que após matar a criança, ela jogou o corpo pela janela do segundo andar do sobrado onde morava.
Sarah foi presa no mesmo dia do assassinato e levada para o Presídio Floramar, em Divinópolis. Posteriormente ela foi encaminhada para o Presídio de Bambuí.
"A investigada contou que a menina atravessou a rua para brincar com a filha dela, e juntas subiram para a casa da autora. Ainda segundo a mulher, num determinado momento as crianças brincavam e ela havia ido para o banheiro. Ainda segundo a autora contou, as meninas teriam chegado até a porta do banheiro e demonstrando que queriam urinar, como a mulher estava usando o banheiro ela orientou que as meninas utilizassem um balde que estava na área de serviço. A partir disso, Amanda teria sofrido uma queda e caído, segundo a investigada afirma", disse o delegado Regional da Polícia Civil, Leonardo Pio, na época do crime.
O delegado afirmou ainda, que os trabalhos de investigação realizados pelas equipes da polícia comprovaram que a situação não foi um acidente. O laudo da perícia técnica atestou que Amanda não morreu pela queda do segundo andar, a causa da morte foi por asfixia.
Sarah contou, na época, que cometeu o crime por vingança, já que Claudilene teria feito uma denúncia no Conselho Tutelar contra ela. A mãe de Amanda negou o fato.
A acusada está presa há oito meses no Presídio de Bambuí. Por determinação do Tribunal de Justiça durante a quarentena todos os presos serão ouvidos por vídeo conferência. Ela confessou o crime mas a partir de agora pode mudar o depoimento. Já que a lei é clara e diz que vale é o que o réu diz na frente do juiz.
A mãe da menina Amanda foi uma das ouvidas na audiência. Segundo ela, Sarah era amiga da família. Na prisão ou em internação psiquiátrica, o que Claudilene espera é que Sarah pague pelo crime que cometeu.
"Eu quero que ela pega 30 anos de cadeia, porque o que ela fez. Ela tinha planejado tudo", enfatizou Claudilene.