Fábio Willians

Segunda, 11 Junho 2018 12:48

Em Bambuí: Melhorias no trânsito

A Prefeitura de Bambuí, por meio da Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos, está cuidando das ruas e avenidas da cidade para melhorar o trânsito de veículos e proporcionar mais segurança para os pedestres. Além da recuperação das vias com massa asfáltica estão sendo colocadas placas de sinalização e pintados meios-fios e quebra-molas.
Nos quebra-molas está sendo usada uma tinta reflexiva para chamar mais a atenção dos motoristas para o redutor de velocidade. Assim, a Prefeitura melhora a trafegabilidade e pede a colaboração dos motoristas para que respeitem a sinalização e evitem acidentes.

Se o Brasil não tivesse deixado de lado os investimentos em ferrovias, a greve dos caminhoneiros, que aconteceu no fim do mês passado, provocando desabastecimento em todo país, poderia ter impactos menores, conforme especialistas na área de logística. “O nosso maior problema é que não temos um modal competindo e complementando o outro, como ocorre em outros países de dimensões continentais”, observa o professor da Fundação Dom Cabral (FDC) Paulo Renato de Sousa. Conforme o levantamento Projeto Brasil, do Instituto de Engenharia (IE), 67% do transporte de carga é feito por meio das rodovias. “Foi uma opção feita pelo Estado brasileiro na década de 50”, ressalta o presidente da entidade, Eduardo Lafraia. Já a Fundação Dom Cabral estima que 75% da produção do país seja escoada pelas estradas do país inteiro.

Não bastasse a concentração da matriz do transporte de cargas, os quilômetros de estradas de ferro utilizadas foram reduzindo com o passar dos anos, tanto no Brasil como em Minas, segundo o membro da ONG Trem André Tenuta. “Na década de 60, o país chegou a ter quase 40 mil km de estradas de ferro. Hoje, não chega a 30 mil km”, diz. Uma queda de 25%. No Estado, em 1961, eram 8.451 km de ferrovia. A partir de 1996, caiu para 5.850 km.

Tenuta, que também é presidente do Instituto Cidades, explica que o déficit da malha ferroviária brasileira cresceu devido a diversos fatores, entre eles o uso político das ferrovias a partir do fim da década de 40. “A administração não era técnica, prevalecia o filhotismo, as despesas com pessoal cresciam. Isso tudo ocasionou uma ineficiência administrativa”, diz.

Na década de 80, houve uma tentativa de resolver os problemas financeiros da chamada Rede Ferroviária Federal, que incluiu a redução de pessoal. Em 1996, a malha foi privatizada por meio de concessões. A mineradora Vale foi uma das principais concessionárias. “Como a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) só foi criada em 2001, houve um período sem regulação”, diz.

Nas mãos de grandes empresas exportadoras, a malha não cresceu. “É um modelo de ferrovia que não funciona para servir o país. É um negócio de empresa”, observa Tenuta.

E se não bastasse a retração do tamanho da malha, nem todos os 29.075 km concedidos para a iniciativa privada estão em condições de serem usados, conforme levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). São 8.600 km, o equivalente a 31% do total da malha abandonados. E 23% (6.500 km) são de trechos considerados sem condições operacionais. Para a entidade, a ausência de concorrência contribuiu para a ineficiência do sistema.

Investimentos. A Fundação Dom Cabral calcula que seja necessário investir, pelo menos, R$ 600 bilhões nos próximos 15 anos em logística no país.

Despesas. Os custos logísticos consomem 12,37% das receitas das empresas.

Prioridade. O Instituto de Engenharia recomenda priorizar os investimentos na Ferrovia Norte-Sul.

Investimento para ampliar malha é nulo

A antecipação da concessão da malha ferroviária brasileira, que vence daqui a dez anos, é uma medida que causa polêmica. O membro da ONG Trem André Tenuta é contra. Para ele, é arriscado manter as estradas de ferro nas mãos de grandes empresas exportadoras. “Elas têm interesse em manter apenas os corredores para exportação. Logo, não atendem o interesse público”, analisa.

Conforme levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no intervalo de 2006 a 2013, somente 7,6% (US$ 62 milhões) dos recursos investidos no setor ferroviário foram destinados à ampliação da malha, excluídos os recursos para a Nova Transnordestina.

Para o especialista em políticas e indústria da CNI, Matheus de Castro, a antecipação é uma oportunidade para corrigir erros cometidos nos anos 90, incluindo novos investimentos nos contratos e incorporando o compartilhamento das malhas.

Tenuta frisa que não há como garantir que os investimentos sejam feitos por essas empresas. “Com a antecipação, as ferrovias ficariam com essas empresas por 40 anos”, diz. Para ele, é possível aproveitar o que já existe e reativar as linhas mais curtas. “Se o país tivesse os quase 40 mil quilômetros de linhas que já teve no passado, já seria um bom começo”, diz.

Faleceu em Bambuí:

Vandeusi da Silva (Vanda)

Pais: Antônio Pinto (em memória), Francisca

Residência: Rua Antônio Vieira dos Santos, Sagrado Coração de Jesus

Esposa: Cleusa (em memória)

Filhos: Jaqueline, Julimara

Irmãos: Terezinha, Maria José, Cléria, Cleusa, Maurício, Lurício, Clarice, Cleiton, Edson

Velório: Jardim das Rosas

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 11/06/18

Horário: 15:00 h

Em um jogo movimentado na tarde deste domingo, o Atlético saiu atrás, mas conseguiu a recuperação contra o Fluminense. A vitória por 5 a 2, no Independência, leva o time alvinegro à segunda colocação do Campeonato Brasileiro. O duelo valeu pela 11ª rodada da competição.

O primeiro tempo teve quatro gols. Gilberto, de cabeça, abriu o placar para os visitantes. Leonardo Silva e Róger Guedes viraram para o Atlético. No finalzinho, Pedro aproveitou falha de Patric para empatar mais uma vez.

Na segunda etapa, o argentino Tomás Andrade - que havia marcado pela primeira vez na carreira nessa quinta-feira, na vitória por 3 a 1 sobre o América - desempatou. Aos 41', Ricardo Oliveira cobrou falta com precisão marcou. No finalzinho, Róger Guedes fez um golaço e deu números finais ao jogo.

Com o resultado, o Atlético chega à segunda colocação, com 20 pontos ganhos - cinco a mais que o Fluminense. O time carioca, por sua vez, termina a rodada em 12º

Atlético e Fluminense voltam a campo na noite desta quarta-feira, pela 12ª rodada - a última antes da pausa para a Copa do Mundo. A partir das 21h45, o time mineiro recebe o Ceará, no Independência. Os cariocas jogam mais cedo, às 19h, no Maracanã, contra o Santos. O Campeonato Brasileiro voltará apenas em 18 de julho, três dias após a final do Mundial da Rússia.

Primeiro tempo agitado

A ordem era pressionar e tentar o gol logo no começo. E o Atlético quase conseguiu já na primeira oportunidade. Aos 2’, Ricardo Oliveira completou cruzamento de Róger Guedes, mas foi parado por bela defesa de Júlio César, no chão. O time alvinegro tinha intensidade e conseguia criar chances em velocidade.

Armado com três zagueiros, o Fluminense esperava. Conforme previsto pela comissão técnica do Atlético, o time de Abel Braga se defendia e tentava armar contragolpes. Gilberto, por um lado, e Ayrton Lucas, pelo outro, tentavam com frequência acionar o centroavante Pedro em cruzamentos na área.

E foi justamente numa jogada desse tipo que o time visitante abriu o placar. Aos 28’, os papéis se inverteram. Ao invés de cruzar, o lateral-direito Gilberto, meio sem jeito, completou cobrança de escanteio para o fundo das redes.

O Atlético deu o troco pouco tempo depois, aos 34’. De cabeça, Leonardo Silva desviou escanteio cobrado por Cazares e acertou a trave. Na sequência do lance, a bola sobrou novamente para o zagueiro, que recebeu de frente para Júlio César, após passe de Patric. Desta vez, o capitão não perdoou e finalizou, de perna direita, para as redes: 1 a 1.

Leo Silva, no entanto, foi do ‘céu’ ao ‘inferno’ em menos de dez minutos. Após marcar aos 34’, o zagueiro sentiu dores na coxa direita aos 43’ e precisou ser substituído por Bremer. Os instantes que faltavam para o fim do primeiro tempo foram agitados. Aos 45’, Róger Guedes recebeu na esquerda, limpou o zagueiro e finalizou de direita, no alto, para virar. Momentos depois, aos 47’, Pedro aproveitou falha de Patric e completou cruzamento de Richard para as redes.

Precisão alvinegra

O jogo voltou em alta velocidade, assim como terminou o primeiro tempo. O Atlético tentava criar, mas não conseguia ser tão incisivo como na etapa inicial. Pedro, aos 3’, quase fez um golaço de voleio. Livre, o atacante finalizou para fora.

Titular no lugar de Luan, preservado por conta de desgaste muscular, Tomás Andrade chamou a responsabilidade. Aos 12’, o meia fez boa jogada pela direita, puxou para a canhota e finalizou na trave. A bola ainda bateu nas costas do goleiro Júlio César, mas não entrou. Apenas seis minutos depois, o argentino acertou belo chute de direita e desempatou: 3 a 2.

Atrás no marcador, o Fluminense precisou propor o jogo. Abel Braga, então, promoveu a entrada de Sornoza no lugar de Gilberto. Pedro teve mais uma chance, mas não conseguiu empatar.

A bola, que havia ficado por mais tempo com o Atlético, agora era do Fluminense. Armado para o contra-ataque, o time alvinegro se fechava lá atrás. E deu certo. Aos 41', Ricardo Oliveira fez um belo gol de falta para matar o confronto. Já nos acréscimos, Róger Guedes mostrou frieza e marcou um golaço. Vitória por 5 a 2 garantida e melhora na classificação do Campeonato Brasileiro.

ATLÉTICO 5 X 2 FLUMINENSE

Atlético
Victor; Patric, Leonardo Silva (Bremer, aos 43’ do 1ºT), Gabriel e Fábio Santos; Adilson; Tomás Andrade, Gustavo Blanco (Elias, aos 39’ do 2ºT), Cazares (Luan, aos 14’ do 2ºT) e Róger Guedes; Ricardo Oliveira
Técnico: Kaio Fonseca

Fluminense
Júlio César; Nathan, Ibañez e Luan Peres; Gilberto (Sornoza, aos 25’ do 2ºT), Jadson, Richard, Douglas e Ayrton Lucas (João Carlos, aos 33' do 2ºT); Matheus Alessandro (Pablo Dyego, no intervalo) e Pedro
Técnico: Abel Braga

Gols: Leonardo Silva, aos 34’, Róger Guedes, aos 45’ do 1ºT, Tomás Andrade, aos 18’, Ricardo Oliveira, aos 41', e Róger Guedes, aos 48' do 2ºT (ATL); Gilberto, aos 28’, e Pedro, aos 47’ do 1ºT (FLU)

Cartões amarelos: Gustavo Blanco, aos 16’, e Róger Guedes, aos 48' do 2ºT (ATL); Matheus Alessandro, aos 36’ do 1ºT, e Ibañez, aos 8’ do 2ºT (FLU)

Motivo: 11ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data e horário: domingo, 10 de junho de 2018, às 16h

Público: 14.476 torcedores
Renda: R$ 246.095,00

Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza (CBF/SP)
Assistentes: Alex Ang Ribeiro (CBF/SP) e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (FIFA/SP)
Quarto árbitro: Alberto Poletto Masseira (CBF/SP)
Assistentes adicionais: Márcio Henrique de Gois (CBF/SP) e José Cláudio Rocha Filho (CBF/SP)