Faleceu em Araxá:
Maria Aparecida Lima de Oliveira (Cida)
Residência: Rua Expedicionários, 288, Centro
Esposo: Rubens de Oliveira (Surubim, em memória)
Filhos: Luciana, Roberta (em memória)
Neto: Léo
Demais familiares
Velório: Jardim das Rosas
Sepultamento: Cemitério Municipal
Data: 06/04/2021
Horário: Não informado
Duas das principais medidas da “Onda Roxa” do Minas Consciente, programa de combate à Covid-19 desenvolvido pelo governo do Estado, foram suspensas temporariamente nesta segunda-feira (5) em acordo de conciliação referendado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
O toque de recolher, que havia sido determinado entre as 20 horas e as 5 horas em todas as regiões classificadas dentro da fase mais aguda de risco sanitário, e a proibição de reuniões familiares foram interrompidos até a próxima quarta-feira (7).
A decisão, que atende a uma ação popular ajuizada pelo deputado estadual bolsonarista Bruno Engler (PRTB), se baseia na interpretação de que há inconstitucionalidade nas medidas, que impediriam o direito de ir e vir dos mineiros.
O governo estadual, representado na conciliação pelo secretário-Geral, Mateus Simões (Novo), aceitou o pedido, que será deliberado pelo Comitê Extraordinário Covid/MG na data determinada pela Justiça.
Engler argumentou, em entrevista a O TEMPO, que identificou “uma inconstitucionalidade flagrante" nas medidas de contenção de circulação.
"O domicílio é inviolável. Ingressamos com uma ação popular, que foi rejeitada em primeira instância, e, na segunda, conseguimos fazer um acordo. O Mateus Simões propôs uma solução, afirmou que o governador estava de acordo com nossa demanda, de suspender o toque de recolher até quarta-feira, quando vai haver a reunião do comitê (de enfrentamento à Covid-19)”, pontuou.
O parlamentar narra que, durante a reunião, Simões se comprometeu a sugerir a manutenção da suspensão aos membros do Comitê. Caso isso ocorra, a ação movida por Engler perde o objeto e, de acordo com ele, “seguimos sem essas violações constitucionais”.
“Caso ocorra uma reviravolta, voltaremos ao judiciário. Depende da ação do comitê", relata.
"A minha expectativa é de que o comitê mantenha (o acordo). O governador já deu o aval”, concluiu Engler. A reunião em que foi determinado o acordo ocorreu entre 15h e 16h, e Romeu Zema (Novo) não estava presente.
À reportagem, Simões disse que a “Onda Roxa” tem sido um “instrumento importante” no combate à pandemia em Minas, e que, abrir mão dos dois instrumentos que foram suspensos foi um “recuo estratégico” para que outras medidas determinadas pelo programa não sejam derrubadas.
“A onda roxa pra gente está sendo um instrumento importante. Tem dado resultados importantes. A decisão do governo foi recuar nesses potenciais institucionalidades para garantir que a Onda Roxa continuasse, garantir a manutenção do restante das regras. É um ajuste sem implicações sanitárias graves”, detalhou.
Questionado se a flexibilização na contenção de circulação poderia agravar os indicadores da Covi-19 no Estado, Simões negou que há chances.
“As pessoas estarão liberadas para circular, mas o comércio estará fechado. Permitimos visitas familiares, mas festas continuam proibidas. Temos segurança que essas duas semanas não gerarão nenhum comprometimento. Precisamos manter a fiscalização”, reiterou.
As medidas, pontua o secretário-Geral, já “haviam sido percebidas” como de difícil fiscalização por Zema e, por isso, “são de baixo impacto sanitário”.
Quando indagado sobre a “possível inconstitucionalidade” das medidas, que já foram aplicadas em outras regiões do país, Simões, que é advogado, afirmou que “não se preocupou com esse ângulo” durante a idealização do texto, mas focou, principalmente, nos âmbitos sanitários da “Onda Roxa”.
Apesar disso, ele admitiu que “há um risco de caracterização de inconstitucionalidade” que, para garantir a manutenção do Minas Consciente como um todo, “não vale a pena correr”.
Reunião com cúpula do governo ocorreu mais cedo no TJMG
Mais cedo, por volta das 12 horas, houve uma reunião entre Gilson Lemos, presidente do TJMG, com a alta cúpula do governo, na qual, além do governador, participaram Mateus Simões, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe, e o desembargador José Arthur Filho, superintendente administrativo adjunto do TJMG.
Simões garantiu que não houve decisões relacionadas à flexibilização durante a conversa, que, segundo ele, foi “institucional”. “Discutimos, falamos de impactos econômicos, mas não entramos no tema (da Covid-19)”, concluiu.
Faleceu em Divinópolis
Domingos Carlos (Domingos da Sá Nega)
Residência: Juscelino Bastos Garcia, 93, Capoeira
Esposa: Delza Costa Carlos
Filho: William Geraldo da Costa Carlos
Nora: Maísa
Neta: Olívia
Irmão: Vicente (em memória), Augusto do Correio, Maria
Demais familiares
Velório: Jardim das Rosas
Sepultamento: Cemitério Municipal
Data: 04/04/2021
Horário: 12:00 h
O cantor Agnaldo Timóteo, uma das vozes mais conhecidas da música romântica brasileira, morreu de Covid, após 18 dias de internação, neste sábado (3) no Rio. Ele tinha 84 anos.
O cantor iniciou a carreira na década de 1960 e se consolidou com canções românticas. Na política, teve mandatos como deputado federal e vereador em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Agnaldo estava internado desde o dia 17 de março na UTI do Hospital Casa São Bernardo, na Zona Oeste do Rio. Médicos acreditam que o artista de 84 anos contraiu o coronavírus no intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina.
No último dia 27, Agnaldo precisou ser intubado para "ser tratado de forma mais segura" contra a doença, segundo a família.
"É com imenso pesar que comunicamos o FALECIMENTO do nosso querido e amado Agnaldo Timóteo. Agnaldo Timóteo não resistiu as complicações decorrentes do COVID-19 e faleceu hoje às 10:45 horas. Temos a convicção que Timóteo deu o seu Melhor para vencer essa batalha e a venceu! Agnaldo Timóteo viverá eternamente em nossos corações! A família agradece todo o apoio e profissionalismo da Rede Hospital Casa São Bernardo nessa batalha", disse a família, em nota.
Trajetória
Agnaldo Timóteo Pereira, mais conhecido como Agnaldo Timóteo, nasceu em Caratinga, no interior de Minas Gerais, em 16 de outubro de 1936.
Apaixonado por música desde cedo, se apresentava em circos itinerantes que chegavam à cidade.
Timóteo passou a cantar em programas de calouro em rádios de Caratinga, Governador Valadares e Belo Horizonte. Ele conciliava as apresentações com o trabalho de torneiro mecânico. Em Minas, interpretava canções de Cauby Peixoto e ficou conhecido como “Cauby mineiro”.
Na década de 1960, se mudou para o Rio de Janeiro atrás de oportunidades na música e começou a trabalhar como motorista da cantora Ângela Maria.
Timóteo gravou seu primeiro disco após indicação da cantora em 1961, mas demorou a estourar.
A projeção veio após participação no programa de Jair de Taumaturgo na TV Rio, quando ganhou todos os prêmios do programa e foi contratado pela gravadora EMI-Odeon.
Com o LP "Surge um Astro", emplacou o hit "Mamãe" (versão de "La Mamma", de Charles Aznavour) e passou a participar do programa “Jovem Guarda”. O início da carreira foi todo focado em versões de sucessos internacionais.
Com o álbum “Obrigado Querida”, lançado em 1967, alcançou o primeiro lugar nas gravadoras do país e seu primeiro grande hit foi “Meu grito”, canção de Roberto Carlos.
A partir de então, se consolida como cantor romântico e lança outros sucessos como “Ave-Maria”, “Verdes campos” e “A galeria do amor”. Agnaldo Timóteo gravou mais de 50 discos, alternando entre o romântico e o brega.
Trajetória política
Timóteo iniciou sua atuação como político em 1982, quando foi eleito deputado federal no Rio de Janeiro pelo PDT.
Durante o mandato, brigou com Leonel Brizola e transferiu-se para o extinto PDS.
Candidatou-se ao governo do Estado em 1986, mas foi derrotado por Moreira Franco.
Foi eleito novamente deputado federal em 1994, e renunciou dois anos depois para assumir como vereador na cidade do Rio de Janeiro.
Em 2005, assumiu como vereador em São Paulo pelo Partido Progressista, e foi reeleito em 2008.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nessa quinta-feira (1º) à noite, o pedido de uso emergencial de um medicamento contra a Covid-19.
Segundo a agência, trata-se de uma combinação dos medicamentos biológicos (casirivimabe e imdevimabe) da empresa Produtos Roche Químicos e Farmacêuticas.
A Anvisa informou que iniciará a triagem dos documentos presentes no pedido.
As primeiras 72 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários estão disponíveis. Foram entregues pela empresa 3.626 páginas de dados e informações sobre o medicamento. “Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar ao laboratório”, acrescentou a agência.
O prazo de análise é de até 30 dias, sendo que não é considerado o tempo do processo em status de exigência técnica, que é quando o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela agência.
Análise
Para fazer a avaliação, a Anvisa utilizará o relatório técnico emitido pela autoridade americana Food and Drug Administration (FDA), os dados do processo e as informações apresentadas na reunião de pré submissão à Anvisa.
De acordo com a agência, a análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção.
“A Anvisa atua conforme os procedimentos científicos e regulatórios, que devem ser seguidos por aqueles que buscam a autorização de medicamentos para serem utilizadas na população brasileira”, concluiu a agência.
O Papa Francisco conduz nesta Sexta-Feira Santa (2), a exemplo de como foi no ano passado, uma nova cerimônia de Via Crucis sem a tradicional multidão de fiéis, na Praça São Pedro, no Vaticano.
Na cerimônia, o pontífice remonta os passos do sofrimento de Jesus antes de ser crucificado.
As tradicionais celebrações da Semana Santa acontecem com pouco público e distanciamento obrigatório por causa da pandemia de Covid-19, que tem sua terceira onda na Europa.
Na semana passada, o Vaticano havia confirmado que todos rituais seriam realizados de dentro dos muros da Cidade-Estado sede da Igreja Católica.
Também nesta sexta-feira (2), Francisco apareceu de surpresa em centro de vacinação contra a Covid-19 para sem-teto em Roma.
O líder da Igreja Católica, de 84 anos, vestia máscara e agradeceu pelo trabalho dos profissionais da saúde.
Francisco, que já recebeu as duas doses da vacina contra o coronavírus, disse no começo do ano que a vacinação "não é opção, é ação ética".
A visita do pontífice não aparecia na agenda oficial de eventos desta Sexta-feira Santa, que acontece com restrições a fiéis no Vaticano.
A presença do Papa gerou uma aglomeração – o que não é recomendado por médicos e sanitaristas neste momento da pandemia. Mesmo usando máscaras, ainda é necessário manter o distanciamento para evitar a transmissão do vírus.
Terceira onda
Em meio a uma vacinação lenta contra a Covid-19, diversos países da Europa começaram a enfrentar uma terceira onda de contágios e voltaram a adotar medidas mais restritivas para tentar frear o número de casos e mortes causadas pela doença.
Segundo a Santa Sé, apenas um número limitado de fiéis foi autorizado a comparecer em parte das celebrações, em respeito às medidas sanitárias previstas.
O momento mais importante foi, como no ano passado, montado dentro da Praça São Pedro.
A imagem extraordinária e solitária de Francisco no meio da praça vazia foi emblema, no ano passado, da tragédia mundial, à qual o líder de 1,3 bilhão de católicos se referiu como a "hora mais obscura".