O Atlético foi a Salvador enfrentar o então desesperado Vitória, na tarde deste domingo, no Barradão, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time alvinegro errou bastante na saída de bola na primeira etapa, melhorou na segunda, mas acabou derrotado por 1 a 0, com gol de Léo Ceará. O revés fez com que o Galo perdesse a oportunidade de ingressar no G4.
O time alvinegro começou a partida tendo uma chance incrível de gol com Ricardo Oliveira. Minutos depois, foi a vez de Elias assustar a defesa do Vitória. Já na segunda etapa, Cazares quase marcou um belo gol do meio de campo, mas o goleiro Ronaldo estava atento e executou brilhante defesa.
Com a derrota, o Atlético permaneceu na sexta posição e ficou mais distante do líder São Paulo. Enquanto o Tricolor soma 45 pontos, o Galo contabiliza 34. O Grêmio, primeiro time do G4, tem 37. O Vitória, com o triunfo, saiu o Z4, ganhando quatro posições. O Leão agora é o 13º colocado, com 22 pontos.
O Atlético volta a campo no próximo sábado, às 21h, quando enfrenta o Corinthians, no Itaquerão. O Vitória, por sua vez, recebe o América no Barradão, no mesmo dia, porém, mais cedo, às 16h.
O jogo
Thiago Larghi não pôde contar com o zagueiro e capitão Leonardo Silva, além do volante Matheus Galdezani, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo. O técnico do Atlético, entretanto, não fez mistério e, durante a semana, já havia afirmado que escalaria Gabriel e Zé Welison como substitutos.
O Atlético começou a partida pressionando a saída de bola do Vitória. Logo no primeiro minuto, o volante Rodrigo Andrade tentou recuar a bola e deu um presente para Ricardo Oliveira. Na cara do gol, ele mandou para fora. O susto acendeu o alerta no rubro-negro. Os anfitriões adiantaram as linhas de marcação e criaram várias oportunidades, uma delas após um erro de reposição de Victor.
As equipes abusavam nos erros de passes, sobretudo na saída de bola. Com 24 minutos de partida, eram 12 passes incorretos para cada lado. Mas era o Atlético que mais sofria com isso. Das sete finalizações do Vitória nos primeiros 30 minutos de jogo, três fizeram Victor trabalhar, enquanto o Galo não havia incomodado o goleiro Ronaldo, com quatro chutes fora do alvo.
A única chance certeira do Atlético no primeiro tempo surgiu no minuto seguinte, aos 31. Na ocasião, Elias aproveitou sobra após cobrança de escanteio e ficou praticamente sozinho com Ronaldo. Entretanto, o goleiro do Vitória levou a melhor no lance. Aliás, não só o goleiro, mas também como todo o time baiano, mais criativo que o Alvinegro. Ao todo, foram 12 chances dos mandantes, contra cinco dos mineiros.
Na tentativa de melhorar isso, Thiago Larghi promoveu a entrada de Lucas Cândido na vaga de Zé Welison, já amarelado. Nathan, bastante apagado nos primeiros 45 minutos, também deixou o jogo. Em seu lugar, entrou Luan, que apareceu bem em seu primeiro lance, assustando a defesa do Vitória arriscando um chute de efeito.
As alterações no Atlético surtiram efeito, sobretudo com a entrada de Luan, mais veloz e ofensivo. O camisa 27 serviu Elias aos 13’, quando o volante do Galo bateu com efeito na bola dentro da área, assustando a defesa adversária. O Alvinegro também chegou muito bem com Emerson. Ele cruzou para a área, e, por pouco, Ricardo Oliveira não chegou para concluir a gol.
Mas, no momento em que o Atlético era melhor na partida, o Vitória puxou um contra-ataque com Neilton. Ele passou para Lucas Fernandes finalizar. O atacante do Vitória acertou a trave de Victor. No rebote, Léo Ceará apareceu e empurrou para o fundo das redes: 1 a 0.
O gol fez com que o Atlético ficasse perdido em campo. A equipe alvinegra tinha mais posse de bola (59% contra 41% do Vitória), mas não conseguia converter isso em oportunidades. Restou para Cazares, aos 44 minutos, arriscar do meio de campo, para a grande intervenção de Ronaldo. Assim, o Galo viu o São Paulo tomar distância, e ainda perdeu a chance de ingressar no G4.
VITÓRIA 1 X 0 ATLÉTICO
Vitória: Ronaldo; Jeferson, Lucas Ribeiro, Ramon e Benitez; Léo Gomes e Rodrigo Andrade (William Farias); Yago (Bryan), Rhayner (Lucas Fernandes) e Neilton; Léo Ceará. Técnico: Paulo César Carpegiani.
Atlético: Victor; Emerson, Gabriel, Maidana e Fábio Santos; José Welison (Lucas Cândido), Elias e Cazares; Chará, Nathan (Luan) e Ricardo Oliveira (Denílson). Técnico: Thiago Larghi.
Motivo: 21ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Barradão, em Salvador/BA
Data: domingo, 26 de agosto de 2018
Árbitro: Leandro Bizzio Marinho (SP)
Assistentes: Daniel Luis Marques e Daniel Paulo Ziolli (ambos de SP)
Cartões amarelos: Jeferson e Léo Ceará (VIT); Iago Maidana, José Welison e Yimmi Chará (ATL)
Gol: Léo Ceará (Vitória)
Público: 6.412
Renda: R$ 58.782,00
Faleceu em Bambuí:
Maria Lenice dos Santos
Residência: Rua José Pereira Santiago, 01
Pais: Antonio Bernardo (em memória), Elena Rodrigues
Filhos: Rosemari, Romário, Meurilene
Irmãos: Amadeu, Aparecida, Abadia, José, João Batista, Lenir
Velório: Jardim das Rosas
Sepultamento: Cemitério Municipal
Data: 26/08/18
Horário: à confirmar
Faleceu em Bambuí:
José Aparecida Faria (Zezé Contador)
Residência: Rua Alzira Tôrres , 400, Lava Pés
Pais José Faria (Zé da Zinha), Maria José (em memória)
Irmãos: Iredes, Ivani, Iriam, Iêda
Demais Familiares.
Velório: Jardim das Rosas
Sepultamento: Cemitério Municipal
Data: 26/08/18
Horário: 09:30 h
As embalagens de alumínio das refeições servidas no sistema prisional de Minas Gerais serão substituídas por marmitex de isopor. Os primeiros editais de licitação com previsão da troca já foram publicados para as unidades prisionais de Lagoa da Prata, Formiga e Arcos, no Centro-Oeste do Estado. A mudança, de acordo com o Sindicato das Empresas de Refeições Coletivas do Estado de Minas Gerais (Sinderc-MG), pode gerar aumento dos gastos e prejuízo de logística, uma vez que o isopor seria mais caro e mais volumoso do que o alumínio.
A entidade estima gastos superiores a R$ 51 milhões ao ano com as embalagens, utilizadas para almoço e jantar, um aumento de 96% em comparação com os cerca de R$ 26 milhões atuais. Já a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), sem informar valores, garante que a substituição não vai causar impacto financeiro e alega que a preocupação é melhorar a qualidade da alimentação.
“O isopor tem 13 vezes mais volume do que o alumínio. Para armazenar, transportar e descartar é pior. Ele é inflamável, e isso dentro de um presídio é muito perigoso. Além disso, custa mais. Uma embalagem de alumínio é comercializada por R$ 0,20, e a de isopor, por R$ 0,40”, diz o presidente do Sinderc-MG, Eder Ribeiro Dias. Segundo ele, na próxima semana, devem ser publicados editais com exigência de embalagens de isopor para presídios maiores, como Nelson Hungria, em Contagem, e Dutra Ladeira e José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, todos na região metropolitana.
O proprietário de uma empresa que fornece alimentação para o sistema prisional, que pediu para não ser identificado, diz que os equipamentos são preparados para marmitex de alumínio e que não é possível transportar embalagens de isopor com a mesma qualidade. “O Estado não paga as empresas há meses, tem contrato que eu não recebo desde dezembro. Em vez de procurar alternativas econômicas, buscam medidas que encarecem o custo final. Não dá para entender”, reclamou. Segundo ele, o alumínio usado atualmente é vendido depois pelos presídios, o que garante renda extra para as unidades.
Descarte.
Esse é outro ponto que deve mudar: segundo a Seap, as empresas também serão responsáveis pelo recolhimento do material e encaminhamento para postos de reciclagem. A pasta informou que o isopor proporciona melhor acondicionamento dos alimentos, porque evita que as tampas se abram durante o transporte ou cheguem amassadas às unidades. “As propriedades organolépticas (sabor, cor, textura etc.) são preservadas com maior qualidade, mantendo também a temperatura adequada”, informou a pasta em nota. Ainda segundo a Seap, a substituição vai ocorrer de forma gradativa, a partir de dezembro, e “cabe às empresas que decidirem participar da licitação cumprir as exigências do edital”. A pasta afirmou que o aumento do custo informado pelo sindicato não é de recurso público.
A presidente da Associação de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação de Liberdade, Maria Tereza Santos, aprova a mudança. “As embalagens de isopor são melhores, mas é preciso melhorar a qualidade da refeição”, disse.
Cardápio
Recomendação. As refeições servidas nas unidades prisionais devem ter arroz, feijão, salada, uma fonte de proteína e um acompanhamento, segundo a Seap, além de sobremesa (doce ou fruta) no almoço.
Reciclagem é difícil, afirma especialista
A substituição do alumínio pelo isopor também seria prejudicial para o meio ambiente. De acordo com a superintendente da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), Dalce Ricas, o tempo de degradação do isopor pode ser de centenas de anos.
“O isopor vai se decompondo em partículas minúsculas, facilmente carreadas pela água, e tem sido uma das maiores causas de envenenamento de animais no mar. A reciclagem é uma série de procedimentos, que começam pela redução do consumo.
Como o isopor é volumoso, a reciclagem é mais complexa. Acho que é uma decisão pontual do Estado que não leva em consideração o dever legal de ter uma política para proteger o meio ambiente”, disse Dalce.
A Seap afirmou que o EPS Isopor é 100% reciclável, e sua matéria-prima pode passar pelo processo de reutilização. Disse, ainda, que o material tem baixo impacto ambiental, pois utiliza menos recursos naturais do que outros “normalmente usados em embalagens de alimentos”. A pasta declarou que o isopor não contamina o solo, a água e os alimentos transportados.
Pagamento está três meses atrasado
As empresas que fornecem refeições para o sistema prisional mineiro não recebem do Estado desde abril e não estão conseguindo cumprir integralmente o cardápio determinado em contrato. Segundo o Sinderc-MG, existe risco de o fornecimento de alimentos ser interrompido.
“A dívida total com as empresas está em torno de R$ 90 milhões, considerando os três meses de atraso. As empresas estão servindo o que têm: arroz, macarrão, às vezes falta verdura. O Estado fiscaliza as maiores e multa quem não cumpre o contrato, mas não considera que também está descumprindo ao não pagar”, afirmou o presidente do Sinderc-MG, Eder Ribeiro. “As empresas estão todas com
dificuldade, devendo de cabo a rabo, fornecedor, aluguel, transporte, água e luz”, completou.
A Seap confirmou o pagamento apenas até abril e disse que os demais “seguirão o fluxo de pagamentos da Secretaria de Fazenda”. A pasta ressaltou que, em caso de descumprimento do cardápio estabelecido em contrato, as empresas são notificadas.
Frase
“Isso é andar na contramão do mundo. O mundo inteiro está buscando não usar mais isopor, principalmente para colocar alimento. Ele fica muitos anos na natureza.”
Eder Ribeiro Dias
Presidente do Sindicato das Empresas de Refeições Coletivas do Estado de Minas
Gerais (Sinderc-MG)
A iluminação pública contribui com os habitantes de uma cidade com mais segurança, bem-estar, comodidade, recreação, lazer e até na prática de esportes ou outra atividade. Em Bambuí a Prefeitura procura oferecer tudo isto para os bambuienses ampliando a rede de iluminação pública em vários pontos da cidade. Além de colocar iluminação em ruas que não tem, a atual administração procura melhorar este serviço em praças e em outros locais como, quadras de esportes e a pista de skate. A Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e serviços Públicos acompanha os trabalhos e o prefeito Olívio Teixeira foi conferir a iluminação na pista de skate.