Fábio Willians

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (23), no Chile, que algumas pessoas "não querem largar a velha política" no Brasil e declarou que a responsabilidade pela reforma da Previdência, neste momento, está com o Parlamento brasileiro. Também disse que "a bola está com o Parlamento" e perguntou: "O que está faltando eu fazer?"

As declarações foram dadas em três momentos diferentes na viagem. Primeiro, durante um encontro com empresários, depois em uma entrevista após almoço com o presidente Sebastián Piñera e por último falou a jornalistas antes de seguir para o aeroporto.

“Temos preocupações, sim, com as discussões que ocorrem por ocasião da reforma da Previdência e queremos aprová-la. Entendemos que é o único caminho que temos para alavancar o Brasil juntamente com outros países da América do Sul para o lugar de destaque que nós merecemos estar", disse Bolsonaro em pronunciamento durante encontro com o presidente chileno, Sebastian Piñera.

Segundo ele, a responsabilidade no momento pela reforma da Previdência está no Parlamento brasileiro. "Eu confio na maioria dos parlamentares que essa não é uma questão de governo, mas sim uma questão de Estado. É uma questão para nós, no Brasil, não enfrentarmos situações que outros países enfrentaram, como na Europa".

Antes de embarcar para o Brasil, Bolsonaro disse a jornalistas que responde apenas pelos seus atos no Poder Executivo, e que assuntos do Legislativo não são tratados por ele. "A bola está com ele [Rodrigo Maia]. Eu já fiz a minha parte. Entreguei. E o compromisso dele, regimental, é despachar e o projeto andar dentro da Câmara. Nada falei contra Rodrigo Maia, muito pelo contrário. Estou achando que está havendo um tremendo mal entendido."

Ao ser questionado sobre as críticas feitas por Maia, questionou o que falta ele fazer. “Fizemos nossa parte, encaminhamos a nossa proposta ao Parlamento. A bola agora está com o Parlamento. Eles vão com toda certeza aperfeiçoar e bola para frente. O que é articulação? O que está faltando eu fazer? O que foi feito no passado? Eu não seguirei o mesmo destino de ex-presidentes, pode ter certeza disso”.

Bolsonaro disse ainda que nunca criticou o presidente da Câmara e que não sabe por que Maia está se comportando com agressividade.

“O Brasil é maior do que todos nós. O Rodrigo Maia, eu nunca o critiquei, eu não o critiquei. Não sei por que ele de repente está se comportando dessa forma um tanto quanto agressiva”, disse.

Bolsonaro também foi questionado sobre a declaração dada por Maia ao jornal "O Estado de S.Paulo". "O Brasil não tem nem condições de segurar 24 horas de confronto com a Venezuela", afirmou o presidente da Câmara. O presidente rebateu: "Ele está desprestigiando as Forças Armadas. Nós não queremos guerra com ninguém. Em algum momento eu falei em guerra? Ele está completamente desinformado. Eu lamento."

Mais cedo, em um café da manhã com empresários no Chile, ele disse que "infelizmente" no Brasil há algumas pessoas que "não querem largar a velha política".

Bolsonaro fez um discurso no evento, organizado pela Sociedade Fabril do Chile, durante o seu terceiro dia de viagem oficial ao país sul-americano.

Ele disse ainda que, mesmo estando "calado" e fora do Brasil, ocorrem atritos no país.

Nos últimos dias, o governo vem sendo alvo de reclamações de parlamentares, que alegam falta de diálogo do Palácio do Planalto com o Congresso. Os políticos também cobram o preenchimento de cargos de terceiro escalão, geralmente ocupados por pessoas indicadas por aliados.

Além disso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o governo precisa se envolver mais nas negociações para aprovação da reforma da Previdência.

Neste sábado, em reunião do PPS em Brasília, Maia disse que o governo não pode "terceirizar a articulação" política. A declaração de Bolsonaro no café da manhã ocorreu antes da de Maia em Brasília.

Reunião com presidente chileno
Após o café, Bolsonaro foi recebido pelo presidente do Chile, Sebastián Piñera, para uma reunião no Palácio de La Moneda, em Santiago.

O Chile foi o primeiro país da América do Sul para o qual o presidente Bolsonaro viajou após tomar posse. Geralmente, presidente brasileiros visitam primeiro a Argentina.


O encontro com Piñera, num primeiro momento, será reservado somente aos dois chefes de Estado. Depois, terá também a participação de ministros. Em seguida os dois presidentes farão uma declaração à imprensa e participarão de um almoço.

Antes da reunião no Palácio de La Moneda, o presidente participou de um café da manhã oferecido pela Sociedade de Fomento Fabril do Chile. Em discurso no evento, ele disse acreditar que o Congresso vai aprovar reformas que permitam ao Brasil reequilibrar as contas públicas.

Ele expôs aos participantes do café da manhã a situação de endividamento da União e dos estados. "É uma dívida bastante grande. Gastamos meio trilhão com juros", disse.

"Dada essa situação que nos encontramos, acreditamos que o parlamento vai aprovar as reformas. Obviamente com algumas alterações mas ao meu entender serão suficientes", afirmou Bolsonaro.

O retorno do presidente para Brasília está marcado para 15h45 deste sábado.

Novo organismo internacional

Nesta sexta-feira (22), Bolsonaro e presidentes de outros países sul-americanos, como Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru, assinaram a Declaração de Santiago. O documento tem uma proposta para a criação do Prosul, fórum de desenvolvimento e integração regional, que deve substituir a União das Nações Sul-Americanos (Unasul).

O governo acompanha atentamente as primeiras movimentações de caminhoneiros no País, que ameaçavam dar início a nova paralisação. A classe entende que os principais compromissos assumidos pelo governo Michel Temer no ano passado não estão sendo cumpridos.

Os monitoramentos são feitos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que tem por missão se antecipar aos fatos para evitar problemas para o governo. As investigações apontam que teve início uma articulação por meio de mensagens de WhatsApp, que já começam a falar em paralisações para o dia 30 de março. O governo quer evitar, a todo custo, que qualquer tipo de paralisação aconteça. Não quer, nem de longe, imaginar que pode enfrentar o mesmo problema que parou o País no ano passado.

Os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve. Dentro do Palácio, o objetivo é ser mais ágil e efetivo e não deixar a situação sair de controle por ficarem titubeando sobre o assunto, como aconteceu com o ex-presidente Michel Temer, no ano passado.

Na semana passada, Wallace Landim, o Chorão, presidente das associações Abrava e BrasCoop, que representam a classe de caminhoneiros, teve reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Chorão também teve encontro com a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e, ontem, se reuniu com o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

Segundo Landim, os ministros disseram que, até a próxima semana, o próprio presidente Jair Bolsonaro deve se manifestar sobre os pedidos dos caminhoneiros. Na pauta de reivindicações da classe estão três pleitos. O primeiro pedido diz respeito ao piso mínimo da tabela de frete. Os caminhoneiros reclamam que as empresas têm descumprido o pagamento do valor mínimo e cobram uma fiscalização mais ostensiva da ANTT. A agência, segundo Landim, prometeu mais ações e declarou que já fez mais de 400 autuações contra empresas.

O segundo item da pauta é o preço do óleo diesel. Os caminhoneiros querem que o governo estabeleça algum mecanismo para que o aumento dos combustíveis, que se baseia em dólar, seja feito só uma vez por mês, e não mais diariamente.

Wallace Landim afirma que não é a favor de uma paralisação no próximo dia 30, porque acredita que o governo tem buscado soluções, mas diz que "o tempo é curto" e as mudanças estão demorando. "Não acredito que deva ocorrer greve no dia 30, mas paralisações não estão descartadas. Estamos conversando."

Por meio de nota, o Ministério de Infraestrutura declarou que, no Fórum dos Transportadores Rodoviários de Cargas realizado nessa sexta (22), esteve reunido com lideranças do setor e ouviu as demandas. O governo confirmou que tratou do piso mínimo, pontos de paradas e descanso e o preço do óleo diesel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os 24 mil ingressos para o show da dupla Sandy e Júnior em BH se esgotaram em poucas horas. A apresentação está marcada para 17 de agosto, na Esplanada do Mineirão, na Pampulha. A informação é da Central dos Eventos, encarregada das vendas. De manhã, houve fila no estande da empresa, no Shopping Cidade, no Centro de BH, e os 12 mil ingressos acabaram rapidamente. O restante foi comercializado on-line.

Em princípio, seriam 10 shows no segundo semestre deste ano, em comemoração à carreira dos astros mirins, que durou de 1990 a 2007. No último dia 13, Sandy Leah Lima, de 36 anos, e Durval de Lima Júnior, de 35, anunciaram que voltariam ao palco na turnê Nossa história. Desde então, a busca por ingressos para as apresentações – no Recife (12/7), Salvador (13/7), Fortaleza (19/7), Brasília (20/7), Rio de Janeiro (3/8), Belo Horizonte (17/8), São Paulo (24/8), Curitiba (31/8), Manaus (13/9) e Belém (14/9) – deixou fãs à beira da histeria. Haverá pelo menos duas datas extras, no Rio de Janeiro (2/8) e em São Paulo (25/8).

O preço varia de R$ 70 a R$ 3,2 mil. "Estou muito feliz em poder revisitar e ampliar a nossa obra, nossa história. É uma experiência maluca voltar a esse lugar. Sinto que mudei muito de lá pra cá", disse Júnior, ao anunciar a turnê.

"Naqueles anos, estávamos em formação, nos transformando em algo que somos hoje", disse Sandy. Os shows não terão novidade. "Não vamos cantar nada que seja de nossas carreiras solo. Só vamos fazer músicas da dupla. A ideia é fazer Sandy & Junior popzão", afirmou Sandy.

 

Qualidade e excelência. São essas as melhores palavras para classificar o curso de Engenharia de Alimentos do Campus Bambuí, que recebeu o conceito 5 após avaliação feita pelo MEC nos dias 11 e 12 de fevereiro. Nota máxima.

A visita feita pela Comissão de Avaliação do Ministério ao Campus analisou os indicadores relativos ao Ato de Reconhecimento do Curso em três dimensões: organização didático-pedagógica, corpo docente e tutorial e infraestrutura. Pelas informações disponibilizadas no sistema e-MEC e pelos dados constatados presencialmente, foram considerados atendidos todos os requisitos legais e normativos.

“Houve um envolvimento de toda equipe do Campus: diretores, gestão, docentes, técnicos e discentes, além da Procuradoria Educacional do IFMG em prol do curso. Além disso, temos uma infraestrutura encantadora.” Comemora a coordenadora do curso, Jéssica Ferreira Rodrigues. Ela lembra que a unidade possui excelentes avaliações em outras Engenharias, como a de Produção, também avaliada com nota 5 em 2014 e a de Computação, que recebeu o conceito 4 em 2018.

O curso
Com duração de cinco anos, o bacharelado em Engenharia de Alimentos oferece 40 vagas anualmente, tem 130 alunos matriculados e é ofertado no Campus Bambuí desde 2014. “Desde que assumimos a Procuradoria Educacional Institucional, nossa proposta é conseguir um conceito de excelência de, no mínimo, nota 4 em todas essas avaliações”, explica Denise Santana, técnica em assuntos educacionais na Reitoria.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, chegou na tarde desta quinta-feira (21) à capital chilena, Santiago, para sessões da Cúpula Presidencial de Integração Sul-americana e também para visita oficial ao país. Ele cumpre agenda no Chile até sábado, quando terá reunião privada com presidente Sebastián Piñera, no Palacio de La Moneda, sede do governo chileno.

Para a Cúpula, além do Brasil e do país anfitrião, confirmaram presença Peru, Argentina, Paraguai, Colômbia, Equador. Segundo o porta-voz da presidência da República, General Rego Barros, o encontro visa criar um novo marco na América do Sul, o Prosul.

O intuito do grupo é estabelecer um novo fórum para desenvolvimento da América do Sul, com objetivo de melhorar a coordenação, cooperação e integração, sem ideologias e comprometido com a democracia e com os Direitos Humanos.

"Trataremos de assuntos de interesse dos nossos países. Esse é o grande objetivo da nossa viagem. Além de, com toda certeza, selarmos aqui o fim da Unasul. A América Latina toda deve se unir em cima do tema democracia, liberdade e prosperidade", afirmou o presidente ao chegar ao país.

Agenda

Para a sexta-feira (22) estão previstas duas sessões de Diálogo no Palácio de La Moneda, sede da presidência da República do Chile. Haverá ainda um almoço oferecido pelo governo chileno em homenagem aos Chefes de Estado e de Governo que participam da Cúpula.

No sábado (23), o presidente participará de café-da-manhã oferecido pela Sociedade de Fomento Fabril do Chile e, em seguida vai a Cerimônia de Aposição Floral, no monumento ao Libertador Bernardo O’Higgins.

Ainda na manhã de sábado, Bolsonaro terá reunião com o presidente chileno, Sebastián Piñera.

Oportunidades de trabalho com remuneração inicial de R$ 4.180,66 estão abertas no IFMG. A instituição lançou dois editais de concurso público que preveem a contratação de quatro novos servidores técnico-administrativos oriundos de diferentes áreas. As vagas são para atuação nos campi do IFMG localizados em Sabará, Ibirité, Congonhas e Bambuí.

O edital 45/2019 rege a seleção para as vagas de tecnólogo em gestão pública, médico e técnico de laboratório (área industrial). Já no edital 46/2019, a oportunidade é para tradutor e intérprete de Linguagem de Sinais (Libras). Nos cargos de tecnólogo e médico, é necessário possuir graduação na área para se candidatar. Nos demais cargos, a exigência é de formação técnica.

A carga horária semanal a ser cumprida é de 20h a 40h, conforme o cargo, e o salário é de R$ 4.180,66, para as vagas de nível superior, e de R$ 2.446,96, nos cargos de nível técnico.

O período de inscrição está aberto e se encerra em 21 de abril de 2019. Para se inscrever, os interessados devem acessar a seção “concurso público”, onde estão publicados os editais e o link para o sistema de inscrição. O valor da taxa vai de R$ 90 a R$ 120. Há possibilidade de pedir isenção do valor, o que deve ser feito até o dia 25 de março.

Como método de seleção, serão aplicadas prova objetiva para todos os cargos; prova prática para as vagas de nível técnico; e prova de títulos para três dos quatro cargos. A prova objetiva, com 40 questões, está marcada para o dia 2 de junho de 2019 e cobrará conteúdo de língua portuguesa, legislação, informática e conhecimentos específicos.

O concurso público tem validade de um ano, contado a partir da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado por igual período.