Após a paralisação dos caminhoneiros, as coisas começam a se normalizar, o grande desabastecimento de combustíveis aos poucos vai terminando. Em Bambuí ainda falta principalmente gasolina em alguns postos.
Logo após finalizar a paralisação, a Petrobras elevou o preço da gasolina nas refinarias, seguindo a sua política de acompanhar as oscilações do petóleo no mercado internacional.
Aqui em Bambuí, começou o reajuste e a gasolina já pode ser encontrada a R$ 5,27 o litro, alguns postos ainda não elevaram estão a R$ 4,96, outros estão sem o combustível com as bombas paradas no momento.
Então o consumidor ja pode preparar o bolso para encher o tanque de seu automóvel.
Vale salientar que todos os postos devem reduzir o valor do diesel de acordo com o que Governo Federal exigiu. Muitos ainda não cumpriram alegando que o estoque é antigo.
A Prefeitura Municipal de Bambuí divulga edital para estágio na Procuradoria Jurídica do Município. Maiores informações podem ser obtidas no edital, que está publicado no site da Prefeitura.
Os interessados devem procurar a Procuradoria Jurídica de 04 a 08 de junho.
Acesse o edital:
http://www.bambui.mg.gov.br/portal/htdocs/uploads/TDMDownloads/downloads/downloads_5afd702da8369.pdf
Recomeçam os trabalhos de recuperação de ruas em Bambuí com a massa asfáltica. A paralisação aconteceu em decorrência da mobilização dos caminhoneiros, que impediram o trânsito de veículos de carga pelas estradas do país para forçar o Governo Federal em reduzir o preço do óleo diesel.
O trabalho recomeçou na área da Rodoviária para melhorar a chegada e saída dos ônibus do terminal. Estas obras estão sendo executadas com recursos da própria Prefeitura Municipal e a Secretaria de Obras acompanha os trabalhos.
Apresentada na semana passada, no auge da greve dos caminhoneiros, a proposta do PV para baixar a alíquota do ICMS cobrado pela gasolina, álcool e gás natural veicular (GNV) em Minas Gerais não tem o aval do governo de Minas Gerais. Quem indica isso é o líder do governador Fernando Pimentel na Assembleia, deputado Durval Ângelo. Ele afirmou na manhã desta segunda-feira (4) que considera a emenda “inconstitucional” e que não há chance de ela ser acatada.
A proposta de redução foi apresentada pelo líder do PV, deputado Agostinho Patrus, como emenda a um projeto de lei de Pimentel que tramita no Legislativo. O texto reduz de 31% para 29% o tributo sobre a gasolina, de 16% para 14% sobre o etanol e de 18% para 12% no caso do GNV.
A proposta foi assinada pelos deputados do PV, que alegaram benefícios para empresários, consumidores e população em geral.
“Deputado não pode ter iniciativa sobre matéria tributária, todos nós sabemos que é inconstitucional e o governo não vai aceitar essa discussão”, disse Durval.
Isenção para transporte coletivo
Segundo o petista, a única discussão sobre combustível neste momento no governo é sobre a possibilidade de antecipar a isenção do diesel para empresas de transporte coletivo para julho.
Segundo Durval, o governo está cobrando 4% de tributo das empresas e, em julho, a alíquota cai para 3%. A previsão é que em dezembro eles sejam isentos, mas há uma discussão no Executivo para tentar antecipar. “O transporte coletivo é o transporte dos mais pobres, é o grosso da população que tem esse transporte”, disse.
Gasolina sustenta redução
Sobre o alto preço da gasolina, que tem hoje uma alíquota de 31% de ICMS, Durval disse que não há discussão.
“O etanol nosso é o segundo menor do Brasil. A gasolina, de alguma forma, é que sustenta esses dois quadros de redução (do diesel sobre o transporte coletivo e do álcool) e menos tributo”, afirmou.
O líder de Pimentel criticou a isenção da Cide concedida pelo presidente Michel Temer (MDB) sobre o diesel para acabar com a greve dos caminhoneiros.
Segundo o parlamentar, a medida trará um rombo mensal de R$ 40 milhões para os cofres públicos mineiros. O valor seria suficiente para pagar o transporte escolar de todos os 853 municípios mineiros, segundo Durval. "O Temer está jogando a conta para os governos estaduais pagarem", disse.
Aumentos em Minas
Os combustíveis em Minas Gerais subiram em janeiro e fevereiro por causa de dois aumentos na tributação praticados pelo governo do estado. Em 1º de janeiro, entrou em vigor o reajuste do ICMS do álcool e da gasolina concedidos por lei sancionada por Pimentel, que passou a alíquota 29% para 31% para a gasolina e de 14% para 16% para o álcool, gerando um impacto de cerca de 2% no preço das bombas.
No mês seguinte, em 1º de fevereiro, a Secretaria de Estado da Fazenda mudou o valor de referência do ICMS cobrado sobre os combustíveis. Com isso, o acréscimo foi de R$ 0,08 nas bombas sobre o preço da gasolina e de R$ 0,04 para o etanol. À época, o governo informou que o reajuste foi definido com base em uma pesquisa.
Na manhã desta segunda-feira(04), dois veículos se envolveram em um acidente na rua Santos Dumont, local onde antes existia uma rotatória. Segundo informações um veículo Pálio descia a Santos Dumont e aproximando do cruzamento com a rua Antero Tôrres, acabou sendo colidido na traseira por um veículo Gol branco. No Pálio havia a motorista e uma criança no banco traseiro, no Gol somente o motorista. Ninguém ficou ferido e somente danos materiais foram verificados.
O local demanda muita atenção dos motoristas, vale lembrar que existem placas de parada obrigatória em ambos os pontos do cruzamento.