Fábio Willians

O Comitê Extraordinário Covid-19 definiu nesta quarta-feira (30/12) que as regiões Centro e Oeste de Minas Gerais passarão para a onda vermelha do Minas Consciente. Com a determinação, 9 entre as 14 regiões do estado estão na onda mais restritiva do plano de retomada segura da economia.
As medidas reforçam orientação dos integrantes do comitê, que pedem cautela à população e destacam a necessidade de os mineiros fortalecerem as medidas de distanciamento social e de prevenção, especialmente durante o Ano Novo.

A onda vermelha permite apenas o funcionamento de serviços essenciais como farmácias, supermercados, padarias e bancos. Assim como as regiões Centro e Oeste, também estão nesta onda Jequitinhonha, Leste, Leste do Sul, Nordeste, Vale do Aço, Sudeste, Centro-Sul.

Estado de calamidade

Em decorrência do crescimento de casos de contaminação pela covid-19 no estado, nesta terça-feira (29/12) o govenador Romeu Zema assinou decreto que prorroga por seis meses o Estado de Calamidade Pública, devendo durar até 30 de junho do próximo ano.

As mudanças definas pelo Comitê Extraordinário Covid-19 são válidas por uma semana e visam manter o equilíbrio do cenário pandêmico de acordo com a avaliação e análise da doença no Estado.

Também nesta quarta-feira (30/12) o Comitê autorizou o avanço da região Sul para a onda amarela do plano, mesma situação das regiões Norte, Noroeste e Triângulo do Norte.

Já a região Triângulo Sul permanece na onda verde.

Onda Verde

A região Triângulo do Sul permanece na onda verde* do Minas Consciente. Essa fase possibilita a abertura de serviços não essenciais com alto risco de contágio. São eles:

- Atividades artísticas, como produção teatral, musical e de dança e circo;
- Cinemas, bibliotecas, museus, arquivos;
- Parques, zoológicos e jardins;
- Feiras, congressos, exposições, filmagens de festas, casas de festas, bufê;
- Parques de diversão, discotecas, boliches, sinuca;
- Bares com entretenimento (shows e espetáculos);
- Serviços de colocação de piercings e tatuagens.

*Para avançar para a onda verde, as cidades precisam estar há 28 dias consecutivos na onda amarela, sem sofrer retrocessos durante esse período.

Onda Amarela

As regiões Sul, Norte, Noroeste, Triângulo do Norte estão na onda amarela, fase na qual é permitida a abertura de serviços não essenciais, como:

- Bares (consumo no local);
- Autoescolas e cursos de pilotagem;
- Salões de beleza e atividades de estética;
- Comércio de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo;
- Papelarias, lojas de livros, discos e revistas;
- Lojas de roupas, bijuterias, joias, calçados, e artigos de viagem;
- Comércio de itens de cama, mesa e banho;
- Lojas de móveis e lustres;
- Imobiliárias;
- Lojas de departamento e duty free;
- Lojas de brinquedos;
- Academias (com restrições);
- Agências de viagem;
- Clubes.

Onda Vermelha

As regiões Centro, Oeste, Jequitinhonha, Leste, Leste do Sul, Nordeste, Vale do Aço, Sudeste, e Centro-Sul estão na onda vermelha, a mais restritiva do Minas Consciente, em que somente os serviços considerados essenciais são permitidos, como:

- Supermercados, padarias, lanchonetes, lojas de conveniência;
- Bares e restaurantes (somente para delivery ou retirada no balcão);
- Açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros;
- Serviços de ambulantes de alimentação;
- Farmácias, drogarias, lojas de cosméticos, lavanderias, pet shop;
- Bancos, casas lotéricas, cooperativas de crédito;
- Vigilância e segurança privada;
- Serviços de reparo e manutenção;
- Lojas de informática e aparelhos de comunicação;
- Hotéis, motéis, campings, alojamentos e pensões;
- Construção civil e obras de infraestrutura;
- Comércio de veículos, peças e acessórios automotores

Por Agência Minas

O Prefeito Olívio Teixeira divulgou em suas redes sociais que vetou o PL 042/2020 que dispunha sobre férias e décimo terceiro aos Agentes Políticos do Município de Bambuí.

O polêmico projeto havia sido aprovado em regime de urgência na última reunião ordinária do ano da Câmara Municipal, e acabou gerando grande insatisfação na população.

O projeto de Lei 042/2020 sobre o 13º e férias que autoriza o Executivo a implantar estes novos vencimentos a qualquer momento foi vetado pelo Prefeito, o projeto de resolução 015/2020 de recomposição dos vencimentos de acordo com o Indice de Preços ao Consumidor que é de competência exclusiva da Câmara já está em vigor.

Postagem do Prefeito Olívio:

"Apesar de ser previsto o pagamento de férias e décimo terceiro aos agentes políticos também do Executivo, esta administração não teve nenhum reajuste durante estes quatro anos (nem secretários nem prefeito).
Mesmo sendo previsto em lei, o executivo achou por bem vetar o PL devido o momento que a economia atravessa e as perspectivas para o próximo ano não são nada boas (sem contar a pandemia).
No momento oportuno poderá ser apresentado novo projeto.
Novamente, desejo ao meu povo um ótimo 2021."

Olivio Teixeira

Prefeito Municipal

 

Quarta, 30 Dezembro 2020 09:57

Aviso Fúnebre - Bambuí - Genise Gonçalves

Faleceu em Bambuí:

Genise Gonçalves

Residência: Rua Getúlio Vargas, 11, Centro

Pais: Francisco (Chiquinho das Máquinas (em memória), Geni Vieira Gonçalves)

Demais familiares

Velório: Jardim das Rosas

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 30/12/2020

Horário: 12:00 h

 

O Brasil terá um indicado para o Prêmio Nobel da Paz de 2021: Alysson Paulinelli. Com 84 anos, é, desde quando se graduou em engenharia agronômica, em 1959, um entusiasta pelas tecnologias e inovações no campo, passos importantes para o aumento de produtividade e para maior oferta de alimentos.

Paulinelli, além dos muitos anos dedicados ao campo, teve importante participação na política agrícola brasileira. Professor, secretário de Agricultura de Minas Gerais por três vezes, ministro da Agricultura nos anos de 1970 e deputado federal no período da Constituinte, abriu caminho para a saída do Brasil de uma dependência alimentar para a posição de um dos principais exportadores mundiais de alimentos.

Imbatível nas exportações de café há décadas, o país acrescentou também nessa lista de liderança mundial soja, açúcar, suco de laranja, carne bovina, carne de frango e, em alguns anos, como ocorreu em 2019, chegou a liderar as exportações mundiais de milho.

Na maioria desses produtos, quatro décadas atrás o país ainda era dependente de importações para completar o abastecimento interno. O salto para a autossuficiência começa nos anos de 1970, com o desenvolvimento de programas específicos para o aproveitamento dos cerrados.

Essa revolução agrícola veio com base na ciência, na tecnologia e na inovação, afirmou Paulinelli, em entrevista recente à Folha. Ele criou 26 representações da Embrapa em sua passagem pelo Ministério da Agricultura nas diversas regiões do país.
Agora, com pesquisas objetivas, é preciso definir os limites do uso dos biomas, sem degradar os recursos naturais. Além disso, utilizar as formas de manejo que mantenham esses recursos preservados, afirmou o ex-ministro.

Embaixador da Boa Vontade do IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura) e presidente do Instituto Fórum do Futuro, Paolinelli movimenta organizações de ciências para a realização do Projeto Biomas Tropicais.
Ele acredita que o projeto poderá gerar uma revolução científico-tecnológica a favor das pessoas, em harmonia com o meio ambiente e em benefício da paz mundial.

Um dos precursores da evolução da agricultura tropical no Brasil, afirma que a tecnologia brasileira, se adotada por outros países com solos pobres, incentivaria a agricultura em regiões carentes.

Além disso, seria um meio de fixação da população em suas regiões, dando a ela autonomia alimentar. "É preciso levar conhecimento suficiente para eles serem competitivos", afirmou o ex-ministro.

O papel da agricultura tropical brasileira na evolução da oferta de alimentos no mundo fez Paolinelli ganhar o "The World Food Prize", em 2006, prêmio criado por Norman Bourlang, Prêmio Nobel da Paz de 1970.

Naquele ano, Bourlang disse que o cerrado brasileiro estaria sendo palco da segunda "Revolução Verde" da humanidade. Os pesquisadores desenvolveram técnicas que tornaram uma área improdutiva na maior reserva de alimentos do mundo, afirmou à época.

O Prêmio Nobel estava certo. Hoje a região do cerrado é responsável por 46% da produção brasileira de soja, 49% da de milho, 93% da de algodão, e 25% da de café. Ainda, segundo o IBGE, a região é responsável por 32% do rebanho brasileiro de bovinos e detém 22% das produções de frango e de suínos do país.

O avanço da agricultura nas últimas décadas trouxe um alívio para o bolso dos consumidores brasileiros. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), 44% dos gastos mensais dos paulistanos eram com alimentos na década de 1970. Com oferta maior e variedade de produtos, esse custo caiu para 24,5% atualmente. Ou seja, de cada R$ 100 gastos, R$ 24,5 são com alimentos.

Enquanto na década de 1970, o Brasil tinha um déficit comercial na balança de alimentos. Nos anos recentes, sempre fecha o período com saldos próximos de US$ 90 bilhões.

Paulinelli está sendo indicado ao Nobel da Paz não só pela dedicação à agricultura tropical e à consequente segurança alimentar gerada por ela, mas também pela sustentabilidade que essas novas tecnologias trouxeram à produção, segundo os signatários da indicação do ex-ministro ao prêmio.

O ganho de produtividade gerou um efeito "poupa-terra" e uma preservação de biomas. Sem esse avanço da tecnologia e da produtividade, para atingir a produção de 231 milhões de toneladas de grãos, obtida em 2018, o país teria de usar 128 milhões a mais de área cultivável do que utiliza, segundo eles.

O ex-ministro está sendo indicado ao prêmio pela iniciativa de 20 entidades brasileiras, que receberam o apoio de uma centena de organizações, universidades e profissionais de pelo menos 20 países.

Aos 84 anos, olhando para trás, o ex-ministro ainda não está satisfeito com os avanços. Para ele, a agricultura tropical trouxe vantagens comparativas para o país, mas se faz necessário um avanço para a bioeconomia.

Inteligência e estratégias adequadas farão o sistema biológico melhorar em muito a capacidade de competição do país em alimentação e em energias renováveis, afirmou à Folha.

Terça, 29 Dezembro 2020 16:54

Em Bambuí: Acidente entre carro e moto

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu um chamado às 10h21 desta segunda-feira (28), para atender uma vítima de um acidente entre carro e moto, na Rua João Miranda, Bairro Sion, em Bambuí.

No local, a equipe encontrou uma jovem de 19 anos, que estava consciente e com escoriações nos braços e nas pernas.

Ela recebeu os primeiros atendimentos da equipe e foi encaminhada para o Hospital Nossa Senhora do Brasil em Bambuí.

O pai da jovem também estava na moto, mas não se feriu. As causas do acidente não foram divulgadas pelo Samu.

A Petrobras informou nesta segunda-feira (28) que vai elevar em 4% o preço médio do diesel em suas refinarias e em 5% o da gasolina a partir de terça-feira (29), em meio a uma alta do petróleo nas últimas semanas e uma desvalorização do real frente ao dólar nas últimos dias.
A nova alta no preço dos combustíveis foi a segunda anunciada em duas semanas. Em 15 de dezembro, a estatal elevou o preço do diesel e da gasolina.

Com a alta de 4%, o preço médio do combustível mais vendido do Brasil passará a ser de R$ 2,02 por litro. No acumulado do ano, a redução do valor é de 13,2%, segundo informou a Petrobras.

Já o preço médio da gasolina da Petrobras para as distribuidoras será de R$ 1,84 por litro, acumulando no ano redução de 4,1%.

Apesar da alta das cotações dos combustíveis da Petrobras na terça-feira, especialistas apontam a permanência de uma defasagem ante a paridade de importação.
"O ajuste atual foi menos da metade do necessário para termos paridade de importação", acrescentou ele, comentando que tem havido atrasos nos repasses da alta do petróleo para os combustíveis da Petrobras.

O presidente da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, também ressaltou a defasagem nos preços ante ao mercado externo e frisou que "as importações por agentes privados continuam inviabilizadas".

A Petrobras defende que seus preços seguem a chamada paridade de importação, impactada por fatores como as cotações internacionais do petróleo e o câmbio.

O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.