Fábio Willians

Um morador em situação de rua, de 37 anos, foi morto a pedradas, nesta sexta-feira (18), na rodoviária de Luz. Um homem de 35 anos, também morador de rua, é apontado pela Polícia Militar (PM) como suspeito do crime e foi preso.

Segundo a PM, o suspeito teria se irritado com a vítima, pois, há algumas semanas, ele teria ajudado a polícia a prendê-lo por furto. Ainda segundo o registro da polícia, o homem foi visto por testemunhas ameaçando a vítima diversas vezes.

A PM disse ainda que quando chegou ao local encontrou a vítima caída, sem sinais vitais. A perícia da Polícia Civil foi chamada e realizou o trabalho de rotina. Segundo a perícia, a vítima foi morta com pedradas na cabeça.

Após os trabalhos, o corpo do homem foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Bom Despacho.

A vítima é natural da cidade de Marechal Deodoro, em Alagoas, e segundo a PM, aparentemente, não tem nenhum familiar em Luz. O G1 entrou em contato com a Polícia Civil, mas até a última atualização desta matéria, não teve retorno.

Em Bambuí: Boletim epidemiológico 18/06

A Prefeitura de Bambuí, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, publica em seu site, www.bambui.mg.gov.br, o decreto nº 3.066, de 18 de junho de 2021, sobre o funcionamento das atividades comerciais e de serviços durante a Onda Vermelha do Plano Minas Consciente.

No novo decreto fica proibido a partir do dia 19 de junho a comercialização e o consumo de bebidas após as 22h em praças, ruas ou qualquer outro espaço público. Fica proibida a permanência e circulação de pessoas nos espaços públicos ou privados após as 22h que gerem aglomerações. O funcionamento do comércio de atividades não essenciais fica delimitados entre as 8 e 22h, de segunda a sexta-feira. Aos finais de semana será apenas entrega e retirada no balcão. Os bares, restaurantes, trailers, lanchonetes e disque bebidas vão seguir esta mesma medida.

Confira o decreto: https://www.bambui.mg.gov.br/transparencia/publicacao/226

Em encontro com empresários no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro voltou a mencionar que o Bolsa Família deve ser reajustado em cerca de 50%, passando de cerca de R$ 190 para R$ 300. A negociação para aumentar o benefício está sendo conduzida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, mas esbarra em limitações orçamentárias. O anúncio já tinha sido feito nessa quarta-feira (16/6) em entrevista à SIC TV, afiliada da TV Record em Rondônia.

"Temos conversado com Paulo Guedes. A operação da nossa economia tem coração. E ele está propenso a conceder um reajuste de 50% para o Bolsa Família a partir do final desse nosso ano que vivemos. Sabemos que a importância, hoje em média R$ 192, e deve passar pra R$ 300. Sabemos que é pequeno também, mas é uma ajuda para aqueles que não têm como conseguir algo no mercado de trabalho e eles têm que sobreviver. São aproximadamente 20 milhões de pessoas nessa situação. Gostaríamos até que não fosse necessário fazer isso aí, mas no momento se faz mais que necessário, se faz essencial”, disse ele.

Por cerca de 15 minutos o presidente discursou a 150 empresários e autoridades reunidos no hotel Windsor da Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio de Janeiro. O evento foi organizado pelo Movimento “Rio Produtivo”, uma junção de associações comerciais que tem pouco mais de seis meses e reúne 11 entidades empresariais que representam os setores da Indústria, Supermercados, Hotelaria, Comércio, Turismo, Serviços, Alimentação e Eventos.

Em sua fala, Bolsonaro ainda voltou a criticar o que chamou de “política nefasta” do “fique em casa” e também a postura de governadores. “Alguns governadores, com inexperiência, porque não sabiam como conduzir a questão, ou por excesso adotaram medidas que prejudicaram e muito a nossa economia”, disse ele, que ainda exaltou o auxílio emergencial. “Somente no ano passado gastamos um pouco mais de R$300 bilhões com o auxílio emergencial, isso é mais que dez anos de Bolsa Família”, completou.

Todos os mineiros acima de 18 anos devem receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 até outubro deste ano. A expectativa é a de que o grupo entre 55 e 59 anos receba a primeira dose ainda neste mês de junho; entre 50 e 54 anos, em julho; de 35 a 49 anos, em agosto; de 25 a 34 anos, em setembro; e de 18 a 24 anos, em outubro. A previsão foi anunciada nesta terça-feira (15/6), pelo secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, em coletiva à imprensa na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. O calendário se baseia na previsão de distribuição de doses pelo governo federal.

“A expectativa do Ministério da Saúde é de enviar 38 milhões de doses para todo o país em junho, 35 milhões para julho, 68 milhões para agosto, 62,5 milhões para setembro e 65 milhões para outubro. Diante disso e do histórico de que 10% das doses vem para a Minas, porque a população mineira equivale a cerca de 10% do país, temos essa expectativa por faixa etária da vacinação com a primeira dose em todo o estado”, explicou o secretário de Saúde.

Ele destacou que o calendário da vacinação em Minas depende do cumprimento do cronograma apresentado pelo governo federal, além da velocidade da aplicação por parte dos municípios. Portanto, as datas podem ser antecipadas ou atrasadas, conforme essas variáveis.

“A velocidade da vacinação não é a mesma em cada município do estado e os grupos não têm o mesmo tamanho proporcional. Então, alguns municípios provavelmente começarão a vacinar antes e outros depois (da data prevista). Há a expectativa que ainda em junho alguns municípios consigam vacinar pessoas abaixo de 55 anos, lembrando que estamos condicionados à distribuição pelo governo federal”, afirmou Fábio Baccheretti.

Cautela

O secretário de Estado de Saúde também enfatizou a importância de se manter o uso de máscara, cuidados de higienização e distanciamento até que o processo de imunização esteja totalmente concluído.

“Apesar dessa boa notícia, o estado continua com alta incidência e a vacinação não impede a transmissão da doença por completo. É essencial o uso de máscara”, lembrou. Atualmente, apenas as macrorregiões Triângulo do Norte e Vale do Aço estão na onda amarela do plano Minas Consciente. As outras 12 regiões estão na onda vermelha e devem adotar medidas mais restritivas para contenção da pandemia.

Imunização

Baccheretti também reforçou que, apesar do aumento da incidência da doença, com crescimento no número de novos casos confirmados, a procura por leitos se mantém estável e a queda de óbitos nos grupos já imunizados permite um panorama otimista sobre o sucesso da imunização.

“Apesar da incidência aumentando, o número de casos aguardando leitos não vem subindo proporcionalmente. Percebemos que há uma redução proporcional nos óbitos nas idades já vacinadas, especialmente com as duas doses, mostrando que todas as vacinas são eficazes. Lembrando que as vacinas utilizadas nesses grupos foram praticamente Coronavac e AstraZeneca, tirando qualquer dúvida sobre a eficácia”, enfatizou.

Boletim epidemiológico (14/06)