Fábio Willians

Para bancar o bolsa caminhoneiro, o governo informou que decidiu quase eliminar incentivos para exportadores e acabar com benefícios para a indústria química, além de cancelar despesas com programas nas áreas de saúde, educação, saneamento básico e moradia. O presidente Michel Temer sancionou na quarta-feira a lei que prevê a chamada reoneração de setores da economia, que deixarão de pagar imposto sobre o faturamento para contribuir sobre a folha de pagamento.7

Temer vetou o trecho que eliminava a cobrança do PIS/Cofins sobre o óleo diesel até o fim deste ano, o que já era esperado. No entanto, ele editou três medidas provisórias para garantir o acordo com os caminhoneiros, que paralisaram as atividades e provocaram uma crise de abastecimento no País. Como o Estadão/Broadcast antecipou, o bolsa caminhoneiro terá um custo de R$ 13,5 bilhões aos cofres públicos.

O governo publicou três MPs, que na prática reduzem o preço do litro do diesel em R$ 0,46, sendo R$ 0,16 como consequência de redução de impostos que incidem sobre o óleo e R$ 0,30 pelo programa e subvenção ao combustível. Entre as medidas editadas por Temer está a que abre crédito extraordinário de R$ 9,58 bilhões para compensar a Petrobrás e garantir a redução de R$ 0,30 no preço do litro do diesel.

Reoneração. O presidente vetou a permanência de alguns setores na política de desoneração da folha. Com isso, voltarão a ser reonerados segmentos econômicos como as empresas estratégicas de defesa, empresas de transporte aéreo de carga e de passageiros regular, empresas de serviços auxiliares ao transporte aéreo de carga e de passageiros regular, empresas de manutenção e reparação de aeronaves, empresas de manutenção e reparação de embarcações e as empresas do comércio varejista de calçados e artigos de viagem.

A aprovação do projeto de reoneração da folha de pagamentos vai garantir um impacto positivo nas contas públicas de R$ 830 milhões. O governo fez vetos no número de setores e produtos que manteriam a desoneração da folha. Segundo o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, permaneceram com a desoneração 17 setores. Entre eles, transporte de passeio, construção civil, empresas de comunicação, call center, indústria têxtil, confecções proteína animal, transportes de pessoas, couro, Tecnologia da Informação, transporte rodoviário de cargas, máquinas e equipamentos, fabricação de veículos e carrocerias.

Rachid, porém, não quis especificar o número de setores que ficaram de fora ou que foram vetados, alegando a complexidade do modelo. Rachid citou o caso de confecção de paraquedas que se manteve na desoneração, mas ficou fora a fabricação de balões.

Medidas provisórias. Para garantir o desconto no preço do diesel e conseguir fazer a compensação fiscal da medida, o governo ainda editou três medidas provisórias. A primeira revoga incentivos referentes a PIS/Pasep e Cofins para nafta e outros produtos destinados a centrais petroquímicas. A segunda dispõe sobre a concessão de subvenção econômica à comercialização de óleo diesel. A terceira abre crédito extraordinário em favor dos ministérios de Minas e Energia e da Defesa no valor de R$ 9,580 bilhões.

Cide. Outra promessa feita à categoria dos caminhoneiros, o decreto que zera a Cide sobre o diesel também foi publicado na edição extra do Diário Oficial. O governo havia dito que editaria a medida depois que o Congresso Nacional aprovasse a reoneração da folha.

Reintegra. Conforme o Estadão/Broadcast antecipou, o governo também colocou o Reintegra na conta para conseguir bancar os benefícios aos caminhoneiros. Um decreto de Temer reduziu de 2% para 0,1% o tamanho da devolução que será feita aos exportadores. Pelo programa, o governo devolve parte dos tributos pagos por exportadores de produtos industrializados para compensar a redução de tributos federais. O programa de incentivo fiscal aos exportadores tem R$ 3,6 bilhões previstos no Orçamento de 2018.

A maior parte da compensação tributária para bancar o bolsa caminhoneiro virá da redução do Reintegra. A diminuição do crédito aos exportadores vai garantir um ganho de arrecadação de R$ 2,27 bilhões até o final do ano.

Bebidas e indústria química. Dentro do pacote de medidas que irão compensar a concessão do desconto no preço do diesel, reivindicado por caminhoneiros, o governo também alterou de 20% para 4% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente em preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de bebidas, como água mineral, água gaseificada e refrigerantes.

A redução do incentivo tributário para concentrados de bebidas que são produzidos na Zona Franca de Manaus e que servem de base para a produção de refrigerantes garantirá R$ 740 milhões até o final do ano. Rachid não quis confirmar que a medida foi feita para atingir o xarope que serve de base para a fabricação da Coca-Cola e que é produzido na Zona Franca de Manaus. "Não vou falar de marcas", disse.

O governo também revogou o chamado Regime Especial da Indústria Química (Reiq), benefício de crédito presumido na exportação, que rende mais R$ 170 milhões aos cofres públicos em 2018. A revogação, porém, só acontecerá dentro de 90 dias, pois há a chamada noventena. A medida garante uma economia de R$ 170 milhões.

Ao todo, essas medidas (fim do incentivo aos exportadores e de benefícios à indústria de bebidas e química) economizam R$ 4 bilhões aos cofres públicos e serão usados para reduzir em R$ 0,16 a tributação da Cide/PIS/Cofins do litro do diesel.

Cortes. Os outros R$ 9,5 bilhões para fechar a conta do bolsa caminhoneiro serão compensados com cortes que o governo precisou fazer no orçamento deste ano. Desse total, R$ 5,7 billhões virão de uma reserva orçamentária (recursos que não tinham destino certo). Esses recursos não estavam destinados para gastos anteriormente porque estavam acima do teto de gastos (regra que limita as despesas à variação da inflação do ano anterior).

O cancelamento de despesas foi de R$ 3,382 bilhões, segundo informações divulgadas pelo Ministério do Planejamento. A maior tesourada foi em uma resreva que o governo fazia para capitalização de empresas estatais. Cortes também atingirão o Programa de Reforma Agrária, com R$ 30,779 milhões, e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, com outros R$ 21,750 milhões.

Também tiveram recursos cancelados programas nas áreas de saúde, como para aprimoramento do Sistema Único de Saúde (SUS); educação, incluindo bolsa para universidades; saneamento básico (especialmente em comunidades ribeirinhas); e moradia popular. Houve cancelamento de recursos até mesmo para policiamento ostensivo nas rodovias federais.

A MP que prevê o crédito já anunciado de R$ 9,5 bilhões para a chamada "bolsa caminhoneiro" também cria crédito de R$ 80 milhões para as Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), como antecipado pelo Estado.

Um novo ataque a banco no interior, desta vez em Fortuna de Minas, na Região Central do estado e a 100 quilômetros de Belo Horizonte, ocorreu na tarde desta quarta-feira e chocou os moradores da cidade. Os criminosos usaram clientes como escudo humano para assaltar uma agência do Sicoob e ainda levaram três pessoas como reféns na fuga. Durante uma troca de tiros, dois suspeitos foram mortos por policiais.

Os assaltantes chegaram ao Centro da cidade em uma caminhonete Saveiro Cross que, segundo a polícia, havia sido roubada no último domingo. Eles renderam pelo menos 17 pessoas que estavam no banco. De acordo com o boletim de ocorrência, os cinco criminosos estavam encapuzados e fortemente armados. Os assaltantes atiraram várias vezes para o alto e em direção ao quartel da Polícia Militar (PM).

Para conter a ação da polícia, os criminosos usaram cinco clientes como escudo humano, enquanto atiravam contra os policiais. Uma das vítimas estava saindo da agência bancária quando foi abordada pelos criminosos e obrigada a ficar em frente ao banco, com as mãos na cabeça, servindo de proteção aos assaltantes. Dois policiais estavam no local, mas não foram feridos. Segundo a PM, os criminosos atiraram 12 vezes contra os militares.

De acordo com o boletim de ocorrência, três autores ficaram na porta do banco para inibir os policiais, enquanto os outros dois entraram na agência e roubaram os pertences pessoais dos clientes, além de limpar todas as gavetas do caixa. Os criminosos ainda tentaram abrir o cofre, mas não conseguiram.

Os autores ficaram no banco por cerca de 10 minutos e, na fuga, ainda levaram três pessoas como reféns. Os militares iniciaram perseguição. As vítimas foram colocadas na carroceria da caminhonete. Elas foram liberadas na saída da cidade e conseguiram voltar a pé ao quartel da PM. Nenhum deles ficou ferido.

Ainda segundo a polícia, os autores fugiram pela MG-238, sentido Estrada Córrego de Areia, trocando tiros com a polícia. Os assaltantes perderam o controle da caminhonete e abandonaram o veículo na estrada, seguindo fuga a pé por uma mata próximo ao local.

A PM, então, conseguiu capturar dois integrantes da quadrilha, que foram feridos durante a troca de tiros. Eles foram levados ao Hospital Municipal de Sete Lagos, onde já chegaram mortos. Até a publicação desta matéria, a dupla ainda não havia sido identificada. Os militares realizam rastreamento para tentar localizar os outros três autores.

A Polícia Civil foi acionada e realizou perícia no local. Dentro do veículo, foram encontradas uma espingarda calibre 12, uma espingarda calibre 28, um revólver calibre 38, uma mochila contendo munições e R$ 30.588 mil em dinheiro, e uma bolsa com documentos e objetos pessoais de uma das vítimas do assalto. Com os autores, foram apreendidas ainda uma pistola calibre .380, com um carregador municiado com quatro cartuchos intactos, um revólver calibre 38 com seis cápsulas deflagradas, além de 27 munições calibre 38 intactas.

Segundo a PM, a caminhonete usada no crime foi roubada no último domingo. Os assaltantes plotaram o veículo de preto. A placa foi trocada pela de um Fiat Uno, também com registro de furto.

Quinta-feira(31) feriado dia de Corpus Christi, e a tradição dos tapetes enfeitando as ruas para a passagem das procissões está viva em Bambuí.

As três paróquias da Igreja Católica em Bambuí tem uma programação especial para este dia.

No bairro Lava-Pés em uma parte do percurso onde passará a Procissão na rua Veríssimo Gomes, os moradores fizeram bonitos tapetes, com serragem, flores e outros materiais.

A procissão da paróquia Nossa Senhora das Graças acontecerá a partir das 16:30 h saindo da Praça do bairro Gabiroba, em seguida Santa Missa no Santuário de Nossa Senhora das Graças.

Corpus Christi

Corpus Christi significa Corpo de Cristo. É uma festa religiosa da Igreja Católica que tem por objetivo celebrar o mistério da Eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo.

A festa de Corpus Christi acontece sempre 60 dias depois do Domingo de Páscoa ou na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, em alusão à quinta-feira santa quando Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia.

Nesta quinta-feira(31), chegará em Bambuí por volta das 17:00 h mais um caminhão tanque, desta vez abastecerá o Posto Canastra na Rua Santos Dumont. Uma grande fila já se forma desde o a manhã.

Segundo informado o Posto será abastecido com Etanol, Gasolina e Diesel.

Os motoristas que não conseguiram abastecer ontem quarta-feira, ou usam somente Etanol aguardam anciosos.

Abastecimento somente no tanque não é permitido galões.

 

O Café com o Prefeito, espaço semanal da Prefeitura na Rádio Cidade, desta quarta-feira, dia 30 de maio, teve a presença do prefeito Olívio Teixeira e da diretora de Meio Ambiente, Bruna Vilas Boas Magalhães. O prefeito revelou
algumas novidades da administração e Bruna Magalhães explicou um pouco do funcionamento da Diretoria de Meio Ambiente e falou de algumas das ações no município.
Confira o Café com o Prefeito:

O Atlético perdeu a segunda partida consecutiva no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, na Ilha do Retiro, no Recife, o Galo perdeu de virada para o Sport, por 3 a 2, em um jogo marcado por um segundo tempo ‘maluco’. Depois da vitória parcial dos pernambucanos na etapa inicial, por 1 a 0, o Galo marcou duas vezes em 20 minutos, mas levou dois gols em apenas quatro minutos e acabou derrotado.

Com o segundo revés consecutivo, o Galo caiu para a 5ª posição no Campeonato Brasileiro. O Alvinegro ainda pode perder mais três posições na classificação. O Sport subiu, provisoriamente, para a vice-liderança.

O Galo volta a campo neste sábado, às 16h. O Alvinegro recebe a Chapecoense, na abertura da 9ª rodada do Campeonato Brasileiro. No mesmo dia e horário, o Sport visita o Internacional, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

O jogo

O técnico Thiago Larghi apostou na manutenção da equipe que perdeu para o Flamengo, no último sábado, no Independência. A única mudança foi a volta de Ricardo Oliveira, vetado momentos antes do jogo no Horto. A equipe alvinegra teve uma etapa inicial inconstante diante do Sport, que jogou empurrado por sua torcida.

Nos primeiros momentos do jogo, as duas equipes trocavam ataques. O Galo criou jogadas pelo lado esquerdo, enquanto o Sport atacou mais pelo lado direito. O time alvinegro teve dificuldades para marcar as jogadas laterais dos donos da casa, tanto que Thiago Larghi chegou a trocar Cazares, que atuava ao lado de Emerson e tinha problemas na recomposição, com Luan, que começou o jogo centralizado.

O Alvinegro criou boas chances no começo do jogo. Após cruzamento de Fábio Santos, Ricardo Oliveira, livre, cabeceou para grande defesa de Magrão. Róger Guedes, de fora da área, também obrigou o goleiro do Sport a trabalhar bem.

Pelo lado dos donos da casa, muita tentativa de enfiadas de bola nas costas da defesa do Atlético. E, em uma delas, deu certo. Aos 28’, Anselmo, no campo de defesa, deu passe milimétrico para Rogério, que recebeu em velocidade nas costas de Gabriel, passou por Victor e tocou para as redes: 1 a 0.

Depois do gol, o Galo se desconcentrou. A equipe passou a errar passes bobos e entregar a bola de bandeja ao Sport, que não conseguiu aproveitar.

A mudança tática de Larghi, em inverter Cazares com Luan, foi mantida para a etapa final. Além disso, adiantou Gustavo Blanco. E esses homens foram fundamentais para o Atlético virar o placar na primeira metade da etapa final. Logo aos 4’, Ricardo Oliveira avançou pela esquerda e cruzou. Luan cabeceou, o zagueiro evitou o gol, mas a bola bateu no ‘maluquinho’ do Galo e sobrou para Cazares, sem ninguém à frente, empurrar para o gol: 1 a 1.

O Galo passou a controlar o jogo e virou logo aos 20’. Róger Guedes avançou pela esquerda, entrou na área e finalizou para defesa de Magrão. No rebote, Gustavo Blanco dominou e, de costas, cruzou para o meio da área. Ricardo Oliveira apareceu livre e fuzilou para virar o jogo: 1 a 2.

Mas não deu nem para comemorar. Em menos de dois minutos depois de marcar, o Galo levou o empate. Rafael Marques recebeu na área e ajeitou para trás. Gabriel finalizou, a bola desviou em Bremer e matou Victor: 2 a 2.

E o jogo seguiu quente. Aos 25’, pênalti para o Sport. Michel Bastos cruzou da direita, a bola bateu no braço de Gabriel, que não estava colado ao corpo, e a infração foi marcada. Na cobrança, o próprio Michel Bastos deslocou Victor e virou de novo: 3 a 2.

De forma desorganizada, o Atlético pressionou nos minutos finais, mas não conseguiu o gol do empate, que poderia melhorar a situação alvinegra no Campeonato Brasileiro.

SPORT 3 X 2 ATLÉTICO

Sport
Magrão, Fabrício, Ronaldo Alves, Ernando e Sander; Anselmo, Fellipe Bastos, Rogério, Gabriel e Marlone; Rafael Marques
Técnico: Claudinei Oliveira

Atlético
Victor, Emerson, Bremer, Gabriel e Fábio Santos; Adilson (Elias), Gustavo Blanco (Alerrandro) e Luan (Matheus Galdezani); Cazares, Róger Guedes e Ricardo Oliveira
Técnico: Thiago Larghi

Gols: Rogério, aos 28 minutos do primeiro tempo; Cazares, aos 4, Ricardo Oliveira, aos 20, Gabriel, aos 22, Michel Bastos, aos 26 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Anselmo, Fabrício, Ernando, Magrão (SPO); Adilson, Matheus Galdezani (ATL)

Motivo: 8ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Ilha do Retiro, em Recife
Data e hora: quarta-feira, 30 de maio, às 19h30

Árbitro: Wágner do Nascimento Magalhães (FIFA/RJ)
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa (FIFA/RJ) e Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha (CBF/RJ)