Nesta quarta-feira(26) uma mulher foi esfaqueada pelo seu ex-companheiro no seu local de trabalho, uma loja na rua Expedicionários no centro de Bambuí. Segundo relatos o autor chegou e pegou a vítima de surpresa desferindo vários golpes de facão e na sequencia evadiu do local.
A mulher identificada como Josiene, foi socorrida pela PM e passou por cirurgia no Hospital Nossa Senhora do Brasil e após foi transferida.
O autor Whelerson A. Amâncio de 39 anos, está foragido.
Polícia Civil e Militar estão a sua procura. Informações 197 ou 190.
Às 16:59 horas desta terça-feira (25/06), um automóvel HB 20, branco de Bambuí, seguia pela BR 354, deslocando de Formiga para Arcos, quando na altura do KM 484, logo após passar pelo trevo da MG 439 que dá acesso a Pains e a menos de um quilômetro do Posto Minas Gerais (Antigo Posto Barreiro), ao iniciar uma manobra de ultrapassagem, seu condutor de 24 anos, residente em Bambuí, deparou com outro veículo transitando no sentido oposto e ao retornar para sua faixa, perdeu o controle direcional do HB 20, rodou na pista e capotou.
O condutor não se feriu, porém sua mãe de 43 anos e seu avô de 80 anos, também residentes em Bambuí, sofreram ferimentos leves e recusaram atendimento dos Bombeiros de Formiga.
Na última sessão do semestre, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu negar nesta terça-feira (25) liberdade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enquanto não conclui a análise de um pedido de suspeição do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, apresentado pela defesa do petista.
Por 3 votos a 2, os integrantes do colegiado rejeitaram proposta do ministro Gilmar Mendes para que Lula ficasse em liberdade até a decisão final sobre o habeas corpus.
Votaram contra a concessão temporária de liberdade os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia e Celso de Mello. Apenas o ministro Ricardo Lewandowski se manifestou favorável à proposta de Gilmar Mendes.
A sessão desta terça-feira foi interrompida assim que a maioria dos magistrados negou a proposta de Gilmar Mendes. Não há data definida para a retomada do julgamento que irá apreciar a postura do ministro da Justiça. As duas turmas da Suprema Corte voltarão a se reunir apenas em agosto, após o recesso do Judiciário de julho que inicia na semana que vem.
O pedido de liberdade que levanta suspeição aos atos de Moro na condução do processo que condenou Lula começou a ser julgado pela Segunda Turma em dezembro, mas o julgamento foi interrompido antes de ser concluído. Na ocasião, os ministros Luiz Edson Fachin e Cármen Lúcia votaram contra o pedido para conceder liberdade a Lula.
À época, Gilmar Mendes pediu mais tempo para analisar o caso na hora em que ia votar. Ele liberou o habeas para julgamento no dia 10 de junho, seis meses depois de solicitar a suspensão. Além de Gilmar, ainda faltam votar em relação ao mérito do caso os ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.
O pedido de liberdade que questiona o imparcialidade de Moro foi apresentado pela defesa de Lula no ano passado, na ocasião em que o então juiz responsável pelos processos da Lava Jato no Paraná aceitou o convite de Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça.
A defesa do ex-presidente questiona a atuação do atual ministro da Justiça no julgamento do petista na primeira instância da Justiça Federal pelo caso do triplex do Guarujá (SP).
Moro condenou o ex-presidente da República a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Esse processo culminou na prisão de Lula após a condenação ter sido confirmada em segunda instância em janeiro do ano passado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
>>> Veja como votaram os ministros da 2ª Turma em relação à proposta de conceder liberdade provisória a Lula:
Gilmar Mendes: autor da proposta, o ministro defendeu que o habeas corpus que questiona Moro não deveria ser analisado nesta terça-feira pelo colegiado porque, segundo ele, é preciso mais tempo para analisar a suposta parcialidade do ex-juiz da Lava Jato na condenação de Lula. Ao votar, o magistrado defendeu que o ex-presidente fosse solto até que o Supremo conclua o julgamento. O ministro reconheceu que se trata de um caso de réu preso, porém, disse que a série de reportagens publicadas pelo site The Intercept revelando supostas conversas entre Moro e integrantes da força-tarefa da Lava Jato trouxeram um fato novo para a análise da suposta parcialidade do ex-magistrado. "Não há como negar que as matérias possuem relação com fatos públicos e notórios cujos desdobramentos ainda estão sendo analisados. [...] Situações que podem influenciar o deslinde das circunstâncias", enfatizou.
Edson Fachin: relator da Lava Jato no STF, o ministro afirmou que, por ora, não vê motivos para mudar o voto que deu em dezembro contra o pedido de liberdade de Lula. "Não se tem notícia a que o aludido material [conversas obtidas pelo The Intercept] tenha sido submetido a escrutínio das autoridades", observou.
Ricardo Lewandowski: defendeu que o julgamento não deveria ser adiado novamente, mas disse que, caso o tribunal decidisse julgar o habeas corpus em outro momento, concordava com a concessão da liberdade provisória ao ex-presidente. "Os autos trazem elementos suficientes, da plausibilidade, eis que o paciente [Lula] já se encontra preso há mais de 400 dias, da concessão da liminar", ponderou.
Celso de Mello: o decano da Suprema Corte votou contra a concessão de liberdade temporária a Lula até que a Segunda Turma conclua o julgamento do habeas corpus. "Portanto, senhora presidente, neste momento, eu pedindo vênia aos iminentes ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewadowski, me manifesto no sentido do indeferimento da concessão da medida cautelar, na linha do voto proferido pelo iminente ministro relator, mas insistindo em que este meu pronunciamento não envolve nem sequer antecipa a decisão que eu já tenho preparada e que já tenho pronta no voto elaborado para examinar o mérito, o fundo, da controvérsia suscitada na presente processual", afirmou Celso de Mello.
Cármen Lúcia: última a se pronunciar sobre a proposta de Gilmar Mendes, a ministra destacou que, em dezembro, já votou contra o pedido de liberdade de Lula com base na suspeita de que Moro agiu com parcialidade na condenação do ex-presidente. "Eu que já votei no mérito, inicialmente, acompanhando [o relator] também mantenho [o voto] e não tenho outro acréscimo a fazer", declarou a magistrada. Ela ressaltou, contudo, que "o julgamento não acabou". “O acervo que pode ser trazido ainda, como comprovações posteriores, não impede o uso de instrumentos constitucionais e processuais para garantir os direitos do paciente."
Outro pedido negado
Segunda Turma do STF rejeita primeiro habeas corpus de Lula
Mais cedo na mesma sessão, os cinco ministros da Segunda Turma negaram, por 4 votos a 1, outro pedido de liberdade apresentado pelos defensores de Lula. Nesta outra ação, os advogados do petista questionavam a conduta do relator da Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer.
No ano passado, Fischer negou, em uma decisão individual, o pedido de absolvição do ex-presidente apresentado ao STJ pela defesa do petista.
Inconformados com o fato de o relator da Lava Jato no STJ ter decidido apreciar a ação monocraticamente, em vez de ter submetido o caso ao plenário da Quinta Turma da Corte, os advogados do petista recorreram.
Ao analisar o caso, a Quinta Turma decidiu, por unanimidade, manter a condenação do ex-presidente, mas reduziu a pena de Lula de 12 anos e 1 mês de prisão, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), para 8 anos e 10 meses de prisão.
O pedido de habeas corpus julgado nesta terça-feira pela Segunda Turma que questionava a decisão de Felix Fischer já havia sido negado individualmente pelo relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin.
Nesta tarde, Fachin e os ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cármen Lúcia rejeitaram os argumentos dos defensores de Lula de que o relator da Lava Jato no STJ não poderia ter rejeitado sozinho o recurso que pedia a liberdade do petista.
Apenas o ministro Ricardo Lewandowski concordou com a defesa e votou a favor da soltura do ex-presidente da República.
Bambuí está se despontando no Jiu-Jitsu mineiro. 12 atletas da Academia Montijo conquistaram medalhas de ouro no Campeonato Centro Oeste de Minas. 1ª etapa do Mineiro de Jiu-jitsu, disputado neste fim de semana em Cláudio.
Com estas conquistas a Academia Montijo recebeu o troféu de 2º lugar geral por equipes no torneio. O próximo torneio será em agosto em Alpinópolis no Campeonato Sudoeste Mineiro. A Academia trabalha em parceria com a Prefeitura de Bambuí oferecendo aulas em seu projeto social e neste torneio três lutadores deste projeto foram vitoriosos no torneio. As aulas e treinamentos da Academia Montijo acontecem n o Centro de Convenções do Complexo Popular Esportivo Municipal, COPEM, da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo.
A equipe de Bambuí foi coordenada pelo professor e atleta Haroldo Henrique Montijo, faixa preta e com os atletas: Sabrina Ferreira Irene, (projeto social); Chayenne Chávez, (projeto social); Geovana, (projeto social); Giovane Dallara, faixa azul; João Pedro, faixa azul; Alan Jorge, faixa azul; Ana Paula, faixa azul; Felipe Montijo, faixa amarela; Denyfer Prado, faixa branca; João Vitor, faixa branca; Jonathan, faixa branca e Geraldo Junior, faixa branca.
O decreto estadual que proibia a comercialização de frituras, doces e balas na porta das escolas em Minas Gerais foi suspenso pelo governador Romeu Zema (Novo). Em texto publicado na edição desta terça-feira (25), do Minas Gerais, o líder do executivo suspendeu, por 240 dias, a norma que havia sido publicada em dezembro de 2018 e que começou a valer nessa segunda-feira (24).
O motivo da suspensão, de acordo com a publicação, é a realização de análises e estudos “em seus aspectos econômicos e sociais, compatibilizando-os com a promoção da saúde dos alunos e a prevenção da obesidade infantil”.
Para isso, Zema instituiu um grupo de trabalho que será composto por representantes da Secretaria de Estado e Saúde, Educação, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Desenvolvimento Econômico e Planejamento e Gestão.
O movimento será liderado por um representante da Secretaria de Educação que não teve o nome divulgado na publicação. No texto, ainda foi determinado que, em um prazo de 180 dias, a contar desta terça-feira (25), o grupo de trabalho deverá apresentar a Romeu Zema os estudos e análises.
Proibição
O decreto estadual que proibia a comercialização de frituras, doces e balas na porta das escolas em Minas Gerais se baseou em uma legislação promulgada ainda em 2004, cuja regulamentação só foi concluída agora, 15 anos depois. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a regra é válida tanto para o que é vendido dentro das escolas públicas e particulares, quanto nas imediações das unidades.
Há 15 anos, o motivo alegado para a criação da legislação, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), foi o “aumento expressivo nos casos de excesso de peso em todas as faixas etárias”. Entretanto, a regra atual teve validade apenas por um dia. E ambulantes que comercializam produtos na porta das instituições de ensino resistiram à legislação e venderam as mercadorias normalmente nessa segunda-feira (24), conforme noticiou o Hoje em Dia.
Um dos ambulantes que continuou trabalhando normalmente mesmo após as restrições impostas pela lei foi José Cordeiro, de 60 anos. Ele contou que passou mais da metade da vida sustentando a família com o dinheiro arrecadado com as balas e outros produtos. Ele reclama que ficou sabendo da proibição pela imprensa, embora seja cadastrado na prefeitura.
“Tinham que chamar todo mundo que tem licença e discutir alternativas de renda. Como vou ganhar dinheiro? Estamos trabalhando, é esse o meu ganha pão, meu meio de sobrevivência. Não sei, talvez oferecer outros produtos, trocar de lugar”, sugeriu José.