O candidato a deputado federal por Minas Gerais, Nikolas Ferreira, é o candidato mais votado da história no Estado para a Câmara dos Deputados. Com 52% das urnas apuradas, o vereador de Belo Horizonte tinha 738 mil votos.
O recorde anterior era de Patrus Ananias (PT) na eleição de 2002, quando teve pouco mais de 523 mil.
No mesmo momento em que Nikolas rompia os 738 mil votos, o segundo mais votado deste ano era André Janones (Avante) com cerca de 124,8 mil votos.
Nas redes sociais, o ex-vereador comemorou a marca alcançada.
Salto histórico
A votação de Nikolas Ferreira é um salto gigantesco em relação à votação que ele teve dois anos atrás, quando foi eleito vereador da capital mineira e, naquela ocasião, tinha sido o segundo parlamentar mais votado do município. À época, ele foi escolhido por 29.388 eleitores para o primeiro mandato como vereador.
O candidato Romeu Zema, do partido Novo, foi reeleito governador de Minas Gerais neste domingo (2). Alexandre Kalil (PSD) ficou na segunda posição.
Com 92,27% das urnas apuradas, Zema tinha 56,73% dos votos, e Kalil, 34,53%.
Zema foi eleito governador pela primeira vez em 2018, quando derrotou Antonio Anastasia (PSDB) no 2º turno, com 71,80% dos votos válidos.
Na corrida eleitoral, ele liderou as pesquisas de intenção de votos para o governo do estado.
Biografia
Romeu Zema Neto nasceu em Araxá, no Triângulo Mineiro, tem 57 anos, é divorciado e pai de dois filhos. Ele é empresário e formado em Administração de Empresas. Começou a trabalhar aos 11 anos. Foi cobrador, frentista, balconista, estoquista, caixa, comprador, vendedor, analista de marketing, analista comercial e gerente.
Em 1991, assumiu o comando das Lojas Zema, que se tornou uma rede varejista com 430 unidades em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito Santo.
Em 2018, foi eleito governador pela primeira vez.
Neste ano, Zema declarou patrimônio de R$ 129,7 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que representa aumento real de 46% em relação a 2018.
Propostas
Entre as propostas apresentadas por Zema se destacam:
Saúde
Construção e a operação dos hospitais regionais por meio de concessão e parcerias público-privadas
Expansão do rol de procedimentos cirúrgicos do programa Opera Mais, para a redução da fila de pacientes à espera de cirurgias eletivas, e fortalecimento dos serviços de diagnóstico
Educação e cultura
Ampliação da oferta gratuita de cursos técnicos e de ensino integral
Reforma de escolas estaduais, com a aquisição de equipamentos e mobiliários
Segurança pública
Ações de integração entre as polícias e integração das bases de informação da segurança pública
Ampliação do plantão digital para garantir atendimento policial em tempo integral
Economia e infraestrutura
Ampliação de programas de concessão e de parcerias público-privadas, inclusive para a operação de rodovias, aeroportos e transporte metropolitano, e privatização de empresas estatais
Criação de um fundo estadual para a concessão de microcrédito para agricultores familiares
Meio ambiente
Incentivos à energia limpa e ao uso de combustíveis não fósseis
Ampliação do programa de concessões de gestão de parques e unidades de preservação
Assistência social
Oferta de cursos de educação profissional para jovens e adultos em situação de pobreza
Concessão de crédito, pago pelo estado, para custear demandas habitacionais urgentes
Um motorista de um carro, de 44 anos, morreu nesta sexta-feira (23) após bater na traseira de uma carreta na BR-354, em Arcos. O acidente foi em um trecho com alto índice de acidentes conhecido como "Córrego das Almas". Segundo informações da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), com o impacto, a vítima ficou presa às ferragens.
A PMRv disse que o condutor da carreta, de 52 anos, contou que saía de uma empresa localizada km 478 da rodovia, quando alguns metros depois ouviu um forte barulho na traseira do veículo. Ele parou logo em seguida no acostamento e ao desembarcar notou que o carro da vítima havia colidido na carreta.
Ele permaneceu no local até a chegada da guarnição policial e das equipes de resgate. O motorista da carreta não sofreu nenhum dano e foi liberado em seguida.
Atendimento à vítima
Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ao chegar no local a equipe da Unidade de Suporte Avançado (USA) encontrou a vítima presa às ferragens e aparentemente em óbito.
O Corpo de Bombeiros realizou o desencarceramento do veículo e a morte foi confirmada por um médico socorrista. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituo Médico Legal (IML) e a perícia compareceu no local para os trabalhos de rotina.
A Prefeitura de Bambuí convida os bambuienses a participarem da Audiência Pública para apresentação e discussão da elaboração do Projeto de Lei da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2023.
A Audiência Pública será realizada no dia 26 de setembro, às 9h no Salão Nobre da Prefeitura.
Confira: https://www.bambui.mg.gov.br/transparencia/publicacao/563
Prefeitura de Bambuí
Governo com responsabilidade
A Prefeitura de Bambuí, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, faz a Campanha de Vacinação Antirrábica Animal de 29 de agosto a 30 de setembro.
Haverá pontos de vacinação na cidade e na zona rural. Consulte o cronograma de vacinação no site da Prefeitura, www.bambui.mg.gov.br
A vacinação é indicada para cães e gatos a partir de 3 meses de idade, que estejam saudáveis, respeitando o prazo de validade da vacina, que é de um ano.
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que afeta mamíferos, inclusive o homem, e que pode levar a morte.
Vacine seu animal contra a raiva.
Prefeitura de Bambuí
Governo com responsabilidade
O preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP), praticado pela Petrobras junto às distribuidoras, será reduzido a partir de amanhã (13). De acordo com a estatal, o valor do quilo (kg) passa de R$ 4,23 para R$ 4,03. O reajuste representa uma queda de 4,7%.
É a segunda redução consecutiva no preço do GLP, também conhecido como gás de cozinha. Em abril deste ano, houve uma queda de R$ 0,25 no valor do kg. Antes, no entanto, os preços mantinham trajetória de alta. Em julho do ano passado, houve aumento de 6%; em outubro de 7,2% e em março deste ano de 16,1%.
Segundo a Petrobras, o preço médio de 13 kg, correspondente à capacidade do botijão de uso doméstico, sofrerá uma redução de R$ 2,60, ficando em R$ 52,34. Contudo, não é possível precisar o valor final que será cobrado do consumidor, já que outros fatores exercem influência como os tributos que incidem sobre o GLP e as margens de lucro das distribuidoras.
Além da redução no GLP, a Petrobras anunciou nas últimas semanas quedas na gasolina, no diesel, no querosene de aviação e na gasolina de aviação. Os reajustes refletem as variações do mercado internacional, conforme a Política de Preços de Paridade de Importação (PPI) adotada pela estatal desde 2016. Na semana passada, o preço do barril de petróleo tipo brent, usado como referência, caiu abaixo de US$ 90 pela primeira vez desde fevereiro.
No primeiro semestre do ano, porém, o cenário internacional era outro. Com base no PPI, os combustíveis sofreram forte alta, o que gerou manifestações de insatisfação do presidente da República, Jair Bolsonaro. Em maio, ele trocou o comando da estatal pela quarta vez durante seu mandato. Caio Mário Paes de Andrade assumiu no lugar de José Mauro Ferreira Coelho.
Em nota, a Petrobras informa que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a sua prática. A estatal sustenta que busca o equilíbrio com o mercado, sem repassar a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio. "De forma a contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor", acrescenta o texto.
Consumidor
Conforme o último levantamento divulgado pela Petrobras, realizado entre 28 de agosto e 3 de setembro, o botijão de gás de 13 kg estava custando ao consumidor em média R$ 111,57. A estatal calcula ser responsável apenas por 49,2% desse valor. Atualmente, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos (ICMS), tributo estadual, responde por 10,6%. O restante do preço é de responsabilidade das distribuidoras, que leva em conta os gastos logísticos e a margem de lucro.
Essa composição do preço leva em conta a suspensão da incidência dos impostos federais sobre o GLP de uso doméstico. Uma medida provisória que abre essa possibilidade foi assinada em março do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro, sendo posteriormente aprovada no Congresso Federal. Foram zeradas as alíquotas do programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Sem mudanças significativas na política de preços da Petrobras, a desoneração tem sido o caminho adotado pelo governo federal para baixar os preços não apenas do GLP, mas também da gasolina, do etanol, diesel e do Gás Natural Veicular (GNV). Outra lei proposta pelo governo federal entrou em vigor no final de junho limitando as alíquotas do ICMS que incidem sobre itens considerados essenciais.
A queda na arrecadação dos estados deverá ser compensada por meio do abatimento de valores da dívida pública que eles têm com a União. A medida, no entanto, gerou questionamentos dos estados e também de prefeituras, que recebem uma parcela do ICMS. No cálculo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a perda apenas dos municípios é de quase R$ 20 bilhões. Além disso, divergências em torno do prazo para realização dessa compensação têm sido tratadas no âmbito judicial.