O prefeito Olívio Teixeira e o secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Oscar Von Bentzeen, participaram da reunião extraordinária do Consórcio Intermunicipal de Aterro Sanitário do Centro-Oeste Mineiro, CIAS Centro-Oeste, realizada no dia 11 de maio, em Pitangui. A reunião contou com a presença do secretário de Estado de Cidades e de Integração Regional, Carlos Murta, que informou que o Estado vai ajudar no programa do consórcio, pagando o projeto de construção do aterro. Bambuí participa do CIAS Centro-Oeste, que engloba 35 cidades que vão cuidar melhor do lixo gerado nos municípios. O lixo em cada cidade deverá ser separado e a parte úmida, restos de alimentos, da parte reciclável. A parte úmida é que será destinada para um local fora do município, evitando assim a construção de um aterro sanitário em cada cidade. A parte reciclável será reaproveitada por entidades como a APAMA e artesãos que usam este material como matéria prima para seus trabalhos. Por isto a Prefeitura de Bambuí está implantando a coleta seletiva de lixo e pede mais uma vez que os moradores façam a separação em casa do lixo úmido do seco, reciclável. O material separado deve ser colocado nos vários containers espalhados pela cidade. Assim a população colabora mais com o meio ambiente e proporciona melhoria de renda para os catadores de recicláveis e artesãos bambuienses
Depois de muito resistir a pressões, o senador Antonio Anastasia (PSDB) terá a pré-candidatura ao governo de Minas lançada oficialmente pelo partido hoje, em um ato em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Visto como o nome mais forte para unir as oposições ao governador Fernando Pimentel (PT), o tucano tenta agregar os pré-candidatos do DEM, Rodrigo Pacheco, do PSB, Marcio Lacerda, e do Solidariedade, Dinis Pinheiro, em um chapão, para retornar ao Palácio da Liberdade.
Por enquanto, trabalha com a hipótese de saírem separados, em uma eleição de dois turnos. Em entrevista ao Estado de Minas, Anastasia criticou a gestão de Pimentel e disse que, se eleito, a prioridade número um de sua gestão será voltar a pagar o funcionalismo em parcela única no quinto dia útil do mês. Apadrinhado do senador Aécio Neves, hoje às voltas com a Lava-Jato, o pré-candidato ao governo negou que o PSDB o esteja escondendo, mas disse que caberá a Aécio decidir se subirá em seu palanque. Sobre o ex-governador Geraldo Alckmin, Anastasia disse ser o nome com perfil ideal para o país neste momento.
O sr. afirmou várias vezes que não seria candidato ao governo e hoje está lançando sua pré-candidatura oficialmente. O que o fez mudar de ideia?
Não era minha pretensão me candidatar, mas as circunstâncias acabaram me levando a aceitar esse grande clamor de que nosso nome seria capaz de agregar forças para modificar o panorama do estado. Os outros nomes colocados no campo da oposição não estavam conseguindo o adensamento necessário para fazer esse enfrentamento. É como se participássemos de uma entidade, tivéssemos cuidando dela, aí você viaja e quando volta vê que ela está toda desmazelada, não está prestando um bom serviço. Você tem vontade de ajudar a resolver, em razão da experiência. Me entusiasmei. Houve apoio de muitas lideranças e vamos continuar com essa pré-candidatura.
Quais são os três principais gargalos do estado hoje e como resolvê-los?
A própria autoestima do mineiro hoje é muito baixa, em razão da situação em que Minas se encontra. Um estado que não cumpre as determinações constitucionais de repasse das verbas devidas aos 853 municípios. Se o estado não consegue cumprir nem aquilo que é obrigação, que é o repasse automático, já é uma das principais mazelas. O funcionalismo, recebendo parcelado e, muitas vezes, sem saber quando, também é um segmento que tem sofrido muito. Conseguimos colocar, em 2004, o salário no quinto dia útil e assim foi por mais de 10 anos. Mas de modo especial, temos o cidadão, porque não há duvida nenhuma de que temos hoje uma deficiência dos serviços públicos em termos do que havia antigamente, na qualidade da segurança, da saúde, da educação. O estado precisará de um conjunto estratégico muito firme de ações para um processo de reconstrução que o leve de volta ao campo do desenvolvimento.
Se o sr. for eleito, vai acabar com o escalonamento?
Será a prioridade número um do governo colocar as contas em dia, o que inclui evidentemente voltar a pagar no quinto dia útil. Acho que qualquer pessoa que assuma o governo deverá ter essa prioridade.
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O sr. saberia dizer quando?
Ninguém poderia afirmar isso, porque depende do fluxo de caixa. Seria não só temerário, como irresponsável, alguém (fixar data) a esta altura, sem conhecer as finanças do estado em detalhes, sem saber o desdobramento da situação. Agora, claro que a prioridade será essa, porque o funcionalismo conta com isso para a sua vida.
Qual sua avaliação do governo Pimentel?
Fomos aliados no passado, na eleição do Marcio Lacerda (à Prefeitura de BH), e sempre tive convívio pessoal respeitoso. Como administrador, penso que em um estado que já atravessava desde 2013 uma situação nacional de crise, medidas que deveriam ter vindo para criar mais economia não foram feitas e houve um agravamento da situação. Uma política que não vejo é a de estímulo ou incentivo à vinda de indústrias. Vários programas importantes foram suspensos, alguns alegadamente sob falta de recursos, outros não sei por que motivo. São vários equívocos que na sua soma levam a uma administração negativa. A crise não foi enfrentada com o rigor devido. Então, a avaliação que se tem do governo – e não é a minha pessoal, é a que se aufere na opinião pública – hoje não é positiva.
O sr. acha que Pimentel deve sofrer impeachment?
É matéria da Assembleia, não conheço os termos do processo. Até pela minha formação e pelo fato de ter sido relator e muito cuidadoso com as questões técnicas do impeachment federal (da ex-presidente Dilma Rousseff), seria totalmente irresponsável opinar aqui.
Se eleito, vai reativar a Cidade Administrativa ou alugar, como quer o atual governo?
Esse é mais um equívoco. A crítica que se faz é aos prédios, mas fico triste porque não se deu sequência ao que é muito mais importante, que é o processo de desenvolvimento do Vetor Norte. Não vi nenhuma palavra do governo a favor do aeroporto em Confins, que é uma âncora do desenvolvimento do estado. Acho que toda a Região Norte se ressente dessa espécie de abandono. A notícia que tenho é que o governador teria deixado de frequentar o Palácio Tiradentes. Acho um equívoco, trabalhei lá durante quatro anos, ia e voltava diariamente de automóvel. Avançamos muito. Imagine se hoje ainda tivéssemos as secretarias onde funciona o circuito cultural (da Praça da Liberdade)? Qual foi o grande valor que BH agregou com o circuito cultural? O atual governo critica o custo da Cidade Administrativa, mas se esquece dos bilhões gastos nas estradas. Ligamos 220 municípios por asfalto e ele não ligou nenhum, e não vejo comentário dessas obras. Os bilhões que foram repassados aos municípios para saneamento e saúde, nada disso se comenta.
O grupo do sr. se esfacelou nessa ausência do sr. e do senador Aécio. Acredita que ainda possa reunir os partidos que formaram seus governos?
Acho que a maioria voltará durante o processo eleitoral e, certamente, depois, no governo, caso eleito, teremos todos eles na administração do estado. Mas tenho confiança de que muitos já virão agora no processo eleitoral.
Rodrigo Pacheco, Dinis Pinheiro e Marcio Lacerda. Quem estará na campanha do senhor?
Respeito muito os três, tenho relações pessoais de proximidade, são lideranças muito importantes, cada qual com seu estilo e perfil. Gostaria muito de ter a convergência de todos, mas isso ainda é motivo de conversa, até porque a eleição estadual em Minas não é isolada da nacional, que também está muito indefinida, principalmente os candidatos do centro.
Quem será seu vice? Pode ser algum desses três?
Também não está escolhido. Vamos fazer isso dentro de uma convergência dos partidos que nos apoiam. No momento oportuno vamos ver quem tem o melhor perfil para agregar ao meu, porque ninguém ganha eleição sozinho. São bons nomes, mas vamos conversar com muitas lideranças para identificar um que seja um bom perfil.
Que avaliação o senhor faz do ex-prefeito Marcio Lacerda, que pode ser um adversário nas urnas?
Foi um bom governo municipal, fez uma administração proba, séria, competente e bem avaliada. O prefeito teve em 2016 uma opção política de afastamento do PSDB e desse grupo nuclear, que inclusive esteve ajudando nas suas eleições, em 2008 e 2012. Agora, nada impede que nessas conversações eventualmente haja o retorno. Isso está no espectro de conversas.
O senador Aécio Neves vai concorrer ao Senado ou Câmara, e qual será a participação na campanha?
O senador Aécio tem uma trajetória muito significativa, especialmente administrativa em Minas, pelo conjunto da obra que realizou. Neste momento, enfrenta questões processuais e está muito dedicado à sua defesa. Temos que respeitar o tempo para que ele decida e vamos aguardar com muita tranquilidade.
Aécio não tem participado de eventos do PSDB ou do grupo e, nos bastidores, dizem que a presença dele no partido atrapalharia a formação de alianças. O PSDB está escondendo o senador?
Isso não existe, evidentemente. O Aécio é senador da República, no exercício do seu mandato. Tem todas as prerrogativas inerentes a essa função. E ele tem se dedicado muito, é sabido, neste momento a realizar a sua defesa, que tem que ser feita. Até porque, há uma presunção da inocência que muitas vezes esquecemos.
O senhor espera uma eleição de um ou dois turnos?
A possibilidade maior, tendo hoje o cenário atual, sinaliza que teremos um segundo turno. Pode ser que, daqui um mês e meio ou dois meses, essas forças se acomodem e haja uma polarização. Aí pode ser que eventualmente a campanha ser resolva em primeiro turno. Hoje eu não acredito nisso.
Qual foi o erro que levou o PSDB a perder o governo para o PT em 2014 e como fazer diferente nessa campanha?
Quando se perde uma eleição não existe um único erro. Foi um conjunto equívocos que lamentavelmente acabaram ocasionando a derrota e prejudicando, naquele momento, a candidatura presidencial do senador Aécio. Muitas vezes você perde uma eleição e ganha outra. FHC perdeu eleição de prefeito em SP em 1988 e foi presidente da República em 1994. O senador Itamar perdeu a eleição em MG para governo em 1986 logo depois foi vice-presidente e presidente, depois voltou ao governo de Minas. A decisão é sempre do eleitor, que vai decidir qual a melhor proposta naquele momento.
Os ex-governadores Geraldo Alckmin e José Serra também são alvo de denúncias. Teme que isso te prejudique?
Uma coisa é a acusação e outra é a condenação. Hoje, em razão das várias investigações, todas as pessoas que foram candidatas a cargos majoritários, de todos os partidos nos últimos 20 anos, de uma forma ou de outra, se viram objetos de acusação. Acredito que isso não vai ter nenhuma repercussão, até porque em Minas as pessoas me conhecem bem, tenho muita tranquilidade quanto a esse aspecto. Lamentavelmente, o quadro atual do Brasil levou a um processo geral de descrédito e isso acaba vitimizando a classe política como um todo. Temos que separar os fatos e garantir direito de defesa a todos.
O sr. quer Alckmin em seu palanque?
O governador Alckmin é o candidato do partido e meu candidato, um dos motivos que me levaram à pré-candidatura é a vinculação com ele. Acredito que tem o perfil adequado para o Brasil neste momento: um homem de tranquilidade, de conciliação. A meu ver, neste momento isso é um grande atributo. Sou um entusiasta da candidatura dele, ele virá muitas vezes a Minas e pretendo apoiá-lo de maneira vigorosa.
Pesquisa divulgada pela CNT/MDA, nesta segunda-feira, aponta o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) em primeiro lugar nas intenções de voto para presidente da República, com 18,3%, seguido pela ex-senadora Marina Silva (Rede), com 11,2%.
Em terceiro lugar, aparece o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 9%. Esse cenário é registrado sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso desde o último dia 7 na sede da Polícia Federal, em Curitiba. no Paraná.
Diante da prisão de Lula , o PT vive um impasse, se vai manter a candidatura de Lula e quando essa decisão será divulgada.
No cenário em que a candidatura de Lula é mantida, o ex-presidente aparece com 32,4%,seguido por Jair Bolsonaro (16,7%), Marina Silva (7,6%), Ciro Gomes (5,4%). O
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) fica com 4,%, seguido pelos senador Álvaro Dias (2,5%) e Fernando Collor( 0,9%). O presidente Michel Temer aparece 0,9%, seguido pelo líder do Movimento dos Trabalhadore sem Teto (MTST) Guilherme Boulos (0,5%), e pela deputada Manuela D´Ávila (0,5%).
Lula venceria as eleições no segundo turno, conforme a pesquisa CNT/MDA, realizada entre os dias 9 e 12 de maio, ouvindo 2.002 pessoas em 137 cidades das 25 unidades federativas do país. A margem de erro da pesquisa é de 2,2% para mais ou para menos.
Confira a baixo os cenários pesquisados pela CNT/MDA
1º turno: Intenção de voto ESTIMULADA
CENÁRIO 1: Lula 32,4%, Jair Bolsonaro 16,7%, Marina Silva 7,6%,
Ciro Gomes 5,4%, Geraldo Alckmin 4,0%, Álvaro Dias 2,5%, Fernando Collor 0,9%, Michel Temer 0,9%, Guilherme Boulos 0,5%, Manuela D´Ávila 0,5%, João Amoêdo 0,4%, Flávio Rocha 0,4%, Henrique Meirelles 0,3%, Rodrigo Maia 0,2%, Paulo Rabello de Castro 0,1%, Branco/Nulo 18,0%, Indecisos 8,7%.
CENÁRIO 2: Jair Bolsonaro 18,3%, Marina Silva 11,2%, Ciro Gomes 9,0%, Geraldo Alckmin 5,3%, Álvaro Dias 3,0%, Fernando Haddad 2,3%, Fernando Collor 1,4%, Manuela D´Ávila 0,9%, Guilherme Boulos 0,6%, João Amoêdo 0,6%, Henrique Meirelles 0,5%, Flávio Rocha 0,4%, Rodrigo Maia 0,4%, Paulo Rabello de Castro 0,1%, Branco/Nulo 29,6%, Indecisos 16,1%.
CENÁRIO 3: Jair Bolsonaro 19,7%, Marina Silva 15,1%, Ciro Gomes 11,1%, Geraldo Alckmin 8,1%, Fernando Haddad 3,8%, Branco/Nulo 30,1%, Indecisos 12,1%.
CENÁRIO 4: Jair Bolsonaro 20,7%, Marina Silva 16,4%, Ciro Gomes 12,0%, Fernando Haddad 4,4%, Henrique Meirelles 1,4%, Branco/Nulo 31,7%, Indecisos 13,4%.
2º turno: Intenção de voto ESTIMULADA
CENÁRIO 1: Lula 44,9%, Geraldo Alckmin 19,6%, Branco/Nulo: 30,0%,
Indecisos: 5,5%.
CENÁRIO 2: Lula 45,7%, Jair Bolsonaro 25,9%, Branco/Nulo: 23,3%,
Indecisos: 5,1%.
CENÁRIO 3: Lula 47,1%, Henrique Meirelles 13,3%, Branco/Nulo: 33,0%,
Indecisos: 6,6%.
CENÁRIO 4: Lula 44,4%, Marina Silva 21,0%, Branco/Nulo: 29,3%,
Indecisos: 5,3%.
CENÁRIO 5: Lula 49,0%, Michel Temer 8,3%, Branco/Nulo: 37,3%,
Indecisos: 5,4%.
CENÁRIO 6: Jair Bolsonaro 28,2%, Ciro Gomes 24,2%, Branco/Nulo: 37,8%,
Indecisos: 9,8%.
CENÁRIO 7: Jair Bolsonaro 27,8%, Geraldo Alckmin 20,2%, Branco/Nulo: 42,5%,
Indecisos: 9,5%.
CENÁRIO 8: Jair Bolsonaro 31,5%, Fernando Haddad 14,0%, Branco/Nulo: 43,4%,
Indecisos: 11,1%.
CENÁRIO 9: Jair Bolsonaro 30,8%, Henrique Meirelles 11,7%, Branco/Nulo: 46,3%,
Indecisos: 11,2%.
CENÁRIO 10: Marina Silva 27,2%, Jair Bolsonaro 27,2%, Branco/Nulo: 37,8%,
Indecisos: 7,8%.
CENÁRIO 11: Jair Bolsonaro 34,7%, Michel Temer 5,3%, Branco/Nulo: 49,5%,
Indecisos: 10,5%.
CENÁRIO 12: Ciro Gomes 20,9%, Geraldo Alckmin 20,4%, Branco/Nulo: 48,1%,
Indecisos: 10,6%.
CENÁRIO 13: Geraldo Alckmin 25,0%, Fernando Haddad 10,0%, Branco/Nulo: 53,2%, Indecisos: 11,8%.
CENÁRIO 14: Marina Silva 26,6%, Geraldo Alckmin 18,9%, Branco/Nulo: 46,0%,
Indecisos: 8,5%.
CENÁRIO 15: Ciro Gomes 25,7%, Henrique Meirelles 9,0%, Branco/Nulo: 52,6%,
Indecisos: 12,7%.
CENÁRIO 16: Ciro Gomes 30,4%, Michel Temer 5,6%, Branco/Nulo: 52,9%,
Indecisos: 11,1%.
1º turno: Intenção de voto ESPONTÂNEA
Lula: 18,6%
Jair Bolsonaro: 12,4%
Ciro Gomes: 1,7%
Marina Silva: 1,3%
Geraldo Alckmin: 1,2%
Joaquim Barbosa: 1,0%
Álvaro Dias: 0,9%
Outros: 1,8%
Branco/Nulo: 21,4%
Indecisos: 39,6%
Em Bambuí, sábado (12), por volta das 20h20min, a Polícia Militar, durante realização de Operação “Incursão em Zona Quente de Criminalidade” na Rua Antônio José dos Santos, Bairro Campos, efetuou a prisão de um homem de 23 anos de idade e aprendeu 41 pedras de Crack, 01 papelote de cocaína e R$ 15,00 (quinze) reais em dinheiro.
Durante o decorrer da operação, os Policiais Militares avistaram o referido homem em atitude suspeita, que ao notar a presença dos militares, saiu correndo adentrando em um matagal, onde os militares saíram em seu encalço, localizando-o escondido em meio a uma vegetação, e próximo a ele, foi encontrado um invólucro plástico contendo em seu interior 41 pedras de Crack e 01 papelote de cocaína. Ao lhe ser procedida uma busca pessoal, foi encontrado em suas vestes a quantia de R$ 15,00 (quinze reais) em dinheiro oriundos da mercancia de entorpecentes.
Diante do ocorrido, o homem foi preso em flagrante delito pelo crime de Tráfico de Drogas e conduzido para a Delegacia Regional da Polícia Civil na cidade de Formiga juntamente com todo material ilícito apreendido, ficando à disposição do Delegado de plantão.
O Atlético conquistou sua primeira vitória como visitante no Campeonato Brasileiro. Na tarde deste domingo, na Arena da Baixada, o Alvinegro começou mal, mas buscou a virada sobre o Atlético-PR, por 2 a 1. Pablo abriu o placar na primeira etapa, mas Bremer e Róger Guedes marcaram os gols da virada atleticana.
O Atlético começou mal e viu o Furacão dominar o primeiro tempo. O técnico Thiago Larghi mexeu na equipe ainda na etapa inicial, colocando Cazares e Elias nas vagas de Otero e Luan. As mudanças fizeram efeito no segundo tempo, quando o Galo sobrou fisicamente. Enquanto o time mineiro descansou os titulares no meio da semana, os paranaenses tiveram um jogo duro contra o Newell’s Old Boys, na Argentina, pela Copa Sul-Americana. Dos 11 jogadores que começaram o duelo contra os argentinos, oito iniciaram a partida diante do Galo.
O Alvinegro melhorou muito na etapa final e buscou a virada, com gols de Bremer, aposta de Thiago Larghi para o jogo, e Róger Guedes, artilheiro do Campeonato Brasileiro ao lado de Rodriguinho, do Corinthians. A equipe mineira ainda desperdiçou várias chances de ampliar no contra-ataque.
Com a vitória sobre o Furacão, o Atlético sobe para o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro. O Galo soma 10 pontos, mesmo número do líder Flamengo e do vice-líder Corinthians, que estão à frente pelo saldo de gols. Já o time paranaense amarga o sexto jogo seguido sem vencer e fica em 13º.
O Galo volta a campo nesta quarta-feira, às 19h30, contra a Chapecoense, no jogo de volta da Copa do Brasil, na Arena Condá. Na primeira partida, empate sem gols no Independência. Pelo Campeonato Brasileiro, o Atlético joga no sábado, contra o Cruzeiro, às 16h, no Horto.
O jogo
O técnico Thiago Larghi surpreendeu na escalação da equipe alvinegra que entrou em campo contra o Atlético-PR. Bremer ganhou a vaga de Leonardo Silva. Cazares, que era cotado para ser titular, ficou na reserva, enquanto Otero seguiu na equipe.
Apesar de ter poupado os titulares no meio de semana, o Atlético foi envolvido facilmente pelo jogo de posse de bola e troca de passes do Furacão, que comandou as ações na etapa inicial. O Alvinegro até tentou esboçar uma marcação mais forte no começo do jogo, mas não manteve o ritmo por muito tempo. O ímpeto ainda diminuiu com um cartão amarelo de Gustavo Blanco ainda no início do jogo.
Aos poucos, o Atlético-PR começou a se soltar em campo. Na primeira etapa, os donos da casa tiveram 66% de posse de bola e trocaram 301 passes, contra 129 do Atlético. E o Furacão só não construiu uma grande vantagem graças ao goleiro Victor.
O camisa 1 do Atlético fez grandes defesas na cabeçada de Pablo, que ainda explodiu na trave, e em chutes de Nikão e Pavez. O Galo respondeu com Gabriel, que obrigou Santos a fazer um milagre. Mas, aos 30’, não teve jeito. Após escanteio, Pablo subiu mais que Bremer e Ricardo Oliveira e cabeceou sem chances para Victor: 1 a 0.
Irritado com a atuação apática de sua equipe, Thiago Larghi fez duas substituições ainda no primeiro tempo. Aos 39’, tirou Luan e Otero para as entradas de Elias e Cazares. Nos minutos finais, o Alvinegro ficou mais no campo de ataque, mas não criou nenhuma boa oportunidade.
O Atlético voltou para a segunda etapa sufocando o Atlético-PR. Os donos da casa não conseguiam sair jogando com a mesma tranquilidade e nem marcar a saída de bola do Galo. O Alvinegro criou boa chance com Róger Guedes, que parou em Santos, mas chegou ao empate aos 7’. Cazares cobrou escanteio e Bremer, livre, mandou para as redes: 1 a 1.
O time mineiro seguiu pressionando em busca da virada. Róger Guedes teve duas boas chances e quase virou o placar. Mas na terceira, não teve jeito. Cazares lançou para Ricardo Oliveira, o goleiro Santos saiu para cortar e tirou de cabeça, mas a bola foi na direção do camisa 23 do Galo, que, de longe, tocou de cabeça por cima dos defensores e virou: 2 a 1.
O Atlético seguiu pressionando a saída de bola, roubando e criando boas chances. Ricardo Oliveira teve algumas chances, uma delas bem clara após lançamento perfeito de Cazares, mas não conseguiu finalizar bem.
O time paranaense ainda perdeu o lateral-direito Jonathan, lesionado, quando já havia feito as três substituições. O Galo seguiu perdendo gols até o fim da partida, mas garantiu o resultado positivo fora de casa.
ATLÉTICO-PR 1 X 2 ATLÉTICO
Atlético-PR
Santos; Zé Ivaldo, Pavez (Raphael Veiga), Thiago Carleto; Jonathan, Camacho, Bruno Guimarães e Renan Lodi (Wanderson); Nikão, Pablo e Guilherme (Ederson)
Técnico: Fernando Diniz
Atlético
Victor, Patric, Bremer, Gabriel e Fábio Santos; Adilson, Gustavo Blanco (Matheus Galdezani) e Luan (Elias); Otero (Cazares), Róger Guedes e Ricardo Oliveira
Técnico: Thiago Larghi