Fábio Willians

A criação de um pacote de incentivos fiscais para montadoras divulgado nesta sexta-feira (8) pelo governador de São Paulo, João Doria, deixou o governo de Minas Gerais alerta diante da possibilidade de atração de fabricantes
de veículos automotores para o Estado vizinho. “O Estado de Minas Gerais está atento às questões que possam impactar diretamente a economia regional”, disse o governo de Minas por nota. No texto, porém, pondera que “ainda não teve acesso à íntegra da proposta do programa do governo paulista”. “Por esse motivo, no momento, não é recomendável qualquer tipo de manifestação sobre o assunto”, afirma.

O governo de São Paulo divulgou nesta sexta-feira um pacote de medidas de incentivos fiscais às montadoras, batizado de IncentivAuto, que vai oferecer desconto no pagamento do ICMS de até 25% às montadoras que investirem mais de R$ 1 bilhão e criarem ao menos 400 postos de trabalho. “Essa é uma atitude corajosa, de um governo liberal na economia, mas propositivo para estimular a produção e a geração de empregos”, afirmou Doria. Os valores deverão ser aplicados integralmente em território paulista na expansão ou criação de unidades industriais ou no desenvolvimento de novos produtos. Segundo ele, o benefício só será dado a esses novos produtos, ou seja, após a conclusão do ciclo de investimentos.

O governador disse que não se trata de uma “guerra fiscal”. E completou: “Não queremos fazer concorrência desleal nem queremos tirar investimentos já consolidados em outros Estados”. Mas seu secretário da Fazenda, o ex-ministro Henrique Meirelles, disse que o estímulo busca uma “racionalidade econômica” para “evitar distorções com empresas que estão instaladas em determinadas regiões que não fazem muito sentido”, retomando a vantagem competitiva de São Paulo.

Duas montadoras mineiras – a Fiat, que tem sua planta em Betim, na região metropolitana, e a Iveco, fabricante de caminhões em Sete Lagoas, região Central – comentaram o assunto. “A Fiat Chrysler Automóveis (FCA) não conhece o conjunto de medidas anunciado pelo governo de São Paulo. A FCA não deixará Minas Gerais”, declarou a montadora por nota. A empresa, porém, destacou o papel do governo de Minas na competitividade do Estado diante das outras unidades da federação. “O governo do Estado está atento à competitividade de Minas Gerais e, certamente, irá assegurar a manutenção de um ambiente de negócios adequado e atrativo em relação a São Paulo e outros Estados”, diz a Fiat.

Quando questionada se o pacote poderia atrair a empresa para São Paulo, a Iveco afirma que “não”. “O novo incentivo não muda os investimentos que temos em Minas Gerais”, informou, em nota, a fábrica de caminhões. “O que buscamos, nos dias atuais, em que os Estados estão em dificuldades financeiras, é a busca por competitividade real e não incentivos, cujo prazo de duração é sempre imprevisível e com risco de mudar, dependendo de quem é o governante”, acrescenta.

Já a Mercedes-Benz, que tem uma planta de caminhões em Juiz de Fora, na Zona da Mata, informou, via assessoria de imprensa, que ainda é cedo para se manifestar sobre o assunto. Segundo o governo paulista, cada montadora deverá apresentar seu projeto de aportes, que será avaliado por uma comissão se há viabilidade econômica e prática. O decreto será publicado neste sábado (9). (com agências)
Decreto é reação a “desinvestimentos” da GM e da Ford São Paulo. A General Motors (GM) afirmou em nota que o incentivo fiscal anunciado nesta sexta-feira pelo governo de São Paulo vai contribuir na busca da indústria de veículos por competitividade. “A GM entende como positiva a ação do governo do Estado de São Paulo no sentido de fomentar novos investimentos”, disse a GM.

O anúncio de Doria foi feito um mês e meio após a GM, que tem duas fábricas no Estado e outra no Rio Grande do Sul, sinalizar a funcionários, em um comunicado, que poderia ficar inviável manter a operação brasileira se a empresa tivesse mais um ano de prejuízo em 2019, depois de três anos seguidos no vermelho, apesar de liderar a venda de carros no Brasil. Após o comunicado, a GM tem negociado com os governos dos Estados e dos municípios onde está instalada, sindicatos, concessionários e fornecedores e tem prometido um programa de investimentos no valor de R$ 10 bilhões, para renovar a linha de produtos.

A medida do governo de São Paulo veio após o anúncio da Ford de que fechará sua unidade em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. “A própria Ford pode se enquadrar no programa”, afirma Henrique Meirelles, secretário da Fazenda do Estado. Segundo ele, o programa, que a princípio não terá prazo de vigência, não implica abrir mão de receita. “Com novos investimentos, o efeito líquido é até haver um aumento no volume de arrecadação, diz. João Doria afirmou nesta sexta feira que a intenção do governo é atuar (dar incentivos fiscais) em outros setores, sem abrir mão de receita, mas incentivando empregos.

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, confirmou nesta terça-feira (12) o pagamento do décimo terceiro salário do Bolsa Família em dezembro. Com custo estimado de R$ 2,5 bilhões, esse foi um dos compromissos de campanha do presidente Jair Bolsonaro. “Está tudo certo, estamos negociando com o ministro Paulo Guedes [Economia]. Uma parte [dos recursos] virá do Orçamento [Geral da União], que será revisto, e a outra parte, menor, virá do pente-fino [no programa] que a gente quer aprofundar”, afirmou Terra.

Brumadinho

Sobre a situação da população de Brumadinho (MG), atingida pelo rompimento da Barragem da Mina do Corrégo do Feijão em janeiro, o ministro da Cidadania disse que uma pacote de ações está em estudo para recuperar econonicamente o município mineiro. Ele adiantou que, até o fim deste mês, deverá se reunir com o prefeito da cidade, Avimar Barcelos (PV), e com o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), para definir as responsabilidades de cada parte.

Osmar Terra lembrou que 80% da arrecadação de Brumadinho vêm da mineração, que vai continuar. Para ele, é preciso mudar o arranjo produtivo da região e, para isso, será anunciado um pacote de ações. Uma das ideias é levar para a região um projeto turístico grande, que envolveria hotéis e resorts. Outra possibilidade é uma parceria com uma grande rede de supermercados para a compra de alimentos produzidos por agricultores locais. Para viabilizar a produção, prejudicada também pela contaminação do Rio Paraopeba, haverá um plano para construção de cisernas e poços artesianos destinados à irrigação da produção.

“Fiquei com uma tarefa dada pela Casa Civil, de coordenar e planejar o que será Brumadinho daqui para a frente. A gente não quer que ocorra em Brumadinho o que aconteceu ali na região da Samarco, da Vale do Rio Doce. Lá, em todos os municípios que ficam ao longo do Rio Doce, o PIB [Produto Interno Bruto], a atividade econômica caiu muito. E nós queremos que em Brumadinho seja diferente”, disse o ministro.

Na última sexta-feira(08) um grave acidente envolvendo dois motociclistas no centro de Bambuí chamou a atenção.

O acidente aconteceu na esquina da Rua Ezequiel Dias com Getúlio Vargas e mostra o exato momento da batida.

Pode-se verificar que uma das motos volta na contramão da rua Getúlio Vargas enquanto o outro motociclista adentra a via.

Com o impacto uma das motos pegou fogo e o piloto de 21 anos ficou com 60 por cento do corpo queimado.

Veja o vídeo:

O potencial dos investimentos previstos por meio da concessão de ferrovia, aeroportos e terminais portuários foi destacado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, na segunda-feira (4). Em sua conta oficial no Twitter, ele ressaltou a importância da ferrovia Norte-Sul, afirmando que o empreendimento foi projetado "para se tornar a espinha dorsal do transporte ferroviário do Brasil". O leilão está marcado para 28 de março, com projeção de R$ 2,8 bilhões em investimentos.

Ao final da concessão, estima-se que o empreendimento possa capturar uma demanda equivalente a 22,73 milhões de toneladas. O trecho a ser leiloado conecta os municípios de Estrela d’Oeste (SP) e Porto Nacional (TO) e tem 1.537 quilômetros. O valor mínimo de outorga é de R$ 1,353 bilhão, e o prazo da concessão é de 30 anos.

Projetos
Somente entre março e abril, serão realizados 23 leilões de infraestrutura no País. Além da ferrovia Norte-Sul, serão concedidos 12 aeroportos, divididos em três blocos (Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste), e 10 terminais aeroportuários, localizados nos estados do Pará, Paraíba e Espírito Santo.

No caso dos terminais aeroportuários, o leilão será realizado em 15 de março, e o investimento total previsto é de R$ 3,5 bilhões. Já em relação aos portos, são dois certames distintos. O primeiro, marcado para 22 de março, leiloará três áreas portuárias do porto de Cabedelo (PB) e uma do porto de Vitória (ES) e tem um investimento total previsto de R$ 199 milhões.

Já o segundo leilão concederá à iniciativa privada cinco áreas do porto de Belém e uma do terminal de Vila do Conde. O investimento total projetado é de R$ 430 milhões, e o leilão será realizado em 5 de abril.

Os 23 leilões fazem parte do plano de metas dos primeiros 100 dias de governo e serão realizados na Bolsa de Valores de São Paulo. Somados, eles devem gerar investimentos de aproximadamente R$ 7 bilhões para o País.

A Prefeitura de Bambuí está fazendo uma operação tapa-buracos por algumas ruas da cidade para melhorar o trânsito de veículos. Uma das ruas que era indicada pelos motoristas para receber os reparos é a rua Padre João Veloso, no Centro e está incluída nesta etapa da operação. O quarteirão entre a avenida Armando Franco e a rua Capitão Joaquim Eliziário Magalhães recebeu uma atenção especial.
Outras ruas incluídas nesta operação são elas: Monte Carmelo, Itapecerica, Diamantina e Bom Despacho no bairro Rola Moça. Já foi feito o serviço nas ruas Baltazar Antônio de Carvalho, João Teodoro de Oliveira Filho e um trecho da avenida Armando Franco. O prefeito Olívio Teixeira, o secretário Municipal de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos, Haroldo Barcelos e a engenheira Francielle Leite foram conferir os trabalhos da empresa Pavidez.

Em Bambuí: Culto Igreja Presbiteriana (10/03/19)