Medida provisória assinada nesta sexta-feira (18) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, deve gerar uma economia de aproximadamente R$ 9,8 bilhões com ações antifraude e alterações nas regras para acesso a benefícios. Além de Bolsonaro, participaram da cerimônia no Palácio do Planalto, o vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.
Entre as principais mudanças, estão as regras de auxílio-reclusão, pensão por morte, aposentadoria rural, além da criação de um sistema de pente-fino para detectar irregularidades na concessão destes benefícios. O texto da medida provisória prevê novos prazos e carências para receber alguns dos benefícios, além de exigir comprovações documentais e a participação em cadastros específicos. Também cria um sistema para analisar e revisar benefícios.
De acordo com o ministro da Casa Civil, a proposta vai aumentar a eficiência na gestão do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). "Ela [a medida provisória] se trata de um esforço que o governo fará no sentido de combate às fraudes ”, disse o ministro.
Em delação premiada fechada com a Polícia Federal, o ex-ministro Antonio Palocci afirmou que havia uma "ruptura" entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, criada a partir da indicação de Graça Foster para a presidência da Petrobras. Segundo o ex-ministro, em função dessas divergências, Dilma teria "dado corda" para o aprofundamento das investigações da Lava Jato para implicar e "sufocar" o ex-presidente.
Por seu relato, a nomeação de Graça representava "meios de Dilma para inviabilizar o financiamento eleitoral dos projetos de Lula retornar à Presidência". À época, Dilma presidia o conselho de administração da Petrobras.
"Esse momento de ruptura se caracterizava por um ex-presidente dominante que queria controlar o governo de sua indicada e preparar sua volta à Presidência, sendo que isso exigia um controle do financiamento lícito e ilícito do seu instituto e do PT, ao passo que a presidente lutava pela renovação de seu próprio mandato", disse Palocci no depoimento.
Palocci depôs no dia 9 de agosto do ano passado. O relato do ex-ministro foi anexado anteontem ao inquérito da PF que investiga supostas fraudes na licitação e construção da usina de Belo Monte, no Pará.
Dinheiro
Em sua delação, o ex-ministro afirmou ainda ter entregado propinas em espécie a Lula. Palocci relatou pelo menos dois episódios aos investigadores, um no Terminal da Aeronáutica, em Brasília, e outro no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em que teria entregue dinheiro vivo da empreiteira Odebrecht em uma caixa de celular e em uma caixa de uísque. Lula sempre negou o recebimento de valores ilícitos.
Este depoimento foi dado em 13 de abril do ano passado, uma semana depois que o ex-presidente foi preso para cumprir pena de 12 anos e 1 mês de reclusão no processo do triplex do Guarujá.
Segundo Palocci, os repasses a Lula teriam ocorrido em 2010. O ex-ministro relatou uma conversa que teria tido com Marcelo Odebrecht na qual o empresário acertou o repasse de R$ 15 milhões para o ex-presidente depois que a empreiteira entrou no negócio de Belo Monte.
O delator, que foi alvo da Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato em 2016, livrou-se da prisão depois que fechou acordo de delação com a PF.
Palocci afirmou ter repassado "em oportunidades diversas" valores em espécie que variaram de R$ 30 mil a R$ 80 mil para Lula. Segundo Palocci, "os valores eram demandados pelo próprio Lula com a orientação para que não comentasse sobre os pedidos com Paulo Okamotto (presidente do Instituto Lula) e nem com ninguém".
Questionado pela Polícia Federal se tinha testemunhas de suas afirmações, Palocci apontou dois motoristas que trabalhavam para ele, na ocasião.
Palocci detalhou duas entregas de dinheiro a Lula, uma em Brasília, no valor de R$ 50 mil, "escondidos dentro de uma caixa de celular". A outra entrega teria ocorrido em Congonhas. Ele contou que, a caminho do aeroporto, "recebeu constantes chamadas telefônicas de Lula cobrando a entrega".
O ex-ministro falou ainda de reunião com outra empreiteira, Andrade Gutierrez, na qual teria sido acertado pagamento de 1% em propinas sobre o valor recebido pelo grupo nas obras de Belo Monte. Em troca, Palocci atuaria contra um consórcio que estava tentando "atravessar" a licitação.
Procurada, a Odebrecht informou que colabora com a Justiça nos termos do acordo que firmou com a Lava Jato. Até a conclusão desta edição, a reportagem tentava contato com a direção da Andrade Gutierrez. As informações são do jornal O Estado de S Paulo.
A Prefeitura de Bambuí vai plantar uma muda de ipê amarelo no local onde estava plantado o centenário ipê que caiu devido as fortes chuvas que atingiram a cidade no início de dezembro. O plantio será hoje às 16:30 h em frente ao Santuário de São Sebastião.
A Igreja de São Sebastião fez um canteiro para receber a nova muda do ipê e as secretarias municipais de Agricultura e Meio Ambiente e de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos estão preparando o local para o plantio. A muda é cedida por José Aparecida Bahia, Juca Bahia, e estava no IFMG Campus Bambuí, aos cuidados do professor Hudson Poceschi. Juca Bahia doou outras mudas de ipê e de outras variedades que serão plantadas na margem da pista de caminhada e em outros locais da cidade.
Foi divulgado a grade de shows para a Expô Bambuí 2019, que será realizada de 10 à 14 de julho
Quarta: Lucas Reis e Thácio (entrada franca)
Quinta: Wesley Safadão
Sexta: DJ Dennis
Sábado: Leonardo
Domingo: Di Paullo e Paulino
A Festa é relizada pelo Sindicato Rural de Bambuí com a organização de Bezz Eventos e Edidany Barbosa
O cantor sertanejo Marciano, que marcou a história da música sertaneja ao lado de João Mineiro, morreu aos 67 anos, em sua casa em São Caetano do Sul, São Paulo. A informação foi confirmada na rede social do cantor:
"É com imenso pesar que, em nota, confirmamos o falecimento do cantor Marciano, o Inimitável. Em breve, divulgaremos mais informações. Nesse momento, agradecemos o carinho de todos e pedimos orações à família."
Segundo uma amiga da família, o velório acontecerá na Câmara Municipal de São Caetano do Sul.
Famosos repercutem morte do cantor Marciano
O cantor, que nos últimos anos usava o título de “O Inimitável”, iniciou a carreira na década de 1970 formando a dupla Marciano e João Mineiro. Juntos, eles fizeram hits como “Ainda ontem chorei de saudade”, “Se eu não puder te esquecer”, entre outras.
O artista também é um dos compositores de “Fio de cabelo”, um dos maiores sucessos da música sertaneja. Com mais de 400 regravações, a canção de 1981 é uma das mais lembrada em bares e karaokês. “Quando a gente canta, o povão canta junto. É emocionante”.
Após a morte de João Mineiro, em 2012, José Marciano iniciou um projeto ao lado de Milionário (ex-dupla de José Rico, que morreu em 2015). O projeto dos dois foi chamado de "Lendas" e rendeu a gravação de um DVD em 2015, sendo lançado no mercado no ano seguinte.
O cantor Fabiano Martins, filho de Marciano, lamentou a morte do pai. Nos últimos anos, os dois travaram uma batalha judicial após uma publicação no Facebook. Marciano processou Fabiano por danos morais e pedia indenização de R$ 20 mil.
"Todos que me conhecem sabem da péssima relação que eu tinha com meu pai, mas estou muito triste com essa notícia. Por mais que éramos afastados, mas era meu pai. Morre um dos maiores cantores sertanejo desse país."
"E é com uma imensa tristeza que informo ao meus amigos que meu pai sofreu um infarto fulminante nessa madrugada e foi morar com Deus. João Mineiro e Marciano ficará eternizado em nossos corações", disse Fabiano.
Fã do Feminejo
Em 2017, durante uma aresentação em Brasília, Marciano afirmou ser fã do feminejo, que naquele ano, destaca diversas cantoras como Maiara & Maraisa e Marília Mendonça.
"Essas meninas que estão ‘estouradas’ são muito minhas amigas desde antes do sucesso. Conheço Simone e Simaria das turnês pelo Brasil. E Maiara e Maraísa iam aos meus shows antes de ficarem famosas. Quando eu as via, dizia que, se elas gravassem o primeiro CD, não ia sobrar para ninguém. Hoje sou eu que quero gravar com elas”, admitiu em entrevista ao G1 por telefone.
Na época, Marciano também reconheceu haver machismo no meio do sertanejo. Ele afirmou que a nova tendência entre as cantoras ajuda a manter o gênero atual. “Tinha muita gente que fazia música falando mal das mulheres. O público não quer mais ouvir isso. Para continuar fazendo sucesso, é preciso cantar o que o povo quer", declarou.
"Eu nunca compus nada que denegrisse a mulher. Mulher tem de ser bem tratada.”