Fábio Willians

A Prefeitura Municipal de Bambuí está negociando com os moradores os débitos antigos. Esta é uma ótima oportunidade de acertar suas dívidas com a Prefeitura e contribuir para que ela aproveite estes recursos em benefícios para os bambuienses com obras e outros serviços.


Você poderá negociar a sua dívida com descontos em juros e multas e até parcelar dos débitos de impostos como IPTU, ISSQN e alvará de funcionamento entre outros. Os débitos antigos são até dezembro de 2017 e o prazo para a negociação é até o dia 10 de abril.


Aproveite e faça a sua negociação dos débitos antigos, regularize sua situação.

Faleceu em Bambuí:

 

Robson Augusto de Carvalho

Residência: Rua Boa Vista, 433, Lava Pés

Pais: Divino Augusto de arvalho, Dorvalina Maria de Carvalho

Irmão: Rubens Augusto de Carvalho, Roseli Maria de Carvalho

Demais familiares.

Velório: Jardim das Rosas

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 05/03/18

Horário: 10:00 h

O Cruzeiro venceu o Atlético por 1 a 0 na manhã deste domingo, no Independência, no primeiro encontro entre os rivais mineiros nesta temporada. Apesar do placar mínimo, o jogo foi muito movimentado. Teve de tudo: expulsão - Edílson deixou o jogo aos 6' da segunda etapa -, polêmica de arbitragem, lances perigosos e tudo que cerca um clássico deste tamanho. O gol de Raniel no segundo minuto da etapa final, porém, garantiu o triunfo celeste e a liderança antecipada do Cruzeiro na primeira fase do Campeonato Mineiro.

Ainda em busca de garantir a melhor colocação na tabela do Campeonato Mineiro de olho nas próximas fases, o Atlético tem compromisso na próxima quinta-feira. O adversário será o Uberlândia, lanterna da competição, às 19h15, no Parque do Sabiá. O Cruzeiro, por sua vez, garantido na ponta da classificação com duas rodadas de antecedência, recebe a URT na quarta-feira, às 21h45, no Mineirão, para cumprir o regulamento.

Nada de partida estudada. Atlético e Cruzeiro começaram o clássico no Independência mostrando vigor físico e partindo para cima do adversário. Visitante na manhã deste domingo, o time de Mano Menezes surpreendeu ao propor o jogo desde os primeiros instantes e apertar a marcação na saída de bola do Galo. A tática foi adotada principalmente nos momentos em que Leonardo Silva foi o responsável por iniciar a transição. Empurrado por seu torcedor, o Alvinegro apostava nas falhas do rival para sair em velocidade e tentar criar oportunidades de gol.

Apesar das estratégias definidas, as principais chances da primeira etapa foram com bola parada. A primeira delas do Atlético. Aos 19’, Otero cobrou falta quase do grande círculo do meio-campo e conseguiu colocar raro efeito na bola. Fábio defendeu com os pés e afastou o perigo. A reposta do Cruzeiro veio na mesma moeda. Aos 36’, Robinho acertou o travessão de Victor em nova cobrança irreparável. Os jogadores da Raposa chegaram a reclamar que a bola entrou quando bateu no chão, mas as imagens mostraram que não.

Se o início da primeira etapa chamou atenção pela velocidade do jogo, a volta do intervalo foi ainda mais intensa. Logo no primeiro minuto, Ricardo Oliveira recebeu livre na pequena área e chutou na rede pelo lado de fora. No lance seguinte, aos 2’, a resposta do Cruzeiro veio com gol. Rafinha deu assistência precisa para Raniel, que, de frente para Victor, abriu o placar do Independência. 1 a 0. Atrás do marcador, o Atlético partiu para cima. Aos 5’, Fábio fez milagre e impediu que Erik igualasse o marcador após lançamento improvável do goleiro atleticano.

Consciente da importância de pelo menos empatar o jogo, o Atlético alterou a estratégia definitivamente e passou a propor o jogo. Aos 6’, Otero recebeu na ponta esquerda, colocou velocidade e deixou Edílson para trás. O lateral do Cruzeiro tentou parar a jogada, mas fez falta, levou o segundo amarelo e acabou expulso. O cartão vermelho alterou a história do jogo. Com um jogador a menos, Mano Menezes tirou Raniel do jogo, recompôs a defesa com Lucas Romero, e passou a acreditar na capacidade da Raposa de ‘saber sofrer’.

A mudança na estratégia garantiu o resultado. O Cruzeiro mostrou organização e se portou muito bem defensivamente. O Atlético ainda criou oportunidades, teve Luan e Cazares nos momentos finais para ajudar na armação das jogadas, acertou o travessão de Fábio em finalização de Leonardo Silva, mas não conseguiu mudar o placar final do jogo.

ATLÉTICO 0 x 1 CRUZEIRO

Atlético
Victor; Patric (Luan), Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adílson e Elias; Róger Guedes (Cazares), Erik (Tomás Andrade) e Otero; Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi

Cruzeiro
Fábio; Edílson, Leo, Murilo e Egídio; Henrique e Ariel Cabral; Robinho, Thiago Neves (Arrascaeta) e Rafinha; Raniel (Lucas Romero). Técnico: Mano Menezes

Cartões amarelos: Raniel, Edilson (2x), Fábio, Egídio, Arrascaeta e Lucas Romero (Cruzeiro) Erik, Otero, Leonardo Silva e Adilson (Atlético)
Cartão vermelho: Edílson (Cruzeiro)
Gol: Raniel (aos 2’2ºT)

Público: 22.196
Renda: R$518.756,00

Motivo: 9ª rodada do Campeonato Mineiro
Local: Arena Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data e horário: 4 de março de 2018 (domingo), às 11h
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira
Assistentes: Felipe Alan Costa de Oliveira e Marcyano da Silva Vicente

A atriz Tônia Carrero , um dos ícones da televisão brasileira, morreu por volta das 22h15 deste sábado (3), aos 95 anos, no Rio de Janeiro.

Tônia Carrero, cujo nome de nascimento é Maria Antonietta Portocarrero Thedim, passava por uma pequena cirurgia em uma clínica particular na Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro, quando teve uma parada cardíaca e não resistiu, de acordo com a família da atriz.


Ela tinha sido internada na sexta (2) com uma úlcera no sacro e morreu durante procedimento médico, segundo a neta Luísa Thiré.

O velório, segundo a família, será realizado neste domingo (4), das 14h às 22h, no Theatro Municipal. A cremação será realizada na segunda-feira (5), às 12h, no Memorial do Carmo.


Tônia é a matriarca de uma família que tem quatro gerações de artistas: além do único filho, o ator Cécil Thiré, netos e bisnetos também seguiram a carreira. Ela é classificada pelo projeto Brasil Memória das Artes, da Funarte, como "diva e dama" e "referência de beleza, inteligência e talento na história do teatro brasileiro".


54 peças, 19 filmes e 15 novelas

Uma das atrizes mais consagradas do Brasil, Tônia é conhecida por inúmeros papéis marcantes – como Stella Fraga Simpson, em “Água Viva” (1980), e a Rebeca, de "Sassaricando" – e integrou o elenco de 54 peças, 19 filmes e 15 novelas.

Sua última novela foi “Senhora do Destino” (2004), de Aguinaldo Silva, na qual fez uma participação especial. No cinema, sua última aparição foi em “Chega de Saudade” (2008).

Grande homenageada do Prêmio Shell de 2008, Tonia atuou no teatro pela última vez em 2007, em "Um Barco Para o Sonho", de Alexei Arbuzov, peça produzida pelo filho Cécil e dirigida pelo neto Carlos Thiré.

Tônia começou na televisão na década de 60, a convite do autor Vicente Sesso, para fazer “Sangue do Meu Sangue” ao lado de Fernanda Montenegro e Francisco Cuoco. A novela do diretor Sérgio Britto foi exibida em 1969 pela TV Excelsior.

Formada em educação física

Filha de Hermenegildo Portocarrero e Zilda de Farias Portocarrero, Maria Antonieta Portocarrero Thedim nasceu em 23 de agosto de 1922, em uma família de militares, e se formou em educação física em 1941.

Sua formação artística foi obtida em cursos em Paris, para onde foi com seu então marido, o artista plástico e diretor de cinema Carlos Arthur Thiré. Na capital francesa, teve aula com grandes atores, dentre eles Jean-Louis Barrault.

Em seu retorno ao Brasil, aos 25 anos, estrelou seu primeiro filme, “Querida Suzana”, de Alberto Pieralise, ao lado de Anselmo Duarte, Nicette Bruno e da bailarina Madeleine Rosay.


Dois anos depois, em 1949, subiu aos palcos pela primeira vez em “Um Deus Dormiu Lá em Casa”, com Paulo Autran. A produção havia sido realizada pelo Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em São Paulo, sob direção artística de Adolfo Celi – segundo marido de Tônia.

Nos anos seguintes, estrelou inúmeras peças do TBC, como “Amanhã, se Não Chover” (1950), de Henrique Pongetti; “Uma Mulher do Outro Mundo” (1954), de Noel Coward; “Otelo” (1956), de Shakespeare; “Entre Quatro Paredes” (1956), de Jean-Paul Sartre; e “Seis Personagens à Procura de um Autor” (1960), de Luigi Pirandello.

Grande beleza
Sua beleza chamava a atenção de diversos diretores de cinema. Assim, a convite do empresário Franco Zampari, ela integrou a Cia. Cinematográfica Vera Cruz, da qual tornou-se um dos rostos mais conhecidos.

Foi protagonista de “Apassionata” (1952), de Fernando de Barros; “Tico-tico no Fubá” (1952), de Adolfo Celi; e “É Proibido Beijar” (1954), de Ugo Lombardi.

Em 1967, ela se despede da imagem sofisticada e mergulha no universo de Plínio Marcos em “A Navalha na Carne”. Ao lado de Emiliano Queiroz e Nelson Xavier, e sob a direção de Fauzi Arap, viveu a prostituta Neuza Suely. A montagem incomodou a ditadura militar, se tornou um dos espetáculos mais aplaudidos da temporada e foi um divisor de águas na sua carreira.

Carreira na televisão

Um de seus personagens mais marcantes foi a sofisticada e encantadora Stella Fraga Simpson, em “Água Viva” (1980), de Gilberto Braga. Tônia viria a trabalhar novamente com o autor em 1983, na novela “Louco Amor”, desta vez interpretando Mouriel.

Em 1978, integrou o elenco de “Quem Tem Medo de Virgínia Wolf”, de Edward Albee, com direção de Antunes Filho. Em 1984, subiu aos palcos para encenar o espetáculo “A Divina Sarah”, de John Murrell, com direção de João Bethencourt.

Três anos depois, viveu mais um personagem marcante na TV: Rebeca, de “Sassaricando”.

Em 2000, também na Rede Globo, interpretou Mimi Melody em “Esplendor”, de Ana Maria Moretzsohn.