Fábio Willians

Continua a Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza para diminuir o impacto da gripe. Em Bambuí a Secretaria Municipal de Saúde está mobilizada para atender a população. Todas as Unidades Básicas de Saúde, UBS, estarão preparadas para a vacinação das 07:00 às 16:30, de segunda a sexta-feira. A vacinação vai até o dia 01 de junho.
Se você faz parte dos grupos de risco para complicações da doença (veja mais abaixo), não deixe de vacinar. A gripe é uma doença séria, que mata mais de 650 mil pessoas todos os anos.
O grupo de risco e que deve se vacinar inclui:
Crianças de 6 meses a 5 anos;
Pessoas com mais de 60 anos;
Gestantes;
Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias;
Profissionais da saúde;
Professores da rede pública e particular;
População indígena;
Portadores de doenças crônicas, como diabetes e asma e artrite reumatoide;
Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia;
Portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter;
Pessoas privadas de liberdade e
Adolescentes internados em instituições socioeducativas.

A caminhada para o hexacampeonato não poderia ter iniciado melhor para o Cruzeiro. O time de Mano Menezes saiu atrás do marcador na noite desta quarta-feira, na Arena da Baixada, mas teve paciência, habilidade e um pouco de sorte para igualar o placar com o Atlético-PR e virar o jogo no último lance. Depois de Thiago Carleto marcar de falta na primeira etapa, Henrique empatou em finalização de fora da área (com desvio decisivo de Thiago Heleno) e Raniel deixou sua marca aos 47' do segundo tempo. Com o 2 a 1 em Curitiba, a Raposa precisa apenas do empate em Belo Horizonte para avançar às quartas de final.

Atlético-PR e Cruzeiro, porém, voltam a duelar pela Copa do Brasil só depois da Copa do Mundo da Rússia. Os clubes se enfrentam no Mineirão em 16 de julho (segunda-feira), às 20h. O próximo compromisso do time de Mano Menezes é pelo Campeonato Brasileiro, contra o Atlético. O clássico está marcado para o próximo sábado, às 16h, no Independência. O Furacão visita o Fluminense no Maracanã no domingo, às 19h, no Maracanã.


O jogo

Atlético-PR e Cruzeiro são clubes que têm no banco de reservas treinadores com características parecidas. Estudiosos, Fernando Diniz e Mano Menezes costumam defender suas filosofias de jogo a qualquer custo. Até por isso, o início da partida na Arena da Baixada mostrou equipes aplicadas taticamente. Sem duas de suas principais peças, Guilherme e Nikão, o Furacão esperou a Raposa nos instantes iniciais de jogo. Diminuiu a linha de marcação e deu campo para o time celeste dominar até os 15', quando o rubro-negro equilibrou as ações.

O time de Fernando Diniz foi o primeiro a ter oportunidade de gol. Aos 13', Rossetto recebeu na intermediária, fintou Lucas Silva e testou de longe. Fábio espalmou a bola para a linha de fundo. O Cruzeiro respondeu com as quatro oportunidades seguintes do jogo. Aos 24', a equipe mineira saiu em rápido contra-ataque, mas a defesa atleticana cortou o cruzamento de Egídio para Arrascaeta. Dois minutos depois, pelo alto, Sassá subiu mais alto, mas o cabeceio saiu pela linha de fundo. Já aos 29' e aos 34', Robinho foi quem apareceu para finalizar. O meia levou perigo ao gol de Santos em duas tentativas – uma dentro da área e outra da intermediária.

Apesar do domínio do Cruzeiro nas chances do primeiro tempo, foi o Atlético-PR que saiu na frente. Aos 39', em bola parada, Thiago Heleno quase marcou de cabeça. Dedé desviou antes de a bola parar nas mãos de Fábio. Os jogadores do Furacão reclamaram de pênalti do zagueiro. No lance seguinte, aos 40', em nova bola parada, os donos da casa abriram o marcador. Carleto cobrou com perfeição e superou o goleiro cruzeirense, que viu a bola quicar em sua frente antes de entrar no gol. 1 a 0. O Atlético ainda marcou mais uma vez, aos 44', mas o bandeira, acertadamente, viu Zé Ivaldo em posição de impedimento.

Consciente da importância de igualar o marcador, mas também de não sofrer mais gols de olho no jogo da volta, o Cruzeiro voltou para o segundo tempo sem correr muitos riscos. Ainda assim, controlou a posse de bola nos instantes iniciais e chegou a marcar em linha alta o Atlético-PR. Aos 12', Rafinha encontrou Arrascaeta na área, o meia cruzou para Sassá, mas o atacante cabeceou a bola por cima do gol. A Raposa foi premiada aos 34'. Aniversariante do dia, Henrique finalizou de fora de área, a bola desviou na cabeça de Thiago Heleno, e entrou próximo do ângulo esquerdo de Santos. 1 a 1. E quando a fase é boa, todo santo ajuda.

Não bastasse o empate, o Cruzeiro teve fôlego para virar o placar no último lance do jogo. Raniel recebeu lançamento de Dedé, conseguiu fintar a marcação em drible de corpo e saiu na cara de Santos. Em finalização precisa, o atacante, que havia substituído Sassá, marcou o segundo gol da Raposa. 2 a 1. Com o resultado garantido, o time de Mano Menezes precisará de um empate para avançar às quartas de final da Copa do Brasil.

ATLÉTICO-PR 1 X 2 CRUZEIRO

Atlético-PR
Santos; José Ivaldo, Pavez e Thiago Heleno; Rossetto, Camacho, Lucho (Bruno Guimarães) e Carleto; Raphael Veiga (Matheus Anjos), Pablo e Bergson (Marcinho). Técnico: Fernando Diniz

Cruzeiro
Fábio; Lucas Romero, Dedé, Leo e Egídio; Henrique e Lucas Romero; Rafinha, Robinho (Mancuello) e Arrascaeta (Rafael Sobis); Sassá (Raniel). Técnico: Mano Menezes

Cartões amarelos: Egídio (Cruzeiro); Bergson, Camacho (Atlético-PR)
Gols: Carleto (aos 40'1ºT), Henrique (aos 34'2ºT) e Raniel (aos 47'2ºT)

Motivo: jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data e horário: 16 de maio de 2018 (quarta-feira), às 21h45
Árbitro: Pericles Bassols Pegado Cortez (PE/CBF)
Assistentes: Clovis Amaral da Silva (PE/CBF) e Cleberson do Nascimento Leite (PE/CBF)

Um discurso do vereador Vagner Morais (Guinho/PT), durante a sessão legislativa da segunda-feira, viralizou nas redes sociais e ganhou repercussão nacional. Um trecho do discurso foi postado em uma página no Facebook e gerou reação negativa com mais de 6,5 mil comentários até a publicação desta reportagem.

A fala do vereador refere-se a um caso ocorrido na semana passada em Suzano (SP), quando uma policial militar, que estava em frente uma escola com a filha, matou um assaltante durante uma tentativa de assalto. O caso ganhou grande repercussão e a cabo Katia da Silva Sastre foi homenageada pelo governador de São Paulo, Márcio França (PSB), o que gerou crítica do vereador. “Fazer homenagem para quem mata é apologia ao crime”, afirmou.

Ação policial

Além da crítica a homenagem, Guinho criticou a ação da policial, o que gerou revolta nas redes sociais. Disse que, em momento algum, o assaltante disse que atiraria ou chegou a efetuar algum disparo. Na cena, que foi registrada por câmeras de monitoramento, o ladrão aponta a arma para as vítimas, mães e crianças em frente uma escola.

Para o vereador, a policial tinha condições de impedir o assalto sem matar o criminoso. Porém, na avaliação de Guinho, a militar não fez essa tentativa e “simplesmente” assassinou o assaltante.

Viralizou

As sessões da Câmara Municipal são transmitidas ao vivo no youtube e, após a reunião, o trecho da reunião legislativa, que refere-se a fala do parlamentar, foi publicada na página Marcos do Val, onde alcançou mais de 338 mil visualizações e teve quase 6,7 mil compartilhamentos até a publicação dessa reportagem. Mais de 6,6 mil comentários, com reações negativas, foram registrados no post.

Manifestação oficial

Após a divulgação do vídeo, a Câmara Municipal recebeu inúmeros telefonemas e e-mails com críticas e até manifestações de hostilidade. Na manhã desta quarta-feira, a presidência da Câmara Municipal publicou uma nota oficial na qual manifesta-se contrária a fala de Guinho, informando que a opinião do petista é isolada no Legislativo de Alfenas.

“A Câmara Municipal de Alfenas entende que a Cabo Katia da Silva Sastre agiu no estrito cumprimento do dever legal e em defesa da coletividade, portanto merece o respeito de todos os demais vereadores diante do fato ocorrido em Suzano”, diz a nota.

Durante a sessão legislativa, a fala do vereador recebeu críticas de outros vereadores como Edson Lélis (Edson da Dsitriuidora/PR) e de Reginaldo Flauzino (PHS), que atua na área de segurança pública como integrante da Guarda Civil Municipal (GCM).

Flauzino chegou a criticar o posicionamento de Guinho em relação a ação da policial. Lembrou que, na sessão anterior, o petista havia solicitado uma moção de pesar à família de Reginaldo Pereira da Silva (Nadinho), que era apontado como um dos chefes do tráfico de drogas em Alfenas e que foi assassinado no Presídio de Varginha. À reportagem, Flauzino disse não ser contrário a iniciativa de Guinho em apresentar moção de pesar à família de Nadinho.

Histórico de polêmicas

Guinho coleciona polêmicas em suas falas. Durante a sessão legislativa de segunda-feira, o vereador pediu desculpas por ter dito, na sessão anterior, que a maioria da polícia é corrupta. Ele se retratou em plenário ao classificar sua fala como infeliz.

Em 2014, Guinho foi condenado pela Justiça a pagar uma indenização de R$ 6 mil ao sargento da PM, Alan Almeida dos Santos, por danos morais. Naquele mesmo ano, ele já tinha pedido desculpas a Polícia Militar por ter dito que os policiais queriam “pegar dinheiro do traficante” ao invés de prender os traficantes.

Nota da Câmara Municipal na íntegra

O presidente da Câmara Municipal de Alfenas e seus demais Vereadores, com exceção do Vereador Vagner Tarcísio de Morais (Guinho), esclarecem que não compactuam com os argumentos expostos por este Vereador em Reunião Ordinária no dia 14 de maio. Inclusive, durante a reunião alguns vereadores já haviam manifestado apoio à PM.

A Câmara Municipal de Alfenas entende que a Cabo Katia da Silva Sastre agiu no estrito cumprimento do dever legal e em defesa da coletividade, portanto merece o respeito de todos os demais vereadores diante do fato ocorrido em Suzano (SP).

Em Tempo

Após a repercussão, Guinho publicou um vídeo nas redes sociais no qual esclarece a sua fala. Disse que sua crítica é em relação a postura do governador, pré-candidato à reeleição, em fazer a homenagem a ação policial contrariando a estratégia adotada pela cúpula da PM de São Paulo, que busca reduzir os índices de letalidade da corporação. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo.

Especialistas ouvidos pelo portal Uol apontam a ação da policial como correta, mas temem que a atitude do governador possa prejudicar a estratégia definida pelo comando da PM.

Quando o ocorreu o sorteio das oitavas da Copa do Brasil, o Atlético saiu com um adversário "desejável". Afinal, só poderia enfrentar um dos oito clubes classificados para a Libertadores. Teve pela frente justamente o único eliminado do torneio continental. Mas não teve capacidade para fazer gol na Chapecoense e, nos pênaltis, deu adeus ao mata-mata nacional. Uma "tragédia", conforme havia dito Sérgio Sette Câmara, na polêmica entrevista pós-eliminação na Sul-Americana.

O 0 a 0 no jogo de ida no Independência obrigava o Atlético a vencer a Chape na Arena Condá. Mas o placar se repetiu no tempo normal na Arena Condá, na noite desta quarta-feira (16). Novamente nos pênaltis - foi assim que eliminou o Figueirense na terceira fase - o Galo decidiria sua vida.

Entretanto, os artilheiros da equipe no ano, Ricardo Oliveira e Róger Guedes, desperdiçaram as cobranças. Só Bruno Pacheco falhou pra Chape. Victor defendeu a cobrança do lateral. Mas Rafael Thyere, contando com a trave, deu a classificação ao time de Chapecó.

PRIMEIRO TEMPO

O lance mais importante da etapa inicial de Chapecoense x Atlético aconteceu perto dos 47 minutos de jogo. Falta cometida após Otero perder a bola no campo de defesa do Galo. Batida, a bola encontrou Wellington Paulista livre para cabecear bonito. Mas Victor pulou e salvou o gol que abriria o placar.

Do lado visitante, o controle das ações era maior. O Atlético repetia o cenário do jogo de ida, com domínio da posse de bola, mas novamente pecando na construção do jogo. Tanto que Róger Guedes era a principal arma, mas errava no individualismo.

Com Cazares escalado no lugar de Luan, Thiago Larghi posicionou o camisa 10 recuado, para ajudar na saída de bola. Mas os dois laterais tinham fraco apelo ofensivo, Otero estava mal na partida - perdendo bolas na defesa - e Ricardo Oliveira, com pouca presença de área.

Sem a bola, o Atlético tinha bons desarmes com Adilson, e a nova zaga - Bremer e Léo Silva faziam atuação conjunta inedita em 2018 - cochilou em alguns momentos, principalmente na bola aérea.

O primeiro tempo acabou com a sensação de que o Atlético precisaria mudar a postura e a exatidão das jogadas para ficar com a vaga.

SEGUNDO TEMPO
Logo depois de quase sofrer gol, o Atlético conseguiu dar uma resposta no início do segundo tempo. Ricardo Oliveira, desaparecido, testou bonito um escanteio batido por Cazares e conseguiu obrigar Jandrei a fazer bela defesa.

O Galo seguia sem trabalhar a bola de maneira efetiva, tendo te achar Róger Guedes para causar algum dano no adversário. A zaga se safou por muito pouco quando Arthur Caike deixou Patric plantado na marcação, passou nas costas de Leonardo Silva e chutou na cara de Victor, só que para fora.

Victor viraria nome do jogo do lado visitante ao evitar novo chute venenoso da Chape. Desta vez, Bruno Pacheco (lateral-esquerdo) bateu a falta direto, e o camisa 1 do Galo mandou para escanteio.

Neste momento, o Atlético já havia colocado Erik e Elias no jogo, para as saídas de Otero e Gustavo Blanco. A situação se inverteu. O Galo perdeu a posse de bola, e tinha o contra-ataque como saída. Mas pouca luz no jogo para os visitantes.

Sem ideias, as equipes cansaram. Mas a Chapecoense foi superiora no segundo tempo, levando mais perigo e acreditando mais na possibilidade de se classificar fora dos pênaltis. O Atlético parecia acomodado com o resultado.

Mas eis que Fábio Santos é expulso, ao levar o segundo amarelo numa falha de marcação. Ele tentou interceptar lançamento aéreo para Apodi, derrubando o lateral velocista. Cartão vermelho para o melhor batedor de pênaltis do Atlético.

PENALIDADES

Após o apito final, o Atlético iniciou a disputa de penalidades da pior maneira possível. Seu artilheiro, Ricardo Oliveira, telegrafou o chute e teve a finalização defendida por Andrei. Depois, Luan e Léo Silva acertaram, dando esperanças ao torcedor do Galo, enquanto os jogadores da Chape deslocavam Victor. Só que Róger Guedes, vice-artilheiro alvinegro no ano, chutou na lua. Houve resquícios de "eu acredito", ao Victor defender o chute de Bruno Pacheco. Cazares converteu a última penalidade do Galo, mas Thyere contou com a trave para eliminar o Galo.

Ficha Técnica
Chapecoense 0x0 Atlético

Chapecoense: Jandrei; Apodi, Thyere, Douglas e Bruno Pacheco; Amaral, Márcio Araújo e Canteros (Nadson); Guilherme (Luiz Antônio), Arthur Caike (Bruno Silva) e Wellington Paulista. Técnico: Gilson Kleina.

Atlético: Victor; Patric, Leonardo Silva, Bremer e Fábio Santos; Adilson (Luan) e Gustavo Blanco (Elias); Otero (Erik), Cazares e Róger Guedes; Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi.

Nos pênaltis:
Atlético
Ricardo Oliveira (DEFENDIDO)
Luan (GOL)
Leonardo Silva (GOL)
Róger Guedes (PRA FORA)
Cazares (GOL)

Chapecoense
Wellington Paulista (GOL)
Luiz Antônio (GOL)
Nadson (GOL)
Bruno Pacheco (DEFENDIDO)
Thyere (GOL)

Arbitragem: Leandro Bizzio Marinho, auxiliado por Rogério Zanardo e Daniel Luis Marques. Trio de São Paulo.
Cartões amarelos: Wellington Paulista (CHA); Patric e Fábio Santos (CAM)
Cartão vermelho: Fábio Santos (CAM), aos 47'/2ºT
Público: 8.587 torcedores

O corpo de um jovem de 28 anos, que havia desaparecido na madrugada da última terça-feira (15) no rio Samburá, em Bambuí, foi encontrado por volta das 16h desta quarta-feira (16).

A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros de Campos Altos, que realizava buscas pelo jovem desde o início da amanhã da última terça.

As primeiras informações repassadas pelos bombeiros são de que o rapaz pescava quando caiu no rio. Apesar do caso ter acontecido durante a madrugada, os bombeiros só foram chamados às 6h da manhã do dia 15.