A saúde foi o tema de hoje do Café com o Prefeito, espaço informativo da Prefeitura na Rádio Cidade. A entrevistada foi Geisiane Silva, coordenadora da Atenção Primária, que explicou um pouco como está o funcionamento nas Unidades Básicas de Saúde, UBSs e algumas ações da Secretaria Municipal de Saúde, como o Outubro Rosa e a vacinação HPV para os adolescentes.
Confira o Café com o Prefeito:
Só existe um hexa da Copa do Brasil e ele é o Cruzeiro, o também único bicampeão do torneio nacional. As taças se empilham na galeria de conquistas celestes. A prova de uma grandeza sem fim. O sul, o sudeste, o norte, o
centro-oeste e o nordeste se curvam à Raposa.
Heroica, astuta e única. Ela que sobreviveu ao alçapão da Arena Corinthians, dominando a fera chamada Corinthians e se impôs, na noite desta quarta-feira, com a vitória por 2 a 1 para assegurar a taça. Pelo Hexa, o Cruzeiro veio a São Paulo. E com o Hexa, os guerreiros estrelados voltam a Belo Horizonte. Missão cumprida em um ano que a vitória parecia uma certeza desde a montagem do elenco.
Os gols
Em seu jogo de equilíbrio, o Cruzeiro cozinhou os corintianos, esbanjando toda a experiência de um elenco montado para ser letal. O bote da Raposa veio aos 27 min, quando o chute de Barcos explodiu na trave e voltou nos pés de Robinho. O meia finalizou de forma precisa, sem chances de defesa para Cássio. A vantagem celeste que já era boa, aumentou.
Aos 9 min, o Corinthians conseguiu o empate após a polêmica utilização do VAR pelo árbitro Wagner do Nascimento Magalhães. O juiz, depois de consultar o lance no vídeo, entendeu que Thiago Neves tocou na canela de Ralf e assinalou pênalti.
Aos 36 min, o gol do Hexa! Raniel partiu em contra-ataque e colocou Arrascaeta em vantagem nas costas da defesa. O uruguaio, que veio voando do Japão após amistosos pelo Uruguai, mostrou toda agilidade e com um toque de craque encobriu Cássio. A estrela do camisa 10!
Destaque do jogo
ONIPRESENTE
O tempo de bola de Dedé é uma coisa a ser estudada. A precisão do defensor para cortar as bolas, seja por baixo ou por cima, é absurda. Mais uma vez, ele mostrou sua onipresença e levou os corintianos ao desespero a cada lance de ataque puxado pelo Timão. O melhor defensor do futebol brasileiro na atualidade foi coroado com mais uma conquista nacional, a primeira depois de seu retorno aos gramados após o longo período convivendo com lesões.
GUERREIRO
Arrascaeta veio do Japão, atravessou o mundo, para fazer o gol do título do Cruzeiro. A estrela do camisa 10 brilhou como as cinco estrelas no peito.
Comportamento da torcida
A Arena Corinthians foi palco de mais uma bela festa. O foguetório incessante antes de a bola rolar já dava a tônica do caldeirão que estava por vir em Itaquera. Os cruzeirenses, em grande número, também fizeram a sua festa, principalmente após o gol de Robinho, e rivalizaram com uma arena ensandecida. O alento dos dois lados foi marcante e cresceu com a tensão da segunda etapa, quando o jogo ficou totalmente aberto com o empate corintiano. Mas a festa era para ser azul em Itaquera. Os celestes explodiram com o gol de Arrascaeta e calaram a Arena Corinthians, atônita, incapaz de responder.
O VAR deu o que falar
A arbitragem de Wagner do Nascimento Magalhães não poderia passar ilesa ao duelo na Arena Corinthians. Depois de um primeiro tempo com muitos cartões, o árbitro voltou para a segundaetapa e protagonizou, logo aos 7 min, o lance mais polêmico do jogo ao assinalar um pênalti de Thiago Neves em Ralf. Um lance que revoltou os cruzeirenses porque o vídeo mostra o jogador celeste recolhendo a perna para não acertar o corintiano. Jadson, na
cobrança, converteu a penalidade.
O VAR voltou a ser utilizado aos 24 min, quando Wagner do Nascimento reviu e marcou falta de Jadson em Dedé. A pressão do banco celeste foi grande. Todos os jogadores reservas correram para comunicar a infração. No lance seguinte, o garoto Pedrinho acertou um chutaço no ângulo de Fábio. O gol foi anulado para alívio dos cruzeirenses.
Próximo adversário
Passada a Copa do Brasil, o Cruzeiro agora volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro. O time entra em campo no domingo, às 19h, contra a Chapecoense, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Por conta do show do cantor Roger Waters no Mineirão, o jogo será disputado no Independência. A Raposa ocupa a 10ª posição na tabela de classificação, com 37 pontos. A Chapecoense, por sua vez, é a 18ª colocada, com 31.
O Ibope divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição para o governo de Minas Gerais. O levantamento foi realizado entre segunda (15) e esta quarta-feira (17) e tem margem de erro de 3 pontos, para mais ou para menos.
Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:
Romeu Zema (Novo): 66%
Antonio Anastasia (PSDB): 34%
Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no 2º turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.
Votos totais
Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:
Romeu Zema (Novo): 57%
Antonio Anastasia: 29%
Em branco/nulo: 8%
Não sabe: 6%
Rejeição
A pesquisa também apontou o potencial de voto e rejeição para o governo de Minas. O Ibope perguntou: “Para cada um dos candidatos a Governador de Minas Gerais que eu citar, gostaria que o(a) sr(a) me dissesse qual destas frases melhor descreve a sua opinião sobre ele”.
Romeu Zema
Com certeza votaria nele para governador de Minas Gerais - 40%
Poderia votar nele para governador de Minas Gerais - 20%
Não votaria nele de jeito nenhum para governador de Minas Gerais - 13%
Não o conhece o suficiente para opinar - 25%
Não sabem ou não responderam - 2%
Antonio Anastasia
Com certeza votaria nele para governador de Minas Gerais - 19%
Poderia votar nele para governador de Minas Gerais - 20%
Não votaria nele de jeito nenhum para governador de Minas Gerais - 41%
Não o conhece o suficiente para opinar - 18%
Não sabem ou não responderam - 3%
Sobre a pesquisa
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Entrevistados: 1512 eleitores em 94 municípios
Quando a pesquisa foi feita: 15 a 17 de outubro
Registro no TSE: BR‐09365/2018
Registro no TRE: MG-00033/2018
Contratantes da pesquisa: TV Globo
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 3 pontos, para mais ou para menos.
A frente democrática sonhada pelo candidato do PT, Fernando Haddad, para tentar virar o jogo eleitoral no segundo turno, está cada vez mais distante da realidade. A sigla, que havia conseguido a adesão formal do PSol e do PSB, além do PCdoB, foi surpreendida por fortes críticas feitas por expoentes do PDT — partido do candidato derrotado Ciro Gomes — ao comportamento do PT durante a campanha e nos governos petistas. A rebelião causou um rebuliço entre as forças de esquerda.
A divisão foi exposta de forma contundente na noite de segunda-feira, em Fortaleza. Durante um ato público, com petistas, o senador eleito Cid Gomes (PDT-CE), irmão de Ciro, afirmou que o PT deveria fazer um mea-culpa se não quiser perder a eleição. “Não tenho raiva do PT. Acho que o Haddad é o melhor. E, para ele ter a mínima possibilidade de ganhar, a companheirada teria de fazer uma autocrítica, um pedido de desculpas”, disse.
“Não admitir os erros que cometeram é para perder a eleição. E é bem feito. Vão perder feio, porque fizeram muita besteira, porque aparelharam repartições públicas, porque acharam que eram donos de um país, e o Brasil não aceita ter dono, é um país democrático”, disse Cid. Quando petistas na plateia começam a gritar o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cid elevou o tom: “O Lula está preso. E vai fazer o quê? Isso é o PT, e o PT desse jeito merece perder”.
Ontem, Haddad tentou minimizar o episódio. “Tenho uma amizade pessoal com o Cid. Ele fez elogios à minha pessoa. Prefiro sempre olhar para o lado positivo”, disse a jornalistas, em São Paulo, durante evento de campanha. Mais tarde, em entrevista a uma rádio, o presidenciável afirmou que “Ciro e Cid ficaram ressabiados com o PT por razões locais”. “Eu sei que não é comigo o problema. Entendo essas arestas, que têm que ser aparadas. Meu desejo de que eles participem da campanha continua o mesmo. Vamos seguir a vida”, completou.
Por meio do Facebook, Cid voltou à carga. Ele disse que não tinha o objetivo de se vingar de ninguém. Afirmou, contudo, que o povo brasileiro quer virar duas páginas do passado recente: o PSDB e o PT. “Creio que a única forma de ajudar a evitar que essa ânsia popular coloque o país numa aventura obscurantista seria uma profunda autocrítica da companheirada, seguida de um sincero pedido de desculpas. E, na sequência, uma palavra firme do Haddad de que governará suprapartidariamente. Será pedir demais? Muita ingenuidade?”, questionou.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, respondeu com uma crítica velada ao PDT. “Se o PT não estivesse no segundo turno, apoiaria o adversário do deputado Bolsonaro, porque ele não vai promover a democracia no país. Esperávamos que isso fosse um movimento natural e estou vendo que não é. Adiante, a história avaliará a todos nós”, escreveu no Twitter.
O senador eleito Jaques Wagner (PT-BA), que integra a equipe da campanha de Haddad, foi mais comedido: “Nós já mandamos o recado para todo mundo. Fica na consciência de cada partido, de cada pessoa. Se eles derem a declaração (de apoio), seria melhor. Mas, se não derem e já disserem que não votam no Bolsonaro, já demarcaram um campo”.