Após cerca de 16 horas de bloqueio, a Polícia Rodoviária Federal (PRF-MG) liberou faixas da BR-381, em Betim, na Grande BH, em frente à Refinaria Gabriel Passos (Regap), na manhã desta terça-feira (1º/11).
Segundo a concessionária da via, no sentido São Paulo, a pista da direita e o acostamento seguem interditados, mas o trânsito flui nas faixas da esquerda e central.
No momento, há 3,5 km de engarrafamento.
Por volta das 7h, as pistas no sentido Belo Horizonte foram liberadas.
Às 8h, agentes da PRF estavam limpando a pista no sentido São Paulo para que os carros pudessem passar. Mesmo assim, manifestantes seguem às margens da rodovia.
Em outros pontos da BR-381, a pista foi liberada. Em Igarapé, no km 513, sentido São Paulo, não há registro de engarrafamento. Porém, no sentido Belo Horizonte, a pista segue bloqueada e sem previsão de liberação.
A nova Esplanada dos Ministérios a partir de 2023 deve ampliar o número de pastas, acabar com o modelo de função em superministérios e abrigar aliados que representem a frente ampla de partidos que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Este é o plano do grupo político que venceu as eleições com Lula neste domingo (30). Pelas contas, a Esplanada passaria de 23 para 33 pastas, ao menos.
Entre as novas pastas estão Pequenas Empresas, Igualdade Racial, Segurança, Povos Originários e Cultura. A Economia poderá ser dividida mais uma vez em Planejamento e Fazenda.
Para a área econômica, que será crucial para colocar em prática a agenda de investimentos propagada pelo governo eleito, estão cotados Fernando Haddad (PT), que perdeu as eleições para o governo de São Paulo, o ex-ministro Henrique Meirelles e também o economista Gabriel Galípolo.
Durante toda campanha eleitoral, Lula foi cobrado a revelar o nome do ministro dessa área.
O plano é também separar pastas que se transformaram em gigantes da Esplanada, por reunirem diferentes temas conexos debaixo de um mesmo guarda-chuva, mas com dificuldade de gestão.
É o caso do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que viraria dois. O movimento é um aceno ao grupo das forças de segurança mais identificados às bases eleitorais do presidente Jair Bolsonaro.
Desde o início do governo atual, este grupo vinha pedindo uma pasta específica, o que acabou não acontecendo.
Para a vaga de ministro da Justiça, há os nomes do ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB) e do advogado Silvio Almeida.
Nas sinalizações, Lula defende o nome de alguém de confiança para a Casa Civil, com experiência para lidar com os outros ministros, governadores e com o Congresso Nacional. Os nomes do governador Rui Costa (PT), da Bahia e do ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT) estão entre os cotados.
A pasta da Saúde é considerada uma das mais importantes como reposta ao desempenho errático do Brasil no combate ao coronavírus durante o governo Bolsonaro.
Para esta função, há avaliação do nome do ex-secretário da Saúde de São Paulo, Davi Uip, o que é visto como indicação alinhada ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), e também do ex-ministro Alexandre Padilha (PT).
Para a Defesa, o novo governo de Lula quer nomear um civil. Por isso, estão em destaque um possível retorno de Aldo Rebelo (PDT) ou até mesmo a concessão da pasta para Alckmin.
Aliada na campanha depois de perder o primeiro turno, Simone Tebet (MDB) é apontada como opção para mais de uma pasta Agricultura e Educação.
Na Agricultura, ela deve disputar preferências com os senadores Carlos Fávaro (PSD-MT) e Kátia Abreu (PP-TO). Na Educação, há quem defenda o cargo para o ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT).
Tema presente no discurso de Lula após ser eleito, o Meio Ambiente poderá ter novamente a ex-ministra Marina Silva (Rede), que foi eleita deputada federal por São Paulo nestas eleições. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) está também cotado.
O Brasil tem 138 pontos de bloqueios ou interdições de tráfego em rodovias federais, segundo balanço divulgado no final da tarde desta segunda-feira (31) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O Estado com maior número de restrições é Santa Catarina, contabilizando 37 pontos bloqueados ou interditados, conforme a corporação.
Os problemas de tráfego são causados por manifestações de caminhoneiros que ocorrem desde a noite deste domingo (30), após o término das eleições. Os transportadores demonstram apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que saiu derrotado das eleições, demonstrando insatisfação com o resultado das urnas.
Mato Grosso do Sul é o segundo Estado com maior número de interdições: 22 ao todo. Em Minas, são sete trechos de interdição parcial ou total, distribuídos em oito municípios. Em São Paulo, onde a PRF contabiliza três bloqueios, é um dos cenários mais complexos, com a interdição total da rodovia Presidente Dutra em grande parte do dia.
Veja, abaixo, a lista de interdições e bloqueios por Estado:
Alagoas: 04 interdições
Amazonas: 03 interdições
Acre: 02 interdições
Rio Grande do Norte: 02 interdições
Roraima: 02 interdições
Maranhão: 01 interdição
Pará: 10 interdições
Rio de Janeiro: 07 interdições
Goiás: 07 interdições
São Paulo: 03 bloqueios
Minas Gerais: 07 interdições
Santa Catarina: 37 bloqueios
Mato Grosso do Sul: 22 interdições
Mato Grosso: 08 interdições
Rondônia: 13 interdições
Paraná: 08 interdições e 02 bloqueios
O candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República, foi eleito neste domingo (30) para um terceiro mandato após 12 anos, desde que deixou o Palácio do Planalto. Lula recebeu 50,8% dos votos válidos, ante 49,2% de Jair Bolsonaro (PL), atual chefe do Executivo federal, que tentava a reeleição.
Conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula venceu na região Nordeste, que votou em peso no petista. Já Sudeste, Norte, Sul e Centro-Oeste votaram majoritariamente em Bolsonaro.
Quem é Lula
Nascido em Caetés, no agreste pernambucano, em 27 de outubro de 1945, Luiz Inácio Lula da Silva migrou com a mãe e sete irmãos para São Paulo, onde trabalhou como engraxate na infância e aprendiz de metalúrgico na adolescência. Iniciou a carreira política no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo aos 23 anos, em 1968, início do período mais repressivo da ditadura militar.
No final da década de 1970 e início da década seguinte, Lula foi o líder de uma das maiores e principais greves de operários da Grande São Paulo. Junto a outros sindicalistas, ficou preso durante um mês pelo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), enquadrado na Lei de Segurança Nacional.
Em 1982, formalizou a criação do Partido dos Trabalhadores com apoio de sindicalistas, intelectuais, religiosos da Igreja Católica e políticos influentes. No ano seguinte, fundou a Central Única dos Trabalhadores (CUT), uma das maiores centrais sindicais do Brasil.
Já com o PT criado, Lula foi candidato a governador de São Paulo em 1982, quando ficou em quarto lugar, com 10,77% dos votos. Em 1986, foi eleito deputado federal constituinte por São Paulo.
Em 1989, disputou sua primeira eleição presidencial. Em uma das disputas mais equilibradas da história, chegou ao segundo turno, mas foi derrotado por Fernando Collor (PRN), por 53,03% a 46,97%. A partir dali, se consolidou como a principal liderança do país no campo da esquerda, e principal figura de oposição aos governos que viriam a seguir.
Em 1994 e 1998, com o sucesso do Plano Real, Lula perdeu duas eleições presidenciais seguidas para Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ambas no primeiro turno. Obteve, respectivamente, 27,07% e 31,71% dos votos.
Em 2002, foi eleito pela primeira vez à presidência da República, após vencer no segundo turno contra José Serra (PSDB). Quatro anos depois, se elegeu contra Geraldo Alckmin (PSDB).
Seus 8 anos de governo foram marcados por bons resultados nas políticas sociais e na economia, mas também por escândalos de corrupção. Programas sociais como Bolsa Família, Luz Para Todos, Farmácia Popular e ProUni, entre outros, são bandeiras levantadas pelos petistas, além de um crescimento médio de 4% do Produto Interno Bruto ao ano.
Ao mesmo tempo, em 2005, foi revelado o escândalo do Mensalão, no qual parlamentares recebiam propina para garantir apoio a projetos de interesse do governo. O caso, aliado a outros de irregularidade, ajudou a fomentar o antipetismo.
Em 2010, Lula consegue eleger a sucessora, Dilma Rousseff (PT). Dois anos depois, o petista foi diagnosticado com um câncer na laringe, do qual se recuperou plenamente apenas em 2014.
A partir de 2015, começou a ser investigado pela Operação Lava Jato, na qual se tornou réu em vários projetos por suposta corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Foi condenado em dois projetos pelo juiz Sergio Moro, na Justiça Federal do Paraná: o referente à suposta aquisição de um triplex no Guarujá (SP) e o que trata do sítio de Atibaia.
No processo do tríplex, também foi condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, de Porto Alegre, em 2018, o que o tirou das eleições presidenciais daquele ano, devido à Lei da Ficha Limpa. A condenação também foi referendada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Passou 19 meses preso na carceragem, quando no fim de 2019, o Supremo considerou Moro parcial no julgamento e que os casos do tríplex do Guarujá, sítio de Atibaia e duas ações envolvendo o Instituto Lula deveriam ter sido julgados pela Justiça Federal em Brasília, e não em Curitiba.
Assim, foram anuladas as condenações e o petista teve seus direitos políticos restabelecidos, possibilitando que ele se candidatasse neste ano eleitoral.
A Farmácia Básica não funcionará no período de 31/10 a 02/11 e retornará suas atividades normalmente no dia 03/11. O motivo do fechamento é devido ao Decreto Municipal Nº 3.137, de 4 de abril de 2022, que trata de ponto facultativo nestes dias devido aos feriados do Dia do Servidor Público e do Dia de Finados.
Considerando essa pausa no atendimento a Secretaria Municipal de Saúde solicita aos usuários que tenham uma programação de retirada antecipada das medicações no período de 26/10 a 28/10.
Prefeitura de Bambuí
Governo com responsabilidade
Atenção, motoristas. O Departamento Estadual de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) divulgou nesta segunda-feira (24) o prazo para apresentação do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), referente a 2022. O documento será exigido a partir de 21 de novembro, no formato digital ou impresso, para comprovar a regularidade do veículo em circulação.
Conforme determinado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o documento é disponibilizado na versão digital com acesso por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT), e para impressão em folha de papel comum no site www.detran.mg.gov.br e portal de serviços do Senatran. Assim, não há mais a impressão do CRLV em papel moeda, e o certificado deixou de ser entregue nos domicílios dos proprietários pelos Correios.
Para fins de fiscalização, o documento poderá ser apresentado impresso em papel comum ou no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT), disponível para aparelhos com sistemas Android e iOS. O porte do CRLV poderá ser dispensado, caso o agente possa consultar o sistema do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) para verificar se o veículo está licenciado.
De acordo com o diretor do Detran-MG, delegado Eurico da Cunha Neto, “durante as abordagens ao condutor, a fiscalização de trânsito observa os documentos de porte obrigatório, que são o CRLV e habilitação, sendo desnecessário apresentar comprovantes de pagamento das taxas e tributos”
Os proprietários de veículos que ainda não possuem o CRLV de 2022 devem acessar o site www.detran.mg.gov.br para verificar se há débitos do IPVA, seguro obrigatório, Taxa de Renovação do Licenciamento Anual do Veículo e eventuais multas.