A operação tapa-buracos planejada pela Prefeitura Municipal de Bambuí e executada pela empresa Pavidez volta a fazer seus trabalhos pelas ruas da cidade.
Desta vez a equipe está no bairro Cerrado, mais precisamente no cruzamento das ruas Coronel José do Egito com rua José Gabriel.
A Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos acompanha as obras.
Dois acidentes foram registrados nas rodovias BR-354 e MG-050 em Formiga, na tarde desta terça-feira (3).
De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), a causa dos acidentes foram pistas molhadas. Na BR-354, um caminhão tombou, no trevo de acesso à Formiga pelo bairro Engenho de Serra. O motorista teve ferimentos leves.
O outro acidente ocorreu por volta das 15h, no km 201, da MG-050. O motorista de 29 anos conduzia uma camionete com placa de Ribeirão Preto e perdeu o controle da direção do veículo ao fazer uma curva.
O veículo rodou na pista, passou por cima do canteiro e atingiu a contramão de direção. Ninguém se feriu.
LISBOA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou em Lisboa que a decisão da Corte sobre o pedido de habeas corpus (HC) da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá ser conhecida amanhã mesmo ou na quinta-feira e poderá gerar incompreensão. Ele disse ainda que a prisão de Lula "mancha a imagem do Brasil" e alertou: "Se alguém torce para prisão de A, precisa lembrar que depois vem B e C". O ministro falou com a imprensa na capital portuguesa, onde participa do VI Fórum Jurídico de Lisboa - Reforma do Estado Social no Contexto da Globalização, organizado pelo seu Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Para Gilmar Mendes, todos "palpitam" sobre os casos em julgamento no STF
"Ter candidato condenado, mas que lidera as pesquisas é fator mais grave para coquetel (de violência). Tenho a impressão de que mancha a imagem do Brasil no curto prazo", afirmou o ministro, explicando "conceder HC para alguém irrita muitas pessoas, mas estamos protegendo essas pessoas. Se alguém torce para prisão de A, precisa lembra que depois vem B e C".
"Meu entendimento era de autorização sobre 2.ª instância. Na prática, virou ordem de prisão e isso é uma grande confusão que temos que esclarecer."
De acordo com o ministro, o julgamento pedido de habeas corpus do ex-presidente vai gerar incompreensão a uma parcela da população. "Certamente haverá, num primeiro momento, esse tipo de incompreensão: um lado dirá que foi bem feito, que a decisão foi correta, e outro dirá que não foi correta e gerará críticas, mas em seguida haverá sentimento de acomodação e respeitar-se-á a decisão tomada pelo Tribunal", afirmou.
Sobre movimentos declarados de jejum (do coordenador da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol) e assinatura de abaixo-assinados em relação ao tema, o ministro disse que se tratam de ações que fazem parte do processo público. "Talvez tenha se tornado exageradamente público no Brasil", pontuou. Ele lembrou que hoje se discute muito o televisionamento das sessões do STF, mas defendeu a continuidade da transmissão. "Eu acho inevitável que haja essa transmissão. Se não houvesse, vocês (jornalistas) estariam lá, transmitindo diretamente. Nossos julgamentos são públicos, isso já secularmente, esta é a nossa tradição. Não temos que evitar a transmissão, nós temos de melhorar é a nossa relação de comunicação, a informação do público", considerou.
Para Gilmar Mendes, todos "palpitam" sobre os casos em julgamento no STF. "Assim como falavam que tínhamos 200 milhões de técnicos de futebol, agora temos 200 milhões de juízes. Todos entendem de habeas corpus e discutem defesa, controle concreto, controle abstrato, em suma: isso era conversa de jornalista e virou de jornaleiro. Temos que conviver com isso", declarou. Ele relatou também, com ironia, que um colega da Suprema Corte brinca que há um canal de televisão que é a "terceira turma" do STF, já que há um grupo de jornalistas que faz comentários sobre o que o Supremo deve decidir, sobre se errou, entre outros temas.
O ministro enfatizou que é preciso primeiro que as pessoas entendam do que se trata para depois emitirem opiniões. "Eu brinquei outro dia com a Folha de S.Paulo e fui mal-interpretado quando disse que o jornalista também tem de ser alfabetizado. Não falei no sentido de ser letrado, mas no de se informar sobre o que está falando. Vemos essa polarização no Brasil em cima de análises muito superficiais. Temos que evitar isso". Gilmar foi questionado sobre os custos da viagem dele à Portugal e respondeu: "Devolva essa pergunta a seu editor, manda ele enfiar isso na bunda. Isso é molecagem, esse tipo de pergunta é desrespeito, é desrespeito”.
Gilmar Mendes volta ainda hoje para o Brasil para participar da votação no STF e retorna para Portugal na quinta-feira. Para ele, protestos populares contra o Supremo, como o que ocorreu no Rio de Janeiro, iniciado por uma manifestação ligada à morte da vereadora do PSOL Marielle Franco, são "absolutamente normais". "As Cortes institucionais são instituições contramajoritárias. Isso significa se contrapor à maioria do Parlamento e, muitas vezes, à maioria da população. Dizemos que temos que proteger muitas vezes o indivíduo que não tem consciência de que precisa de proteção. Portanto, quando há radicalismo, ou simplificação em relação às matérias penais, estamos tentando fazer um papel moderador e temos que ter toda compreensão", argumentou.
O ministro destacou que o Brasil é hoje um País muito dividido e afirmou haver também "muitas desinteligências". Por isso, de acordo com ele, é preciso que os ministros tenham calma e serenidade para administrar essa situação e fazer ajustes de interpretação. Gilmar Mendes lembrou que o Tribunal já passou por outros momentos extremamente tensos. "Estamos celebrando em outubro 30 anos de Constituição. São 30 anos de normalidade constitucional. Claro que tivemos aqui e acolá solavancos, turbulências, mas não tivemos crises institucionais que levassem à interrupção desse ciclo normativo. A missão da Corte é guardar pela Constituição e insistir nos valores constitucionais", defendeu.
Exames de direção para obter carteira de motorista serão monitorados por câmeras em Minas Gerais. A medida visa evitar fraudes e dar mais transparência ao processo, já que as imagens servirão como provas em possíveis questionamentos sobre a avaliação. Para especialistas, os testes ficarão mais rígidos e o índice de reprovação, hoje já acima dos 70%, deve aumentar.
A mudança vale para quem pleiteia a carteira de habilitação na categoria B (carros). O equipamento, instalado nos veículos das autoescolas durante os exames de rua, será capaz de filmar as ações do candidato e do examinador, segundo o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG).
Além disso, um aplicativo, conhecido como “espião”, será colocado nos automóveis para registrar dados como velocidade, percurso e frenagem. A data de implantação do sistema e outros detalhes serão divulgados hoje pelo Detran.
Preocupação
Cidades de São Paulo e do Ceará já receberam um projeto-piloto. Em nota, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) informou que o videomonitoramento, embora seja uma das inovações que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) vem fomentando, não é obrigatório, “haja vista não existir um estudo mais aprofundado, inclusive de impacto financeiro”. Segundo o órgão, o novo sistema gera “preocupação” e os Detrans que estão implementando a tecnologia serão convocados para explicar as diretrizes utilizadas.
Especialista em segurança do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Karla Rodrigues acredita que a pressão das câmeras deve tornar o exame mais rigoroso. “Quando o examinador percebe que a pessoa está apta, ele pode ignorar uma pequena falha motivada por nervosismo. Mas, com câmeras, ele não vai mais fazer isso”.
Transparência
O presidente do Sindicato dos Proprietários de Centros de Formação de Condutores de Minas Gerais (Siprocfc-MG), Alessandro Dias, vê com bons olhos a mudança. “Em casos de divergência, o aluno tem apenas a fala dele como prova. Agora, terá o vídeo em mãos para contestar o que quer que seja”, afirma.
Segundo Dias, o exame de rua deve contar com as câmeras a partir de julho. As autoescolas já teriam sido notificadas e, até maio, terão que escolher a empresa que instalará a tecnologia.
Mais caro
O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol-MG), Denilson Martins, também acredita que as câmeras vão colaborar com a transparência do processo. Mas haverá um custo a ser repassado. “Já é uma avaliação séria, mas agora vamos ter uma ferramenta de auditoria. O problema é que tem um custo a ser pago pelo consumidor”, diz.
Esse é, inclusive, o receio de alguns proprietários de autoescolas. “Vamos ver o que será dessa portaria, mas os estabelecimentos estão sendo penalizados. Hoje, temo até pela viabilidade do meu negócio”, afirma Moacir Moreira Júnior, proprietário de uma empresa na região Noroeste da capital.
O prefeito de Nova Resende, Celson José de Oliveira, do PT, de 39 anos, foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (3) em Nova Resende (MG). Segundo a Polícia Militar, o prefeito foi encontrado enforcado dentro do prédio da rádio comunitária "Onda Minas".
Ainda conforme a PM, o prefeito fazia um programa diário que entrava no ar às 6h na rádio comunitária. O corpo do prefeito foi encontrado por um amigo, que seria um ex-vice prefeito.
Celson José de Oliveira era casado e pai de dois filhos. Ele foi eleito pela primeira vez em 2012 e depois se reelegeu em 2016, quando venceu com 6.465 votos ou 63,16% dos votos válidos.
Logo após a morte, o prefeito em exercício, José Roberto Rodrigues, decretou luto oficial de três dias e feriado nesta terça-feira (3) na cidade.
A Polícia Civil informou que uma equipe da perícia está no local onde o corpo foi encontrado.