Fábio Willians

Em Bambuí, sexta (18), às 15h30min, a Polícia Militar, realizou a entrega das roupas e calçados arrecadados durante a Campanha do Agasalho realizado pela Polícia Militar, que este ano teve o tema “Cabide não Sente Frio”.
Os donativos foram entregues pela população na Sede do Quartel da Polícia Militar em Bambuí no período de 23 de Abril a 11 de Maio. A entidade beneficiada no município foi a Vila Vicentina Padre Geraldo Rezende.
A Polícia Militar agradece a todos que contribuíram com esta campanha. Gestos desta natureza engrandecem a “Sociedade” como um todo.

Os trabalhos de recuperação de ruas pelos vários bairros de Bambuí continuam com a operação tapa-buracos, usando a massa asfáltica quente. Com esta operação a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos, consegue melhorar o tráfego de veículos e consequentemente aos pedestres.
Dando continuidade aos trabalhos, os operários da empresa Pavidez recuperaram a rua Olívio Alves Ribeiro e uma parte da praça Mozart Torres, no Centro. Retiradas as duas rotatórias da rua Santos Dumont, no bairro Nossa Senhora de Fátima, e recapeados os locais, foi a vez de recuperar o asfalto na esquina com a rua Antero Torres. O local precisou ser recuperado pois a pista ficou muito danificada com a passagem de caminhões para fazerem o contorno na rotatória.
Outra rua que recebeu uma atenção foi a Francisco Ângelo Remiggi, uma das vias que dá acesso ao bairro Sagrado Coração de Jesus. A rua Sergipe, no bairro Gabiroba também foi recuperada.
A recomendação da Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos é que, com as ruas em bom estado os motoristas respeitem as leis de trânsito e a velocidade no perímetro urbano evitando acidentes.

O primeiro acidente aconteceu no trevo da BR-354, com MG-050, segundo informações preliminares, um veículo capotou no trevo.

O segundo foi registrado próximo ao posto Bianchini, na MG-050, onde um carro rodou na pista.

Em outro acidente, na tarde desta quinta-feira (16), por volta das 15h30, na BR-354, KM 480, próximo ao Córrego das Almas, uma carreta, carregada de soja, placa de São Gotardo, deu “L” e tombou na pista. Um caminhão baú, placa de Betim também se envolveu no acidente. O condutor da carreta, de 43 anos, foi socorrido pelo SAMU, se queixando de dores nas pernas. O condutor do caminhão Baú não se feriu e permaneceu no local. A carga ficou espalhada na pista e devido ao risco de atingir o curso de água que abastece a cidade, teve o apoio da equipe da COPASA, para a remoção. Os Bombeiros também foram chamados para ajudar na limpeza da pista. O trânsito ficou interrompido por várias horas, nos dois sentidos.

A comarca de Bambuí torna público edital para processo seletivo de comissário voluntário de menores.

Os interessados deverão efetuar as inscrições entre os dias 21 de maio e 08 de junho de 2018, das 12h às 18h, na secretaria do fórum, localizado na rua Padre José Tibúrcio, 127.

Edital no link abaixo:

http://www.tjmg.jus.br/data/files/D9/42/0A/3E/9EF436104C5F1436B04E08A8/edital-selecao-comissario-bambui.pdf

O PT desistiu das negociações com o MDB pela retirada do processo de impeachment do governador Fernando Pimentel (PT) em troca de uma composição nas eleições e vai manter a pré-candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff ao Senado por Minas Gerais. A estratégia é derrotar o presidente da Assembleia Adalclever Lopes no voto, no plenário da Assembleia Legislativa, para isso o governo vai usar todas as suas armas.

Nessa quinta-feira, a militância deu uma mostra disso e transformou o lançamento do filme ‘O processo’ em um ato de apoio ao nome da petista na pré-campanha para se tornar senadora. O mote “Dilma senadora” foi usado em faixas e cartazes pelos petistas que lotaram a sessão de cinema com a estreia do filme que mostra os bastidores do impeachment.

Segundo fontes ligadas a Pimentel, o governo já entendeu que não há mais possibilidade de acordo com o MDB e vai partir para a eleição com uma chapa forte, com Dilma concorrendo para o Senado. “Não tem mais nenhum tipo de possibilidade de acordo. Eles querem manter o processo de impeachment só para aumentar o desgaste do governo. Sabem que não tem força para aprovar”, disse.

O governo, por sua vez, vai usar do que tem. Cargos e liberação de emendas estão sendo negociados com os aliados e possíveis novos apoiadores, nos bastidores. A conta é que Pimentel só precisa de 26 votos a seu favor para impedir que o processo de impeachment se instaure. A diferença de articulação entre ele e a ex-presidente Dilma, que perdeu seu mandato, é gritante. Pelos cálculos do governo, Pimentel tem pelo menos 40 votos garantidos.

Impeachment

A pré-candidatura de Dilma ao Senado, com a transferência do título dela para Belo Horizonte, foi o estopim para uma crise com o MDB, que sustentou o governo Pimentel no Legislativo. Adalclever esperava ser o único nome forte a concorrer na chapa do PT ao Senado, apesar de este ano duas vagas estarem em disputa.

Nessa quarta-feira, o emedebista deu mais uma mostra de que vai seguir com o pedido de impeachment apresentado pelo advogado Mariel Marra. A Mesa aprovou o rito do processo, que foi publicado nesta sexta-feira no Diário Legislativo.

Na Assembleia, o primeiro-secretário da Casa deputado Rogério Correia (PT) participou do ato de apoio à candidatura de Dilma. Ele minimiza, porém, a situação de rompimento com o MDB e diz ainda acreditar em uma aliança. “Havendo aliança do PT com O mdb, na minha opinião, a candidatura do Adalclever ao senado pode vir junto. Não há impedimento nisso e acho que até reforça a Dilma. Ele (Adalclever) alavanca as duas candidaturas e o segundo voto do PT certamente seria dele”, disse.

Apesar de já admitir publicamente que aceitaria "na hora" o senador Magno Malta (PR-ES) como seu vice na disputa pela Presidência da República o pré-candidato e deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou ao UOL que se prepara também para ter uma "chapa pura", ou seja, concorrer com alguém de seu partido, "se ele [Malta] não vier".
Questionado pela reportagem sobre a possibilidade de compor a chapa com a advogada Janaina Paschoal, autora do pedido de impeachment que derrubou a expresidente Dilma Rousseff (PT), Bolsonaro não a descartou. Professora de direito penal da USP (Universidade de São Paulo), ela se filiou ao PSL no último dia do prazo legal para quem quer disputar as eleições desse ano, em abril.
"Eu só conversei com ela uma vez, por telefone, e não tocamos nesse assunto. Ela está filiada, não sei o interesse dela. E devo conversar com ela nos próximos dias.
Não sei se ela quer, se ela não quer", comentou o presidenciável em conversa com a reportagem nesta quarta-feira (16), no plenário da Câmara. Ao dizer que também se preparava para "ser chapa pura", Bolsonaro disse que não entraria em detalhes sobre o plano "por estratégia".

Procurada pelo UOL para falar sobre as chances de se lançar na disputa eleitoral, Janaina respondeu nesta quinta-feira (17), por meio de mensagem de WhatsApp, que "não houve nenhuma conversa nesse sentido". "E eu realmente não pretendo entrar na política", completou a advogada, que não respondeu a outras perguntas e nem atendeu telefonemas da reportagem.
No último sábado (12), "a advogada do impeachment", como ficou conhecida nacionalmente, se manifestou pela primeira vez sobre sua filiação ao PSL, em uma série de mensagens no Twitter, onde tem mais de 150 mil seguidores. Ela disse ser "provável" que não dispute nenhum cargo nas eleições desse ano, mas destacou que tem até agosto para decidir.
"Amados, Bom dia! No período que antecedeu ao término do prazo para filiação, recebi telefonemas de muitos partidos. Fui convidada a me filiar a partidos que nem imaginava que poderiam me convidar. Eu fiquei muito lisonjeada com tantos convites e fiz questão de atender um a um", iniciou Janaina. 

Ela disse achar que não seria adequado apontar os nomes das legendas que a teriam convidado para se candidatar aos cargos de deputada federal e estadual, senadora, vice-presidente e "até a presidente". "Eu sei, é inusitado, mas aconteceu", escreveu.
"Esse mundo político é muito difícil, não entendemos as regras. Nessas reuniões, os interlocutores dos vários partidos procuraram me esclarecer como podiam.
Falaram sobre dificuldades da campanha, dificuldades de cada um dos cargos", afirmou a advogada, que se disse "ainda mais favorável às candidaturas avulsas" depois do "curso intensivo" que recebeu dos representantes partidários.
Janaina justificou a decisão de se registrar no PSL dizendo que muitas pessoas já ligadas à sigla lhe recomendaram. "Com exceção de um ou outro ponto, o estatuto do partido confere com o que eu penso. Não há notícias de escândalos de corrupção envolvendo a sigla, ou seus membros", declarou.

Em seguida ela falou que ficou honrada por ter sido "cogitada" para concorrer ao governo de São Paulo pelo PSL e confessou que ficou mexida com a ideia. "Sei que parece loucura, mas balançou", escreveu. "Muitos conhecidos e desconhecidos começaram a me contatar para se voluntariar a trabalhar de graça na campanha.
Foi emocionante!", completou.
"Mas uma campanha ao governo de São Paulo é algo gigantesco. Por incrível que pareça, eu me sinto capaz de exercer o cargo (que não é algo simples), mas não tenho condições de enfrentar uma tal campanha. Ainda que um pouco triste comigo mesma, eu não vou me aventurar", anunciou.
"Se sairei a algum outro cargo? É provável que não. Tenho até agosto para decidir, mas penso que posso ajudar meu país, mesmo estando fora da política", explicou a advogada. "Talvez meu papel seja esse: amar e ensinar a amar o Brasil!", concluiu.

"Bolsonaro é o voto que revela maior racionalidade"

Em novembro do ano passado, Janaina fez elogios ao pré-candidato do PSL em outra sequência de tuítes. "Concorde-se ou não com sua pauta e/ou com seu estilo, o único presidenciável que parece ser sensível para o maior problema da população é Bolsonaro. E as pessoas sabem que o discurso dele não é fake, pois, nessa seara, ele fala o que sempre falou", escreveu.
"Com isso não estou dizendo que as propostas de Bolsonaro para a segurança pública sejam perfeitas, mas ele é o único que tem coragem de tocar nesse ponto sensível. Os outros parecem viver em outro país, chega a ser cômico. Ademais, em suas manifestações, ainda que não seja da área jurídica, Bolsonaro parece perceber que a violência está diretamente relacionada à corrupção. Salvo melhor juízo, ele não mostrou condescendência relativamente a nenhum dos evolvidos nos últimos escândalos", declarou a advogada.
"Os outros presidenciáveis, ao contrário, ou defendem os corruptos a depender da legenda, ou ficam omissos. Esquecem que estão sendo observados. Bolsonaro vem sendo tratado como um fenômeno. Desculpem, os analistas que dizem e escrevem isso não entendem nada de voto, ou não entendem nada de gente. Dadas as opções e a realidade posta, Bolsonaro é o voto que revela maior racionalidade", afirmou a jurista.