Fábio Willians

Nova pesquisa Ibope para o governo de Minas mostra o candidato do PSDB, Antônio Anastasia, na primeira posição com 33% das intenções de voto. Ainda de acordo com o levantamento, na segunda posição vem o governador Fernando Pimentel (PT) que tenta a reeleição com 22%. Já na terceira posição vem Romeu Zema (Novo) com 10%.

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 2.002 eleitores de 115 municípios.

Confira todo o percentual de intenção de votos de todos os candidatos.

Antônio Anastasia (PSDB): 33%

Fernando Pimentel (PT): 22%

Romeu Zema (Novo): 10%

Adalclever Lopes (MDB): 4%

João Batista Mares Guia (Rede): 2%

Alexandre Flach (PCO): 1%

Claudiney Dulim (Avante): 1%

Dirlene Marques (PSOL): 1%

Jordano Metalúrgico (PSTU): 1%

Brancos/nulos: 16%

Não sabe: 9%

O candidato à presidência do PSL, deputado Jair Bolsonaro, subiu quatro pontos e alcançou 32% das intenções de voto de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (2). Em segundo lugar, Fernando Haddad (PT), tem 21% da preferência dos eleitores de acordo com o Datafolha, ele oscilou um ponto percentual negativamente.

Em terceiro lugar aparece o candidato do PDT, Ciro Gomes, que se manteve com 11% das intenções de voto. O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) aparece na quarta colocação, com 9% das intenções de voto – antes o tucano tinha a preferência de 10%.
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Em seguida aparecem Marina Silva (Rede), com 4%; João Amoêdo (Novo), co 3%; Henrique Meirelles (MDB), 2%; Álvaro Dias (Podemos), 2% e Cabo Daciolo (Patriota), 2%. Os outros candidatos, Guilherme Boulos (PSOL), João Goulart Filho (PPL), Eymael (DC) e Vera Lúcia (PSTU) não pontuaram.

Eleitores que afirmam votar branco ou nulo são 8% e os que não sabem ou não responderam são 5%. O Datafolha entrevistou 3.240 eleitores de 225 municípios nesta terça-feira (2). A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pelo jornal Folha de S.Paulo.

Rejeição


O levantamento apurou também a rejeição dos candidatos, em que os entrevistados respondem em quem eles não votariam de jeito nenhum no primeiro turno da eleição. Jair Bolsonaro é rejeitado por 45% dos entrevistados, seguido de Fernando Haddad, com rejeição de 41% de acordo com o Datafolha. A rejeição ao petista foi a que mais cresceu, passando de 32% para 41%.

A candidata da Rede, Marina Silva, é a terceira com maior rejeição, 30%, seguida de Geraldo Alckmin, rejeitado por 24%; Ciro Gomes, 22%; Henrique Meirelles e Guilherme Boulos, com 15% cada; Álvaro Dias e Vera Lúcia, 13%; Eymael e Amoêdo, 12% e João Goulart Filho, rejeitado por 11%. Todos os candidatos são rejeitados por 3% dos entrevistados e 1% afirmam que votariam em qualquer um. Outros 4% não souberam responder.

Segundo turno

O Datafolha levantou também os cenários do segundo turno. Bolsonaro e Haddad empatam tecnicamente, com o capitão reformado dois pontos à frente: 44% a 42%.


Em disputa com Ciro Gomes e Geraldo Alckmin, Bolsonaro também aparece empatado tecnicamente nas simulações para o segundo turno. Ciro aparece com 46% e Bolsoanro com 42% no embate direto. Já Alckmin aparece com 43% das intenções de voto e Bolsonaro com 41%.

Faleceu em Bambuí:

 

Mozar Geraldo de Carvalho

Residência: Rua Albertino Gonçalves de Lima, 47, Sagrado Coração de Jesus

Esposa: Maria Aparecida

Filhos: Divina Aparecida, Mozair Carvalho

Demais familiares

Velório; Jardim das Rosas

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 02/10/18

Horário: 22:00 h

O prefeito Olívio Teixeira apresentou a nova secretária Municipal de Saúde, Adriana Silva, ontem, dia 01 de outubro, durante a reunião da Câmara Municipal. Adriana Silva é biomédica e substitui Julimara Teixeira Vieira, que permanece como servidora da Prefeitura.

O ex-ministro Antonio Palocci (governos Lula e Dilma) detalhou, em delação premiada, o suposto loteamento de cargos na Petrobras com o fim de captação de recursos para campanhas petistas.

Atitude de Moro tenta causar efeitos políticos e eleitorais, afirma defesa de Lula
No primeiro termo de sua colaboração com a Polícia Federal, tornado público nesta segunda-feira, 1, pelo juiz federal Sérgio Moro, ele reafirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria conhecimento de esquemas de corrupção na estatal.

A delação de Palocci contém uma narrativa minuciosa e explica como foi montado o esquema de propinas e loteamento de cargos estratégicos atendendo interesses de partidos políticos na Petrobras, a partir das indicações de Paulo Roberto Costa (Diretoria de Abastecimento) e de Renato Duque (Serviços).

O relato do ex-ministro aponta, inclusive, locais onde o ex-presidente teria tratado pessoalmente da ocupação dos cargos na estatal, o 1.º andar do Palácio do Planalto.

"Em fevereiro de 2007, logo após sua reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva convocou o colaborador, à época deputado federal, ao Palácio da Alvorada, em ambiente reservado no primeiro andar, para, bastante irritado, dizer que havia tido ciência de que os diretores da Petrobras Renato Duque e Paulo Roberto Costa estavam envolvidos em diversos crimes no âmbito das suas diretorias", relatou Palocci.

Ainda segundo o ex-ministro, Lula indagou dele "se aquilo era verdade, tendo respondido afirmativamente".

"Que (Lula) então indagou ao colaborador quem era a pessoa responsável pela nomeação dos diretores; Que o colaborador afirmou que era o próprio Luiz Inácio Lula da Silva o responsável pelas nomeações; Que também relembrou a Luiz Inácio Lula da Silva que ambos os diretores estavam agindo de acordo com parâmetros que já tinham sido definidos pelo próprio Partido dos Trabalhadores e pelo Partido Progressista."

Segue a delação de Palocci. "Acredita que Lula agiu daquela forma porque as práticas ilícitas dos diretores da estatal tinham chegado aos seus ouvidos e ele queria saber qual era a dimensão dos crimes, bem como sua extensão, e também se o colaborador aceitaria sua versão de que não sabia das práticas ilícitas que eram cometidas em ambas as diretorias, uma espécie de teste de versão, de defesa, com um interlocutor, no caso, o colaborador; Que essa prática empregada por Lula era muito comum."

Palocci está preso desde setembro de 2016, alvo da Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato. O juiz Moro o condenou em uma primeira ação a 12 anos e dois meses de reclusão.

O termo número 1 de colaboração do ex-ministro foi anexado à mesma ação penal em que ele confessou crimes pela primeira vez. O processo se refere a supostas propinas de R$ 12,5 milhões da Odebrecht ao ex-presidente por meio da aquisição de um apartamento em São Bernardo do Campo e de um terreno onde supostamente seria sediado o Instituto Lula, que teria sido bancado pela empreiteira.

Em setembro de 2017, Palocci confessou crimes em depoimento no âmbito desta ação penal, em que atribuiu a Lula um "pacto de sangue" de R$ 300 milhões entre Lula e a empreiteira.

Segundo o ex-ministro, no primeiro governo Lula, a Odebrecht, "alinhada ao PP", passou a "atuar" para derrubar o então diretor da estatal, Rogério Manso, único remanescente do governo Fernando Henrique Cardoso. De acordo Palocci, Manso teria imposto "dificuldades" à empreiteira.

Palocci afirma que "isso se deu porque o PP estava apoiando fortemente o governo e não encontrava espaço em Ministérios e nas estatais" e que Lula estava "observando esse cenário".

"Lula decidiu resolver ambos os problemas indicando Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento", diz, em colaboração.

Segundo Palocci, a indicação "também visava garantir espaço para ilicitudes, como atos de corrupção, atendia tanto a interesses empresariais quanto partidários". Ele afirma que "assim, nas Diretorias de Serviço e Abastecimento houve grandes operações de investimentos e, simultaneamente, operações ilícitas de abastecimento financeiro dos partidos políticos".

O ex-ministro ainda diz que "o governo não sabia, à época, qual era o ganho pessoal dos diretores nessas operações" e que "isso não interessava ao governo que, embora não gostasse da prática, não trazia grandes preocupações".

Palocci relata que se sabia que já existia na estrutura da Petrobras, em áreas de menor escalão, cometimento de ilicitudes e que "se julgava que isso era o mínimo aceitável dentro de uma engrenagem tão grande como a da Petrobras, prática que é comum dentro de grandes empresas públicas e privadas, salvo raríssimas exceções".

O ex-ministro relata que "era comum Lula, em ambientes restritos, reclamar e até esbravejar sobre assuntos ilícitos que chegavam a ele e que tinham ocorrido por sua decisão" e que "a intenção de Lula era clara no sentido de testar os interlocutores sobre seu grau de conhecimento e o impacto de sua negativa".

O ex-ministro ainda diz que "explicitou a Lula que ele sabia muito bem porque houve a indicação pelo PP de um diretor, uma vez que o PP não fez aquilo para desenvolver sua política junto à Petrobras, até porque nunca as teve", e que a "única política do PP era a de arrecadar dinheiro".

Palocci afirmou ainda "que não havia sentido em se acreditar que o PP estaria contribuindo com políticas para a exploração do petróleo".

Defesa

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou: "A conduta adotada hoje pelo juiz Sérgio Moro na Ação Penal nº 5063130-17.2016.4.04.7000 apenas reforça o caráter político dos processos e da condenação injusta imposta ao ex-presidente Lula.

Moro juntou ao processo, por iniciativa própria ('de ofício'), depoimento prestado pelo Sr. Antônio Palocci na condição de delator com o nítido objetivo de tentar causar efeitos políticos para Lula e seus aliados, até porque o próprio juiz reconhece que não poderá levar tal depoimento em consideração no julgamento da ação penal. Soma-se a isso o fato de que a delação foi recusada pelo Ministério Público. Além disso, a hipótese acusatória foi destruída pelas provas constituídas nos autos, inclusive por laudos periciais.

Palocci, por seu turno, mentiu mais uma vez, sem apresentar nenhuma prova, sobre Lula para obter generosos benefícios que vão da redução substancial de sua pena - 2/3 com a possibilidade de 'perdão judicial' - e da manutenção de parte substancial dos valores encontrados em suas contas bancárias."