Fábio Willians

Um deslizamento de pedras no Lago de Furnas, em Capitólio, no Centro-Oeste de Minas, atingiu três embarcações com turistas neste sábado (8).

O Corpo de Bombeiros da cidade de Piumhi, que atende a ocorrência, diz que há, pelo menos, 15 vítimas. Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, uma pessoa morreu.

Por meio de nota, a Marinha do Brasil informou que um inquérito será instaurado para apurar causas, circunstâncias do acidente.

Três pessoas estão internadas em estado grave na Santa Casa de Passos. Outros 6 turistas tiveram ferimentos leves e foram levados ao Pronto Socorro de São José da Barra.

Um vídeo que circula pela internet e cuja veracidade foi confirmada pelos Bombeiros mostra o momento em que um dos cânions atinge as lanchas.

Segundo o Corpo de Bombeiros informou ao g1, a princípio, uma "tromba d'água” junto a pedras fez com que elas deslizassem e caíssem de uma altura de mais de 5 metros, atingindo as lanchas.

O acidente ocorreu no condomínio Escarpas do Lago. A localidade fica perto do município de São Roque de Minas.

Guarnições de Passos e Piumhi foram deslocadas para a região para prestar atendimento às vítimas.

Motoristas se arriscaram neste sábado (08), na BR 354 sentido Tapiraí, onde se encontra um ponto de alagamento após o Rio Perdição transbordar, a água que também invadiu residências na cidade de Tapiraí, faz estragos na rodovia, veja como ficou no vídeo:

(Vídeo: Romário de Souza)

A BR-262 foi totalmente interditada na manhã deste sábado (8), por volta das 6h, depois que a pista apresentou uma rachadura no km 566 da rodovia, no município Córrego Danta/MG.

A interdição foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) à TV KZ. Ainda como informado para reportagem não há previsão de liberação. O local será avaliado para verificar se é possível liberar o trânsito ainda hoje.

Para seguir viagem os motoristas têm a opção de passar pela BR-354. Contudo, conforme apurado pela reportagem da TV KZ ocorreu um deslizamento de terra na rodovia no km 398 e também na LMG-891, ambos em Córrego Danta, locais que estão sendo utilizados no desvio, onde o trânsito segue fluindo com lenditão em meia pista.

Desvio

Para quem segue no sentido Leste (Belo Horizonte) deve acessar a BR-354 no km 568, passando pela LMG-891, por Córrego Danta, e retorna para BR-262 no km 544.

Fonte: https://www.tvkz.com.br/regiao/corrego-danta/rachadura-na-pista-deixa-br-262-totalmente-interditada-em-corrego-dantamg/13950

Devido as constantes chuvas, na madrugada de sexta (07) para sábado (08) na cidade de Tapiraí, o nível do Rio Perdição subiu e acabou atingindo algumas residências. Em vídeos nas redes sociais os moradores mostraram a situação.

Todas as famílias atingidas foram auxiliadas pela Prefeitura e quem necessitou foi realocado para o Clube Social.

Segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) a semana se iniciará com mais chuva em toda região.

 

A chuva contínua que vem causando estragos em cidades mineiras não deve dar trégua nos próximos dias. Um temporal pode atingir 690 municípios de Minas durante esta sexta-feira. O alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas de até 100 mm e ventos de até 100 km/h. Na capital e região metropolitana, a previsão é de muita água até o próximo domingo, com possibilidade de tempestades. A tendência é de redução a partir de terça-feira.

A capital segue sob alerta de risco geológico até amanhã. A Defesa Civil recomenda atenção ao grau de saturação do solo, a sinais construtivos e cuidados com quedas de muros, deslizamentos e desabamentos. “O alerta de risco geológico se estende para praticamente todo Estado. Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas são as únicas que não estão incluídas”,disse o meteorologista Claudemir de Azevedo, do Inmet.

Estragos

Nessa quinta-feira (6), a chuva pode ter levado ao desabamento de parte de um telhado de um estacionamento, no bairro Santa Efigênia, na região Leste de BH. A estrutura caiu sobre veículos e deixou uma vítima presas às ferragens. Ela foi retirada do carro sem qualquer ferimento, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Vias também foram interditadas por risco de alagamento, como na rua Joaquim Murtinho com a avenida Prudente de Morais, no bairro Cidade Jardim, na região Centro-Sul, onde nível do córrego do Leitão ficou elevado, e na avenida Silva Lobo com Barão Homem de Melo, no bairro Alto Barroca, na região Oeste.

Somente na região Centro-Sul de BH já choveu 57% do esperado para todo mês. A média climatológica para o mês em toda cidade é de 329,1 milímetros.

Cidades alagadas e estradas fechadas

Em Abaeté, na região Central, o ribeirão Marmelada transbordou e deixou 60 pessoas desalojadas, além de outras três desabrigadas. Algumas famílias foram acolhidas pela prefeitura em uma escola, e outras estão em casas de parentes.

Em São Lourenço e Pouso, no Sul de Minas, a forte chuva derrubou árvores e barreiras, interditando rodovias e estradas rurais. Em São Lourenço, algumas casas foram inundadas. Em Pouso Alto, o ribeirão que leva o nome do município subiu cerca de 2,3 metros e invadiu a praça central da cidade.

Seis pessoas morreram, 3.166 estão desabrigadas e 13.323 ficaram desalojadas em Minas Gerais, desde o início do período chuvoso, em outubro. Dores do Indaiá, na região Centro-Oeste do Estado, é a cidade que registrou o maior volume de chuva entre as cidades mineiras que têm estação meteorológica – 242,2 milímetros.

Um Plano de Ação contra a gripe e outras doenças sazonais foi elaborado em Formiga, no Centro-Oeste de Minas. Desde a primeira semana do ano, a Secretaria de Saúde tem registrado aumento exponencial de sintomas respiratórios. Secretário da pasta, Leandro Pimentel já classifica como início de surto.

O plano, em execução desde essa quarta-feira (5/1), abrange também doenças como dengue, zika, chikungunya, febre amarela, entre outras. Ele visa nortear ações de enfrentamento para mitigar o impacto no sistema de saúde. A principal preocupação é com a H3N2.

Ele foi dividido em quatro fases:
Ausência de surto no território;
início de surto no território com aumento exponencial dos casos notificados;
manutenção do surto por período superior a 15 dias e/ou em curva ascendente;
colapso no sistema de saúde, impossibilitando a oferta de leitos para os doentes.

Hoje, a cidade está classificada na etapa dois. Ela prevê o monitoramento, treinamento de equipe e informar a população sobre o aumento de casos. As equipes médicas e de enfermagem também foram dobradas. Por enquanto, a atuação será exclusiva do município.

“A única coisa que solicitamos para a Superintendência Regional de Saúde (SRS) foi o fornecimento de medicação para tratamento dos casos graves de gripe”, destaca o secretário.

A cidade ainda tem os medicamentos em estoque e nova remessa deverá ser enviada até o dia 20 de janeiro. Também serão adquiridos testes de RT-PCR para influenza.

Atendimentos

A média diária de atendimento aumentou 36,58%, comparando-se a semana do dia 20 de dezembro com a do dia 27 do mesmo mês. O maior pico foi no dia 27, com 196 pacientes atendidos no ginásio Vicentão, unidade referência no município – número 300% maior que o registrado no dia de menor atendimento da semana anterior, na véspera do Natal.

“Entramos em um novo platô, houve aumento de casos confirmados de COVID-19. Os que não são confirmados achamos que é influenza, mas não há como afirmar no momento se é H3N2, se é a nova variante Ômicron”, explica o secretário. O município aguarda o recebimento de testes.

Formiga não registrou nenhuma morte por COVID-19 em dezembro – foram 355 notificações da doença e 33 confirmações, segundo o boletim mais recente, divulgado nessa terça-feira (4/1).