Escrito por Fábio Willians
Quinta, 20 Setembro 2018 09:34
Minas Gerais e Bambuí ficaram conhecidos há muitos anos devido a grande incidência dos casos da Doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanossoma cruzi e transmitida pelo barbeiro. Na época, década de 50 e 60 do século passado, houve um intenso trabalho de combate à doença com uma redução quase que total, mas infelizmente o inseto continua até hoje transmitindo a doença e fazendo vítimas entre os homens.
Por isto Ministério da Saúde juntamente com a Secretaria Municipal de Bambuí, e a Vigilância em Saúde trazem novamente o Programa Nacional de Controle da Doença de Chagas (PNDCH) para fazer o controle vetorial (barbeiro) no município. É preciso que a população participe ativamente do programa com ações simples, mas de muita eficácia para o combate deste e de outros animais causadores e transmissores de doenças ao ser humano. Doenças estas que pode levar à morte ou causar sequelas ou problemas para a vida toda de uma pessoa.
As ações são simples e diárias como manter as casas e quintais sempre limpos, sem entulhos e as casas sem frestas nas paredes, um dos locais preferidos do barbeiro para fazer sua moradia. Outros locais onde ele se hospeda são amontoados de madeiras, depósitos, camas e colchões. O barbeiro, também conhecido como bicudo, fica em locais próximos a sua fonte de alimento, o sangue de animais e do homem e age sempre à noite.
Ao sugar o sangue o barbeiro coloca suas fezes, que podem estar contaminadas com o protozoário Trypanossoma cruzi, transmitindo a doença de Chagas, que foi descoberta pelo médico Carlos Chagas. Por isto é muito importante a participação da população no combate à doença e fazer controle médico com exames regulares. Outra recomendação da Secretaria de Saúde é que ao encontrar o inseto capturá-lo vivo e levar até o Departamento de Endemias. Mas é importante não ter o contato direto com o babeiro para a sua captura, usando luvas ou um saco plástico.
Juntos, a população e o poder público, podem combater as doenças e seus transmissores.
FONTE: ASSCOM / Samuel Vargas
Importante! Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Nos reservamos o direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou com palavras ofensivas.
A qualquer tempo, poderemos cancelar o sistema de comentários sem necessidade de nenhum aviso prévio aos usuários e/ou a terceiros.