Após vencidos os recursos a Prefeitura de Piumhi anunciou a empresa piumhiense Valério Valério Ltda. ME como vencedora da licitação para a instalação na cidade do sistema de câmeras de segurança conhecido como Olho-Vivo.
Segundo informou a empresa vencedora da licitação, embora o prazo de instalação seja de 60 dias, acredita-se que em apenas 30 o serviço esteja concluído.
No valor de 169,9 mil estão inclusos além da instalação da rede de transmissão de dados através de circuito interno fechado de TV, aquisição de comodato de equipamentos, manutenção, testes e treinamento de pessoal previstos no projeto Olho-Vivo por dois anos.
LOCAIS DE INSTALAÇÃO
As câmeras serão instaladas em 27 pontos espalhados por toda a cidade, sendo 15 móveis e 12 fixas, o que deve inibir a ação dos bandidos e também auxiliar os militares a terem maior êxito em suas funções.
As câmeras serão instaladas na rua Uberlândia e João Pereira de Barros no bairro Morada do Sol; na rua Severo Veloso com avenida José Alvarenga; avenida Francisco Machado; rua Tenente Freitas, próximo ao presídio; rua Marechal Deodoro da Fonseca; MG-050, km 262, próximo ao Corpo de Bombeiros.
Ainda na MG-050, no km 264, próximo ao Café Utam; MG-050, km 265, perto do bairro Capoeiras; MG-050, km 267, em sentido ao Posto da Polícia Rodoviária; rua Floriano Peixoto com Severo Veloso; rua Padre Abel, perto da Caixa Econômica Federal e outra perto do banco Itaú.
Câmeras estão previstas ainda na praça Padre Alberico; na praça Francisco Campos; na rua Floriano Peixoto, próximo à rotatória da Mãe Carinho; na rua Santo Antônio, perto do Posto Albatroz; na rua Dom Pedro II; na rua Tenente Freitas, perto da Toca do Coelho; rua Severo Veloso, perto do Sicoob Credialto; Cruz do Monte; Praça da Matriz com Ramiro Júlio Ferreira e Condomínio Araras.
CENTRAL DE OPERAÇÕES
A verificação das imagens em tempo real será realizada a partir da central de operações instalada na 110ª Companhia da Polícia Militar de Piumhi.
As imagens irão auxiliar o trabalho e as ações da Polícia Militar na localização de suspeitos ou situações que coloquem em risco a segurança pública.
Três pessoas ficaram feridas na madrugada desta sexta-feira (19), após um caminhão carregado com tangeria tombar na BR-354, no município de Córrego Danta.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, o acidente aconteceu por volta das 04h, próximo ao viaduto da serra. As causas do acidente não foram divulgadas.
Ainda de acordo com a PRF, o motorista ficou preso às ferragens e foi socorrido pelos Bombeiros e encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Nossa Senhora Aparecida em Luz, para estabilização e depois seguiu para o Hospital São João de Deus em Divinópolis.
Além do motorista, outras duas pessoas estavam no caminhão no momento do acidente. Uma delas foi socorrida por populares e a outra teve escoriações pelo corpo e fraturou a perna esquerda.
Um homem de 24 anos foi preso no fim da manhã desta quinta-feira (18) por causar um incêndio na casa onde mora com a mulher e três crianças. A Polícia Militar foi chamada às 11:28h para intervir na ocorrência, que foi registrada no Bairro Novo São Judas. Um caminhão pipa da Prefeitura e a viatura do Corpo de Bombeiros tiveram que apoiar os militares no controle das chamas.
De acordo com a solicitante, de 24 anos e companheira do autor do incêndio, o ataque de fúria começou depois que ela o pediu para comprar fraldas e, revoltado, ele levou a geladeira para fora de casa e a destruiu a golpes de facão, ameaçando toda a família e ateando fogo na cama do casal em seguida, fazendo com que as chamas se propagassem para outros cômodos.
A vítima das ameaças e as crianças fugiram para a casa de vizinhos na primeira oportunidade que tiveram e não há relatos de ferimentos. O autor foi conduzido à Delegacia de Formiga e deve ser enquadrado na ‘lei Maria da Penha’, pelas ameaças e violência psicológica e patrimonial.
Três homens armados assaltaram, na tarde desta quarta-feira (17), clientes uma casa lotérica localizada no Centro de Luz.
Segundo informações da Polícia Militar (7ºBPM), os suspeitos entraram na lotérica, anunciaram o assalto e depois fugiram em um veículo, tomando rumo ignorado.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, os assaltantes levaram quatro celulares, cerca R$ de 1.700,00 em dinheiro, carteiras de bolso e bolsas contendo documentos pessoais e outros objetos. Da Lotérica nada foi levado.
Às 11:09 horas da manhã desta segunda (15/04) a Polícia Rodoviária Estadual de Formiga compareceu no KM 459 da rodovia BR 354, município de Iguatama. No local foi constatado que uma carreta de Mondaí/SC, carregada de madeira, seguia pela citada rodovia, no sentido Iguatama para Arcos, sob chuva, quando na altura do citado KM, foi desviar da traseira de um caminhão que seguia em velocidade baixa à sua frente, contudo ao acionar o freio da carreta, derrapou sobre o asfalto, vindo seu condutor de 27 anos, residente em Guaraciaba/SC, perder o controle e sair da pista, capotando dentro de um buraco. O condutor teve escoriações leves no braço e recusou atendimento médico.
Após passar cinco meses preso, o ex-prefeito de Arcos, Claudenir José de Melo, foi solto por volta das 16h desta quinta-feira (11). Claudenir foi preso em uma operação de combate a corrupção, desencadeada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e pela Polícia Militar (PM) em dezembro de 2018.
Procurado pelo G1, o promotor Eduardo Fantinati, responsável pela operação, afirmou que está de férias, mas que foi comunicado da expedição da ordem de soltura do ex-prefeito nesta quarta-feira (10). Contudo, como está de férias, não teve acesso ao documento.
A reportagem também tentou contato com a promotora Juliana Amaral de Mendonça Vieira para falar sobre o caso, mas ela não foi localizada.
O G1 solicitou dados sobre a ordem de soltura expedida pela Justiça ao MPMG e ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O TJMG afirmou que a decisão ainda não foi publicada e que, por isso, está indisponível para consulta. O MPMG afirmou que não tem acesso às informações solicitadas pela reportagem.
A reportagem também não conseguiu contato com o advogado do ex-prefeito para falar sobre a soltura.
O caso
Claudenir foi preso durante as operações “Ônibus Fantasma” e “Rota Alternativa”, que cumpriram dez mandados de prisão preventiva, 26 mandados de busca e apreensão e ordem de afastamento de quatro agentes públicos de seus cargos em dezembro de 2018.
Em fevereiro de 2017, o TJMG decretou, em primeira instância, a indisponibilidade de bens do ex-prefeito de Arcos e outros três ex-servidores públicos da Prefeitura por doações ilegais de 17 lotes situados no Bairro Santa Efigênia III.
Prisões e operações "Ônibus Fantasma" e "Rota Alternativa"
O ex-Prefeito de Arcos, Claudenir José de Melo, e os vereadores João Paulo Cunha (PSD), conhecido como “Marollo” e ex-presidente da Câmara, Wirlei de Castro Alves (PHS) e Pedro César Rodrigues (PSD) foram presos em dezembro durante uma operação de combate à corrupção no município.
Marollo retornou ao cargo no Legislativo após ser solto poucos dias depois de sua prisão. Já Pedro Cezar Rodrigues e Wirley de Castro foram substituídos por duas suplentes, que tomaram posse ainda em dezembro.
As operações “Ônibus Fantasma” e “Rota Alternativa” cumpriram, ao todo, dez mandados de prisão preventiva, 26 mandados de busca e apreensão e ordem de afastamento de quatro agentes públicos de seus cargos.
De acordo com a PM, além do ex-prefeito e dos vereadores, foram alvos empresários e servidores da Prefeitura de Arcos, que ocupavam cargos de direção e chefia entre 2009 e 2012 e agosto de 2014 e 2016.
O MPMG afirmou que também foram apuradas infrações entre 2017 e 2018, como a combinação de preços entre as empresas de transportes para unificar a cobrança por serviços aos consumidores, atuação coordenada de empresas concorrentes em processos licitatórios e cooptação e intimidação de testemunhas.
Segundo a promotoria, as investigações foram iniciadas em 2017 e revelaram o “funcionamento de uma organização criminosa na Prefeitura” dentro do período investigado. Dentre as infrações, foi apurado o funcionamento de um esquema de direcionamento de licitações e superfaturamento de contratos administrativos em vários setores do poder Executivo.
Ainda de acordo com o MPMG, o esquema atuava “inclusive no âmbito dos serviços de transporte de estudantes universitários, transporte de alunos da zona rural, transporte de carnes para os açougues da cidade, serviços de conservação de escolas e creches municipais e limpeza urbana e manutenção de prédios públicos”.
O valor estimado dos valores pagos em propina ultrapassa R$ 1 milhão, segundo o MPMG.
"Ônibus Fantasma"
A operação investiga os processos licitatórios realizados para a contratação de empresas de prestação de serviços de transportes a estudantes universitários e de alunos da zona rural para as escolas municipais.
O nome da operação teve origem no superdimensionamento das planilhas de controle dos serviços de transporte, que indicavam distâncias maiores do que as efetivamente percorridas e trajetos que não eram executados pelas empresas, de acordo com o MPMG.
"Rota Alternativa"
Já a operação “Rota Alternativa” é uma ampliação das investigações para outras áreas do município, onde ficou comprovada a atuação da organização criminosa, com direcionamento de licitações e superfaturamento de contratos, conforme o MPMG.
O nome da operação faz referência ao trajeto do dinheiro pago em favor das empresas. Segundo a promotoria, o repasse era feito através de aditivos ilegais inseridos em contratos administrativos e o dinheiro retornava, na forma de propina, a servidores públicos envolvidos com as fraudes.