O governador Romeu Zema (Novo) anunciou, na manhã desta quarta-feira (12), que a entrada de pessoas em prédios escolares da rede de ensino estadual vai passar a ser controlada. Isso significa, conforme o governo de Minas, que as pessoas só terão acesso às estruturas a partir da identificação e devida autorização. A medida faz parte do novo protocolo, elaborado pelo Núcleo de Proteção Escolar, que também promete uma maior rapidez à comunicação de crimes nas unidades de ensino.
O protocolo tornará obrigatória a identificação e a autorização para a entrada de visitantes nos espaços. O protocolo criado pelo Estado tem o objetivo de garantir a segurança nas instituições de ensino após os recentes ataques e a onda de ameaças de violência nos espaços educacionais, que gerou pânico em toda a comunidade escolar.
"Os alunos e professores precisam estar conscientes e levarem adiante qualquer suspeita. Qualquer pessoa pulando muro ou agindo suspeito, a polícia deve ser procurada. Além disso, desde sábado a PM está orientada a proceder com um patrulhamento mais ostensivo nas áreas em torno das escolas. Os pais podem ficar tranquilos e mandar os filhos para as escolas", garantiu Zema durante o evento na Escola Estadual Amélia Santana Barbosa, no bairro Guarujá, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A escola atende 1,1 mil estudantes do ensino médio e conta com o sistema de monitoramento com 48 câmeras e sensores de presença, instalados em dezembro de 2022.
Tecnologia de monitoramento
Três em cada quatro escolas da rede estadual de ensino em Minas Gerais têm câmeras de segurança., conforme adiantou O TEMPO na última terça-feira (11), e o plano do governo de Minas é atingir 100% das unidades.
Ao todo, 2.577 instituições são monitoradas durante as 24 horas do dia, segundo dados da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG). Os números representam 75% do total de 3.436 unidades de ensino da rede, a segunra maior rede de ensino do Brasil. Nas outras 859 escolas, o sistema está em fase de implantação, conforme a pasta.
Ainda segundo o anúncio do governo de minas, desde 2022 são investidos R$ 48 milhões na melhoria da segurança das escolas, com a instalação das câmeras de segurança e alarmes. Somente em 2023 estão sendo investidos R$ 35 milhões para a manutenção dos sistemas de segurança.
Apoio psicológico e Patrulha Escolar
Outra medida anunciada pelo governador Romeu Zema foi a criação pela SEE-MG, ainda em 2022, do Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), que contratou 460 psicólogos e assistentes sociais que atuam de maneira itinerante, realizando palestras e oficinas com a comunidade escolar.
"O objetivo é auxiliar a gestão e os profissionais da educação na resolução de conflitos, na identificação de situações de vulnerabilidade em relação aos estudantes, e na promoção de ações que cooperem para a melhoria do ambiente escolar", detalhou o Estado.
O governo também lembrou do investimento de R$ 33 milhões à Patrulha Escolar e ao Programa Escolar e Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), que preveem o atendimento a mais de 1,1 mil escolas, contemplando 150 mil estudantes da rede estadual de ensino.
Mais de um terço da água tratada em Minas Gerais não chega às torneiras dos consumidores. O ranking anual de saneamento do Instituto Trata Brasil aponta que 37,5% do líquido potável se perde no caminho entre as distribuidoras e as casas dos mineiros por falhas ou furtos na rede de distribuição. A conta final é imposta à população, que acaba arcando com o problema.
Os dados estão no Ranking de Saneamento 2023, que avalia o índice de perda de água no país. O estudo também qualificou os melhores e piores municípios, entre os 100 mais populosos do Brasil, no Indicador de Perdas de Água. Ao todo, oito cidades mineiras estão no levantamento.
Para a presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, apesar do alto índice de perdas, Minas ainda está abaixo da média nacional (40,25%). No entanto, o cenário de desvio de água é pior quando as cidades são analisadas individualmente.
“Temos cidades que têm muito a evoluir, como é o caso de Juiz de Fora, onde temos um percentual muito baixo de tratamento de esgoto e isso gera a má colocação no ranking. Temos casos ainda de Ribeirão das Neves, onde 57% do volume de água produzido é perdido. Em Betim, 51% e Contagem 50%”.
Pretto ressalta que o desvio de água impede que grande parte da população tenha acesso ao recurso essencial. “Isso impacta muito negativamente a vida das pessoas porque à medida que há um volume de perdas muito grande na distribuição essa água não está chegando para a população, sendo que algumas regiões não têm o abastecimento. Caso houvesse uma menor perda, o índice de distribuição seria muito maior e impactaria positivamente”, pontua.
A especialista explica que a perda, geralmente, está associada a dois tipos de situações. Uma delas é a perda aparente, consequência dos roubos e ligações irregulares, popularmente conhecidas como “gatos”. Do outro lado, as perdas reais por problemas nas redes, pelas quais os consumidores não têm culpa. Apesar disso, segundo Pretto, é a população que arca com o prejuízo.
“Quando falamos de perda, não estamos falando do desperdício que é aquele que acontece dentro da casa do cidadão. Essa perda traz um impacto financeiro porque a partir do momento que se capta água no rio usa-se produto químico para tratá-la e usa-se, muitas vezes, energia elétrica para bombeá-la para a população. Isso está incluído na tarifa cobrada de cada cidadão”, aponta.
Pretto afirma ainda que a diminuição nas perdas pode levar a uma redução nas tarifas. Mas alerta para uma realidade de baixos investimentos em programas de controle dessas perdas.
“Temos pressões muito elevadas no sistema de distribuição e pouco investimento no controle de perdas. Mesmo com casos de escassez hídrica ou falta de água para abastecer a população, ainda temos 35 milhões de pessoas sem acesso à água no país”, ressalta.
Copasa
A Copasa reforça que tem atuado fortemente no combate às perdas. O trabalho é realizado para evitar o desperdício de água tratada e outros transtornos, tanto para o cliente quanto para a companhia. Para isso, a Copasa informa ter investido em tecnologias que permitem a identificação de vazamentos não visíveis em 14 cidades da Grande BH. De fevereiro deste ano, quando esta etapa da pesquisa começou, até o início do mês de março foram percorridos 16.500 km de rede e corrigidos 4.367 vazamentos.
Também está curso um projeto de combate a ligações clandestinas em vilas e aglomerados de Belo Horizonte, com ações de mobilização para adesão dos moradores às redes de água. Só no Morro das Pedras o projeto visitou 2.099 imóveis, tendo adesão de 2.005 famílias, com 1.330 obras realizadas, segundo a Copasa.
A vacina contra o vírus da Influenza que causa infecção aguda no sistema respiratório já está disponível nas Unidades Básicas de Saúde de Bambuí. A vacina conhecida como a Vacina da Gripe protege contra este vírus que pode causar graves consequências e até a morte.
Os grupos prioritários para a 25ª Campanha de Vacinação contra a Influenza são:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
- Trabalhador da saúde (todos os trabalhadores da saúde dos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade);
- Gestantes e puérperas;
- Professores do ensino básico e superior;
- Povos indígenas;
- Idosos com 60 anos ou mais de idade;
- Profissionais das Forças de Segurança e Salvamento e das Forças Armadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
- Trabalhadores portuários;
- População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade;
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.
Faça a sua parte. Proteja-se
Prefeitura de Bambuí
Governo com responsabilidade
Como parte de uma agenda nacional criada com o objetivo de aumentar a segurança nas escolas da rede pública e privada, a Polícia Militar de Minas Gerais lançou a Operação de Proteção Escolar nesta segunda-feira (10). Os trabalhos consistem na criação de um conselho comunitário de segurança escolar, que reúne professores, pais, alunos e a polícia.
"Essa operação mobiliza todos os serviços que já são feitos para fomentar as redes de proteção nas escolas, como o Proerd, a Patrulha Escolar e o serviço de meio ambiente. Então esse trabalho consiste em convidar essas pessoas que fazem parte do ambiente escolar para que elas troquem informações", explica o capitão Cristiano Araújo, da Polícia Militar de Minas Gerais. Conforme o capitão, essa comunicação direta, por meio de aplicativos de conversas e grupos em plataformas digitais, irá auxiliar a prevenção nas unidades. "Se os pais suspeitarem de alguém no entorno da escola, eles poderão informar para que algum trabalho possa ser feito", completou.
A operação será por tempo indeterminado, mas os trabalhos serão intensificados nestas primeiras semanas de abril para a criação das redes. Ao todo serão 127 novas viaturas distribuídas em todo o Estado, e cerca de 160 policiais mobilizados em Belo Horizonte e região metropolitana. O reforço na segurança no entorno das escolas tem início após um ataque em uma creche em Santa Catarina, na última quarta-feira (5), e em São Paulo, no dia 26 de março.
"Nós vamos frequentar as escolas da rede estadual, em um primeiro momento, levando essa intenção de mobilização da rede. As escolas municipais em uma ação com as guardas municipais, as particulares também. Lembrando que é uma ação da Polícia Militar, mas que precisa de uma correspondência das escolas e dos responsáveis para que todos participem. Uma ameaça para uma escola é uma ameaça para todas", detalhou o capitão.
Vídeo de ameaça
Neste final de semana, circulou nas redes sociais um vídeo sobre possíveis atentados que poderiam acontecer entre os dias 10 e 20 de abril em escolas de todo o país. A "Lista do Massacre", texto escrito com números no lugar de algumas letras para escapar da "censura", indica que os atos podem ocorrer em cinco Estados, entre eles Minas Gerais, onde 35 cidades foram listadas.
De acordo com o capitão Cristiano Araújo, o serviço de inteligência da Polícia Militar investigou a origem do vídeo e apontou que ele possui indícios de "fake news" - informação falsa. O caso, segundo o capitão, também será investigado pela Polícia Cívil, a fim de localizar os responsáveis pelo conteúdo. "A gente pede que a população não acredite em qualquer ameaça, que essa sensação de insegurança por causa dos casos recentes não atrapalhe a rotina, o dia a dia", justifica.
Conforme mostrado por O TEMPO, a publicação com o vídeo viralizou entre estudantes e usuários da rede. Em um intervalo de apenas 10h, foram cerca de 61 mil curtidas e 18 mil comentários temerosos em uma das redes. Uma estudante de 17 anos, matriculada em uma escola de Belo Horizonte, recebeu o vídeo em uma de suas redes sociais.
"Não é de hoje que vejo esse tipo de alerta, minha amiga semana passada mandou um vídeo bem parecido com este e pensamos que seria fake news, algo momentâneo. O sentimento que fica é de receio de ir pra escola, pois mesmo não tendo certeza do que pode acontecer, com o mundo hoje em dia não dá pra duvidar de nada. Pensamos em entrar em contato com a coordenação, mas queríamos ter um pouco mais de certeza antes de fazer isso", disse a jovem.
Na noite de sábado 08/04/2023, o Corpo de Bombeiros Militar de Arcos deslocou para um acidente na rodovia BR 354 próximo ao trevo de bambui, KM 413.
Ao chegar no local, nos deparamos com o acidente envolvendo uma carreta com placas de Curitiba/PR e um automóvel placas de Córrego Danta/MG, sendo que já haviam três vítimas fatais presas às ferragens de um veículo Fiat Uno.
Após a liberação da perícia foi feito o desencarceramento das vítimas e os corpos ficaram aos cuidados de uma funerária de Bambuí.
A Policlínica Municipal Adélia Cardoso vai funcionar nesta sexta-feira, sábado e domingo da semana santa. Os atendimentos serão para os pacientes que necessitam fazer curativos e tomar medicamentos. Quem for tomar medicamentos deve levar a receita.
Os atendimentos são sempre de 8 às 12h. Então, os pacientes que antes se dirigiam ao hospital para estes procedimentos agora podem ir até a Policlínica.
Esta é mais uma ação da Prefeitura em benefício dos munícipes.
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