A Prefeitura Municipal de Medeiros, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, deu início hoje em mais uma ação no combate ao Coronavírus.
Como medida de contenção da disseminação do Coronavírus foram organizadas duas barreiras sanitárias na entradas principais de Medeiros (chegada de Bambuí e chegada de Pratinha).
As barreiras funcionarão 24 horas por dias e tem o intuito de monitorar pessoas que estão entrando em nossa cidade e identificar possíveis suspeitos de contaminados com Coronavírus. Busca também identificar pessoas com sintomas gripais, repassando todas as informações à Secretaria Municipal de Saúde. Essa ação conta também com o apoio da Polícia Militar.
Faz-se necessário, também, a ajuda da população, buscando a utilização de máscaras e evitando ao máximo sair de casa sem necessidade. Aglomerações de pessoas também devem ser evitadas.
A faxineira Sarah Maria de Araújo, assassina confessa da menina Amanda Filgueiras Calais, de 6 anos, foi ouvida nesta quinta-feira (16) por meio de carta precatória em Bambuí, onde ela está presa. A menina foi morta em agosto do ano passado pela vizinha, em Divinópolis.
De acordo com a defensoria pública que acompanhou o interrogatório, Sarah confessou novamente a autoria do crime e se recusou a relatar como ocorreram os fatos, justificando que falar sobre o assunto lhe traria muito sofrimento.
A defensoria disse ainda que ela afirmou estar arrependida do ocorrido, dizendo que sofre de depressão e que fazia tratamento, mas que na época dos fatos não realizava acompanhamento psicológico.
“Disse que está muito arrependida, mas não alegou nada em defesa. Não resta a defensoria pública outra alternativa, se não, pedir que o juiz em Divinópolis decrete a absolvição imprópria com a consequente internação dela em um hospital de custódia psiquiátrica”, declarou o defensor Vanderlei Campanema.
Oitiva de testemunhas
No início deste mês, testemunhas do homicídio foram ouvidas no Fórum de Divinópolis, que mesmo fechado desde a segunda quinzena do mês de março por causa da pandemia de coronavírus, realizou as oitivas.
A defensoria pública da réu solicitou no dia 17 de janeiro, que um laudo psiquiátrico alegando que Sarah tem distúrbios psicológicos fosse homologado e, nos dias seguintes, a Justiça homologou o documento.
"O laudo de distúrbio psicológico de Sarah foi homologado pelo juiz e está no processo. Nesse caso a lei processual diz que ela deve ser absolvida e internada. Ainda farei as alegações finais, logo após a Promotoria apresentar também as últimas alegações", declarou o defensor público, Vanderlei Campanema.
Assassinato
A mãe de Amanda, Claudilene de Barros Filgueiras, estava grávida de dois meses quando Amanda foi morta pela vizinha, em agosto do ano passado, no Bairro Lagoa dos Mandarins. O crime brutal chocou pela frieza da assassina confessa.
Na época do crime, a PM disse que a família comunicou o desaparecimento da menina por volta das 17h do dia 8 de agosto. Em conjunto com moradores e o Corpo de Bombeiros, foi iniciada uma varredura pelo bairro na tentativa de localizá-la.
Por volta de meia-noite de sexta-feira, moradores da rua onde a criança vivia com a família ouviram um forte barulho no quintal e foram verificar. Quando chegaram ao local encontraram o corpo da criança caído.
Na residência vizinha de onde o corpo foi localizado, foram encontradas roupas da vítima e marcas de sangue. A Polícia Civil disse na época que a autora do crime era a vizinha da vítima e que após matar a criança, ela jogou o corpo pela janela do segundo andar do sobrado onde morava.
Sarah foi presa no mesmo dia do assassinato e levada para o Presídio Floramar, em Divinópolis. Posteriormente ela foi encaminhada para o Presídio de Bambuí.
"A investigada contou que a menina atravessou a rua para brincar com a filha dela, e juntas subiram para a casa da autora. Ainda segundo a mulher, num determinado momento as crianças brincavam e ela havia ido para o banheiro. Ainda segundo a autora contou, as meninas teriam chegado até a porta do banheiro e demonstrando que queriam urinar, como a mulher estava usando o banheiro ela orientou que as meninas utilizassem um balde que estava na área de serviço. A partir disso, Amanda teria sofrido uma queda e caído, segundo a investigada afirma", disse o delegado Regional da Polícia Civil, Leonardo Pio, na época do crime.
O delegado afirmou ainda, que os trabalhos de investigação realizados pelas equipes da polícia comprovaram que a situação não foi um acidente. O laudo da perícia técnica atestou que Amanda não morreu pela queda do segundo andar, a causa da morte foi por asfixia.
Sarah contou, na época, que cometeu o crime por vingança, já que Claudilene teria feito uma denúncia no Conselho Tutelar contra ela. A mãe de Amanda negou o fato.
A acusada está presa há oito meses no Presídio de Bambuí. Por determinação do Tribunal de Justiça durante a quarentena todos os presos serão ouvidos por vídeo conferência. Ela confessou o crime mas a partir de agora pode mudar o depoimento. Já que a lei é clara e diz que vale é o que o réu diz na frente do juiz.
A mãe da menina Amanda foi uma das ouvidas na audiência. Segundo ela, Sarah era amiga da família. Na prisão ou em internação psiquiátrica, o que Claudilene espera é que Sarah pague pelo crime que cometeu.
"Eu quero que ela pega 30 anos de cadeia, porque o que ela fez. Ela tinha planejado tudo", enfatizou Claudilene.
A equipe econômica do governo de Minas informou ontem, em coletiva transmitida online, que a arrecadação do ICMS do Estado referente a abril sofreu, até esta semana, impacto de R$ 1,150 bilhão em razão dos efeitos da pandemia da Covid-19. Para pagar os salários do funcionalismo, neste mês, o Estado já suspendeu temporariamente a concessão de 1/3 de férias aos servidores e o abono de fardamento para a Segurança Pública.
Com a esperada elevação do desaquecimento das atividades econômicas, nos próximos dias e semanas, a previsão de perdas na arrecadação mais que dobra em relação à já verificada: para maio, o déficit deve ser de R$ 2,5 bilhões, o que poderia até inviabilizar o pagamento da folha dos servidores, hoje em torno de R$ 3,5 bilhões.
A expectativa de rombo total de R$ 7,5 bilhões nas finanças mineiras com a pandemia, feita há alguns dias, precisará ser “revista para cima”, segundo o secretário de Estado da Fazenda, Gustavo Barbosa.
Ainda de acordo com Barbosa, os salários deste mês, que tiveram primeira parcela quitada para a maioria do funcionalismo, nesta semana, só puderam ser pagos porque o governo teve um reforço extra no caixa, no período: o pagamento de precatórios, totalizando R$ 781 milhões.
“No mês que vem, infelizmente, não teremos esses recursos extraordinários. A previsão é de que arrecadação seja de apenas R$ 1,6 bilhão”, afirmou Barbosa.
Para o secretário, assim como para o chefe da pasta de Planejamento, Otto Levy, se não houver um socorro externo – a aposta é na aprovação, pelo Congresso, de uma proposta de recomposição de impostos de Estados e municípios para este ano, com ajuda da União, a patamares dos mesmos meses de 2019 –, o caos financeiro poderá se instalar.
“Sem a aprovação desse projeto, que consideramos crucial, teremos que tomar medidas ainda mais duras que as já adotadas para assegurar atividades, especialmente as de saúde e segurança, prioridade neste momento”, disse Levy. Entre as ações já adotadas, ele se destacou a suspensão “temporária” do pagamento de 1/3 de férias aos servidores civis e militares e ainda do abono de fardamento para o pessoal da Segurança Pública.
Nióbio
Durante a entrevista, da qual também participaram os secretários Geral, Mateus Simões, de Governo, Igor Eto, e da Saúde, Carlos Eduardo Amaral, Otto Levy também informou que a aguardada operação de antecipação de créditos do nióbio, tida, até pouco tempo, como fonte significativa de recursos para aliviar o caixa estadual, está “pronta, mas inviabilizada”, em razão dos efeitos da pandemia no mercado.
até 16/04/2020, a situação com relação ao COVID - 19 em Bambuí é a seguinte, conforme informado pelo Comitê de Crise de Combate ao Coronavírus, Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Saúde e Hospital N. Sra. Brasil.
. 25 notificações
. 01 caso aguardando resultado
. 00 paciente positivo
. 04 paciente negativo
. 00 óbito em investigação
Cientistas brasileiros vão testar, em 500 pacientes, um medicamento, quase sem efeitos colaterais, com eficácia de 94% em células infectadas pelo novo coronavírus, com resultado, no máximo, em um mês. A informação foi divulgada, nesta quarta-feira (15/4), pelo ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.
Segundo ele, país também desenvolve equipamento de inteligência artificial para testar pessoas com suspeita de COVID-19. A resposta é em um minuto e o teste utiliza reagentes nacionais. “Vacinas demoram mais do que o reposicionamento de drogas, mas estamos trabalhando com vacina dupla, tanto para Influenza quanto para a Covid”, disse. “Só a ciência pode combater o vírus”, ressaltou Pontes.
O ministro não divulgou o nome do remédio para “não haver corrida” às compras. Isso porque é um fármaco conhecido, amplamente disponível no mercado, de acordo Marcelo Morales, secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). “Teremos nas nossas mãos, desenvolvido no Brasil, no máximo, na metade de maio, a solução de um tratamento, com remédio disponível inclusive em formulação pediátrica”, afirmou Pontes.
O remédio será testado em 500 pacientes em sete hospitais, cinco no Rio de Janeiro, um em São Paulo e outro em Brasília. A administração do medicamento será diária, durante cinco dias, com mais nove dias de observação. “Em 14 dias, poderemos ver se os efeitos em pacientes serão os mesmos já comprovados em células infectadas”, destacou o ministro. O ensaio clínico será feito com pacientes que estão internados para o acompanhamento dos sintomas e da carga viral
Segundo o MCTIC, o protocolo será uma administração randomizada, ou seja, nem médicos nem pacientes saberão quem está tomando a medicação e quem está recebendo placebos. “Quero agradecer a comissão de ética do Ministério da Saúde, que fez a aprovação do protocolo dos testes clínicos. Nas próximas semanas, teremos os resultados”, disse Pontes.
Segundo o MCTIC, foram realizados testes utilizando medicamentos que já são comercializados em farmácias para verificar se existe algum capaz de combater a doença. A estratégia chamada de reposicionamento de fármacos é adotada por uma força tarefa formada por 40 cientistas do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social do ministério.
Foram testados dois mil medicamentos com o objetivo de identificar fármacos compostos por moléculas capazes de inibir proteínas fundamentais para a replicação viral. Com uso de alta tecnologia como biologia molecular e estrutural, computação científica, quimioinformática e inteligência artificial, os pesquisadores identificaram seis moléculas promissoras que seguiram para teste in vitro com células infectadas com o SARS-CoV-2. Desses seis remédios pesquisados, os cientistas do CNPEM/MCTIC descobriram que dois reduziram significativamente a replicação viral em células. O remédio mais promissor apresentou 94% de eficácia em ensaios com as células infectadas.
Na terça-feira (14/4), o ensaio clínico financiado pelo MCTIC obteve a autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para realizar a última etapa dos testes: os ensaios clínicos em pacientes infectados com o novo coronavírus (SARS-CoV-2), que devem começar já nas próximas semanas.