Escrito por Fábio Willians
Sexta, 02 Abril 2021 17:51
O Papa Francisco conduz nesta Sexta-Feira Santa (2), a exemplo de como foi no ano passado, uma nova cerimônia de Via Crucis sem a tradicional multidão de fiéis, na Praça São Pedro, no Vaticano.
Na cerimônia, o pontífice remonta os passos do sofrimento de Jesus antes de ser crucificado.
As tradicionais celebrações da Semana Santa acontecem com pouco público e distanciamento obrigatório por causa da pandemia de Covid-19, que tem sua terceira onda na Europa.
Na semana passada, o Vaticano havia confirmado que todos rituais seriam realizados de dentro dos muros da Cidade-Estado sede da Igreja Católica.
Também nesta sexta-feira (2), Francisco apareceu de surpresa em centro de vacinação contra a Covid-19 para sem-teto em Roma.
O líder da Igreja Católica, de 84 anos, vestia máscara e agradeceu pelo trabalho dos profissionais da saúde.
Francisco, que já recebeu as duas doses da vacina contra o coronavírus, disse no começo do ano que a vacinação "não é opção, é ação ética".
A visita do pontífice não aparecia na agenda oficial de eventos desta Sexta-feira Santa, que acontece com restrições a fiéis no Vaticano.
A presença do Papa gerou uma aglomeração – o que não é recomendado por médicos e sanitaristas neste momento da pandemia. Mesmo usando máscaras, ainda é necessário manter o distanciamento para evitar a transmissão do vírus.
Terceira onda
Em meio a uma vacinação lenta contra a Covid-19, diversos países da Europa começaram a enfrentar uma terceira onda de contágios e voltaram a adotar medidas mais restritivas para tentar frear o número de casos e mortes causadas pela doença.
Segundo a Santa Sé, apenas um número limitado de fiéis foi autorizado a comparecer em parte das celebrações, em respeito às medidas sanitárias previstas.
O momento mais importante foi, como no ano passado, montado dentro da Praça São Pedro.
A imagem extraordinária e solitária de Francisco no meio da praça vazia foi emblema, no ano passado, da tragédia mundial, à qual o líder de 1,3 bilhão de católicos se referiu como a "hora mais obscura".
FONTE: G1
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