Em sessão que durou mais de 10 horas, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou contrariamente ao habeas corpus ao ex-presidente Lula e concluiu o julgamento na madrugada desta quinta-feira. O entendimento que prevaleceu é de que não fica ferida a presunção de inocência ao se prender em segunda instância, como já havia se posicionado o plenário sobre a questão em 17 de fevereiro de 2017. O placar final foi de 6x5 negando o hc.
Habeas corpus de Lula é o primeiro item da pauta no plenário do STF desta quarta
A defesa recorreu ao Supremo para que o petista seja mantido em liberdade até que sejam esgotados todos os recursos, inclusive na terceira instância, sobre pena de 12 anos e um mês, relacionada à condenação de lavagem de dinheiro e corrupção passiva pelo apartamento triplex, no Guarujá.
Considerado o voto definidor da sentença, o posicionamento da ministra Rosa Weber afirmou, ao argumentar, que mesmo não concordando com a prisão em segunda instância, como tem se posicionado em diversos julgamentos na Turma, ela, no plenário acompanharia o entendimento formado pela maioria da corte.
Segundo Rosa, "nessa linha de raciocínio, e sendo prevalecente nesse STF o entendimento de que a execução provisória 'de acórdão penal condenatório proferido em julgamento de apelação ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência' que foram reiterados por decisões da Corte em fevereiro, outubro e novembro de 2016, 'quando reafirmada a jurisprudência dominante', não há como 'reputar ilegal' a decisão do Superior Tribunal de Justiça contra a qual Lula se insurge."
Primeiro a votar, o ministro Edson Fachin, relator do caso, afirmou não verificar "ilegalidade, abusividade ou teratologia no ato apontado". Fachin citou pareceres que defendem estabilidade de jurisprudência nos tribunais e votos dos ministros do STJ sobre o habeas corpus de Lula e relembrou aos colegas que os votos seguiram a jurisprudência do STF que permite prisão em segundo grau.
Rejeitaram o pedido da defesa de Lula os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia.
Abriram divergência em relação ao voto do relator, os ministros Gilmar Mendes, Dias Tóffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello.
Que pese o elenco badalado do Cruzeiro, ninguém poderia esperar uma estreia tão tensa da Raposa em casa na Libertadores. Pressionado pelo tropeço frente ao Racing-ARG e a derrota no primeiro jogo da final do Mineiro, o time de Mano Menezes não conseguiu superar o Vasco, empatando com os cariocas por 0 a 0 e se complicando ainda mais no torneio continental. Mais um daqueles testes de fogo em 2018 que os celestes não regularam, apresentando dificuldades na hora do arremate, principalmente em um primeiro tempo sem um atacante.
Resta agora ao Cruzeiro, lanterna da chave e vaiado pela torcida, a missão de buscar sua primeira vitória na Libertadores no próximo dia 19 de abril, quando vai a Santiago encarar a Universidad de Chile. Ficou dramático. O triunfo é mais que a obrigação. Significa a sequência do sonho na chave. Mas antes tem o segundo jogo da final do Mineiro, no domingo, contra o Atlético. A torcida quer uma resposta.
O jogo
A escalação do Cruzeiro não deixava dúvidas de que seria difícil, mais muito difícil, superar o Vasco se o time insistisse na busca pelo gol por meio das bolas alçadas áreas. Afinal de contas, faltava ali na frente o homem referência. Raniel, com dores musculares sequer foi relacionado, e Mano preferiu colocar Thiago Neves um pouco mais centralizado, deixando Sassá no banco de reservas.
Dito e feito. A Raposa até começou mais incisiva, assustou com um chute de Arrascaeta e depois um toquinho de Thiago Neves após cruzamento. Porém, como era previsto, o vício nas jogadas pelas laterais e as bolas alçadas à área estabeleceu-se de vez. Foram 16 cruzamentos e ninguém para mandar às redes. Para se ter ideia, o jogador que mais finalizou do Cruzeiro foi Dedé, duas vezes de cabeça. Depois das críticas ao desempenho da zaga, o camisa 26 foi o titular no lugar de Murilo.
O Vasco, longe de ser uma ameaça constante, quase chegou em um cruzamento de Wagner para Riascos e abafado por Egídio. Era notório que algo precisava mudar na Raposa. Na volta do intervalo, Mano sacou Rafinha, em noite apagadíssima, e colocou em campo Sassá. Enfim, o Cruzeiro tinha um atacante de ofício para ao menos infernizar a defesa rival.
Mesmo com uma referência ofensiva, o time de Mano encontrava dificuldades. Os cariocas, sem nada a ver com isso, colocaram Fábio para trabalhar. Paulinho chutou e a bola desviou em Cabral. O camisa 1 da Raposa operou um milagre. A tensão crescia com o passar do tempo. Os cariocas apertavam. Sassá, por duas vezes, quase fez, parando em Martín Silva. Mas o 0 a 0 para a tristeza dos cruzeirenses não saiu do placar.
Nota triste
Paulinho, principal estrela do Vasco, acabou deslocando o cotovelo em uma dividida pelo alto. Ele precisou deixar o campo para receber atendimento médico. Voltou para o banco de reservas com o braço esquerdo enfaixado.
A Secretaria Municipal de Educação e Cultura publica a designação nº 11 para preencher mais vagas na secretaria. Os interessados podem conferir os cargos e documentos necessários no site da Prefeitura Municipal de Bambuí ou pelo link:
http://www.bambui.mg.gov.br/portal/htdocs/uploads/TDMDownloads/downloads/downloads_5ac4b517d1640.pdf
O objetivo era vencer. E vencer bem, de preferência de goleada, mesmo poupando algumas peças importantes do elenco. Unindo o útil ao agradável, o Atlético não tomou conhecimento do Ferroviário-CE e aplicou um 4 a 0, ontem, no Independência, partida de ida da quarta fase da Copa do Brasil.
Com o resultado, a equipe mineira pode agora jogar “tranquilão” no Nordeste e perder por até três gols de diferença, no Castelão, em Fortaleza, no próximo dia 18, que avança às oitavas de final. Será então que o torneio ganhará cara nova com a entrada dos times que disputam a Libertadores.
O adversário, de fato, era inferior tecnicamente, embora tivesse eliminando três antes, entre eles, o Sport. Já de fora do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste, o Ferrão, único entre os dez desta fase do torneio que figura na Série D, chegou a BH como franco-atirador e se perdeu por aqui. Ficou até preso no trânsito de uma blitz e chegou atrasado ao Horto.
Sabendo da fragilidade alheia, o técnico Thiago Largui pôde poupar quase meio por causa do desgaste do início de temporada, mas ele estava, de fato, de olho na decisão do Campeonato Mineiro, domingo, contra o Cruzeiro, O Galo venceu pode perder por um gol de diferença para ser campeão
Para ontem, se algum atleticano ainda estava com um pé atrás pela estratégia, ela logo se fazia valer pela cabeça de seu artilheiro Ricardo Oliveira que abriu o placar com apenas 1 min de jogo. Mesmo diante de uma equipe até certo ponto aguerrida, o Atlético manteve o ritmo e chegou a ter 70% de posse de bola. O segundo gol era questão de tempo.
Após algumas investidas, Otero, de longo, ampliou aos aos 28 min. Sem pressa, o alvinegro trocava passes com facilidade e, aos 39 min ampliava, de novo, com Otero.
Mantendo firme a ideia de rodízio, Thiago Larghi tirou os autores dos gols no intervalo e deu vez a Erik e Róger Guedes. E no que deu? Em gol. Na jogada trabalhada por Guedes, Erik fez o quarto, aos 4 min da segunda etapa.
Abatido, o Ferroviário pouco reagiu. O técnico mineiro Ademir Fonseca chegou a colocar em campo o experiente atacante Mota, mas de nada adiantou. O Atlético soube conduzir o restante da partida com inteligência, sem correria, somando, no fim um total de 20 disparos a gol. Terminou quatro, mas poderia ter sido cinco ou seis.
O Café com o Prefeito desta semana é com a secretária Municipal de Educação e Cultura, Luciene Rezende. Ela aproveitou a oportunidade para falar um pouco do grande trabalho que está sendo desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Bambuí em oferecer melhores condições de ensino e ações que contribuem para o resgate dos valores culturais.