Escrito por Fábio Willians
Quarta, 13 Fevereiro 2019 13:47
O governador Romeu Zema (NOVO) voltou a cutucar o antecessor no cargo, Fernando Pimentel (PT), ao anunciar, na noite dessa terça-feira (12) que a primeira das aeronaves que servem ao seu gabinete será leiloada. Segundo ele, será uma 'grande oportunidade' para quem quer comprar um avião em Minas Gerais. “Nunca mais Minas vai ser o estado que vai ficar levando governador e seus familiares para compromissos particulares. Temos que respeitar o dinheiro que o povo mineiro paga de impostos”, disse.
Mais uma vez, Zema usou a rede social para dizer que vai acabar definitivamente com a farra de aviões em Minas. O LearJat 35A será vendido por concorrência pública e terá lance mínimo de R$ 2,2 milhões. A aeronave estará disponível para visitas de 14 a 17 de março no Aeroporto da Pampulha, mas é preciso agendar para fazer a vistoria.
Após críticas
Zema anunciou no início de fevereiro que venderá os aviões e helicópteros usados pelo governo. Isso depois de causar polêmica e receber críticas entre os próprios correligionários por ter usado um avião do estado na primeira viagem que fez a Brasília, em 16 de janeiro, para se reunir com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). No encontro, ele tratou da renegociação da dívida do estado com a União.
Na ocasião, o governo informou em nota que o gabinete militar fez a cotação das passagens em voo comercial para a comitiva e que o valor ficaria mais caro do que o consumo de combustível para o deslocamento em aeronave própria.
Pimentel
No governo passado, o ex-governador Fernando Pimentel (PT) por usar um helicóptero do estado em janeiro de 2017 para buscar o filho Mathias em Furnas, depois de uma festa de réveillon. Na ocasião, o petista foi às redes sociais se defender, dizendo que o uso era legal e que tinha a intenção de ficar lá passando o dia com o filho, mas que ele não se sentia bem e eles voltaram mais cedo de Escarpas do Lago.
O Estado de Minas pediu detalhes ao governo sobre a venda da aeronave desde o início da manhã mas, após várias cobranças, a assessoria ainda não passou as informações pedidas.
FONTE: Juliana Cipriani / em.com.br
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