Escrito por Fábio Willians
Quarta, 23 Janeiro 2019 11:07
Uma semana após a paródia de Chaves ser exibida pela TV Globo no programa Tá no Ar, o Grupo Chespirito se posicionou a respeito do assunto.
Na chamada 'Vila Militar do Chaves', uma representação do vilarejo em que se passa o humorístico mexicano, um capitão, que seria uma comparação com o presidente Jair Bolsonaro, diz ao Seu Madruga para 'já ir se acostumando' a pagar os 14 meses de aluguel.
Além disso, no roteiro, o militar chama o pai da Chiquinha de 'vagabundo' por estar desempregado, critica Chaves por não ter casa, o Professor Girafales por ensinar 'ideologia de gênero e darwinismo'. Não satisfeito, o mesmo personagem diz para Seu Madruga que ele 'deu uma fraquejada' ao ser pai de menina, em uma clara referência a fala de Bolsonaro durante a campanha eleitoral.
Fãs do seriado Chaves dividiram opiniões sobre a paródia. A Televisa e o Grupo Chespirito não foram consultados sobre o cenário e o figurino que seriam utilizados em Tá no Ar.
Nesta terça-feira, 22, a empresa, gerida pelo filho de Roberto Gómes Bolaños, criador da série, se posicionou publicamente sobre o assunto: "O Grupo Chespirito não aprova, nem compartilha das opiniões ou pensamentos apresentados no esquete do Chaves exibido no programa Tá no Ar".
Ainda de acordo com a nota, a empresa respeita a liberdade de expressão e pensamento, "mas não se associa a qualquer opinião e conceito geral e político expressado pelos atores caracterizados como personagens do Chaves".
O Grupo Chespirito encerra a publicação agradecendo o carinho do público brasileiro, sempre "tão apaixonado pelos personagens de Roberto Gómez Bolaños".
FONTE: terra.com.br
Importante! Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Nos reservamos o direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou com palavras ofensivas.
A qualquer tempo, poderemos cancelar o sistema de comentários sem necessidade de nenhum aviso prévio aos usuários e/ou a terceiros.